TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

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Túlio
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45301 Mensagem por Túlio » Qui Set 16, 2010 2:47 pm

Carlos Mathias escreveu: Para acelerar esta caminhada, ou parar de vez, só uma guerra que custe muito prejuízo ao povo, que esse sofra na carne as consequências disso.

ODEIO dizer isso mas me parece mesmo a única saída: uma guerra enorme, violentíssima e que a gente PERCA VERGONHOSAMENTE! Que nos arrasem a infraestrutura, nos tomem o que quiserem, nos cobrem uma monstruosa dívida de guerra e ainda nos obriguem a reconstruir o que eles destruíram. Talvez aí a gente aprenda que votar no Tiririca ou no Macaco Tião pode ser até engraçado, tipo dar uma zoada nos politiqueiros de sempre mas que isso pode custar CARO...




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Cunha
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45302 Mensagem por Cunha » Qui Set 16, 2010 3:09 pm

Carlos Mathias escreveu:
mas não sei se os russos seriam os salvadores tecnológicos da pátria
Cara, a questão não é querer salvar ou deixar de salvar, são interesses que estão acima de todas as tecnologias possíveis e imagináveis.

A Rússia tem muito (elevado ao cubo) interesse de nos tirar do campo gravitacional dos EUA, e não se trata de ser bonzinho ou malzinho, se trata puramente de interesse estratégico.

ToTs aí são a ferramenta de ação.
Os EUA toleram que tenhamos estas ToTs da França por que mal ou bem eles podem controlar a França.

Ah, mas a Rússia votou com eles contra o Irã!

Sim, e isso mudou o quê as coisas realmente?
NADA, absolutamente nada, o Irã continua desenvolvendo seu programa nuclear, a Rússia entregou uma usina núcleoelétrica novinha, vai entregar o combustível nuclear, armas e etc, tudo como se nada tivesse acontecido.

Morde e assopra.
Só que morde com boca de lambari e assopra com pulmão de elefante.

Eu entendo seu ponto, CM, e eu não quis dizer que os russos (ou qualquer outro) eram bonzinhos ou mauzinhos. Sei que há interesses entre nações e que seria uma boa para os russos nos tirarem debaixo das asas dos ianques (por mim, já teríamos saído faz tempo!), mas ainda assim não acho que, por mais interesse que os russos tenham em nós, nos dariam acesso rápido e fácil à sua tecnologia como acontece com chineses e indianos, por exemplo.

EDIT: De qualquer forma, concordo consigo quando diz que a questão não é puramente tecnológica, mas sim, estratégica.




Editado pela última vez por Cunha em Qui Set 16, 2010 3:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45303 Mensagem por joao fernando » Qui Set 16, 2010 3:13 pm

Use logo o termo "coleira vermelha" nesse caso. Uma coleira vermelha...




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Carlos Lima
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45304 Mensagem por Carlos Lima » Qui Set 16, 2010 4:01 pm

Carlos Mathias escreveu:Túlio, eu entendo a END como um primeiro de muitos e muitos passos.
Para acelerar esta caminhada, ou parar de vez, só uma guerra que custe muito prejuízo ao povo, que esse sofra na carne as consequências disso.
Se não, a coisa vai demorar mesmo e não adianta querer tirar 500 anos em cinco, não vamos conseguir.

Acho que se pode pensar do porque se disse que "A Rússia não transfere tecnologia".

Mas será que o grande problema era realmente tecnologia??????????
Definitivamente não.

O que ocorre é que o problema tem ínumeras dimensões (por assim dizer) associado a "cultura" do comodismo que infelizmente é algo comum ("para que futucar time que está "ganhando""? ) e coisas afins...

Uma mudança na direção "Russa" é algo que na minha opnião é "ultra radical" para os nossos milicos (de modo geral).

Seja por herança ou formação ou doutrina ou vaidade mesmo.

As coisas já estão mudando muitissimo nos dias de hoje:

- Compras unificadas, um civil realmente mostrando trabalho no MD - concordem ou nao, uma "cartilha" para servir de Guia para os projetos e objetivos comuns das nossas FAs (END), projetos estratégicos (Sub Nuc) realmente sendo elevados a dimensão que devem ter (Estado), etc etc

Isso é uma paulada enorme para quem voava uma merreca de horas de vôo a uns 10 anos atrás, além de não mais de 5 anos sair da era do "reloginho" para MFD e finalmente radar Look Down/Shoot Down, BVR, etc...

A realidade é que estavamos na década de 70 até uns 10 anos atrás...

De lá para cá muita coisa aconteceu... :lol:

Enfim... eu acho que seria ótimo abrirmos mais as nossas mentes paras as "possibilidades", mas eu sei que isso requer tempo... não dá para acelerar algumas coisas ou trocamos os pés pelas mãos e embolamos tudo... :( .

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Bourne
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45305 Mensagem por Bourne » Qui Set 16, 2010 7:10 pm

Túlio escreveu:Excelente texto. Concordo integralmente. Mas sustento que temos de trabalhar no que realmente interessa, O RECHEIO de aeronaves, belonaves e sistemas terrestres. A simples exclusão da REMAX nos patrulheiros NÃO ajuda. É um sistema praticamente pronto e - creio eu - facilmente adaptável. Ganhos em escala de produção só tendem a melhorar o contexto geral. O que vai ser feito - comprar fora - só ajuda à indústria e P&D dos outros, não às nossas. Quantos outros exemplos de descompasso não acharemos por aí? Ademais, não estaremos vivenciando um dos tales de 'surtos' precisamente agora?
Camarada,

Tu acabou de identificar como se mantém o gap tecnológico entre um país que detém tecnologias avançadas e outro que as pretende. O que pretende achar que está reduzindo sua dependência da tecnologia estrangeira e o gap tecnológico meramente adquirindo tecnologias velhas e produtos prontos. Porém o gap é reduzido por um breve intervalo enquanto as novas tecnologias do país que as detém estão novas e mais eficientes que serão a chave pra o domínio tecnológico nas próximas décadas e estarão a venda quando forem ultrapassadas. O país que as adquiriu no passado será obrigado a adquirir as novas com o passar do tempo repetindo o ciclo vicioso. A não ser que invista em P & D e use as ToT para algo concreto e queimar etapas em busca de tecnologia de ponta. Por exemplo, se pensar em Brasil e Coreia que estavam mais o menos no mesmo nível na década de 1970. Cada um tomou um rumo as as ToTs que comprou.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45306 Mensagem por knigh7 » Qui Set 16, 2010 7:37 pm

Santiago escreveu:
UAE May Ditch Rafale
Hornet a Surprise Competitor for $10B Deal
By PIERRE TRAN
Published: 13 September 2010
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =FEA&s=CVS

PARIS - The United Arab Emirates (UAE) has requested technical information on the Boeing F/A-18E/F Super Hornet, a surprise move that turns an anticipated order of Dassault Rafales into a $10 billion competition, an Arabian Gulf defense source said.

