Corveta Barroso

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JLRC
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Corveta Barroso

#1 Mensagem por JLRC » Qua Fev 23, 2005 3:08 pm

Do meu amigo Paisano, recebi a seguinte MP, que julgo ele não se importará que divulgue :

Causou-me surpresa seu comentário sobre a corveta Barroso no tópico "Força Aérea Portuguesa (FAP)":

Citação:
Quanto às Barroso são navios ultrapassados que não vinham acrescentar nada à nossa Marinha.


Ocorre, que no sitio do PT há uma referência ao cruzador Barroso, um dinossauro da 2ª Guerra Mundial:

http://www.areamilitar.net/cplp/br_mari ... &pa=Brasil

Por outro lado, a corveta Barroso é um aperfeiçoamento das corvetas Classe Inhaúma:

http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/barroso.htm

Minha questão é a seguinte: No seu comentário você estava se referindo à corveta ou ao cruzador?

Um grande abraço


Como julgo que a mesma dúvida se colocou a outros companheiros e também para que a minha afirmação seja compreendida e não seja mal interpretada, eu vou explicar porque a produzi.

Em primeiro lugar devo esclarecer que me estava a referir à corveta Barroso, ainda em construção e que por sua vez é um melhoramento das Inhaúma.

A corveta Barroso é uma evolução da classe Inhaúma, a qual é um projecto da Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, a partir de 1977, com ajuda de um gabinete técnico privado alemão. O projecto Inhaúma tem portanto origem nos fins da década de 70, tendo o 1º navio da série, V 30 Inhaúma, construído no Ars. Ilha das Cobras, sido assentado em 23-09-83, lançado em 13-12-86 e entrado em serviço em 12-12-89. Foi um navio que começou a ser construído já lá vão perto de 22 anos. A operação desta classe de navios veio mostrar algumas defeciencias de projecto, nomeadamente o desenho da roda da proa e também um excesso de peso na superstrutura, acarretando problemas de estabilidade além da total inexistência de características furtivas. (quanto à furtividade dos navios, penso que é um belo assunto de discussão, se o amigo JNSA o quizer fazer, seria um bom tópico). Esses problemas foram corrigidos no 5º navio da classe, o qual acabou por constituir uma classe à parte. A corveta Barroso teve a quilha assentada em 21-12-94, foi lançada em 20-12-02 e não se sabe quando entrará em serviço. A corveta Barroso em relação às Inhaúma tem o casco alongado em 4,2 m (103,40 m), maior deslocamento (1 785 t, 2 350 tcp) e motores mais potentes (CODOG, quando actualmente se está a optar por motores eléctricos), assim como uma plataforma para 1 helicóptero mais vasta. Terá sistema de combate Siconta 2 em lugar do CAAIS, 1 radar RAN-20S em lugar do AWS-4, um radar RTN-30X no lugar do RTN-10 X, 1 radar Racal-Decca no lugar do 1226, 1 sonar ASO 94-2 no lugar do ASO 4-2, 1 único 40 AA Bofors Trinity, 1 empastelador SLQ-2 no lugar do SLQ-1 e lança-engodos brasileiros. Estou correcto não é?
Vamos ao armamento:
1/114 Mk 8 - 1/40 Bofors Trinity - SSM : 4/MM 40 Exocet - ASW : 6 T/Mk 32 - 1 helicóptero Lynx.
É portanto, um navio com um desenho e concepção antigos, embora melhorado, com razoável armamento ASW mas completamente desarmada do ponto de vista AAW. O 40 Bofors Trinity, pese embora a opinião dos amigos brasileiros, não me convence como CIWS. Prefiro um Goalkeeper ou o novo Milleneum, ou melhor ainda um sistema RAM.
É portanto um navio grande para corveta e pequeno para fragata, com uma tripulação numerosa (122 h.) e armamento ultrapassado (até porque o 114 deverá ser abandonado pela Royal Navy, num futuro não muito longínquo) excepto os mísseis Exocet (embora prefira os RBS-15) e que não traria nenhuma mais valia à Marinha portuguesa. No fundo, seria um NPO mais armado, mas isso também podemos obter a partir do desenho do NPO, que é um projecto mais actual e adaptado às nossas águas. Mesmo para a MB, penso que a Barroso não trará nada de novo e deverá ser uma classe de uma única unidade.
Este tipo de projecto de navio, unicamente ASW, é totalmente ultrapassado, os projectos mais modernos de corvetas como por exemplo as K-130 alemãs ou as do Emirados Árabes Unidos, contemplam todas uma defesa aérea aproximada por mísseis, além de artilharia AA (76 Oto-Melara SR). Esta corveta serviria unicamente como patrulha oceânica e eventualmente escolta ASW, mas lembro que a ameaça submarina, com o fim da guerra fria, no que diz respeito a Portugal é diminuta ou mesmo inexistente. Onde estas corvetas poderiam ser empregadas era num conflito de baixa intensidade em África e aí faz falta armamento AAW e não ASW. Estas corvetas, em relação às Batista de Andrade, não acrescentam nada, excepto os Exocet. Em África, que me lembre, só a África do Sul, Argélia e Egipto possuem submarinos e no ambito dos PALOPS, nenhuma ameaça submarina poderia traduzir-se.
Calculo que vá levar porrada dos amigos brasileiros mas esta é a minha opinião e eu não costumo usar panos quentes.

