O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11056 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 06, 2022 10:32 pm

Energys escreveu: Qua Abr 06, 2022 10:03 pm https://1.bp.blogspot.com/-I2WPYlRhEVI/WzpbokGSnDI/AAAAAAAAfgg/VY1Gb77NfIAodQrvlXL8fc8f1UtLrBkoACEwYBhgL/s1600/IMG_4298.JPG
Olá Energys,

Eu até consigo entender alguma coisa desta imagem, que conheço, mas necessariamente, em relação a comparar o que está descrito aí com as características do M60 2.0 já ultrapassa minhas parcas condições de raciocínio.
Dá para desenhar por favor. :mrgreen:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11057 Mensagem por Strike » Dom Abr 10, 2022 4:58 pm

A família de produtos IRIS-T da Diehl Defence, representa tudo que eu imaginava que poderia ser o caminho natural do missel A-darter nas forças armadas brasileiras.

https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... -terrestre
Imagem
https://www.google.com/amp/s/amp.aereo. ... aturidade/
Imagem

Nunca vou me conforma que o Brasil tendo financiado com milhões de dólares e co-desenvolvido um missel com tantas qualidades e potêncial de crescimento, simplesmente "abandone" o projeto sem maiores protestos ou ganhos!!
Perguntas que "pairam no ar", quais os conhecimentos e tecnologias adquiridas no projeto? A Avibras dominou o ciclo de desenvolvimento do motor TVC do míssil de 5° geração? Se sim, o que acontecerá com este conhecimento? O que aconteceu com o lote "piloto" de mísseis contratado em 2019 pela FAB? Saiu até no diário da União o provimento de verbas para tal! São tantas perguntas sem resposta, tanta falta de visão! Tanta falta de compromisso com o dinheiro do contribuinte! Tanta falta de tudo...


OBS: Sei que já está até chato mencionar e questionar tais projetos abandonados... Mais nunca vou aceitar esta passividade e descaso com o nosso dinheiro e etc.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11058 Mensagem por gabriel219 » Dom Abr 10, 2022 9:13 pm

@Strike, antes precisam corrigir um grave problema no A-Darter, implementar aletas para manobras.

Quanto a construção do A-Darter, a culpa não é de falta de dinheiro e muito menos Brasileira, mas sim da Denel, que está indo a falência devido a própria corrupção na empresa. Gastaríamos uma grana enorme para montar uma linha de produção no Brasil pra, no final, produzir poucas unidades. O Brasil precisa arranjar algum outro cliente para que ajude a bancar a transferência da linha de produção no Brasil.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11059 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 10, 2022 10:19 pm

Creio que não é só comprar mísseis e manter a linha de produção aberta, mas, e também, fazer com que a FAB utilize os mísseis que tem em treinamentos regulares de seus pilotos e caças, de forma a manter encomendas regulares, ainda que de pequenos lotes, mas o suficiente para comprometer os investidores a seguir colocando dinheiro no projeto.
O que não pode é a FAB comprar meia dúzia de mísseis e depois disso trancar tudo em um paiol e esquecer que eles existem só porque não temos uma guerra ou ameaça real para dar conta, ou que é muito caro manter os mísseis voando junto com os aviões porque isso diminui a vida útil deles... :roll:
Aí novas compras nem os anjos sabem.
Apenas para os 36 Gripen E\F seriam necessários 72 mísseis para poder equipar todo o GDA. Sem contar reservas. Se isto for considerado, então um único lote poderia chegar, digamos, a até 108 mísseis. Depois disso é ir comprando até todos os novos caças da FAB disporem de seus A-Dater no longo prazo, já que pelo menos um segundo lote está previsto com 30 unidades pelo menos. Seriam mais 60 ou 90 mísseis a mais. Uma produção estimada, por baixo, de quase 200 mísseis.
Pode até não parecer grande coisa, mas eu entendo que para um míssil que precisa de escala para justificar uma linha de produção aberta, duas centenas deles a se encomendar já é algo até positivo para começar a industrialização do projeto e garantir seu desenvolvimento futuro.
Mas nós não fizemos nada disso e ainda compramos mísseis importados. Ou seja, me parece que nós garantimos uma pá de cal no A-Dater de qualquer jeito, indiferente as condições da Denel atualmente.
Não sei se isso é plenamente justificável nos dias de hoje. Mas como ninguém no Brasil costuma questionar o que os militares fazem com os recursos que recebem.
Fica aí mais uma lição.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11060 Mensagem por gabriel219 » Dom Abr 10, 2022 11:35 pm

Nenhum Brasileiro garantiu pá de cal no A-Darter algum, parem com essa viralatice terrível que vocês tem, tudo é culpa de Brasileiro. O Brasil cumpriu com todos os prazos e pagamentos, inclusive de desenvolvimento da nossa parte, quem fodeu com todo o projeto foi TÃO E SOMENTE A DENEL!

