Carlos Mathias escreveu:Os bléquiróqui estão aí e acho que nem o Pirck, na intimidade do seu lar e sem ninguém ver, acredita mesmo que seja um heli ruim, não o é, em absoluto.
Mas...
Segundo dizem, as novas compras deverão ser feitas dentro de um conceito diferente dos que moveram a FAB/EB à época.
Se não tiver escapatória e a coisa cair na prateleirada, então segue com este mesmo.
CM,
Ninguém aqui está falando que o BH é ruim, mas não serve para o Brasil dentro do que está proposto aqui. É isso.
No entanto, o principal cerne da questão é porque a própria FAB adota critérios e processos completamente diferentes para comprar um BH e o FX-2. Ou mesmo comprar os outros helos. Oras porque um ninguém sabe como foi comprado, a mídia não diz nada, agora já o outro tem suspeita de escândalos, mesmo que não existe nenhuma prova?
Ou a compra suspeita e escândalosa é aquela que nós não concordamos e a outra é aquela que concordamos? Não tem que existir dois pesos e duas medidas, vai comprar, faz RFI, processo de seleção, exposição de motivos e no final, a decisão mostrando como foi, os valores do contrato e pronto.
Não tem qualquer problema em comprar Helo civil, desde que, esteja bem claro nisso, que se pague o preço certo. Como falei acima, mas ainda não entenderam, o problema não é ser barato ou caro, mas que paguemos o preço justo e que tenhamos aquilo que pagamos é isso. Como contribuinte temos o dereito de saber o que se está comprando, e o quando está se pagando. O mínimo que deve ser feito é a prestação de contas.
Depois tem o problema de saber administrar prioridades, algo mais básico impossível, se não temos recursos para tudo, vamos priorizar o fundamental, qualquer vai dizer aqui o que é fundamental para a FAB.
1- Caças
2- Transporte de asa fixa
3- Transporte de asa rotativa.
Esses são os principais locais que deveríamos gastar recursos, na medida do possível, usando plataformas as mais flexíveis possíveis.
O outro lado da questão é o aspecto da nacionalização e da capacitação, a END deixou claro, esse é o principal norteador de nossas compras militares, elas devem antes de tudo ser o trampolim para esse processo, quer dizer, vamos pagar para ter capacitação e nacionalização mediante a compra de material bélico.
Os BH´s não atendem nenhuma desses requisitos. Antes que digam que sou radical, e aqui não se trata disso, não dá para servir a dois senhores. Posso até concordar com a compra dos SH´s da MB, porque não existia muita alternativa. Porém, não é o mesmo caso da FAB ou do EB. Porque ambos usam o BH como helo de transporte. E aí falam em MI-17, que deveriam ter sido comprados no lugar dos BH´s. É isso, porque C-SAR será feito pelos EC-725. E os outros helos, os que cumprem tarefas de ligação, podem ser atendidas perfeitamento por modelos civis adaptados.
Os helos não tem culpa se querem trazer modelos leves e civis adaptados para tarefas bélicas, eles tem uso restrito, não são para agirem em linha de frente. Por sinal, nenhum helo de transporte deve ser exposto ao combate direto. Eles não são projetados para isso. Ter resistência, não é ser imune ou a prova de algo. Então é isso, temos que operar Esquilos, Jet Ranger e outros iguais porque não dá para operar BH´s e EC-725 em todas as tarefas, o custo é proibitivo.
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