Falou




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#2 Mensagem por VICTOR » Qua Fev 23, 2005 3:19 pm

Vai levar porrada mesmo. Você esqueceu de dizer que essa maldição não agüenta mar alto. :lol: Sofre problemas de peso e navegabilidade. É mais útil para manter a indústria ativa do que como plataforma em si.

Ou seja: é melhor que nada, e melhor que importar. Mas não é nenhum espetáculo.




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#3 Mensagem por Slip Junior » Qua Fev 23, 2005 3:28 pm

Se é para falar mal da Barroso / Inhauma, gostaria de sugerir a leitura do tópico Uma critica ao projeto das corvetas Inhaúma. Boa leitura. :wink:

Abraços




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Re: Corveta Barroso

#4 Mensagem por Paisano » Qua Fev 23, 2005 3:56 pm

JLRC escreveu:Do meu amigo Paisano, recebi a seguinte MP, que julgo ele não se importará que divulgue :


Sem problemas. :) E obrigado pelo esclarecimento. :wink:

Apenas um pequeno comentário da minha parte: Uma opção que poderia ser pensada pela MB, no caso da corveta Barroso, seria substituição do canhão Vickers MK8 de 114,5mm, na proa, pelo lançador Albatroz AAW com mísseis Aspide 2000, que já são utilizados pelas fragatas Niterói.




Editado pela última vez por Paisano em Qua Fev 23, 2005 5:20 pm, em um total de 1 vez.
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#5 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Fev 23, 2005 4:10 pm

VICTOR escreveu:Vai levar porrada mesmo. Você esqueceu de dizer que essa maldição não agüenta mar alto. :lol: Sofre problemas de peso e navegabilidade. É mais útil para manter a indústria ativa do que como plataforma em si.

Ou seja: é melhor que nada, e melhor que importar. Mas não é nenhum espetáculo.


Negativo, os problemas de estabilidade que existiam nas Inhaúma, e isso é fato, foram resolvidos no projeto da Barroso.

A crítica que existe é que esse problema deveria ter sido resolvido já no segundo navio da Classe Inhaúma, e não no quinto.




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#6 Mensagem por J.Ricardo » Qua Fev 23, 2005 4:19 pm

ou as do Emirados Árabes Unidos, contemplam todas uma defesa aérea aproximada por mísseis, além de artilharia AA (76 Oto-Melara SR)


Mas... as corvetas utilizadas pelos Emirados Árabes não possuem capacidade de operar helicópteros.

Vai levar porrada mesmo. Você esqueceu de dizer que essa maldição não agüenta mar alto. Sofre problemas de peso e navegabilidade. É mais útil para manter a indústria ativa do que como plataforma em si


Esses problemas não foram resolvidos com o novo projeto? Se não me engano, os defeitos da Inhauma foram corrigidos na Barroso.


Em minha opinião, já que a Venezuela está se rearmando, deveriamos empurrar-lhes a Barroso e com o dinheiro modernizar as nossas Type-22 ou finalizar o Sub Tikuna.
Quem sabe eles se empolgam e resolvem comprar as Inhauma também? Com o dinheiro periamos modernizar os A-4 ou quem sabe juntando mais um pouco, poderiamos comprar algumas type-23!




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#7 Mensagem por VICTOR » Qua Fev 23, 2005 9:08 pm

Bem, sendo que a Barroso nunca viu mar bravo, infelizmente ainda é questão de fé. Mas ok, vou dar um voto de confiança hauhauuha. Falando sério, realmente a Barroso deve se comportar melhor, pelo casco com a proa à la Spruance / Tico (respeitadas as devidas etc) epelo CG mais baixo. Meu comentário se aplicaria, assim, às Inhaúmas.




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#8 Mensagem por alex » Qui Fev 24, 2005 12:16 am

Sabe qual é o problema com o que o JLRC escreveu?
Ele está certo em tudo....
Tentarmos cobrir o sol com a peneira não dá certo.
A verdade sempre aparece.
Talvez a Barroso substitua a ultima Pará e será tão eficaz (talvez seja mais economica) quanto este navio dos anos 60.