A Denel é tão culpada que alguns componentes desenvolvidos pela Avibrás tiveram que ser atrasados devido a dependência de outros componentes que a Denel não conseguiu desenvolver a tempo. Fora que se quer aletas esse míssil tem, o que é um crime. TVC não vai sustentar as manobras a tempo, quando acabar a queima de combustível, já era, o míssil fica incapaz de manobrar. Aquelas aletas pequenas atrás dele são ridículas, deve nem se quer sustentar curva de 2G's. Olhem para o IRIS-T, AIM-9X, Python V e até a nova geração do R-73, fora outros mísseis WVR 5ª geração por ai, todos tem uma coisa em comum: aletas para manobra em energia cinética, coisa que a Denel inexplicavelmente tirou do projeto.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11061 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 10, 2022 11:53 pm

Há de convires que tanto nós quanto eles somos responsáveis pelo destino do projeto, já que há dinheiro nosso também investido no míssil.
E se ele não está pronto, ou não chegou a ser homologado, ou ao que se propunha desde o início, junto à falta de transparência da FAB quanto a fornecer informações sobre o estágio de desenvolvimento atual do mesmo, e o desinteresse por aqui de quem por ofício deveria zelar por este investimento, deixa tudo mais complicado.

Não vou entrar no mérito técnico do A-Dater porque não tenho como debater isso, mas é importante dizer que sim, nós (a FAB) somos tão responsáveis quanto a Denel pela falta de solução do A-Dater. Dizer que apenas a Denel é culpada ou responsável pelo não apronto do míssil é desconhecer ou desmerecer a nossa participação no projeto, que não é pouca.

Mas a questão é seguir em frente. O A-Dater se poderia dar em alguma coisa, acabou saindo do jogo aos 47 min do segundo tempo e não deixou saudades, aparentemente. Fosse o contrário, eu acredito que a FAB já teria dado um jeito de tirar o projeto das mãos da Denel e repassado a outrem aqui ou lá fora de forma a manter o investimento feito nele. Mas ninguém fez nem uma coisa e nem outra. Ficou tudo por isso mesmo. Sem míssil e sem dinheiro, Alguém deveria no mínimo responder por esta situação.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11062 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 11, 2022 12:39 am

Não tem falta de transparência, é só olhar os LOA's e ver que o recurso inteiro foi investido no A-Darter e nossas empresas cumpriram prazos estabelecidos pela Denel. Você ao dizer que nós temos culpa em algo, é simplesmente querer chutar algo que não sabe e já é bem conhecido e desmentido. A própria FAB já falou o motivo da compra do IRIS-T, todo mundo sabe e nisso foi explicado a situação da Denel, que não consegue produzir o míssil em escala industrial. Simples assim, se não quer aceitar e ficar amando a Denel por aquilo que ela não é atualmente, ai é assumir atestado de loucura.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11063 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 14, 2022 10:46 am

A questão do A-Darter me parece terá que ser resolvida em um contexto de negociação entre os governos de cá e de lá. Esta situação a meu ver supera por larga margem apenas a relação entre FAB e Denel.
De qualquer forma, é importante não deixar que o projeto feneça por pura e simples inépcia de um dos lados. Tem dinheiro público envolvido, e neste mister, é obrigatória uma resposta do governo via MD, ou a intervenção dos órgãos competentes a fim de prover uma solução.
Ficar como está é que não pode.
No mais, ele é um vetor que pode e poderá servir como ponta de lança para outros projetos e tipos de emprego tanto ar-ar, como ar-solo e solo-ar. O conhecimento não pode ser perdido.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11064 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qua Abr 20, 2022 2:06 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Ago 06, 2016 2:16 pm
FCarvalho escreveu:Olá Gabriel, eu acho que não me fiz expressar corretamente.

Os S-350, ou sistemas homólogos, na minha opinião seriam ideais para uso nos GAAe do exercito pois estes tem/teriam a função de defesa de área relativas as bases militares e infraestrutura civil do país. No caso do Pantsyr, concordo plenamente, ele o sistema ideial para as bgdas mec e blda que temos por oferecer diferentes configurações que se adaptam com perfeição as características de mobilidade e flexibilidade daqueles tipos de OM.

No mais, penso que existem, como disse, alternativas viáveis para os nossos GAAe's, inclusive em termos de desenvolvimento nacional. Até porque, FAB e MB também precisam de um sistema para a defesa de suas bases, e no caso desta última, de algo que também possa ser aplicado aos navios da esquadra.