"The UAE is asking the US for information on the F/A-18 Super Hornet in the single- and twin-seater version," the source said. "It is in the very early stages; it's a preliminary contact. The UAE has opened the door to them."

UAE authorities approached Boeing about a month ago and were directed to the US government, which is expected to respond in a month or so, a US source said.

It's not clear why Abu Dhabi has suddenly expressed interest in the latest version of the US strike fighter. Technology may be part of the reason, but politics is likely the main cause.

But the news will come as a severe upset to the French government and industry, which had confidently expected to secure a sale of the Dassault jet without competition.

"This is worth about $10 billion, depending on the delivery dates` and specification," the Gulf source said.

The deal means even more to the French administration, which has invested much political capital and effort in pitching the jet to the Gulf state.

Rafale is the standard-bearer for French aerospace industry, showcasing Dassault's competence as a designer and builder of cutting-edge fighters, Safran's engines and Thales' radar, electric warfare and avionics. A host of subcontractors depend on the jet, while MBDA hopes a UAE purchase will lead to exports of the Meteor and other missiles.

Two years ago, Claude Gueant, secretary general in the office of President Nicolas Sarkozy, told Europe 1 radio, "France is in negotiations with serious hopes, effectively, of selling around 100 Rafales. After 23 years, we're going sell Rafales at last."

Last year, Sarkozy put his personal stamp on the sales effort, talking up the fighter during a visit to Abu Dhabi to open the new French permanent military presence in the Gulf. Up to 500 French military personnel will be stationed at the Al Dhafra airbase, which houses a small number of Rafale fighters; and a naval station at the Mina Zayed port. The French Navy underscored the importance of the visit by dispatching three warships.

The Rafale has yet to win an export order; if the emirate buys it, other countries might follow suit.

The UAE is looking to replace the 63 Dassault Mirage 2000-9s it bought just over a decade ago. As part of Paris' efforts to sell the Rafale, France has offered to buy back the Mirage aircraft, which it would hold in a special-purpose company while looking for an export buyer.

Calls to the French president's office were not returned by press time.

WHY THE SHIFT?
It was not immediately clear why the UAE is exploring a US-made option.

The US source said the Gulf state is believed to be frustrated over price and the technology offered by France.

UAE authorities have been negotiating with the French government and industry a potential co-development of a more capable "fifth-generation" model of the Rafale.

Abu Dhabi is being asked to pay to upgrade the Rafale, while the F-18 is already at the desired technological level.

The Gulf source said, "The Super Hornet has everything we need. We don't need to co-develop or modify it."
Upgrades under discussion include a longer-range active electronically scanned radar, a more capable Spectra electronic warfare suite and a M88 engine that gives 9 tons of thrust, 1.5 tons more than the ones in the French Air Force's Rafales.

French Defense Minister Hervé Morin has said developing the upgrades would cost UAE around 2 billion euros ($2.6 billion). France itself would also bear some of the cost.

Media reports have estimated the actual development cost to UAE at 4 billion to 5 billion euros. Morin dismissed those figures as "fantastic."

The UAE did help bankroll the development of the Block 60 version of the Lockheed Martin F-16 and owns some of the technology. UAE bought 80 of the so-called Desert Falcon planes for $7.2 billion in the 1990s under a policy of spreading purchases among suppliers.

POLITICAL WINDS?
But the Gulf source said technology was not the reason for the sudden shift.

"This is not about the specifications," the source said.

Perhaps a political shift is behind it. Dassault Executive Chairman Charles Edelstenne has underscored the role of politics in fighter sales.

"The sale of combat aircraft is a political act. All we can do is to make the best plane possible," Edelstenne said in March. "The Elysées [presidential office] does a superb job. In May 2007, we had zero prospects. Today, we have a significant number."

Besides negotiations with Abu Dhabi, Dassault has fielded the Rafale in contests in Brazil, India and Switzerland. Paris also enjoyed last year a period of exclusive talks with Libya, which lapsed without a deal.

The F-18 is a competitor in the Brazilian and Indian races. Boeing withdrew from the now-delayed Swiss tender, but could re-enter when the competition is relaunched.

It is unclear what political shift might have occurred recently between France and the UAE, analysts said.

"There has not been a notable change in relations," said Pierre Razoux, senior research adviser at the NATO Defense College, Rome.

RELATIONS APPEARED SOUND
The inauguration of the French military base sent a strong signal of political support. Sarkozy's tough position on Iran's nuclear program was a sign that bilateral ties were running on a normal course.

"Abu Dhabi is a good friend," Razoux said.

The Rafale would not be the first French weapon to ink its first export sale in Abu Dhabi. In 1994, the UAE spent $2.4 billion to buy 390 Leclerc tanks and 46 armored recovery vehicles, built by Nexter, then known as Giat Industries. That has been the Leclerc's sole export sale.

But the Rafale is also the second European weapons deal in recent months to founder in the UAE. Last month, Finmeccanica was unable to deliver UAV technology, which had been agreed as part of a sale of 48 M346 jet trainers, leading the UAE to reopen talks to acquire the T-50 aircraft from South Korea.
Tem algumas coisas estranhas nesse texto: por exemplo, um dos pontos que os EAU destacaram sobre a modificacão do Rafale era que eles queriam um motor de maior potencia: como a relacão potência/peso do Rafale é maior que a do Supoer Hornet, não faz muito sentido a justificacão pelo Super Hornet que destaquei no texto.

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45307 Mensagem por Penguin » Qui Set 16, 2010 8:02 pm

knigh7 escreveu:
Santiago escreveu:
UAE May Ditch Rafale
Hornet a Surprise Competitor for $10B Deal
By PIERRE TRAN
Published: 13 September 2010
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =FEA&s=CVS

PARIS - The United Arab Emirates (UAE) has requested technical information on the Boeing F/A-18E/F Super Hornet, a surprise move that turns an anticipated order of Dassault Rafales into a $10 billion competition, an Arabian Gulf defense source said.

"The UAE is asking the US for information on the F/A-18 Super Hornet in the single- and twin-seater version," the source said. "It is in the very early stages; it's a preliminary contact. The UAE has opened the door to them."

