Guerra Nuclear a vista?!

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Slip Junior
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Guerra Nuclear a vista?!

#1 Mensagem por Slip Junior » Sáb Jan 24, 2004 6:49 pm

El-Baradei alerta para perigo de guerra atômica

Brasília - O perigo de uma guerra atômica nunca foi tão grande como atualmente, afirmou o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El-Baradei, em entrevista ao semanário alemão Der Spiegel. "Uma guerra atômica está próxima se não houver um acordo sobre um novo sistema internacional de controle", adiantou Baradei, que também é diretor da agência de segurança nuclear das Nações Unidas. A entrevista circulará na edição de segunda-feira.

"Trabalhamos como bombeiros, mas quando os focos de incêndio se multiplicam, então devemos examinar todos os sistemas de segurança da casa comum e torná-la não-inflamável", frisou o diplomata egípcio. "Receio que armas nucleares caiam nas mãos de ditadores e terroristas sem escrúpulos. Receio também o arsenal nuclear dos Estados democráticos, porque enquanto existirem estas armas, não há uma garantia absoluta contra o furto, a sabotagem ou um acidente ", alertou. As informações são da Agência Lusa


Retirado de: http://www.estadao.com.br/agestado/noti ... /24/44.htm

:roll:

Abraços




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Vinicius Pimenta
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#2 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Jan 24, 2004 10:32 pm

Declarações alarmistas... Temos sempre que tomar cuidado, pode ser só alguém querendo aparecer, pode ser que não. :roll: 8)

Eu não acredito em nada disso a curto/médio prazo, mas num futuro distante...




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#3 Mensagem por frajola » Seg Jan 26, 2004 12:22 pm

Brasília - O perigo de uma guerra atômica nunca foi tão grande como atualmente



quer dizer que o perigo de uma guerra nuclear esta mais perigosa quanto
aqueles episodios dos misseis em cuba?
brincadeira




palmeiras campeao do seculo
SUNDAO
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#4 Mensagem por SUNDAO » Seg Jan 26, 2004 1:19 pm

EXERCICIO DE ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS !!

ARTIGO 1

O GLOBO

O PAÍS
Rio, 31 de dezembro de 2003


Segredo nuclear

Ilimar Franco

BRASÍLIA

Por recomendação da Marinha, o governo brasileiro está impondo condições às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nas instalações envolvidas no processo de enriquecimento de urânio no país. A posição do governo brasileiro não é contra as inspeções em si, mas contra a assinatura de um protocolo adicional que vai ampliar ainda mais os poderes de averiguação da agência. O comando da Marinha, responsável pelo desenvolvimento dos equipamentos brasileiros de enriquecimento de urânio, e as agências brasileiras do setor advertiram o governo de que, por trás das mudanças pretendidas pela agência internacional, poderia existir um desejo escuso de apropriação da tecnologia de ponta desenvolvida pelo Brasil.

— A nossa tecnologia é superior à americana e à francesa. As nossas centrífugas são as mais desenvolvidas do mundo. A nossa centrífuga de enriquecimento de urânio não gira em torno de um eixo mecânico, mas de um eixo imantado. Estamos diante de um problema de preservação de tecnologia — disse um integrante do primeiro escalão do governo.

A Marinha, via Ministério da Defesa, informou à Casa Civil e ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que era suspeita a tentativa da agência de ampliar as inspeções dos equipamentos brasileiros.

Até universidades seriam fiscalizadas

O Ministério das Relações Exteriores está preparando uma proposta alternativa ao protocolo adicional proposto pela AIEA. As autoridades do setor afirmam que a agência, por pressão americana, quer que o Brasil abra todas as suas instalações de pesquisa tecnológica, tanto militares quanto civis, inclusive nas universidades. Informam ainda que a agência internacional já sabe que a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que passará a enriquecer urânio em caráter industrial dentro de três meses, não produzirá urânio para fins bélicos.

— Vamos enriquecer o urânio num percentual inferior a 5%. Eles sabem que para mover um submarino nuclear é preciso enriquecer o urânio em 20% e que para produzir uma bomba o enriquecimento é de mais de 90% — disse um assessor qualificado do governo.

Os acordos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, prevêem que cada instalação industrial de enriquecimento de urânio tenha um projeto de inspeção, estabelecendo regras sobre o que será visto e o que não será mostrado. Neste momento, a INB está negociando o seu projeto de inspeção e o que poderá ou não ser vistoriado pelos inspetores internacionais. Como o Brasil não é acusado de integrar qualquer “eixo do mal”, a pressão para que a agência tenha acesso irrestrito às instalações brasileiras está sendo associada à pirataria tecnológica.

