O Brasil se arma

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Re: O Brasil se arma

#31 Mensagem por PQD » Ter Ago 26, 2008 10:06 am

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As Forças Armadas segundo Jobim

Plano de Defesa Nacional prevê França como parceira estratégica e tecnológica na Marinha, Aeronáutica e Exército

OCTÁVIO COSTA E HUGO MARQUES



No dia 7 de setembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregará ao presidente Lula o Plano Estratégico de Defesa Nacional. O projeto vai além da compra de equipamentos bilionários para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. O objetivo é mudar a concepção de defesa nacional e redirecionar as prioridades das três Forças. Como principal parceiro no plano militar para as próximas décadas foi escolhida a França de Nicolas Sarkozy. É de lá que virão equipamentos como submarinos convencionais, helicópteros e, quase certo, também os caças supersônicos. Sarkozy ganhou a disputa ao garantir ao presidente Lula que a França não criará nenhum obstáculo à transferência de tecnologia para o Brasil. "Temos acordos com os franceses no que diz respeito à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Em 23 de dezembro, o termo de aliança estratégica com a França será assinado pelos presidentes Lula e Sarkozy", antecipou o ministro Jobim em entrevista exclusiva à ISTOÉ. "Isso nos dá a possibilidade de sair ao largo da hegemonia americana no setor. O que faz parte da linha de ação do Conselho de Defesa Sul-Americano." A forte contribuição da França começa pelo mar. Caberá à Marinha os maiores investimentos no plano de Jobim. O Brasil construirá submarinos em parceria com a francesa DCN (Direction des Constructions Navales). Inicialmente, serão fabricados três submarinos convencionais Scorpène, de propulsão a diesel. Depois, o Brasil vai incorporar a tecnologia da DCN para produzir seu primeiro submarino de propulsão nuclear. "O Scorpène nos dará condições de produzir a parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, que é a tecnologia de rigidez do casco", diz Jobim. "O submarino nuclear é uma decisão já tomada." O acerto entre os dois países na área marítima foi negociado entre Lula e Sarkozy durante reunião em Caiena, em fevereiro. Para os acertos finais do acordo, o chefe do Estado- Maior da Presidência da França, Edouard Guillaud, assessor militar do presidente, esteve duas vezes em Brasília, a última no dia 23 de julho. O projeto completo dos submarinos chega a US$ 7 bilhões, cifra que pode mudar. "Talvez, mais", diz Jobim. O País, no momento, negocia na ONU a extensão das águas jurisdicionais das atuais 200 milhas para 350 milhas, o que aumentará a área de 3,5 milhões para 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo todo o mega-campo de petróleo Tupi.

Para o Exército, uma das novidades é a construção de postos em todas as áreas indígenas de fronteira. Hoje, o Exército tem 17 mil soldados na região. Os soldados índios receberão fuzis novos, binóculos de visão noturna e chips nos equipamentos, para rastreamento. É o que o ministro chama de "soldado do futuro". "Um soldado índio com chip", explica Jobim. "É outro ponto em que contamos com a colaboração dos franceses." O ministro afirma que o Brasil já tem os guerreiros de selva mais competentes do planeta, mas destaca que os novos equipamentos irão inserir o Exército na modernidade. "Os marines americanos foram lá fazer treinamento e quase morreram, foram embora doentes, de maca, cheios de mosquito, não se agüentam." O Exército possui 184 mil homens. Juntas, as Forças Armadas têm 308 mil homens, mas a maioria do aquartelamento está no leste do País.

O governo pretende criar na Amazônia a figura do "exército móvel". São brigadas com grande capacidade de mobilidade e logística. Para atender os batalhões móveis, o governo vai investir pesado na construção de blindados sobre rodas em Sete Lagoas, Minas, um projeto da Fiat-Iveco, e nos aviões C-390 da Embraer, semelhantes aos Hércules americanos. O plano prevê a integração ainda maior do Exército com a FAB, que vai dar suporte aéreo principalmente na Amazônia. Outra ferramenta importante do exército móvel serão os 50 helicópteros fabricados em Itajubá, pela Helibrás, consórcio com a também francesa Eurocopter. A fábrica atenderá as três Forças. O modelo Cougar 725 não é ataque: destinase ao transporte de materiais e tropa. Esse acordo já foi assinado

A tarefa da Aeronáutica é assegurar a supremacia do espaço aéreo. De novo, devem vencer os franceses. O governo deve mesmo fechar a parceria para trazer para o País a tecnologia da construção de caças Rafale, da empresa Dassault. É prevista grande participação de uma empresa brasileira no projeto. "A tendência é atrair a Embraer, que já tem uma estrutura", diz Jobim. Outros países interessados no projeto do caça supersônico serão descartados. Entre as empresas que prometeram transferir tecnologia para o Brasil estão as americanas Boeing, com seu F-18, e Lockheed, com o F-16, a sueca Grippen, com o caça do mesmo nome, a Rosoboronexport, que vende o russo Sukhoi, e o consórcio europeu que fabrica o Eurofighter. Mas os contatos com os governos onde estão estas empresas foram infrutíferos.

