EDIT MOD: CV 3, agora FCT

[FCarvalho]

-A Fragata Jerônimo de albuquerque F201 vai ser lançada ao mar em junho deste ano.
- O batimento de quilha da F202 vai ser em julho
- O comissionamento da Tamandaré vai ser em dezembro 2025.
- A construção da ultima fragata F203 deve começar esse ano ainda.

2026 será uma época propícia para escutar as muitas promessas que serão feitas em relação à defesa.
E também uma chance de a MB garantir no papel, ao menos uma unidade adicional para o orçamento de 2026 ou 2027, e de colocar no PPA do governo os 4 navios adicionais que se espera dispor.
Na verdade, se o governo quiser dar o famoso "cala boca" de praxe nos miliares, a PLOA 2026 tem que começar a ser negociada desde agora em relação aos projetos das ffaa's.
No caso da MB isto pode, em tese, garantir quem sabe até 2 FCT a mais no orçamento de 2026 e 2027, uma em cada ano, de forma a evitar a descontinuidade da produção dos navios em Itajaí, que já virou promessa de campanha antecipada.
Só não disseram como, evidentemente.
A ver.

[arcanjo]

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Tamandaré

À espera da entrega do primeiro navio da Classe, a Marinha aguarda confirmação de recurso para autorizar a produção de mais 2 ou 4 unidades, o que seria uma aquisição extremamente importante para a Armada Brasileira. Os novos navios poderiam receber tecnologias adicionais, incluindo uso de munição inteligente Vulcano e sonar rebocado

https://www.defesanet.com.br/nbr/notas- ... do-brasil/

Bom, se é para aguardar, melhor pegar a rede e esperar deitado.

[cabeça de martelo]

Tamandaré

À espera da entrega do primeiro navio da Classe, a Marinha aguarda confirmação de recurso para autorizar a produção de mais 2 ou 4 unidades, o que seria uma aquisição extremamente importante para a Armada Brasileira. Os novos navios poderiam receber tecnologias adicionais, incluindo uso de munição inteligente Vulcano e sonar rebocado

https://www.defesanet.com.br/nbr/notas- ... do-brasil/

Bom, se é para aguardar, melhor pegar a rede e esperar deitado.

Há uns tempos escrevi aqui o que penso que seria equipamentos bastante interessantes para aumentar a capacidade das vossas Fragatas, um desses equipamentos era exactamente os sonares rebocados.

As fragatas da classe Tamandaré da Marinha do Brasil utilizam o sonar Atlas Elektronik ASO 713, sendo que sonar rebocado da dita empresa é o ACTAS.





https://www.atlas-elektronik.com/filead ... 11_ASO.pdf

[FCarvalho]

Sonar rebocado entrou neste projeto como um opcional que só será exercito, talvez, no primeiro PMG que estas fragatas passarem daqui uns 10 anos, quando a Tamandaré deverá entrar neste processo.
Viraram o projeto da MEKO A100 de cabeça para baixo tentando deixar ele o mais barato possível com os requisitos da marinha.
Deu nisso aí. Um navio que não é nem corveta, nem fragata e nem nada.

[J.Ricardo]

é a tecla que vivo batendo, é corveta, renomearam como fragata só pra afagar o ego dos almirante da MB. Uma pena a imprensa dedicada ao tema ter embargado no mesmo ufanismo besta.
Fragata nesses tempos modernos já abrange um outro tipo de navio, mais parrudo e armado, das Meko fragatas começam com a classe A200.

[knigh7]

É uma corveta num casco de fragata.

[FCarvalho]

Nomeclatura nove fora, a FCT acabou sendo o barato que saiu caro, pois seria muito melhor se tivessem encomendado elas no original, com limite de 3 mil ton máximo de deslocamento carregado, que ela levaria praticamente tudo o que tem hoje, talvez com um pouco menos de desempenho por causa daqueles 400 kg a mais, e que até hoje não se justificou e nem explicou, dado que o navio basicamente continua apresentando as mesmas características em termos de sistemas e armamento da versão básica.

Seria melhor, e muito mais honesto, tentar obter-se uma quantidade talvez até maior de um navio com 2800 ton carregado da MEKO A100, como indicado pela TKMS, mas fazendo muito bem o que foi feito para fazer dentro de suas limitações de projeto, que é ser uma corveta. E embora o ego do almirantado não admita, nós precisamos muito mais de corvetas do que de qualquer outra coisa. Primeiro temos que dar conta da nossa ZEE, que já é grande até demais, e depois pensamos no resto.

O projeto das Inhaúma era, em partes, para tentar resolver este imbróglio de ter uma esquadra que não se resolve direito em nenhuma das áreas nas quais deve atuar, mas que no fim, como se sabe, não deu em nada. Até os NaPaOc são mais necessários e urgentes do que essa história de fragata para a esquadra. Mas nem de longe isto chegou algum dia a ser uma prioridade, e uma preocupação, verdadeira para o comando da marinha, sempre olhando tão mais ao longe quanto o seu umbigo consegue alcançar.

[Pablo Maica]

Já não nos basta um submarino nuclear que vai nascer no século errado, agora temos corvetas no casco de fragatas que são apenas um pouco mais armadas que patrulheiras.

O almirantado não cansa de fazer palhaçada.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Com 80% da população brasileira morando a no máximo 150 km do litoral, e literalmente imprensada entre a serra e o mar, do Chuí à Natal, ter uma marinha minimamente decente deveria ser um dos nortes do conceito de nação neste país tupiniquim, mas desde os idos tempos do império conseguimos a realizar a proeza que poucos, senão apenas nós conseguimos, que é viver à beira mar de costas para ele e, também, para o interior. E todo mundo acha tudo isso muito normal desde sempre.