UAE authorities approached Boeing about a month ago and were directed to the US government, which is expected to respond in a month or so, a US source said.

It's not clear why Abu Dhabi has suddenly expressed interest in the latest version of the US strike fighter. Technology may be part of the reason, but politics is likely the main cause.

But the news will come as a severe upset to the French government and industry, which had confidently expected to secure a sale of the Dassault jet without competition.

"This is worth about $10 billion, depending on the delivery dates` and specification," the Gulf source said.

The deal means even more to the French administration, which has invested much political capital and effort in pitching the jet to the Gulf state.

Rafale is the standard-bearer for French aerospace industry, showcasing Dassault's competence as a designer and builder of cutting-edge fighters, Safran's engines and Thales' radar, electric warfare and avionics. A host of subcontractors depend on the jet, while MBDA hopes a UAE purchase will lead to exports of the Meteor and other missiles.

Two years ago, Claude Gueant, secretary general in the office of President Nicolas Sarkozy, told Europe 1 radio, "France is in negotiations with serious hopes, effectively, of selling around 100 Rafales. After 23 years, we're going sell Rafales at last."

Last year, Sarkozy put his personal stamp on the sales effort, talking up the fighter during a visit to Abu Dhabi to open the new French permanent military presence in the Gulf. Up to 500 French military personnel will be stationed at the Al Dhafra airbase, which houses a small number of Rafale fighters; and a naval station at the Mina Zayed port. The French Navy underscored the importance of the visit by dispatching three warships.

The Rafale has yet to win an export order; if the emirate buys it, other countries might follow suit.

The UAE is looking to replace the 63 Dassault Mirage 2000-9s it bought just over a decade ago. As part of Paris' efforts to sell the Rafale, France has offered to buy back the Mirage aircraft, which it would hold in a special-purpose company while looking for an export buyer.

Calls to the French president's office were not returned by press time.

WHY THE SHIFT?
It was not immediately clear why the UAE is exploring a US-made option.

The US source said the Gulf state is believed to be frustrated over price and the technology offered by France.

UAE authorities have been negotiating with the French government and industry a potential co-development of a more capable "fifth-generation" model of the Rafale.

Abu Dhabi is being asked to pay to upgrade the Rafale, while the F-18 is already at the desired technological level.

The Gulf source said, "The Super Hornet has everything we need. We don't need to co-develop or modify it."
Upgrades under discussion include a longer-range active electronically scanned radar, a more capable Spectra electronic warfare suite and a M88 engine that gives 9 tons of thrust, 1.5 tons more than the ones in the French Air Force's Rafales.

French Defense Minister Hervé Morin has said developing the upgrades would cost UAE around 2 billion euros ($2.6 billion). France itself would also bear some of the cost.

Media reports have estimated the actual development cost to UAE at 4 billion to 5 billion euros. Morin dismissed those figures as "fantastic."

The UAE did help bankroll the development of the Block 60 version of the Lockheed Martin F-16 and owns some of the technology. UAE bought 80 of the so-called Desert Falcon planes for $7.2 billion in the 1990s under a policy of spreading purchases among suppliers.

POLITICAL WINDS?
But the Gulf source said technology was not the reason for the sudden shift.

"This is not about the specifications," the source said.

Perhaps a political shift is behind it. Dassault Executive Chairman Charles Edelstenne has underscored the role of politics in fighter sales.

"The sale of combat aircraft is a political act. All we can do is to make the best plane possible," Edelstenne said in March. "The Elysées [presidential office] does a superb job. In May 2007, we had zero prospects. Today, we have a significant number."

Besides negotiations with Abu Dhabi, Dassault has fielded the Rafale in contests in Brazil, India and Switzerland. Paris also enjoyed last year a period of exclusive talks with Libya, which lapsed without a deal.

The F-18 is a competitor in the Brazilian and Indian races. Boeing withdrew from the now-delayed Swiss tender, but could re-enter when the competition is relaunched.

It is unclear what political shift might have occurred recently between France and the UAE, analysts said.

"There has not been a notable change in relations," said Pierre Razoux, senior research adviser at the NATO Defense College, Rome.

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"Abu Dhabi is a good friend," Razoux said.

The Rafale would not be the first French weapon to ink its first export sale in Abu Dhabi. In 1994, the UAE spent $2.4 billion to buy 390 Leclerc tanks and 46 armored recovery vehicles, built by Nexter, then known as Giat Industries. That has been the Leclerc's sole export sale.

But the Rafale is also the second European weapons deal in recent months to founder in the UAE. Last month, Finmeccanica was unable to deliver UAV technology, which had been agreed as part of a sale of 48 M346 jet trainers, leading the UAE to reopen talks to acquire the T-50 aircraft from South Korea.
Tem algumas coisas estranhas nesse texto: por exemplo, um dos pontos que os EAU destacaram sobre a modificacão do Rafale era que eles queriam um motor de maior potencia: como a relacão potência/peso do Rafale é maior que a do Supoer Hornet, não faz muito sentido a justificacão pelo Super Hornet que destaquei no texto.

Comentários?
Empuxo seco? Relação potência sem PC x peso?
Variação do empuxo x temperatura ambiente x altitude?




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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LeandroGCard
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45308 Mensagem por LeandroGCard » Qui Set 16, 2010 8:03 pm

Eu queria ter continuado o debate ,que está muito bom, de forma mais dinâmica, mas não consegui sentar no computador ontem em casa e hoje tive que aplicar treinamento em um cliente e não pude acessar o DB da minha mesa na firma como costumo fazer. Então vou colocar tudo em um só post e se ficar muito grande peço desculpas antecipadas e paciência à todos.
sapao escreveu:Leandro,
sobre o MD assumir toda a pesquisa e desenvolvimento, acho que isso nunca vai acontecer (de novo); tem que deixar na iniciativa privada mesmo porque senão não anda.
O MD deve direcionar atraves de bolsas nas areas que tem interesse (você sabe qual a porcentagem das bolsas de P&D nos EUA são patrocinados pela DARPA?), e a iniciativa privada achar um meio de com a tecnologia conquistada usa-la para outros mercados e se manter. Tem que dar chance para adquirir o conhecimento, mas a industrias devem achar um jeito depois de pagar suas contas com ele. Esse é um conceito parecido com o que o Ozires Silva pensou para a EMBRAER.
O problema da decada de 80/90 e que varios projetos com verba do governo foram cancelados e as empresas tiveram que se virar, algumas conseguiram (ENGESA), outras não (AVIBRAS).
Em princípio concordo que o governo e os militares não deveriam estar envolvidos com o desenvolvimento de produtos militares em si, pois esta não é sua atividade fim. Deveria bastar que mantivessem a infra-estrutura de formação de pessoal como já fazem hoje. Mas tenho receio de que a indústria brasileira em geral (com uma ou outra exceção bem conhecidas) não esteja à altura de desenvolver tudo o que poderia ser feito no Brasil, por falta de tradição, de capital, de segurança da continuidade e mesmo por pilantragem em alguns casos. E mesmo com ToT´s isto não será fácil de resolver, pois como evitar que as empresas contratadas só façam o investimento mínimo para produzir o item que for objeto da ToT e receber os pagamentos das FA´s enquanto entregam a primeira encomenda, mas sem se capacitarem para desenvolvimentos futuros? Aí vamos ficar comprando ToT´s para sempre?