A ver o que será possível fazer.

abs
Por que não simplificou antes? rsrs devo ter entendido mal. Pensei que fala sobre o S-350 ser usado para defesa de colunas mecanizadas ou blindadas. Neste caso que você disse concordo plenamente, mas acho que ainda sim seria melhor para nós embarcamos no CAMM, pois além de utilizarmos um míssil comum nas 3 forças, podemos atender 3 requisitos. De curta distância em até 25 km, para defesa de pontos fixos, como bases navais, aéreas e entre outros (poderia ser adotado numa plataforma bem simples, como VLS ou mesmo num plataforma similar ao NASAMS), sistema de média altura até 50 km para defesa de sistemas de artilharia como Astros ou GAC's e entre outros e um sistema de longo alcance, 150 km, sendo o CAMM com um booster, para defesa de áreas de vital importância.
Entendi. Nesse caso então seria possível colocar um ''booster'' no A-Darter e aumentar o alcance dele, sem precisar assim utilizar o Ukhomto? Pois achei o VLS usado pro Ukhomto bem grande. Talvez eu deixe aquele VLS/Tubo/Míssil pra usar no sistema de longo alcance. Desculpa por ressuscitar uma mensagem antiga sua.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11065 Mensagem por gabriel219 » Qua Abr 20, 2022 2:30 pm

NaScImEnTToBR escreveu: Qua Abr 20, 2022 2:06 pm
gabriel219 escreveu: Sáb Ago 06, 2016 2:16 pm
Por que não simplificou antes? rsrs devo ter entendido mal. Pensei que fala sobre o S-350 ser usado para defesa de colunas mecanizadas ou blindadas. Neste caso que você disse concordo plenamente, mas acho que ainda sim seria melhor para nós embarcamos no CAMM, pois além de utilizarmos um míssil comum nas 3 forças, podemos atender 3 requisitos. De curta distância em até 25 km, para defesa de pontos fixos, como bases navais, aéreas e entre outros (poderia ser adotado numa plataforma bem simples, como VLS ou mesmo num plataforma similar ao NASAMS), sistema de média altura até 50 km para defesa de sistemas de artilharia como Astros ou GAC's e entre outros e um sistema de longo alcance, 150 km, sendo o CAMM com um booster, para defesa de áreas de vital importância.
Entendi. Nesse caso então seria possível colocar um ''booster'' no A-Darter e aumentar o alcance dele, sem precisar assim utilizar o Ukhomto? Pois achei o VLS usado pro Ukhomto bem grande. Talvez eu deixe aquele VLS/Tubo/Míssil pra usar no sistema de longo alcance. Desculpa por ressuscitar uma mensagem antiga sua.
Sim, mas o A-Darter precisa ter aletas para manobra.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11066 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qua Abr 20, 2022 3:26 pm

gabriel219 escreveu: Qua Abr 20, 2022 2:30 pm
NaScImEnTToBR escreveu: Qua Abr 20, 2022 2:06 pm

Entendi. Nesse caso então seria possível colocar um ''booster'' no A-Darter e aumentar o alcance dele, sem precisar assim utilizar o Ukhomto? Pois achei o VLS usado pro Ukhomto bem grande. Talvez eu deixe aquele VLS/Tubo/Míssil pra usar no sistema de longo alcance. Desculpa por ressuscitar uma mensagem antiga sua.
Sim, mas o A-Darter precisa ter aletas para manobra.
Então nesse caso, pro sistema não ficar arcaico, eu só precisaria desenhar mais aletas no míssil? Desculpe a burrice, mas como seriam essas "aletas"? É a ''asinha'' na frente do míssil?

Aliás: Eu poderia usar os desenhos dos mísseis do IRIS-T, AIM-9X, Python V e até a nova geração do R-73 como base pra adaptar no A-darter?

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11067 Mensagem por gabriel219 » Qua Abr 20, 2022 3:46 pm

NaScImEnTToBR escreveu: Qua Abr 20, 2022 3:26 pm
gabriel219 escreveu: Qua Abr 20, 2022 2:30 pm
Sim, mas o A-Darter precisa ter aletas para manobra.
Então nesse caso, pro sistema não ficar arcaico, eu só precisaria desenhar mais aletas no míssil? Desculpe a burrice, mas como seriam essas "aletas"? É a ''asinha'' na frente do míssil?

Aliás: Eu poderia usar os desenhos dos mísseis do IRIS-T, AIM-9X, Python V e até a nova geração do R-73 como base pra adaptar no A-darter?

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Isso, exatamente. Esse é talvez o maior erro do projeto do A-Darter. Todos os mísseis WVR de 5ª Geração possuem aletas, pois o motor do míssil só funciona por alguns segundos, o A-Darter, salvo engano, por 3 segundos, ai o TVC dele ajuda a manobrar, mas na hora que o motor para, ele perde a capacidade de manobra por não ter as aletas.