Nelson Jobim manteve reuniões com autoridades americanas, inclusive com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o secretário de Defesa, Robert Gates, e ouviu que os EUA estavam dispostos a transferir tecnologia para o Brasil. "Por que, então, os senhores anunciaram que não permitiriam a venda dos Super Tucanos para a Venezuela, alegando que havia um ingrediente militar?", retrucou Jobim nas reuniões. A conversa não avançou. Quanto aos russos, o ministro demonstra mais simpatia, mas prefere brincar: "O russo não é fácil não, eles não falam em outra língua." O Brasil deve, então, importar 12 caças franceses Rafale para legitimar o início da fabricação nacional. Além dos caças, o monitoramento do território nacional também será feito pelo espaço. O plano prevê a construção de satélites geoestacionários no Brasil, que devem ser lançados na base de Kuoruo, na Guiana Francesa.

As premissas do Plano de Defesa estão lançadas. Seu conteúdo integral, no entanto, só será conhecido após o desfile de 7 de Setembro. E em dezembro, o presidente Sarkozy desembarcará em Brasília com sua esposa, a cantora Carla Bruni, para renovar a santa aliança militar com os franceses, que, por sinal, está na origem da formação das Forças Armadas brasileiras.




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Re: O Brasil se arma

#32 Mensagem por cesarw » Ter Ago 26, 2008 1:05 pm

Eu, nesse tópico, sinto como se fosse nativo de um país hiper-militarizado.
Mas que coisa boa!!!!

Imaginem o Jobim na presidência???




"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
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Re: O Brasil se arma

#33 Mensagem por PQD » Seg Set 08, 2008 9:17 am

“Há consenso entre as lideranças civis e militares de que o serviço militar obrigatório deve ser mantido e aprofundado. Num país tão desigual como o nosso, o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das classes. Todos nós queremos que as Forças Armadas do Brasil continuem a ser a própria nação em armas e não uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la”, disse Mangabeira Unger.




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Re: O Brasil se arma

#34 Mensagem por Guerra » Seg Set 08, 2008 9:24 am

PQD escreveu:

No dia 7 de setembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregará ao presidente Lula o Plano Estratégico de Defesa Nacional. .
Charfudio total...




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: O Brasil se arma

#35 Mensagem por pt » Seg Set 08, 2008 11:28 am

Num país tão desigual como o nosso, o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das classes. Todos nós queremos que as Forças Armadas do Brasil continuem a ser a própria nação em armas e não uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la”, disse Mangabeira Unger.
O serviço militar obrigatório, gera um tipo muito parecido de segmentação.

A escolaridade e a formação académica são sempre um crivo para a seleção dos militares do SMO, e esse crivo acaba por resultar numa estratificação baseada nos conhecimentos e na cultura, e isto é sempre determinado pela classe social, pois quem tem dinheiro teve acesso a melhor escolaridade e acaba por aceder a postos mais elevados, enquanto que o «povão» fica sempre em soldado-raso.




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Re: O Brasil se arma

#36 Mensagem por Clermont » Seg Set 08, 2008 6:29 pm

“Há consenso entre as lideranças civis e militares de que o serviço militar obrigatório deve ser mantido e aprofundado. Num país tão desigual como o nosso, o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das classes. Todos nós queremos que as Forças Armadas do Brasil continuem a ser a própria nação em armas e não uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la”, disse Mangabeira Unger.
Realmente, entra década, e sai década, e as Forças Armadas são pensadas como tudo: como escola do "civismo"; como "encontro da nação, acima das classes"; como última trincheira anti-comunista; mais recentemente, como salvação contra as quadrilhas de traficantes.

Só não são pensadas como máquinas de combate, implacáveis, de elevada capacidade profissional, capazes de dar resposta rápida e eficaz contra as mais prováveis ameaças à segurança nacional.

É por esse tipo de pensamento que, se depender de alguns, logo as mulheres estarão na infantaria, pois se poderia dizer que o "serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima dos sexos".

Também, já que o o país é tão desigual, alguém, qualquer dia desses, poderá exigir cotas raciais, para todos os postos, acima de sargento, afinal, "o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das raças".