Uma opção possível seria trazer o desenvolvimento dos produtos finais (e não apenas das tecnologias básicas) para dentro dos institutos de pesquisa e desenvolvimento ligados às próprias FA´s (os atuais e outros novos), e apenas depois dos protótipos testados e funcionando transferir a produção para empresas privadas. É mais ou menos como se fazia na antiga URSS na área aeroespacial, que tinha o TsAGI (centro de pesquisas, com cientistas, doutores e mestres), o TsKB e os OKB´s (escritórios de projeto, com engenheiros e projetistas) e as fábricas, que não estavam necessariamente ligadas a nenhum OKB. No Brasil em geral temos apenas os centros de pesquisas e uma maioria de “fábricas burras”, falta o elo que ligaria os dois e permitiria que os projetos fluíssem. Pelo que sei a marinha é a única força que está indo um pouco por este caminho, embora de forma ainda tímida e inarticulada.

Podemos tentar de alguma forma fazer com que as fábricas privadas fiquem “inteligentes” como nos países ocidentais, na Coréia do Sul e no Japão, mas lá isto sempre foi tradição em qualquer área e não só na militar, o que não acontece por aqui. Sinceramente, receio que na maioria dos casos não vá dar certo.

Sobre o VLS Leandro, houveram avanços sim, basta dar uma pesquisada na missão Missão Espacial Completa Brasileira.
Atraves de 30 anos se conseguiu muita coisa.
Parou no VLS, por algumas razões conhecidas e outras desconhecidas; mas como disse nosso amigo Pepê, graças a ajuda dos camaradas da Cidade das Estrelas o programa esta muito bem encaminhado novamente, com tudo para atingir seus objetivos brevemente.
Eu acompanho a evolução da tecnologia de aplicação espacial e leio tudo o que posso sobre o assunto, inclusive vários livros técnicos, já há décadas. É a área na qual tenho mais interesse dentro da engenharia. Dediquei muito tempo a estudar o programa do VLS, tendo inclusive tido a oportunidade de ir trabalhar nele (da qual declinei). E minha opinião é que ele foi o resultado de uma escolha um tanto equivocada de um sistema basicamente acadêmico dedicado a demonstrar o domínio das técnicas de projeto e construção de motores-foguete de grande porte (ele deveria ser só isso, um demonstrador de tecnologias). Depois, por total falta de orientação, acabou assumindo ares de grande objetivo do programa espacial brasileiro, o que foi e ainda é um erro tremendo. O resultado é que começamos junto com a Índia (por exemplo), e hoje compare onde estão os dois programas espaciais. E a diferença não é devido às verbas empregadas por cada país, tem muito mais do que isso por trás.

Hoje o projeto do VLS inteiro carece totalmente de sentido, é um beco sem saída, e mesmo que voe um dia já não tem praticamente nada a acrescentar ao patrimônio tecnológico nacional, pelo contrário, impede que sejam vislumbrados objetivos realmente interessantes que o Brasil poderia perseguir no espaço.

Sobre TOT X FMS, cada um para uma coisa; com suas qualidades e defeitos.
Comprar de prateleira e ruim?
Depende, se isso fosse sinal de dependencia a Espanha, o Japão e Israel não teriam industrias de defesa nenhuma, concordam?
TOT e otimo? Nem sempre, varios exemplo ja foram citados aqui de que a coisa nem sempre foi uma maravilha...

Tudo depende de como e feito o contrato, e dos interesses envolvidos.
Interesses politicos, que são mais fortes que tudo; por isso aproveitando o topico gostaria de expressar que na minha opinião, infelizmente, dificilmente nossa geração vai ver o Brasil participando do desenvolvimento de caças ou submarinos ou outro equipamento estrategico com a Russia ou outro pais que não seja ocidental.
Os USA aprenderam a lição com a China quando viram que era tarde demais, estão tentando reverter o erro na India (P-8, C-17), e JAMAIS vão deixar o Brasil ter acesso a esse tipo de independencia aqui na AL.
Desculpas ao Pepê, ao CM, ao Tulio e a mim mesmo, mas existe muita pressão, no meu entnder, para que isso ocorra.
O proprio VLS, o MAR e ARAMAR são exemplos disso, so quem trabalha lá sabe como e dificil trabalhar com a ma vontade vinda do Norte.
Com relação à desenvolvimento, TOT, ou simples compra, o mais importante seria o país decidir o que quer e depois cada programa naturalmente seria orientado para um destes três caminhos. Se por exemplo caças não são um produto que o Brasil irá desenvolver nos próximos 15 ou 20 anos, vincular ToT´s ao programa FX-2 passa a ser até contra-producente, poderíamos simplesmente comprar os aviões que quiséssemos pela melhor relação desempenho x custo (exigindo apenas as informações necessárias para manutenção e a integração de armamentos locais), e as tecnologias que fossem desejadas para quaisquer outras aplicações poderiam ser adquiridas ou desenvolvidas à parte, sem nenhum vínculo. Se fosse assim a FAB provavelmente já estaria re-equipada, e gastaríamos menos recursos comprando/desenvolvendo apenas as tecnologias de que realmente precisássemos.

Da mesma forma, se a MB acha que as FREMM atendem totalmente os requisitos da MB pelos próximos 25 anos, então para que aprender a projetar navios semelhantes se não vamos precisar de nenhum projeto novo? Compre-se apenas este projeto específico agora (ou quantos se desejar, pelo melhor preço), coloque-se em construção a série desejada e daqui a 30 anos compramos outro novo. Sai muito mais barato e rápido que ficar formando engenheiros, tentando aprender como fazer projetos de escoltas e mantendo uma equipe especializada para não fazer nada de útil. E vamos gastar o dinheiro e o esforço disponíveis no que realmente fizermos questão de desenvolver aqui.