E sim, poderia.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11068 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qua Abr 20, 2022 9:39 pm

gabriel219 escreveu: Qua Abr 20, 2022 3:46 pm
NaScImEnTToBR escreveu: Qua Abr 20, 2022 3:26 pm
Isso, exatamente. Esse é talvez o maior erro do projeto do A-Darter. Todos os mísseis WVR de 5ª Geração possuem aletas, pois o motor do míssil só funciona por alguns segundos, o A-Darter, salvo engano, por 3 segundos, ai o TVC dele ajuda a manobrar, mas na hora que o motor para, ele perde a capacidade de manobra por não ter as aletas.

E sim, poderia.
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Ta ai a atualização. Posto por argumentos lógicos apresentados pelo @gabriel219.

Com essa atualização eu perco a capacidade de ter 4 mísseis num único VLS (pelo diâmetro do VLS anterior parecia um pouco irreal pra isso), porém ganho mais espaço em termos de altura do sistema. Além do fato de poder empregar um só VLS para empregar 2 mísseis, igual os europeus com o Silver A50 que emprega o ASTER 30 e o ASTER 15, sendo 1 em cada VLS. Igual a esse pois o A-darter e o M-Darter só poderão ser 1 por VLS. Pra operar 4 mísseis num VLS seria necessário um sistema muito grande, provavelmente isso só será feito num navio ou numa DAAe maior. Porém penso em deixar o VLS num caminhão solto mais atrás, igual é no Patriot e no S-300/S-400. Porém tenho dúvidas se isso teria de FATO alguma utilidade prática em fazê-lo ser aerotransportável pelo KC-390, mas tb não sei se terceirizo isso logo pro S-300 (já que ele já foi desenhado pro AU). No fim ele teria que ser levado por outra aeronave como o Embraer C-103E (Um avião do meu AU que será maior que o KC-390 e poderá levar mais coisas) e daria no mesmo. Logo só vai ser esse ai e o ESPADA com Torc30.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11069 Mensagem por NaScImEnTToBR » Qua Abr 20, 2022 10:57 pm

NaScImEnTToBR escreveu: Qua Abr 20, 2022 9:39 pm
gabriel219 escreveu: Qua Abr 20, 2022 3:46 pm
Isso, exatamente. Esse é talvez o maior erro do projeto do A-Darter. Todos os mísseis WVR de 5ª Geração possuem aletas, pois o motor do míssil só funciona por alguns segundos, o A-Darter, salvo engano, por 3 segundos, ai o TVC dele ajuda a manobrar, mas na hora que o motor para, ele perde a capacidade de manobra por não ter as aletas.

E sim, poderia.
Imagem

Ta ai a atualização. Posto por argumentos lógicos apresentados pelo @gabriel219.

Com essa atualização eu perco a capacidade de ter 4 mísseis num único VLS (pelo diâmetro do VLS anterior parecia um pouco irreal pra isso), porém ganho mais espaço em termos de altura do sistema. Além do fato de poder empregar um só VLS para empregar 2 mísseis, igual os europeus com o Silver A50 que emprega o ASTER 30 e o ASTER 15, sendo 1 em cada VLS. Igual a esse pois o A-darter e o M-Darter só poderão ser 1 por VLS. Pra operar 4 mísseis num VLS seria necessário um sistema muito grande, provavelmente isso só será feito num navio ou numa DAAe maior. Porém penso em deixar o VLS num caminhão solto mais atrás, igual é no Patriot e no S-300/S-400. Porém tenho dúvidas se isso teria de FATO alguma utilidade prática em fazê-lo ser aerotransportável pelo KC-390, mas tb não sei se terceirizo isso logo pro S-300 (já que ele já foi desenhado pro AU). No fim ele teria que ser levado por outra aeronave como o Embraer C-103E (Um avião do meu AU que será maior que o KC-390 e poderá levar mais coisas) e daria no mesmo. Logo só vai ser esse ai e o ESPADA com Torc30.
OBS: Se alguém tiver alguma dica ou contribuição para dar, fique a vontade para fazer. Não sei se a quantidade de veículos lançadores esta correta, pois dessa forma o sistema fica com 48 mísseis, não sei se é o número adequado ou não. Abç. TMJ.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11070 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 21, 2022 2:00 pm

aeronave como o Embraer C-103E (Um avião do meu AU que será maior que o KC-390 e poderá levar mais coisas) e daria no mesmo.
Nascimento, quando tiveres pronto este desenho podes compartilhar conosco por favor no tópico do KC-390 no tópico dele.
grato.




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