Alguns canais latinos estão replicando durante a semana que o Chile teria a escolhido as FCT para substituir as suas fragatas mais antigas. Por aqui, não há informações oficiais nem da MB, MD ou qualquer outro órgão oficial sobre o assunto.

Na semana passada uma comissão da marinha do Chile esteve de fato visitando o estaleiro em Itajaí e também, salvo engano, o estaleiro em Itaguaí no Rio de Janeiro. Mas, daí a fechar um negócio é um longo caminho. Muito provavelmente já estão misturando alhos com bugalhos.

Havia membros no DB do Chile há muitos anos atrás, mas é difícil saber se algum ainda frequente o nosso espaço aqui. Talvez eles saibam de alguma coisa que não foi comentada no Brasil. Talvez algum forista argentino, que normalmente sempre acompanham o que o vizinho faz.

[knigh7]

Pela PLDO 2026 apresentada hoje pelo MPOG, a perspectiva orçamentária de recursos discricionários para as FFAA no ano que vem é ruim. E em 2027 vai ser ruim também.

A MB precisa redirecionar R$3,2 bilhões da construção do SSN nos próximos anos para, pelo menos, conseguir completar as 4 Tamandarés.

E depois, redirecionar o valores que seriam para o SSN afim de termos mais 4 escoltas. Sem SSN a gente vive (apenas 5 Marinhas os possuem). Sem escoltas, não.

Deixemos o projeto do reator nuclear de pequeno porte para o MCT&I. Precisamos dele para uso civil.

[Pablo Maica]

E depois, redirecionar o valores que seriam para o SSN afim de termos mais 4 escoltas. Sem SSN a gente vive (apenas 5 Marinhas os possuem). Sem escoltas, não.

Pois olha, já faz alguns anos que eu desconfio que o objetivo dos almirantes da MB é ficar colocando a MB dentro dessas listinhas seletas, para depois ir para o youtube ver vídeos do tipo "apenas 5 marinhas no mundo operam esses navios, veja quais são" e ficar se dando tapinhas nas costas. Pois tem certos gastos da MB que não tem cabimento frente ao apagão de meios básicos que sofremos.


Um abraço e t+

[knigh7]

E depois, redirecionar o valores que seriam para o SSN afim de termos mais 4 escoltas. Sem SSN a gente vive (apenas 5 Marinhas os possuem). Sem escoltas, não.

Pois olha, já faz alguns anos que eu desconfio que o objetivo dos almirantes da MB é ficar colocando a MB dentro dessas listinhas seletas, para depois ir para o youtube ver vídeos do tipo "apenas 5 marinhas no mundo operam esses navios, veja quais são" e ficar se dando tapinhas nas costas. Pois tem certos gastos da MB que não tem cabimentos frente ao apagão de meios básicos que sofremos.


Um abraço e t+

E a MB tem conhecimento dos estudos com baterias com capacidade bem maiores para os submarinos. Esse caso das baterias eu fiquei sabendo de um próprio oficial. O Álvaro Alberto deve acabar sendo comissionado daqui a 2 décadas (são 3 anos de provas de mar). A Marinha "perdeu o passo" e não quer dar o braço a torcer.

[FCarvalho]

8 navios e nada é a mesma coisa para quem 7800 km de litoral e uma ZEE com mais de 4 milhões km2, e aumentando.
Por mim, se é para fazer direito, que o foco seja então os navios de patrulha, de todas as tonelagens, navais e fluviais, de combate e de apoio, com os necessários meios distritais em adendo.

Não adianta nada ter uma esquadra de apenas 8 navios, todos concentrados no RJ\Sudeste, e que raríssimamente saem de lá, e não conseguir fazer sequer a vigilância\defesa efetiva, e ao mesmo tempo, da foz do Amazonas, do São Francisco ou das águas litorâneas do Arroio do Chuí lá nos cafundó do sul, a não ser em caso de catástrofes naturais. É uma contradição com C maiúsculo.

Se queremos uma marinha decente e que se preste ao que o país realmente precisa, antes de mais nada, é obrigatória determos a capacidade para, primeiro, proteger as ditas águas marrons, depois as verdes, e em um futuro muito, muito distantes, as tão idolatradas águas azuis, quando, e se, conseguirmos a proeza de ter recursos para fazer os navios irem mais longe do que ficar passeando entre Vitória e Santos e ter outras frotas além do único porto que a MB tem há mais de 200 anos até hoje, e do qual, pouco ou nada se preocupa em sair dele.

[FCarvalho]

Quanto custa cada uma das 4 FCT à MB? US$ 300, 350 milhões de dólares? Quanto elas nos custariam se tivessem sido encomendadas como as corvetas que são? US$ 100\150 milhões a menos, no mínimo, do que pagamos por elas hoje?

Quantos navios de patrulha, apoio, auxiliares, meios distritais, além de projetos de PDI na própria marinha, nós conseguimos tocar para frente com os recursos de um único navio ou com a economia de plataformas?

Além dos recursos do SNB, qualquer centavo que tenha que ser apenado ao programa das FCT deve ser redirecionado para onde mais se precisa. Novamente, os colombianos tem um projeto bacana com a COCTEMAR de um patrulha oceânico e estão doidos para comprar KC-390 e outras coisas, mas, aqui ninguém mexe a bunda para fazer nada. Nem o navio de patrulha fluvial conjunto com o Peru saiu do papel.

Prioridades invertidas e objetivos sem noção é o que fazem do orçamento da MB a coisa mais inútil que temos em termos de investimento público militar. Não fazemos nem o básico, mas querem pagar de fodões dos mares do sul, quando não conseguem nem sair da porto.