Pepê Rezende escreveu:Vc não pode comparar o esforço estrutural de um flap com o de um caixão de asa. A Embraer, e tive acesso à Exposição de Motivos, foi MUITO INCISIVA nesse ponto. Os norte-americanos disseram que por limitações impostas pelo Congresso não poderiam repassá-la, pagando ou não pagando. Os suecos, idem ibidem. A Airbus não autorizava o repasse. Os franceses toparam. Não acredito que a Embraer solicitasse uma tecnologia que já dominasse, seria estúpido.
Na verdade em termos de engenharia pode-se comparar sim, um flap Fowler de múltipla fenda de um avião de grande porte é um dos componentes aeronáuticos mais complexos que se pode imaginar, não é só uma aletinha móvel como em um treinador (o do MD11 era maior que a semi-asa do Brasília ou a do próprio Rafale, só para dar uma idéia). Mas de qualquer forma entendo o que você quer dizer, os materiais, conceitos de projeto e técnicas de construção de uma asa de caça moderno certamente incluem detalhes que são bem diferentes de um flap desenvolvido há mais de 20 anos, e as novidades em materiais compostos são algo que a Embraer sempre terá interesse em aprender. Mas ainda assim, para que projeto da Embraer isto será realmente imprescindível? Para a asa do C-390? Então se a FAB não for de Rafale o projeto do C-390 estará morto e enterrado? Duvido muitíssimo!

Este é o ponto, a FAB (na verdade o governo) está disposta a pagar quantos bilhões a mais no FX-2 para que a Embraer (que é uma empresa PRIVADA) obtenha uma tecnologia da qual talvez nem faça uso imediato? Se a Embraer precisar de qualquer tecnologia nova para qualquer de seus produtos (com exceção talvez de caças supersônicos, que tem conotações geopolíticas) ela mesma pode comprar ou desenvolver. Igualmente, qual produto o CTA está desenvolvendo agora que não pode abrir mão das tecnologias que a Dassault disponibilizará pelo FX-2? Ou será que servirão apenas para pesquisas básicas que irão render depois duas ou três teses de mestrado e papers acadêmicos? Isso vale o preço que o país (e nós) vamos pagar a mais?

Deveríamos ter deixado de investir no Piranha há muitos anos para nos associar a um programa bilateral. A última boa chance foi quando a África do Sul começou o desenvolvimento do A-Darter, há mais de dez anos. Se tivéssemos investido nesse momento, hoje teríamos um míssil funcional e não o "querima sapata" que é o MAA-1A, no qual gastamos US$ 120 milhas sem qualquer resultado positivo. O Programa Piranha recebeu investimentos vultosos, mas foi vítima de empresários inescrupulosos e incompetentes. Um deles investiu o dinheiro recebido pelo governo federal em "lunetas para ver o cometa". Achava que iria multiplicar o dinheiro no fiasco da última visita do Halley. Deu com os cornos no poste e não conseguiu devolver a grana.
Aqui tem-se uma confirmação do que coloquei na resposta ao Sapão, não será fácil envolver as empresas nacionais de forma eficiente no desenvolvimento de novos produtos e sistemas no campo militar, pois desenvolvimento não faz parte da tradição de nossa indústria em nenhum tipo de produto. Se existisse um centro de desenvolvimento ligado à aeronáutica que tivesse desde o princípio se responsabilizado pelo desenvolvimento do projeto detalhado do Piranha e a indústria nacional tivesse entrado apenas como fornecedora de peças é bem possível que o projeto tivesse tido um sucesso muito maior.

Mas de qualquer forma, duvido que sem a experiência adquirida pelo pessoal envolvido com o desenvolvimento do Piranha a absorção de qualquer tecnologia que fosse do A-Darter pudesse ter algum êxito. Estaríamos de novo no mesmo barco, tendo que começar do zero e comprando mais um produto de prateleira com ToT´s...



Um ponto indiscutível é que não temos e provavelmente jamais teremos condições de desenvolver todo e qualquer sistema de armas que nossas FA´s possam precisar. Então é importante focar objetivamente naquilo que podemos fazer ou que seja mais importante, e o resto compraremos de prateleira ou no máximo produziremos sob licença. Ficar insistindo em ToT´s em toda e qualquer aquisição das FA´s só irá nos fazer gastar muito mais do que realmente precisaríamos, em troca de obtermos apenas armários cheios de panfletos e relatórios que ninguém vai ler, além de novos possíveis temas para teses acadêmicas. É preciso decidir quais os produtos/sistemas que realmente queremos desenvolver aqui (devido ao alto consumo, indisponibilidade política, ou o motivo mais nobre e que ninguém sequer menciona, a criação de doutrinas próprias). Para estes casos os programas precisariam começar já, partindo de especificações muito cuidadosas das FA´s (outro ponto geralmente bastante falho) e prazos muito estritos de execução. E as verbas para eles teriam que ser absolutamente garantidas, bem como uma estrutura técnica de desenvolvimento eficiente. Nesta categoria eu colocaria sistemas AA de curto/médio alcance, armamento inteligente para aeronaves e navios (bombas guiadas, mísseis e torpedos), submarinos (por causa do nuclear), veículos de combate terrestres (não necessariamente tanques) e armamento de tubo.

Algumas outras áreas poderiam ser de interesse em prazo mais longo, e poderiam ser hoje colocadas como temas de pesquisa, a ser realizada quando pessoal e verbas estivessem disponíveis. Nesta categoria eu colocaria UAV´s de reconhecimento e ataque, sistemas AA de grande alcance, sistemas de detecção (radar, IIR, etc...) e de comunicação.

Já outras áreas não são tão importantes ou não estão ao nosso alcance, e neste caso devemos procurar apenas a melhor relação desempenho/custo, e comprar de prateleira ou no máximo o projeto pronto para fabricação sem ToT´s. Aí se incluem caças, tanques, escoltas, PA´s e BPE´s, helicópteros, etc... .

Os ítens que listei acima foram separados nas respectivas categorias segundo minha própria opinião, e o MD e as FA´s devem é claro ter as suas próprias e podem montar estas listas melhor do que eu. Mas o importante seria ter bem claro o que fazemos questão de desenvolver, o que é apenas desejável e do que abrimos mão, e coordenar as ações de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e aquisição de acordo com isso, ao invés de ficar recitando o mantra da transferência de tecnologia a cada vez que mencionarmos o assunto equipamento militar.


