Devido às dúvidas, pela primeira vez vou ter que comentar o post do Justã (em azul).
Justin Case escreveu:
Amigos,
Se for mesmo decidido INICIAR a revitalização e CONTRATAR a modernização desses aviões F-5 adicionais, duvido que eles estejam disponíveis antes de 2015.
O tempo médio de revisão geral de um F-5 nosso, com toda sua vida catalogada é de dois anos(?). Processo de contratação leva um ano. Não creio que já haja recursos previstos para a atividade.
Há dificuldades até para completar a modernização do lote inicial, que era para ter sido concluída em 2006.
O contrato inicial previa execução completa em cinco anos e foi assinado em dezembro de 2000.
Considerem o pouco tempo restante para aproveitar o resultado da modernização desses adicionais.
Se ficarem prontos A PARTIR DE 2015, com desativação prevista em 2025, a média de utilização seria inferior a 10 anos.
Gastando muito menos daria para elevar em 10% a disponibilidade dos F-5 já existentes e chegar no mesmo número de F-5 operacionais.
Frota atual = 46: se aumentar de 60 % para 70% na linha, serão mais cinco disponíveis. 60% de 11 = 6,6 (putz, errei no chute, mas passou perto).
Quanto a parar os Mirage 2000 em 2013, só se a FAB quiser fazer isso.
Foi feito investimento em sua revisão para que voassem até 2015. Depois gastaram uma nota investindo em um banco de provas de motor que não estava previsto inicialmente (até o artigo fala que 2013 é parada antecipada).
Necessidade não há, pois Mirage 2000 voam pelo mundo e apresentam apenas os problemas normais de aeronaves de sua idade.
Não há dúvida. Voam operacionalmente pelo mundo. O vizinho Peru é um exemplo, sem falar em outros com logística mais organizada que a nossa (e menos também). Dizem que é caro, mas precisa ver com que avião está sendo comparado.
O custo para voar o Mirage 2000 com boa disponibilidade até que cheguem os F-X é muito menor do que o requerido implantar qualquer TAMPAX.
É só fazer as contas e ver quanto foi gasto no investimento inicial para revisar e implantar a operação do Tampax F2000. Outro seria mais barato? Justificar ou recuperar como o investimento já feito?
Ou será que estão pensando em escolher um F-X que possa chegar somente em 2018/2020? Ficaremos só com F-5 ou equivalentes até lá?
Isso foi só um reforço na necessidade de termos F-X em curto prazo. É só olhar para os nossos vizinhos. Alguém discorda?
Antes que esqueça: TAMPAX de TAMPAX é dose!
É normal?
Ô pobreza de vontade de decidir.
O problema não é falta de decisão? Quais dados estão faltando para decidir? Por que o F-X se arrasta desde 1992?
Tudo bem que é minha opinião, mas nada bate com o que se pensa na FAB?
Abraços,
Justin