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#9 Mensagem por nemesis » Qui Fev 24, 2005 1:07 am

caramba............. mais os caras não virão que a proa era muito baixa?
dae alguns companheiros foristas dizem que se aprende com os erros...
mais esse erro é absurdo, basta olha, isso qualquer leigo percebe, quando alguns anos atrás vi aquela famosa foto das inhauma em linha, logo percebi sua proa baixinha, achei lindo aquilo, mais matutei aqui e a comparei com as niteroi, depois que me aprofundei e soube que as inhauma eram um projeto brasileiro dei um desconto :twisted: :lol:
esses engenheiros estudaram em escola publica?
brincaderinha :wink:




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#10 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Fev 24, 2005 8:00 am

Perante o exposto, talvez o conceito das Barroso/Inhaúma não se adeque às nossas necessidades, embora os colegas saibam que eu defenderia em princípio a existência de uma plataforma intermédia entre os nossos futuros NPO e as fragatas.

No caso de não existir essa classe, eu defenderia que de raiz de "artilhasse" mais 4 unidades dos nossos NPO's para certas missões que dispensassem o recurso à utilização de fragatas.

Afinal, e pelo andar da carruagem o Brasil arrisca-se a ficar com apenas uma única unidade dessa classe Barroso, o que é pouco para um projecto desenvolvido do melhoramento das Inhaúma.

Mas para vender a certos países sem granes possem poderiam tentar vender esse projecto, nomeadamente a países do sudeste asiático, a certos países da América central e até a alguns países africanos.

Seria pena que o investimento nesse projecto fosse agora pelo cano.




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Luís Henrique
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#11 Mensagem por Luís Henrique » Qui Fev 24, 2005 10:56 am

O melhor para o Brasil era vender as Inhaúma e a Barroso para algum país da América do Sul, ou qualquer outro que queira comprar.

E investirmos para produzirmos Fragatas no Brasil. Como a Type 22, etc.

Para a Guarda Costeira acho que lanchas rápidas seria suficiente.

E para a Marinha de guerra acho que o melhor seriam Fragatas e talvez alguns destroiers. Acho que cruzadores seriam muito caros para nós. Já as corvetas não são de grande serventia. Acho que o custo/benefício não compensa.
Foi divulgado que a Royal Navy está diminuindo de tamanho, juntamente com as outras forças da Inglaterra. Teríamos disponíves 4 destroiers Type 42 e 2 Fragatas type 23 a curto prazo.

Poderíamos adquirir 1 type 42 para substituir a Pará. E poderíamos pegar as 2 type 23 no lugar das fragatas leves Inhaúma e Barroso.

Bom, se tivessemos uma graninha sobrando poderiamos pegar tudo. :lol:
Seria uma marinha e tanto.

Manteriamos a mesma quantidade de navios, porém navios mais eficientes. Substituiriamos 4 inhauma + 1 barroso + 1 pará = 6.
Pegariamos 4 type 42 + 2 type 23 = 6.

As corvetas Inhaúma e futuramente a Barroso fazem parte da esquadra brasileira. Então acho que para uma esquadra precisamos de algo melhor.

6 Niterói (modernizadas)
3 Type 22 (Greenhalgh)
2 type 23
4 type 42 (destroyers)

A Esquadra Brasileira atual é:

1 navio aeródromo (A-12 São Paulo)
1 contratorpedeiro (D-27 Pará)
6 Fragatas Niterói (modernizadas)
3 Fragatas Greenhalgh (type 22)
4 corvetas Inhaúma (lixão)
1 navio de desembarque de carros de combate (G-28 Mattoso Maia)
2 navios de desembarque-doca (G-30 e G-31)
1 navio escola (U-27 Brasil)
1 navio veleiro (U-20 cisne branco) - só para manter tradição pq não serve para nada em combate.
1 navio de socorro submarino (K-11)
2 navios tanque (G-23 e G-27)
1 navio transporte de tropas 9G-21)

Totalizando 24 navios.

Com a entrada da Corveta Barroso e a saída do contratorpedeiro D-27 Pará, continuariamos na mesma. 24 navios.

Tirando as 4 corvetas + a corveta barroso + o Pará e colocando 6 navios. Aumentariamos a nossa esquadra para 25 navios.