Abraços à todos,


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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45309 Mensagem por knigh7 » Qui Set 16, 2010 8:17 pm

Santiago escreveu:
knigh7 escreveu: Tem algumas coisas estranhas nesse texto: por exemplo, um dos pontos que os EAU destacaram sobre a modificacão do Rafale era que eles queriam um motor de maior potencia: como a relacão potência/peso do Rafale é maior que a do Supoer Hornet, não faz muito sentido a justificacão pelo Super Hornet que destaquei no texto.

Comentários?
Empuxo seco? Relação potência sem PC x peso?
Variação do empuxo x temperatura ambiente x altitude?
Santiago,
Tanto o M-88 quanto o F414 conseguem um empuxo com pós combustão cerca de 50% maior que o sem. Portanto, com ou sem pós combustão não proporciona a mudanca de posicão.
Se for colocar altitude, a "parede de ar" que é gerada pelo voo do SH á maior que a do Rafale.
Mas gostaria de ver seus comentários.(e de outros também)

Abracos




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45310 Mensagem por Penguin » Qui Set 16, 2010 8:19 pm

LeandroGCard escreveu:Eu queria ter continuado o debate ,que está muito bom, de forma mais dinâmica, mas não consegui sentar no computador ontem em casa e hoje tive que aplicar treinamento em um cliente e não pude acessar o DB da minha mesa na firma como costumo fazer. Então vou colocar tudo em um só post e se ficar muito grande peço desculpas antecipadas e paciência à todos.
sapao escreveu:Leandro,
sobre o MD assumir toda a pesquisa e desenvolvimento, acho que isso nunca vai acontecer (de novo); tem que deixar na iniciativa privada mesmo porque senão não anda.
O MD deve direcionar atraves de bolsas nas areas que tem interesse (você sabe qual a porcentagem das bolsas de P&D nos EUA são patrocinados pela DARPA?), e a iniciativa privada achar um meio de com a tecnologia conquistada usa-la para outros mercados e se manter. Tem que dar chance para adquirir o conhecimento, mas a industrias devem achar um jeito depois de pagar suas contas com ele. Esse é um conceito parecido com o que o Ozires Silva pensou para a EMBRAER.
O problema da decada de 80/90 e que varios projetos com verba do governo foram cancelados e as empresas tiveram que se virar, algumas conseguiram (ENGESA), outras não (AVIBRAS).
Em princípio concordo que o governo e os militares não deveriam estar envolvidos com o desenvolvimento de produtos militares em si, pois esta não é sua atividade fim. Deveria bastar que mantivessem a infra-estrutura de formação de pessoal como já fazem hoje. Mas tenho receio de que a indústria brasileira em geral (com uma ou outra exceção bem conhecidas) não esteja à altura de desenvolver tudo o que poderia ser feito no Brasil, por falta de tradição, de capital, de segurança da continuidade e mesmo por pilantragem em alguns casos. E mesmo com ToT´s isto não será fácil de resolver, pois como evitar que as empresas contratadas só façam o investimento mínimo para produzir o item que for objeto da ToT e receber os pagamentos das FA´s enquanto entregam a primeira encomenda, mas sem se capacitarem para desenvolvimentos futuros? Aí vamos ficar comprando ToT´s para sempre?

Uma opção possível seria trazer o desenvolvimento dos produtos finais (e não apenas das tecnologias básicas) para dentro dos institutos de pesquisa e desenvolvimento ligados às próprias FA´s (os atuais e outros novos), e apenas depois dos protótipos testados e funcionando transferir a produção para empresas privadas. É mais ou menos como se fazia na antiga URSS na área aeroespacial, que tinha o TsAGI (centro de pesquisas, com cientistas, doutores e mestres), o TsKB e os OKB´s (escritórios de projeto, com engenheiros e projetistas) e as fábricas, que não estavam necessariamente ligadas a nenhum OKB. No Brasil em geral temos apenas os centros de pesquisas e uma maioria de “fábricas burras”, falta o elo que ligaria os dois e permitiria que os projetos fluíssem. Pelo que sei a marinha é a única força que está indo um pouco por este caminho, embora de forma ainda tímida e inarticulada.

Podemos tentar de alguma forma fazer com que as fábricas privadas fiquem “inteligentes” como nos países ocidentais, na Coréia do Sul e no Japão, mas lá isto sempre foi tradição em qualquer área e não só na militar, o que não acontece por aqui. Sinceramente, receio que na maioria dos casos não vá dar certo.

Sobre o VLS Leandro, houveram avanços sim, basta dar uma pesquisada na missão Missão Espacial Completa Brasileira.
Atraves de 30 anos se conseguiu muita coisa.
Parou no VLS, por algumas razões conhecidas e outras desconhecidas; mas como disse nosso amigo Pepê, graças a ajuda dos camaradas da Cidade das Estrelas o programa esta muito bem encaminhado novamente, com tudo para atingir seus objetivos brevemente.
Eu acompanho a evolução da tecnologia de aplicação espacial e leio tudo o que posso sobre o assunto, inclusive vários livros técnicos, já há décadas. É a área na qual tenho mais interesse dentro da engenharia. Dediquei muito tempo a estudar o programa do VLS, tendo inclusive tido a oportunidade de ir trabalhar nele (da qual declinei). E minha opinião é que ele foi o resultado de uma escolha um tanto equivocada de um sistema basicamente acadêmico dedicado a demonstrar o domínio das técnicas de projeto e construção de motores-foguete de grande porte (ele deveria ser só isso, um demonstrador de tecnologias). Depois, por total falta de orientação, acabou assumindo ares de grande objetivo do programa espacial brasileiro, o que foi e ainda é um erro tremendo. O resultado é que começamos junto com a Índia (por exemplo), e hoje compare onde estão os dois programas espaciais. E a diferença não é devido às verbas empregadas por cada país, tem muito mais do que isso por trás.

Hoje o projeto do VLS inteiro carece totalmente de sentido, é um beco sem saída, e mesmo que voe um dia já não tem praticamente nada a acrescentar ao patrimônio tecnológico nacional, pelo contrário, impede que sejam vislumbrados objetivos realmente interessantes que o Brasil poderia perseguir no espaço.

Sobre TOT X FMS, cada um para uma coisa; com suas qualidades e defeitos.
Comprar de prateleira e ruim?
Depende, se isso fosse sinal de dependencia a Espanha, o Japão e Israel não teriam industrias de defesa nenhuma, concordam?
TOT e otimo? Nem sempre, varios exemplo ja foram citados aqui de que a coisa nem sempre foi uma maravilha...