Compromisso com fins pacíficos

Integrantes do governo disseram que, de posse de dados técnicos dos equipamentos usados nas centrífugas de enriquecimento de urânio, outros países poderiam adotar restrições à exportação para o Brasil de determinados produtos, dificultando o desenvolvimento tecnológico do país. Eles consideram ainda que o comportamento da AIEA é descabido na medida em que o Brasil é o único país do mundo a ser fiscalizado por duas agências — passa também por vistorias da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).

O Brasil é também o único país em que é constitucional o compromisso de somente usar a energia nuclear para fins pacíficos. Atualmente, o Brasil recebe 40 vistorias anuais avisadas e não avisadas da AIEA. Por isso, membros do governo consideram que há interesses não revelados por trás desse episódio.

— Por que eles não inspecionam quem produz artefatos nucleares? O Brasil abandonou há muito tempo, e de forma unilateral, qualquer projeto militar nuclear — afirmou um importante assessor do governo Lula.

Interesse pelo Brasil aumentou

O interesse da AIEA pelo Brasil aumentou a partir do início de outubro, quando o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou que o país vai começar a produzir em escala industrial urânio enriquecido. O ministro informou na ocasião que até 2010 o Brasil produziria 60% do urânio que hoje alimenta as usinas nucleares Angra 1 e 2. E acrescentou que a partir de 2014, o país passaria a integrar o seleto clube de países com capacidade para exportar urânio enriquecido.

Hoje, seis países fazem esse processo de enriquecimento para geração de energia elétrica: Rússia, China, Japão e um consórcio europeu (Urenco) formado por Holanda, Alemanha e Inglaterra.

O ministro Roberto Amaral afirmou ainda que, ao enriquecer o urânio, o país poderá economizar recursos que podem chegar a US$ 11 milhões a cada período de 14 meses.




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Naval
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#5 Mensagem por Naval » Ter Jan 27, 2004 11:02 am

Caraca SUNDAO, pensei a mesma coisa que vc...
muito sinistro.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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#6 Mensagem por SUNDAO » Seg Fev 09, 2004 1:09 am

VOLTANDO AO TEMA !

Passeando por aí achei este texto, se quiserem ?

Artigo 2:

ISRAEL
Documentos ultra-secretos disponíveis na Internet
Documentos «ultra-secretos» sobre «armamento especial» da força aérea de Israel estiveram disponíveis na Internet, revelou hoje à noite uma cadeia de televisão privada israelita.

22:06
08 de Fevereiro 04


Um especialista em informática, Roy Livneh, apresentou relatórios confidenciais a que teve acesso «facilmente», porque estavam desprotegidos.

Entre os documentos disponíveis estava um relatório sobre o último modelo do bombardeiro norte-americano F-16, que já estão a ser recebidos pela força aérea israelita.

Segundo o relatório, o sistema de radar destes aparelhos «está abaixo do nível mínimo requerido».

Nos documentos figuram também informações sobre um novo míssil norte-americano entregue a um país europeu, que recusa vender alguns exemplares a Israel «por razões políticas».

A cadeia de televisão privada «10» fez igualmente uma alusão à energia nuclear.

«Os documentos referem armamentos especiais que valeram a Mordehai Vanunu 18 anos de prisão", afirmou aquela estação televisiva.

Mordehai Vanunu, um antigo técnico da central nuclear de Dimona, no sul do Israel, foi condenado à 18 anos de prisão por ter divulgado informações, fotografias e esboços sobre o arsenal nuclear israelita ao semanário britânico Sunday Times.

Israel nunca reconheceu ter armamento nuclear, mas segundo peritos militares estrangeiros, o Estado hebreu terá produzido mais de 200 bombas atómicas e dispõe de um míssil de longo alcance, «Jericó», onde podem ser montadas ogivas nucleares.

O «10» não deu mais detalhes sobre o assunto que está sujeito à censura militar, tendo igualmente recusado revelar o nome do site onde todas as informações estavam disponíveis.

Roy Livneh entregou todos os documentos à polícia. O exército israelita reagiu já a este anúncio, sublinhando tratar-se de uma grave «infracção à protecção dos dados». Um inquérito sobre o assunto foi aberto.

A televisão privada israelita recordou que não se trata do primeiro exemplo de negligência na protecção de informações confidenciais.

Há alguns meses, este canal tinha captado com uma simples parabólica imagens de um teste secreto do lançamento de um míssil no Mar Mediterrâneo, que seriam supostamente difundidas num circuito fechado entre o ministro da Defesa e o quartel-general das Indústrias Aeronáuticas israelitas.

http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF140588

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Interessante não ?!?

