Baseado em quê?Viktor Reznov escreveu: Qui Mai 02, 2024 8:40 pmÉ só questão de tempo.gabriel219 escreveu: Qua Mai 01, 2024 11:40 am Eu ainda fico abismado com quem acha que a DefendTex vai fechar a fábrica da Avibrás e fabricar na Austrália, construindo uma fábrica de uns 3 km² com o quádruplo do custo.
O futuro da AAAe no Brasil
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14179
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 801 vezes
- Agradeceram: 2568 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se os australianos comprarem de fato a Avibras, seria contraprudocente querer tirar a empresa daqui com tudo já instalado e funcionando para levar para o outro lado do mundo. Os custos simplesmente não compensam. Ademais, o governo vetaria qualquer tentativa de venda da empresa sob a mínima menção que possa tirar ela daqui.
Caso eles queiram vender equipamentos da empresa vetados a outros países pelo governo, é simples. É só vender para terceiros e\ou enviar para a Austrália, a título de finalização\customização dos mesmos, e depois manda para qualquer lugar.
O próprio governo da Austrália não se faria de rogado frente a uma compra paga em dólares americanos para quem quiser. E o governo aqui seria no mínimo louco, ou muito irresponsável, de barrar toda e qualquer venda dos produtos da Avibras simplesmente "por desconfiança" de que estaria sendo redirecionado para quem ele não quer.
Tomara este negócio seja logo fechado. A Avibras tem muita coisa que pode, e deve - oferecer às ffaa's por aqui mesmo, e só não o faz pela situação caótica em que se encontra. Uma vez resolvido o problema da dívidas, ela terá plenas condições de apor o que nos falta aqui para ensejar diversos projetos estratégicos. Precisamos mais da Avibras do que qualquer outro país. Menos pelo que ela é, do que pelo que pode nos oferecer.
Caso eles queiram vender equipamentos da empresa vetados a outros países pelo governo, é simples. É só vender para terceiros e\ou enviar para a Austrália, a título de finalização\customização dos mesmos, e depois manda para qualquer lugar.
O próprio governo da Austrália não se faria de rogado frente a uma compra paga em dólares americanos para quem quiser. E o governo aqui seria no mínimo louco, ou muito irresponsável, de barrar toda e qualquer venda dos produtos da Avibras simplesmente "por desconfiança" de que estaria sendo redirecionado para quem ele não quer.
Tomara este negócio seja logo fechado. A Avibras tem muita coisa que pode, e deve - oferecer às ffaa's por aqui mesmo, e só não o faz pela situação caótica em que se encontra. Uma vez resolvido o problema da dívidas, ela terá plenas condições de apor o que nos falta aqui para ensejar diversos projetos estratégicos. Precisamos mais da Avibras do que qualquer outro país. Menos pelo que ela é, do que pelo que pode nos oferecer.
Carpe Diem
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6919
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceu: 2051 vezes
- Agradeceram: 834 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Lógica básica. A DefendTex que é baseada na Austrália não veio comprar uma indústria aqui do outro lado do mundo, num dos pontos mais distantes da Austrália, pra ficar gastando fortunas em logística marítma e fabricando equipamentos aqui pra depois mandar de navio pro território Australiano ou potenciais compradores desses produtos no Sudeste Asiático como Malásia, Singapura, Tailândia, etc. Não vai ocorrer de imediato, mas vai ocorrer.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não entendi. O que faz com que a produção no Brasil impeça a Avibras de vender seus produtos para quem quer que seja, e em qualquer lugar do mundo, se o interesse da DefenTex é simplesmente lucrar com as vendas da empresa brasileira, uma vez recuperada financeiramente; não por acaso, já tem Astros vendidos à Malásia, e nunca precisou ter linha de produção lá perto para isso.Viktor Reznov escreveu: Sex Mai 03, 2024 4:52 pmLógica básica. A DefendTex que é baseada na Austrália não veio comprar uma indústria aqui do outro lado do mundo, num dos pontos mais distantes da Austrália, pra ficar gastando fortunas em logística marítma e fabricando equipamentos aqui pra depois mandar de navio pro território Australiano ou potenciais compradores desses produtos no Sudeste Asiático como Malásia, Singapura, Tailândia, etc. Não vai ocorrer de imediato, mas vai ocorrer.
E há fortes indícios no mercado de que o ASTROS III poderá ser vendido para vários países daquele lado do mundo que já se mostraram interessados no sistema, indiferente sua localização.
Lembrar que a empresa australiana não é uma indústria, mas um grupo de capital de investimento. Eles compram empresas, botam dinheiro nelas, fazem o saneamento, e depois lucram com os negócios. E e for interessante, vendem a empresa depois por muito mais do que compraram, valendo muito mais no mercado.
Como disse, este negócio só será fechado quando e se houver garantias de que nenhum parafuso saia do país sem ser fabricado aqui.
Claro, isso é fácil de fazer com os produtos dela. O problema é que ninguém pode impedir o pessoal altamente gabaritado da Avibras de trabalhar na Austrália ou em qualquer outro lugar do mundo em que eles forem mandados pela matriz ou por conta própria mesmo.
Aí o buraco já é mais embaixo. E não tem lei ou decreto do governo que impeça isso.
