Novo Fuzil para o EB

[Clermont]

Na verdade a história está correta... mas o problema do 7.62 é o pesadelo logístico se o compararmos com o 5.56!

Mas há ainda outro problema: o 7,62 pode ser um pesadelo logístico. Mas o soldado amador, mal-treinado, que gasta munição como um estivador do cais do porto bêbado, gastando dinheiro na Vila Mimosa, também é um pesadelo logístico. Em contraponto ao soldado profissional, que domina o conceito de disciplina de fogo, sabendo qual o momento correto de atirar. Por falar nisso, tem um texto sobre a FEB na Itália que fala deste problema da infantaria brasileira da época, a falta de disciplina de fogo que, em algumas ocasiões, deixou a tropa em maus-lençóis. Dia desses, eu posto por aqui.

Talves se pudesse fazer uma pequena operação aritmética:

Soldado amador mal-treinado + cartucho 7,62 =

[ZeRo4]

Na verdade a história está correta... mas o problema do 7.62 é o pesadelo logístico se o compararmos com o 5.56!

Mas há ainda outro problema: o 7,62 pode ser um pesadelo logístico. Mas o soldado amador, mal-treinado, que gasta munição como um estivador do cais do porto bêbado, gastando dinheiro na Vila Mimosa, também é um pesadelo logístico. Em contraponto ao soldado profissional, que domina o conceito de disciplina de fogo, sabendo qual o momento correto de atirar. Por falar nisso, tem um texto sobre a FEB na Itália que fala deste problema da infantaria brasileira da época, a falta de disciplina de fogo que, em algumas ocasiões, deixou a tropa em maus-lençóis. Dia desses, eu posto por aqui.

Talves se pudesse fazer uma pequena operação aritmética:

Soldado amador mal-treinado + cartucho 7,62 =

Pois é Clermont, não discordo em nada!!! na verdade estamos no pior lado da MOEDA, afinal de contas temos uma calibre que seria ideal para o soldado profissional, sendo utilizado por soldados mais do que amadores! É um pesadelo...

Quanto a logística em si, tinha um texto mto bom em Inglês, vou tentar encontrá-lo para colocá-lo aqui novamente!

[Bluehood]

ZeRo4, por que considera a ergonomia dos AK's péssimos?

Sinceramente não vejo grande diferença na empunhadura de um AK-74:

para um Scar:

Claro que o Scar é mais leve, tem comando ambidestro, mas não acho que a falta disso seja suficiente para determina a ergonomia de fuzil como péssima.

O Ak foi pensado para tiro instintivo na altura da cintura!

Repare na foto que enquanto o soldado com Scar faz a visada perfeita, com todo aparelho de pontaria (esqueça o red dot!) o cara com a Ak está justamente ao contrário só está completamente alinhado pois a mira é mais alta. As miras originais dos Aks são péssimas também, repare que ela começa na frente do carredor e vai até o final do cano! vc acaba perdendo sight radius!

Vídeo de um cara muito experiente besta por conseguir 1 MOA a 100 jardas com um AK CUSTOMIZADO!!! Customizado...

Sim, as miras originais do AKs são ruins justamente por ela começa na frente do carredor. Mas como objetivo dele era a visada rápida... não se importaram com isso. Alias até é difícil encontrar fotos da Spetsnaz portando Ak's sem miras ópticas. Lembrando também que a precisão do AK varia bastante com o fabricante.

Mas enfim, você acabou se apegando ao detalhe da mira mais alta, acho que ele só está naquela posição justamente pela mira mais alta. Inclusive os M16 no padrão usam um sistema de mira alta. Mas culpa minha que escolhi uma foto ruim pra comparação:



Nessa, apesar do atirador está de pé, é mais parecido com o atirador do Scar, inclusive com o rosto na linha do nariz apoiado sobre a coronha. Ainda não me convenci que isso seja uma posição ruim (e portanto ergonomia ruim), os braços parecem corretos (diferente dos nosso FAL onde teria que manter o braço todo esticado para segurar no quarda-mão), a coronha parece dar bom apoio, e não me parece que a arma tenha mais peso na frente ou atrás.