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#7 Mensagem por SUNDAO » Qui Fev 12, 2004 10:57 pm

Uma nova manifestação do Sr MOHAMED ELBARADEI para a apreciação dos SRs


NYTimes.com > Opinion

OP-ED CONTRIBUTOR

Saving Ourselves From Self-Destruction
By MOHAMED ELBARADEI


VIENNA

Nuclear proliferation is on the rise. Equipment, material and training were once largely inaccessible. Today, however, there is a sophisticated worldwide network that can deliver systems for producing material usable in weapons. The demand clearly exists: countries remain interested in the illicit acquisition of weapons of mass destruction.

If we sit idly by, this trend will continue. Countries that perceive themselves to be vulnerable can be expected to try to redress that vulnerability — and in some cases they will pursue clandestine weapons programs. The supply network will grow, making it easier to acquire nuclear weapon expertise and materials. Eventually, inevitably, terrorists will gain access to such materials and technology, if not actual weapons.

If the world does not change course, we risk self-destruction.

Common sense and recent experience make clear that the Nuclear Nonproliferation Treaty, which has served us well since 1970, must be tailored to fit 21st-century realities. Without threatening national sovereignty, we can toughen the nonproliferation regime.

The first step is to tighten controls over the export of nuclear material, a priority President Bush identified yesterday in his speech on nuclear nonproliferation. The current system relies on a gentlemen's agreement that is not only nonbinding, but also limited in its membership: it does not include many countries with growing industrial capacity. And even some members fail to control the exports of companies unaffiliated with government enterprise.

We must universalize the export control system, remove these loopholes, and enact binding, treaty-based controls — while preserving the rights of all states to peaceful nuclear technology. We should also criminalize the acts of people who seek to assist others in proliferation.

In parallel, inspectors must be empowered. Much effort was recently expended — and rightly so — in persuading Iran and Libya to give the International Atomic Energy Agency much broader rights of inspection. But the agency should have the right to conduct such inspections in all countries. Verification of nonproliferation treaty obligations requires more stringent measures, but to date, fewer than 20 percent of the 191 United Nations members have approved a protocol allowing broader inspection rights. Again, as President Bush suggested yesterday, it should be in force for all countries.

In addition, no country should be allowed to withdraw from the treaty. The treaty now allows any member to do so with three months' notice. Any nation invoking this escape clause is almost certainly a threat to international peace and security.

This provision of the treaty should be curtailed. At a minimum, withdrawal should prompt an automatic review by the United Nations Security Council.

The international community must do a better job of controlling the risks of nuclear proliferation. Sensitive parts of the nuclear fuel cycle — the production of new fuel, the processing of weapon-usable material, the disposal of spent fuel and radioactive waste — would be less vulnerable to proliferation if brought under multinational control. Appropriate checks and balances could be used to preserve commercial competitiveness and assure a supply of nuclear material to legitimate would-be users.

Toward this end, negotiations on the Fissile Material Cutoff Treaty must be revived. The treaty, which would put an end to the production of fissionable material for weapons, has been stalled in the Conference on Disarmament in Geneva for nearly eight years. For the material that already exists, including in some countries of the former Soviet Union, security measures must be strengthened.

Of course, a fundamental part of the nonproliferation bargain is the commitment of the five nuclear states recognized under the nonproliferation treaty — Britain, China, France, Russia and the United States — to move toward disarmament. Recent agreements between Russia and the United States are commendable, but they should be verifiable and irreversible. A clear road map for nuclear disarmament should be established — starting with a major reduction in the 30,000 nuclear warheads still in existence, and bringing into force the long-awaited Comprehensive Nuclear Test Ban Treaty.

If the global community is serious about bringing nuclear proliferation to a halt, these measures and others should be considered at the nonproliferation treaty review conference next year.

We must also begin to address the root causes of insecurity. In areas of longstanding conflict like the Middle East, South Asia and the Korean Peninsula, the pursuit of weapons of mass destruction — while never justified — can be expected as long as we fail to introduce alternatives that redress the security deficit. We must abandon the unworkable notion that it is morally reprehensible for some countries to pursue weapons of mass destruction yet morally acceptable for others to rely on them for security — and indeed to continue to refine their capacities and postulate plans for their use.

Similarly, we must abandon the traditional approach of defining security in terms of boundaries — city walls, border patrols, racial and religious groupings. The global community has become irreversibly interdependent, with the constant movement of people, ideas, goods and resources. In such a world, we must combat terrorism with an infectious security culture that crosses borders — an inclusive approach to security based on solidarity and the value of human life. In such a world, weapons of mass destruction have no place.