É engraçado como se pode falar em "nação em armas", no Brasil. Todo ano, mais de 1 milhão e meio de jovens "com bilau" (aparentemente, os jovens "sem bilau" estão fora da nação), atingem os 18 anos. Só uma fração destes é recrutada, e chega a vestir a farda. E, mesmo assim, parece evidente, as dificuldades do Exército (as outras forças parecem não depender muito da "nação em armas) em treinar, equipar e remunerar seu contingente.

Assim sendo, se este cidadão Unger e essas tais lideranças civis e militares, realmente, acreditam nisto, devem defender a proposta do extinto Enéas, de um exército de um milhão de homens.

E, por quê não? Não tem o tal do "pré-sal", agora?

Ah, já que o Unger não quer que as Forças Armadas sejam "uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la", quem sabe, na próxima eleição presidencial, a Heloisa Helena não defenda a extinção da AMAN e das outras academias, e a nomeação de comandantes das próprias fileiras dos praças. Afinal, quem é que vai querer "oficiais burgueses" recebendo pagamento por algo que "os elementos populares" poderiam estar fazendo muito bem? Quem sabe, o Unger, também, não peça uma redução nos proventos do corpo de oficiais?

E viva o Cabo Anselmo!




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Re: O Brasil se arma

#37 Mensagem por Carlos Lima » Seg Set 08, 2008 7:26 pm

Clermont escreveu:
“Há consenso entre as lideranças civis e militares de que o serviço militar obrigatório deve ser mantido e aprofundado. Num país tão desigual como o nosso, o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das classes. Todos nós queremos que as Forças Armadas do Brasil continuem a ser a própria nação em armas e não uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la”, disse Mangabeira Unger.
Realmente, entra década, e sai década, e as Forças Armadas são pensadas como tudo: como escola do "civismo"; como "encontro da nação, acima das classes"; como última trincheira anti-comunista; mais recentemente, como salvação contra as quadrilhas de traficantes.

Só não são pensadas como máquinas de combate, implacáveis, de elevada capacidade profissional, capazes de dar resposta rápida e eficaz contra as mais prováveis ameaças à segurança nacional.

É por esse tipo de pensamento que, se depender de alguns, logo as mulheres estarão na infantaria, pois se poderia dizer que o "serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima dos sexos".

Também, já que o o país é tão desigual, alguém, qualquer dia desses, poderá exigir cotas raciais, para todos os postos, acima de sargento, afinal, "o serviço é um espaço no qual a nação pode se encontrar acima das raças".

É engraçado como se pode falar em "nação em armas", no Brasil. Todo ano, mais de 1 milhão e meio de jovens "com bilau" (aparentemente, os jovens "sem bilau" estão fora da nação), atingem os 18 anos. Só uma fração destes é recrutada, e chega a vestir a farda. E, mesmo assim, parece evidente, as dificuldades do Exército (as outras forças parecem não depender muito da "nação em armas) em treinar, equipar e remunerar seu contingente.

Assim sendo, se este cidadão Unger e essas tais lideranças civis e militares, realmente, acreditam nisto, devem defender a proposta do extinto Enéas, de um exército de um milhão de homens.

E, por quê não? Não tem o tal do "pré-sal", agora?

Ah, já que o Unger não quer que as Forças Armadas sejam "uma parte da nação, paga pela outra parte para defendê-la", quem sabe, na próxima eleição presidencial, a Heloisa Helena não defenda a extinção da AMAN e das outras academias, e a nomeação de comandantes das próprias fileiras dos praças. Afinal, quem é que vai querer "oficiais burgueses" recebendo pagamento por algo que "os elementos populares" poderiam estar fazendo muito bem? Quem sabe, o Unger, também, não peça uma redução nos proventos do corpo de oficiais?

E viva o Cabo Anselmo!
x2...

Ainda bem que eu não tenho mais 18 anos :D :wink:

É lamentável ver esse bando de oportunistas fazerem isso com as Forças Armadas... E pensar que eles discutiram durante meses para virem com uma proposta 'dessas' para o serviço militar.

Eita! :cry:

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Re: O Brasil se arma

#38 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Set 08, 2008 9:46 pm

Bem, pelo que eu pude entender nas declarações e entrevistas dos ministros, o que se pretende com a modificação do serviço militar obrigatório é que este seja realmente "um serviço obrigatório" e que atualmente não estaria sendo assim. Ou seja, na interpretação deles, a grande maioria dos que ficam e prestam o serviço são os querem ou os que precisam servir.