Voltando as miras, os Galil Ace da Colômbia já trazem a mira para logo a frente da coronha. Tem uma versão inclusive que é tão compacta quanto um M4.

[P. K. Liulba]

Eu não disse que eles não lutaram em campo aberto! Mas fica claro que as batalhas mais importantes dos Russos se deram nas cidades.

Moscou foi nos arredores, Leningrado também. Em Kursk só havia campo... Quando precipitavam sobre a Alemanha, os soviéticos evitavam os combates urbanos sempre que podiam. Dos combates em cidades os mais importantes foram Kharkov, Sebastopol,Stalingrado e Berlim. Mas o grosso das batalhas soviéticas se deram nas estepes, ou seja, em campo aberto.

A preferência por arma de uso institivo se deu antes pela necessidade de rápido treinamento dos recrutas, do que de um aprendizado advindo da guerra urbana. Os vermelhos perceberam que um soldado medianamente treinado, saía-se melhor quando equipado com uma submetralhadora do que com um fuzil (ferrolho ou semi-automático). Se você acrescentar o costume dantesco da soldadesca soviética de participar dos assaltos soviéticos em cima dos Carros de Combate, entenderás o "porquê" da paixão pela "Pepesha".

O Exército Vermelho sempre se apoiou em uma massa de conscritos. O AK foi idealizado para ser a arma confiável de um soldado dotado de uma instrução média ou básica, e a sua função é a de fazer uma "parede de aço".

[Túlio]

Aí um ponto forte pró-5,56: há kits baratos e de fácil instalação capazes de converter um fuzil desse calibre em .22LR, baratíssimo, podendo facilitar e muito a instrução dos conscritos/recrutas...

[Carlos Mathias]

Esses KITs 22 LR devem existir para quase qualquer arma nos EUA.

[Túlio]

Desde que em 5,56 (aproveitam o cano)...

[Carlos Mathias]

Hmmmmmm...

Mas será mesmo que o calibre nominal é o mesmo?

As vezes parece que é, tá escrito que é, mas na verdade são diferentes em alguns décimos ou centésimos de media.

Aí o projétil não passa ou passa apertado ou folgado no cano.
Ainda há a questão do passo de raiamento.

Enfim, aproveitar o mesmo cano nos dois calibres eu desconheço.

[Bolovo]

Só um adendo sobre o Exército Vermelho. O AK-47 não surgiu do nada. Antes dele veio o SKS que pegou o lugar dos Mosin Nagant e SVT-40. O AK-47 apareceu no lugar das subs Ppsh. E junto veio a RPD, que revolucionou as metralhadoras leves. O GC vermelho era algo por aí até chegarmos ao final dos 50-meio dos anos 60, onde a versão definitiva do Kalashnikov apareceu - o AKM - e sua versão metralhora a RPK, além da metralhadora PK. O AK-47 era apenas uma peça.

[Túlio]

Hmmmmmm...

Mas será mesmo que o calibre nominal é o mesmo?

As vezes parece que é, tá escrito que é, mas na verdade são diferentes em alguns décimos ou centésimos de media.

Aí o projétil não passa ou passa apertado ou folgado no cano.
Ainda há a questão do passo de raiamento.

Enfim, aproveitar o mesmo cano nos dois calibres eu desconheço.

Todo esse preciosismo para treinar recruta do SMO?

[Carlos Mathias]

Bem, se for o caso do projétil passar apertado, o cano pode estufar estragar a arma, se não explodir.
Como o 22LR é fraquinho, creio que seria apenas caso de estufamento do cano.

Se for projétil folgado no cano, nenhuma precisão.

Vai treinar o quê assim?

[Túlio]

Bueno, nos EUA - SATANLAND - fazem sem problemas...

[Carlos Mathias]

É isso que eu quero ver, alguma coisa mais palpável do que nossas idéias.

Cara, eu já vi um puliça colocar munição 38 super-auto em revólver 38 SPL.
eu avisei ele sobre o risco, funcionamento e etc.

"Mas não é tudo 38 ????".

Daí minha dúvidas.

[Túlio]

Procures 'kit 22 para 223' no Google...

[Carlos Mathias]

Nem precisa, se você diz que existem, tá falado.