Mohamed ElBaradei is director general of the International Atomic Energy Agency.

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#8 Mensagem por VICTOR » Sex Fev 13, 2004 8:25 am

O texto, principalmente o último parágrafo, é muito bonito, acho que o Baradei não seja mal-intencionado.

O problema é a hipocrisia: de um lado, esse texto, de outro, os EUA planejando construir "tactic nukes", de baixa potência, para uso mais amplo que os artefatos atuais...




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#9 Mensagem por SUNDAO » Sex Fev 13, 2004 6:13 pm

Ola SRS

FALA Victor !

Concordo o último prágrafo é interessante contudo acho el "bonito" demais para quem pretende ser um técnico, não um político.

Esta opinião partindo de um técnico é, na minha opinião, apenas a possibilidade presente em muitos tecnicos em trancender o seu business e se provar um humanista ( o que é extremamete complicado ).

Ela também parte de alguns pressupostos errados, que acho que ele mesmo corrige em alguns pontos do texto. O fato que as próprias nações possuidores de armamentos deste tipo não conseguem "protege-los" interna ( caso ANTRAX nos EUA ) e externamente a partir do momento que é de seu interesse reapassa-lo vide guerra Irã-Iraque.

Outro pressuposto errado é acreditar que todos os que não tinham mas passaram a investir a neste tipo de armas são passíveis de transferi-las a terroristas. O que seria tratar a excessão como regra.

Veja-mos duas situações interessantes para análise:

O regime da Coréia do Norte consegue se manter efetivamente pela posse de armamento de destruição em massa - nucleares ( provando claramente o seu poder defensivo dissuasório ).

Esta situação mantem (por pior que seja) o status quo de seu regime ( independentemente de qualificação ) e até barganhar com este poder "melhorias" para o povo (comida). Ou vocês acham que o eixo do mal não teria perdido este menbro se por acaso a Coreia do Norte não tivesse os seus nukes .

A civilização grega sofreram muitíssimo caom as invasões de outras civilizações belicistas e a partir disto jamais recuperaram o seu explendor. Tal fato excluindo as causas normais do ocaso de sua civilização poderia ter sido postergado pela posse de armamentos de destruição em massa.

Os Zulus da àfrica do Sul foram dizimados por que possuiam lanças contra mosquetes dos ingleses. Com isso um povo numeroso foram dizimados por um "pequeno contigente" de tropas inglesas. Neste aspecto as armas de destruição de massa seriam os mosquetes e eles nunca foram proibidos.

As armas de destruição em massa, burras como todas as armas o são por definição, antes de serem apenas odiosas possuem a vantagem desproporcional de ser extremamente econômicas e oferecer uma dissuassão importante para qualquer ameaça interna (no caso do Iraque) ou externa.

A solução para tais iniquidades (os males produzidos pelas ADM ) passa muito mais pela mudança de atitude de seus possuidores do que simplesmente a condenação daqueles que querem entrar no clube.

As armas são burras como já falei, o que causa o mal é a sua utilização ou quem a porta.

Sundao




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#10 Mensagem por VICTOR » Sex Fev 13, 2004 8:20 pm

Salve Sundao! Depois de postar minha mensagem, fui ler a versão impressa do Estadão e achei algo sobre esse artigo, no caso ressaltando a parte onde ele sugere que as potências também se desarmem:


Para inspetor da ONU, EUA são parte do problema nuclear

Viena - O chefe da agência atômica da ONU exigiu que as potências nucleares - incluindo os Estados Unidos - se esforcem mais para conter a proliferação de armas atômicas, sublinhando que compartilha o sentimento de "urgência" do presidente dos EUA, George W. Bush, sobre o mercado negro de material atômico.

Mas Mohamed ElBaradei, o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), aconselhou: "Devemos abandonar a impraticável noção de que é moralmente condenável que alguns países busquem armas de destruição em massa e moralmente aceitável que outros as tenham por questões de segurança - e procurem refinar suas capacidades e fazer planos para seu uso."

Num artigo de opinião publicado pelo jornal The New York Times, ElBaradei pediu aos EUA e às outras potências nucleares conhecidas que abandonem suas armas atômicas, como parte de um esforço global para tornar impossível que o poderio bélico nuclear caia nas mas de terroristas.

No artigo, ElBaradei sugere que Washington é parte do problema Diplomatas ligados à AIEA, que exigiram anonimato, consideraram que os EUA tratam a questão com dois pesos e duas medidas, permitindo que um grupo privilegiado disponha de armas nucleares enquanto o resto do mundo é colocado sob rígida contenção.

AP
http://www.estadao.com.br/agestado/noti ... 12/111.htm




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