Que ficaria bem mais atraente:

1 navio aeródromo (A-12 São Paulo)
4 destroyers (Type 42)
6 Fragatas Niterói (modernizadas)
3 Fragatas Greenhalgh (type 22)
2 Fragatas Type 23
1 navio de desembarque de carros de combate (G-28 Mattoso Maia)
2 navios de desembarque-doca (G-30 e G-31)
1 navio escola (U-27 Brasil)
1 navio veleiro (U-20 cisne branco) - só para manter tradição pq não serve para nada em combate.
1 navio de socorro submarino (K-11)
2 navios tanque (G-23 e G-27)
1 navio transporte de tropas 9G-21)

E para o futuro o negócio é investir em Fragatas Furtivas, submarinos convencionais e nucleares e Navio Aeródromo com aviões e helicópteros modernos.




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#12 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Fev 24, 2005 11:04 am

Se o Brasil conseguisse esse dispositivo ficaria com a 2ª esquadra do continente americano.

E o mais incrível é que nem será impossível, já que os gastos necessários para a aquisição e operação das Type não é nada de mais para um país com mais de 100 milhões de habitantes, e que se habilita a entrar para o CS da ONU como membro permanente.

Tudo passaria por vontade política, mais que por dificuldades orçamentais.

A única lacuna na MB que vejo é a não existência de um ou dois LPD's mais modernos, que substituam os actuais, ou eventualmente de um LHD "puro" para complementar o S. Paulo, para além de um bom AOL mais moderno.




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#13 Mensagem por JLRC » Qui Fev 24, 2005 8:33 pm

Luís Henrique escreveu:Foi divulgado que a Royal Navy está diminuindo de tamanho, juntamente com as outras forças da Inglaterra. Teríamos disponíves 4 destroiers Type 42 e 2 Fragatas type 23 a curto prazo.


Só uma pequena correção Luís Henrique

A Royal Navy vai desarmar 3 tipo 42 e 3 tipo 23, além de 6 navios anti-minas (3 Hunt e 3 Sandown).
Já agora, como curiosidade, parece que a falta de dinheiro para a Royal Navy é tão grande, que o programa de substituição das fragatas tipo 22 e 23 vai ser reduzido, optando-se por menos fragatas e a construção de uma corveta, ou fragata ligeira, desenvolvida a partir do projecto dos OPV da classe River. É a maneira que eles encontraram, para financiarem os projectos do CVF e dos destroyers do tipo 45.
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#14 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Fev 24, 2005 11:52 pm

VICTOR escreveu:Bem, sendo que a Barroso nunca viu mar bravo, infelizmente ainda é questão de fé. Mas ok, vou dar um voto de confiança hauhauuha. Falando sério, realmente a Barroso deve se comportar melhor, pelo casco com a proa à la Spruance / Tico (respeitadas as devidas etc) epelo CG mais baixo. Meu comentário se aplicaria, assim, às Inhaúmas.


Sim, tens razão, mas é importante levar em conta a utilização das Inhaúma, onde foi possível descobrir a causa do problema de estabilidade, e também o uso de técnicas aprimoradas de Engenharia Naval, como o uso de Computadores (análogamente ao uso de computadores para desenho aeronáutico), e também de modelos para testes em piscinas, como àquela que foi construída em parceria com a Petrobrás!




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#15 Mensagem por P44 » Sex Fev 25, 2005 7:03 am

JLRC escreveu:
Luís Henrique escreveu:Foi divulgado que a Royal Navy está diminuindo de tamanho, juntamente com as outras forças da Inglaterra. Teríamos disponíves 4 destroiers Type 42 e 2 Fragatas type 23 a curto prazo.


Só uma pequena correção Luís Henrique

A Royal Navy vai desarmar 3 tipo 42 e 3 tipo 23, além de 6 navios anti-minas (3 Hunt e 3 Sandown).
Já agora, como curiosidade, parece que a falta de dinheiro para a Royal Navy é tão grande, que o programa de substituição das fragatas tipo 22 e 23 vai ser reduzido, optando-se por menos fragatas e a construção de uma corveta, ou fragata ligeira, desenvolvida a partir do projecto dos OPV da classe River. É a maneira que eles encontraram, para financiarem os projectos do CVF e dos destroyers do tipo 45.
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Só uma achega, que li numa revista ontem...acerca dos próximos desarmamentos da RN:

- Aparentemente a HMS NORFOLK (type 23) vai ser vendida ao ...CHILE

- Apenas 2 Destroyeres Type 42 premanecerão operacionais, um dos quais recebeu a nova peça de vante Mk.8 (?)

- A BULGÁRIA pretende adquirir pelo menos uma fragata Broadsword Batch 2, semelhante ás duas adquiridas pela ROMÉNIA (Reginald Ferdinand-F221 e Regina Maria-F222, esta ultima em fase final de reaprestamento para a Roménia)




*Turn on the news and eat their lies*
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