Tudo depende de como e feito o contrato, e dos interesses envolvidos.
Interesses politicos, que são mais fortes que tudo; por isso aproveitando o topico gostaria de expressar que na minha opinião, infelizmente, dificilmente nossa geração vai ver o Brasil participando do desenvolvimento de caças ou submarinos ou outro equipamento estrategico com a Russia ou outro pais que não seja ocidental.
Os USA aprenderam a lição com a China quando viram que era tarde demais, estão tentando reverter o erro na India (P-8, C-17), e JAMAIS vão deixar o Brasil ter acesso a esse tipo de independencia aqui na AL.
Desculpas ao Pepê, ao CM, ao Tulio e a mim mesmo, mas existe muita pressão, no meu entnder, para que isso ocorra.
O proprio VLS, o MAR e ARAMAR são exemplos disso, so quem trabalha lá sabe como e dificil trabalhar com a ma vontade vinda do Norte.
Com relação à desenvolvimento, TOT, ou simples compra, o mais importante seria o país decidir o que quer e depois cada programa naturalmente seria orientado para um destes três caminhos. Se por exemplo caças não são um produto que o Brasil irá desenvolver nos próximos 15 ou 20 anos, vincular ToT´s ao programa FX-2 passa a ser até contra-producente, poderíamos simplesmente comprar os aviões que quiséssemos pela melhor relação desempenho x custo (exigindo apenas as informações necessárias para manutenção e a integração de armamentos locais), e as tecnologias que fossem desejadas para quaisquer outras aplicações poderiam ser adquiridas ou desenvolvidas à parte, sem nenhum vínculo. Se fosse assim a FAB provavelmente já estaria re-equipada, e gastaríamos menos recursos comprando/desenvolvendo apenas as tecnologias de que realmente precisássemos.

Da mesma forma, se a MB acha que as FREMM atendem totalmente os requisitos da MB pelos próximos 25 anos, então para que aprender a projetar navios semelhantes se não vamos precisar de nenhum projeto novo? Compre-se apenas este projeto específico agora (ou quantos se desejar, pelo melhor preço), coloque-se em construção a série desejada e daqui a 30 anos compramos outro novo. Sai muito mais barato e rápido que ficar formando engenheiros, tentando aprender como fazer projetos de escoltas e mantendo uma equipe especializada para não fazer nada de útil. E vamos gastar o dinheiro e o esforço disponíveis no que realmente fizermos questão de desenvolver aqui.

Pepê Rezende escreveu:Vc não pode comparar o esforço estrutural de um flap com o de um caixão de asa. A Embraer, e tive acesso à Exposição de Motivos, foi MUITO INCISIVA nesse ponto. Os norte-americanos disseram que por limitações impostas pelo Congresso não poderiam repassá-la, pagando ou não pagando. Os suecos, idem ibidem. A Airbus não autorizava o repasse. Os franceses toparam. Não acredito que a Embraer solicitasse uma tecnologia que já dominasse, seria estúpido.
Na verdade em termos de engenharia pode-se comparar sim, um flap Fowler de múltipla fenda de um avião de grande porte é um dos componentes aeronáuticos mais complexos que se pode imaginar, não é só uma aletinha móvel como em um treinador (o do MD11 era maior que a semi-asa do Brasília ou a do próprio Rafale, só para dar uma idéia). Mas de qualquer forma entendo o que você quer dizer, os materiais, conceitos de projeto e técnicas de construção de uma asa de caça moderno certamente incluem detalhes que são bem diferentes de um flap desenvolvido há mais de 20 anos, e as novidades em materiais compostos são algo que a Embraer sempre terá interesse em aprender. Mas ainda assim, para que projeto da Embraer isto será realmente imprescindível? Para a asa do C-390? Então se a FAB não for de Rafale o projeto do C-390 estará morto e enterrado? Duvido muitíssimo!

Este é o ponto, a FAB (na verdade o governo) está disposta a pagar quantos bilhões a mais no FX-2 para que a Embraer (que é uma empresa PRIVADA) obtenha uma tecnologia da qual talvez nem faça uso imediato? Se a Embraer precisar de qualquer tecnologia nova para qualquer de seus produtos (com exceção talvez de caças supersônicos, que tem conotações geopolíticas) ela mesma pode comprar ou desenvolver. Igualmente, qual produto o CTA está desenvolvendo agora que não pode abrir mão das tecnologias que a Dassault disponibilizará pelo FX-2? Ou será que servirão apenas para pesquisas básicas que irão render depois duas ou três teses de mestrado e papers acadêmicos? Isso vale o preço que o país (e nós) vamos pagar a mais?

Deveríamos ter deixado de investir no Piranha há muitos anos para nos associar a um programa bilateral. A última boa chance foi quando a África do Sul começou o desenvolvimento do A-Darter, há mais de dez anos. Se tivéssemos investido nesse momento, hoje teríamos um míssil funcional e não o "querima sapata" que é o MAA-1A, no qual gastamos US$ 120 milhas sem qualquer resultado positivo. O Programa Piranha recebeu investimentos vultosos, mas foi vítima de empresários inescrupulosos e incompetentes. Um deles investiu o dinheiro recebido pelo governo federal em "lunetas para ver o cometa". Achava que iria multiplicar o dinheiro no fiasco da última visita do Halley. Deu com os cornos no poste e não conseguiu devolver a grana.
Aqui tem-se uma confirmação do que coloquei na resposta ao Sapão, não será fácil envolver as empresas nacionais de forma eficiente no desenvolvimento de novos produtos e sistemas no campo militar, pois desenvolvimento não faz parte da tradição de nossa indústria em nenhum tipo de produto. Se existisse um centro de desenvolvimento ligado à aeronáutica que tivesse desde o princípio se responsabilizado pelo desenvolvimento do projeto detalhado do Piranha e a indústria nacional tivesse entrado apenas como fornecedora de peças é bem possível que o projeto tivesse tido um sucesso muito maior.

Mas de qualquer forma, duvido que sem a experiência adquirida pelo pessoal envolvido com o desenvolvimento do Piranha a absorção de qualquer tecnologia que fosse do A-Darter pudesse ter algum êxito. Estaríamos de novo no mesmo barco, tendo que começar do zero e comprando mais um produto de prateleira com ToT´s...