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14179
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 801 vezes
- Agradeceram: 2568 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Viktor, ai é questão de opinião sua, não uma afirmação.Viktor Reznov escreveu: Sex Mai 03, 2024 4:52 pm Lógica básica. A DefendTex que é baseada na Austrália não veio comprar uma indústria aqui do outro lado do mundo, num dos pontos mais distantes da Austrália, pra ficar gastando fortunas em logística marítma e fabricando equipamentos aqui pra depois mandar de navio pro território Australiano ou potenciais compradores desses produtos no Sudeste Asiático como Malásia, Singapura, Tailândia, etc. Não vai ocorrer de imediato, mas vai ocorrer.
De toda forma, imagine o outro cenário, em que a DefendTex terá que adquirir um terreno de, ao menos, 3 km² para construir do zero uma fábrica, um time de desenvolvimento, um setor de instrumentação, manutenção, treinar esse pessoal inteiro ou simplesmente "importar" a Avibrás inteira, pagando num país em que os custos de trabalho são 3x a mais do que nós, só pra ai então começar a produzir, depois de uns 4 ou 5 anos, foguetes 122 mm para os países da Oceania. Isso faz sentido?
De antemão, tenho contato com gente de dentro da Avibrás pois trabalho com a Avibrás e isso se quer é cogitado lá dentro, inclusive algo que a própria DefendTex colocou em pauta. Haviam três outras pretendentes.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
- Lucubus
- Avançado
- Mensagens: 414
- Registrado em: Qua Fev 03, 2021 8:59 am
- Agradeceu: 163 vezes
- Agradeceram: 190 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Entrevista do Gen Paiva sobre o Akash
Mas é diferente daqueles sistemas antimísseis?
Não, isso também tem. Por exemplo, hoje nós estamos tentando uma parceria de governo para governo com a Índia para conseguir um equipamento de artilharia antiaérea de média altura, que a gente não tem nas nossas forças hoje. Estamos tentando tratar desse equipamento com a Índia.
https://www.defesanet.com.br/neb/entrev ... mas-paiva/
Mas é diferente daqueles sistemas antimísseis?
Não, isso também tem. Por exemplo, hoje nós estamos tentando uma parceria de governo para governo com a Índia para conseguir um equipamento de artilharia antiaérea de média altura, que a gente não tem nas nossas forças hoje. Estamos tentando tratar desse equipamento com a Índia.
https://www.defesanet.com.br/neb/entrev ... mas-paiva/
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se os indianos fecharem com o KC-390, seja lá a quantidade que for, ela será demasiado grande demais para apresentar como off set a compra de uma única bateria de Akash NG que o exército quer.
Como visto aqui neste tópico lá atrás, os indianos não tem apenas este sistema, mas toda uma gama de mísseis e sistemas componentes em AAe, feitos em parceria com os israelenses.
Não é necessário dizer que o projeto da defesa antiaérea media altura em seus objetivos básicos não consegue suprir metade da demanda real que temos neste campo.
Assim, se for para oferecer contrapartidas aos indianos, é melhor começarem a pensar em comprar além do Akash NG, e em quantidades que tornem este negócio algo propositivo a eles.
Do contrário é melhor nem começar.
Vale sempre a pena lembrar. Com 6 GAAe\GAAe Sl o exército precisa dispor, pelo manual, de 18 bia AAe, o que equivale dizer, 108 lançadores.
Nem com reza brava este ou qualquer outro governo engendrará recursos para isso. O exército e demais forças que se lixem.
Verba para Defesa só se for comprometida com MMI, ACISO e defesa civil.
Como visto aqui neste tópico lá atrás, os indianos não tem apenas este sistema, mas toda uma gama de mísseis e sistemas componentes em AAe, feitos em parceria com os israelenses.
Não é necessário dizer que o projeto da defesa antiaérea media altura em seus objetivos básicos não consegue suprir metade da demanda real que temos neste campo.
Assim, se for para oferecer contrapartidas aos indianos, é melhor começarem a pensar em comprar além do Akash NG, e em quantidades que tornem este negócio algo propositivo a eles.
Do contrário é melhor nem começar.
Vale sempre a pena lembrar. Com 6 GAAe\GAAe Sl o exército precisa dispor, pelo manual, de 18 bia AAe, o que equivale dizer, 108 lançadores.
Nem com reza brava este ou qualquer outro governo engendrará recursos para isso. O exército e demais forças que se lixem.
Verba para Defesa só se for comprometida com MMI, ACISO e defesa civil.
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19546
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2156 vezes
- Agradeceram: 2739 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Dois programas (Exército e MD) para o mesmo objetivo, e nenhum tostão para qualquer um deles. Onde é que isso vai parar?
Pelo menos poderiam se dar o trabalho de comprar uma quantidade mais substantiva dos sistemas suecos que já seria um alento para as 6 bdas do CMA\CMN e das ditas forças estratégicas, mas nem isso. Falar em comprar manpad para substituir os Igla-S então.

Pelo menos poderiam se dar o trabalho de comprar uma quantidade mais substantiva dos sistemas suecos que já seria um alento para as 6 bdas do CMA\CMN e das ditas forças estratégicas, mas nem isso. Falar em comprar manpad para substituir os Igla-S então.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Todo mundo preocupado com mísseis AAe e esqueceram e botaram de lado os canhões AAe e suas soluções para os GAAe.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40142
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6335 vezes
- Agradeceram: 3555 vezes