A idéia é que todas as parcelas da sociedade, como os jovens das classes mais altas, por exemplo, participem EFETIVAMENTE do serviço militar. Basicamente se buscaria realmente SELECIONAR os mais aptos das mais diversas estratificações sociais.
Juro que foi o que eu entendi.

Abraços




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Re: O Brasil se arma

#39 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Set 08, 2008 10:37 pm

Eu também. :|




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Re: O Brasil se arma

#40 Mensagem por trabuco » Seg Set 08, 2008 10:42 pm

Os universitários (classes média e alta) fariam o Serviço SOCIAL Obrigatório, diferente do Serviço MILITAR Obrigatório.




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Re: O Brasil se arma

#41 Mensagem por Bolovo » Seg Set 08, 2008 10:46 pm

trabuco escreveu:Os universitários (classes média e alta) fariam o Serviço SOCIAL Obrigatório, diferente do Serviço MILITAR Obrigatório.
Bahh... o que eles querem comigo agora?!? :lol: :lol:




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Re: O Brasil se arma

#42 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Set 08, 2008 11:25 pm

Bolovo escreveu:
trabuco escreveu:Os universitários (classes média e alta) fariam o Serviço SOCIAL Obrigatório, diferente do Serviço MILITAR Obrigatório.
Bahh... o que eles querem comigo agora?!? :lol: :lol:
Xiii, acho que querem te mandar para a Amazônia. :shock: [004] :lol:




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Re: O Brasil se arma

#43 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 09, 2008 8:19 pm

Ok... vou perguntar então:

Qual a necessidade de obrigar os jovens a prestar o Serviço Social Obrigatório aos 18 anos de idade? Entendo o Serviço Militar, mas o Serviço Social?

Existe realmente a necessidade disso?

Essas coisas e iniciativas que aconteceriam aos '18' anos de idade para os Brasileiros que não prestaram o Serviço Militar, não deveriam fazer parte da 'história' escolar de cada aluno ao invés de parar a vida da pessoal por 1 ano obrigando ela a fazer isso?

Sei lá, eu honestamente não acho que é assim que alguém vai ensinar algo de melhor para ninguém... para mim é mais um buraco no 'ralo' do dinheiro público.

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Re: O Brasil se arma

#44 Mensagem por Clermont » Qui Set 11, 2008 8:30 am

cb_lima escreveu:Qual a necessidade de obrigar os jovens a prestar o Serviço Social Obrigatório aos 18 anos de idade? Entendo o Serviço Militar, mas o Serviço Social?

Existe realmente a necessidade disso?
Uai! Como não tem necessidade?

É claro que tem necessidade.

Necessidade de mão-de-obra escrava.

Pra que reformar a porcaria do Estado brasileiro, por exemplo? Muito melhor, arranjar escravos do "serviço social" para servirem de médicos, enfermeiros e assistentes sociais. Dessa forma, é possível economizar uns trocados para aumentar o salário dos poderes legislativo, judiciário e executivo.

Realmente, pra quê fazer uma licitação pra consertar alguma estrada, se a gente pode mandar escravos militares dos batalhões de engenharia de construção fazerem o trabalho? Né não?

É melhor ainda do que antes de 1888: agora, os escravos vão ficar felizes, achando que estão "cumprindo um dever sagrado para com a Pátria".

Como dizia uma piada, "Cuidado, negão, que a Lei Áurea foi escrita à lápis!"




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Re: O Brasil se arma

#45 Mensagem por Carlos Lima » Qui Set 11, 2008 5:55 pm

Clermont escreveu:
cb_lima escreveu:Qual a necessidade de obrigar os jovens a prestar o Serviço Social Obrigatório aos 18 anos de idade? Entendo o Serviço Militar, mas o Serviço Social?

Existe realmente a necessidade disso?
Uai! Como não tem necessidade?

É claro que tem necessidade.

Necessidade de mão-de-obra escrava.

Pra que reformar a porcaria do Estado brasileiro, por exemplo? Muito melhor, arranjar escravos do "serviço social" para servirem de médicos, enfermeiros e assistentes sociais. Dessa forma, é possível economizar uns trocados para aumentar o salário dos poderes legislativo, judiciário e executivo.

Realmente, pra quê fazer uma licitação pra consertar alguma estrada, se a gente pode mandar escravos militares dos batalhões de engenharia de construção fazerem o trabalho? Né não?

É melhor ainda do que antes de 1888: agora, os escravos vão ficar felizes, achando que estão "cumprindo um dever sagrado para com a Pátria".

Como dizia uma piada, "Cuidado, negão, que a Lei Áurea foi escrita à lápis!"
x2 ! [018]

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