Um ponto indiscutível é que não temos e provavelmente jamais teremos condições de desenvolver todo e qualquer sistema de armas que nossas FA´s possam precisar. Então é importante focar objetivamente naquilo que podemos fazer ou que seja mais importante, e o resto compraremos de prateleira ou no máximo produziremos sob licença. Ficar insistindo em ToT´s em toda e qualquer aquisição das FA´s só irá nos fazer gastar muito mais do que realmente precisaríamos, em troca de obtermos apenas armários cheios de panfletos e relatórios que ninguém vai ler, além de novos possíveis temas para teses acadêmicas. É preciso decidir quais os produtos/sistemas que realmente queremos desenvolver aqui (devido ao alto consumo, indisponibilidade política, ou o motivo mais nobre e que ninguém sequer menciona, a criação de doutrinas próprias). Para estes casos os programas precisariam começar já, partindo de especificações muito cuidadosas das FA´s (outro ponto geralmente bastante falho) e prazos muito estritos de execução. E as verbas para eles teriam que ser absolutamente garantidas, bem como uma estrutura técnica de desenvolvimento eficiente. Nesta categoria eu colocaria sistemas AA de curto/médio alcance, armamento inteligente para aeronaves e navios (bombas guiadas, mísseis e torpedos), submarinos (por causa do nuclear), veículos de combate terrestres (não necessariamente tanques) e armamento de tubo.

Algumas outras áreas poderiam ser de interesse em prazo mais longo, e poderiam ser hoje colocadas como temas de pesquisa, a ser realizada quando pessoal e verbas estivessem disponíveis. Nesta categoria eu colocaria UAV´s de reconhecimento e ataque, sistemas AA de grande alcance, sistemas de detecção (radar, IIR, etc...) e de comunicação.

Já outras áreas não são tão importantes ou não estão ao nosso alcance, e neste caso devemos procurar apenas a melhor relação desempenho/custo, e comprar de prateleira ou no máximo o projeto pronto para fabricação sem ToT´s. Aí se incluem caças, tanques, escoltas, PA´s e BPE´s, helicópteros, etc... .

Os ítens que listei acima foram separados nas respectivas categorias segundo minha própria opinião, e o MD e as FA´s devem é claro ter as suas próprias e podem montar estas listas melhor do que eu. Mas o importante seria ter bem claro o que fazemos questão de desenvolver, o que é apenas desejável e do que abrimos mão, e coordenar as ações de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e aquisição de acordo com isso, ao invés de ficar recitando o mantra da transferência de tecnologia a cada vez que mencionarmos o assunto equipamento militar.


Abraços à todos,


Leandro G. Card
Parabéns Leandro! Muito bom!

[009]




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlos Mathias

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45311 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Set 16, 2010 8:22 pm

USAntiago, não sei porque, mas esse teu post não me surpreendeu... :roll: 8-]




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45312 Mensagem por alcmartin » Qui Set 16, 2010 10:20 pm

knigh7 escreveu:
Santiago escreveu: Empuxo seco? Relação potência sem PC x peso?
Variação do empuxo x temperatura ambiente x altitude?
Santiago,
Tanto o M-88 quanto o F414 conseguem um empuxo com pós combustão cerca de 50% maior que o sem. Portanto, com ou sem pós combustão não proporciona a mudanca de posicão.
Se for colocar altitude, a "parede de ar" que é gerada pelo voo do SH á maior que a do Rafale.
Mas gostaria de ver seus comentários.(e de outros também)

Abracos
Olá, Knight7!

Acho que o que o Santiago quis são valores comparativos. A potencia do motor a jato é sempre influenciada pela densidade do ar, que por sua vez é afetada pela temperatura e logicamente, pela altitude. Então, para comparar o "supertrunfo", tem que ter a nossa "CNTP" lá do colégio... :mrgreen: , para ter a comparação real.
Acho que foi isso que ele falou... :wink:

Abs!!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45313 Mensagem por knigh7 » Qui Set 16, 2010 10:34 pm

alcmartin escreveu:
knigh7 escreveu: Santiago,
Tanto o M-88 quanto o F414 conseguem um empuxo com pós combustão cerca de 50% maior que o sem. Portanto, com ou sem pós combustão não proporciona a mudanca de posicão.
Se for colocar altitude, a "parede de ar" que é gerada pelo voo do SH á maior que a do Rafale.
Mas gostaria de ver seus comentários.(e de outros também)

Abracos
Olá, Knight7!

Acho que o que o Santiago quis são valores comparativos. A potencia do motor a jato é sempre influenciada pela densidade do ar, que por sua vez é afetada pela temperatura e logicamente, pela altitude. Então, para comparar o "supertrunfo", tem que ter a nossa "CNTP" lá do colégio... :mrgreen: , para ter a comparação real.
Acho que foi isso que ele falou... :wink:

Abs!!
Olá, Alcmartin


Eu justamente coloquei que o SuperHornet sofria mais com o fenômeno da "barreira de ar"(pressão atmosférica, como vc está dizendo, afetada pela altitude e temperatura) que o Rafale, devido ao design dele.
Também citei o caso da diferenca (em %) de potencia militar para a sem pós combustão de cada motor. A dif. de potencia é praticamente a mesma.
É claro que há itens como tipo de armamento que aeronave possa utilizar, que fetam a aerodinâmica, mas aí a variavel seria muito grande, até para aqueles que foram supostaas fontes da informacão (e aposto que, justamente devido a essas variáveis de tipo de armamento, que UAE AF&AD não deva ter utilizado como parâmetro).
Bem, mas vamos continuar a debater, sobre isso, a fim de clarificar o quanto possivel esses pontos.

Abracos




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45314 Mensagem por orestespf » Qui Set 16, 2010 11:08 pm

knigh7 escreveu:
Santiago,
Tanto o M-88 quanto o F414 conseguem um empuxo com pós combustão cerca de 50% maior que o sem. Portanto, com ou sem pós combustão não proporciona a mudanca de posicão.
Se for colocar altitude, a "parede de ar" que é gerada pelo voo do SH á maior que a do Rafale.
Mas gostaria de ver seus comentários.(e de outros também)

Abracos
Knigh, a questão me parece outra, ou seja, não é técnica como parece a primeira vista, mas simplesmente política: "eu quero o Rafale com um plus, mas para não pagar pelo tal plus, alego que há o mercado algo (concorrente) que faz o que quero, sugerindo que poderia optar por este, mas que no fundo não o quero".

Cada um usa uma estratégia quando vai comprar, a Grécia (se não me engano), por exemplo, "paga" qualquer coisa para ter o que quer, depois faz algum escândalo, diz que vai devolver o equipamento, que não comprará mais, etc., mas no fundo só deseja colocar o preço abaixo do que teria se comprometido a pagar. Jogo é jogo, então... Respeito todos!


Abração!!!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#45315 Mensagem por knigh7 » Qui Set 16, 2010 11:13 pm

Vc levantou uma hipótese bem factível, Orestes.

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