AVIBRAS
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- Fábio Machado
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Re: AVIBRAS
Se for adiante, é um bom plano. A Akaer é uma empresa competente e gerida de forma profissional que passo a passo vem crescendo e aumentado o seu portifólio. Um sócio extrangeiro estratégico, como o grupo EDGE, para entrar com grana quando for necessário, viria a calhar.
Estatizar é irrealista, pois significaria criar mais um sugadouro de recursos para a pasta de defesa. Enfim, torço para que dé certo.
Estatizar é irrealista, pois significaria criar mais um sugadouro de recursos para a pasta de defesa. Enfim, torço para que dé certo.
- Brasileiro
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Re: AVIBRAS
O Edge Group já está em bastante coisa. Convém não colocar os ovos todos na mesma cesta.
Mas seria bom para essa fusão ter um "carimbo" minoritário de uma empresa já estabelecida mundialmente, como a SAAB, que já teve participação na Akaer.
Mas seria bom para essa fusão ter um "carimbo" minoritário de uma empresa já estabelecida mundialmente, como a SAAB, que já teve participação na Akaer.
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Concordo, mas o interessante da Edge seria integração com outros sistemas da empresa, como drones e outros mísseis. Fiquem atentos quanto a corrida da Avibrás e SIATT pra integrar o MANSUP no Astros, pra mim vai ocorrer isso e a Edge vai adquirir uma pequena parte.
Acredito que a Avibrás acabará se tornando uma Opto, uma empresa do Grupo e não uma fusão total. A Akaer já está querendo ao máximo dividir o trabalho da empresa, como faz com a Orbital e a Opto SD.
Acredito que a Avibrás acabará se tornando uma Opto, uma empresa do Grupo e não uma fusão total. A Akaer já está querendo ao máximo dividir o trabalho da empresa, como faz com a Orbital e a Opto SD.
- FCarvalho
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- FIGHTERCOM
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Re: AVIBRAS
O problema da Avibrás sempre foi gestão. Ela tinha um mercado cativo para o seu principal produto:

Nota: Que ainda hoje tem seu potencial pouco explorado.
Daí, resolveu se aventurar:

O resto tudo mundo já sabe.
Abraços,
Wesley

Nota: Que ainda hoje tem seu potencial pouco explorado.
Daí, resolveu se aventurar:

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Abraços,
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Se a proposta versão de defesa de costa prosperar, a empresa terá em mãos um trunfo comercial muito grande, não só para usuários de Exocet, como novos compradores do mansup e versões.
E se os custos do sistema como um todo, novo ou adaptados dos já existentes, for competitivo, maiores as chances de sucesso e, de uma nova fonte de recursos no longo prazo para a empresa.
Tirando o fato que o EB não deve comprar esta versão feita para o CFN - o que é lastimável - no mais, ela tem grandes chances de se tornar um referencial no mercado internacional, como seu antecessor o foi a seu tempo.
Adaptar futuramente o Astros III seria algo a ser pensado, visto que o container proposto tem maior capacidade que o atual do veículo 6x6, e poderia receber o mansup quiçá com maior flexibilidade.
Só lembrando que o CFN possui apenas 6 AV-LMU, e que se quiser operar com alguma efetividade e sem meias soluções a única bateria que possui, entre artilharia de campanha e defesa de costa, será necessário a aquisição de mais 3 ou 4 unidades a fim de possuir uma disponibilidade razoável do sistema.
E se os custos do sistema como um todo, novo ou adaptados dos já existentes, for competitivo, maiores as chances de sucesso e, de uma nova fonte de recursos no longo prazo para a empresa.
Tirando o fato que o EB não deve comprar esta versão feita para o CFN - o que é lastimável - no mais, ela tem grandes chances de se tornar um referencial no mercado internacional, como seu antecessor o foi a seu tempo.
Adaptar futuramente o Astros III seria algo a ser pensado, visto que o container proposto tem maior capacidade que o atual do veículo 6x6, e poderia receber o mansup quiçá com maior flexibilidade.
Só lembrando que o CFN possui apenas 6 AV-LMU, e que se quiser operar com alguma efetividade e sem meias soluções a única bateria que possui, entre artilharia de campanha e defesa de costa, será necessário a aquisição de mais 3 ou 4 unidades a fim de possuir uma disponibilidade razoável do sistema.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
"Aventura" que penso, opinião pessoal, ainda hoje é viável e comercialmente discutível mediante as propostas de emprego do veículo geradas pela empresa para a artilharia de campanha do EB, e não somente no Astros 2020.FIGHTERCOM escreveu: Sáb Out 05, 2024 7:15 am Daí, resolveu se aventurar:
O resto tudo mundo já sabe.
Abraços,
Wesley
O Guará 4WS não está longe dos requisitos que elegeram o LMV italiano para as OM mecanizadas. Ao contrário, toma-os como ponto de partida para seu desenvolvimento. Ao menos 5 versões foram propostas pela empresa, como se sabe. E outras 3 ou 4 seriam viáveis conforme a dotação orgânica das OM de todas as artilharias do exército.
Mas, honestamente, deixa pra lá. Vida que segue.
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- gabriel219
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
A Avibras tem ou teria condições de produção e entrega de novos Astros 2020 de exportação, ou qualquer outro produto da linha de defesa da empresa, na realidade atual vivida, inclusive com funcionários em greve há mais de um ano e devendo todo mundo na praça?
Não digo que seja impossível, mas a probabilidade disto acontecer me parece irreal neste momento, até onde se conhece a situação da empresa.
Por outro lado, uma única bateria do Astros custa mais ou menos cerca de 180 milhões de dólares, segundo diversas fontes. A venda de duas baterias com certeza se não resolve todos os problemas já seria uma luz no fim do túnel. O que é muito melhor que o beco sem saída em que foi metida.
Não digo que seja impossível, mas a probabilidade disto acontecer me parece irreal neste momento, até onde se conhece a situação da empresa.
Por outro lado, uma única bateria do Astros custa mais ou menos cerca de 180 milhões de dólares, segundo diversas fontes. A venda de duas baterias com certeza se não resolve todos os problemas já seria uma luz no fim do túnel. O que é muito melhor que o beco sem saída em que foi metida.
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- knigh7
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Re: AVIBRAS
O sócio-proprietário da SIATT é que também é diretor de inovação da empresa, o engenheiro Carlos Alberto de Paiva Carvalho, fez uma palestra há 2.meses atrás na USP. Falou por mais de 1 hora. Um dos canais da USP transmitiu.
Ele minimizou bastante o guiamento por posionamento global nos conflitos. por causa dos jammings. Segundo ele, o armamento precisa ser capaz de atingir alvo por guiagem autônoma com a aeronave se valendo da sua posição por outros sitemas, como o inercial, e daí o armamento deve, dentro da capacidade de guiagem dele, acertar o alvo.
Eunresolvi colocar aqui por um motivo: o AV-MTC, pelo o que até se sabe. a guiagem terminal dele é por sistema de georefenciamento global.
Ele minimizou bastante o guiamento por posionamento global nos conflitos. por causa dos jammings. Segundo ele, o armamento precisa ser capaz de atingir alvo por guiagem autônoma com a aeronave se valendo da sua posição por outros sitemas, como o inercial, e daí o armamento deve, dentro da capacidade de guiagem dele, acertar o alvo.
Eunresolvi colocar aqui por um motivo: o AV-MTC, pelo o que até se sabe. a guiagem terminal dele é por sistema de georefenciamento global.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
O Brasil está atrelado ao GPS norte americano, mas usa também pode lançar mão, a miúde, do Galileu europeu.
No futuro, em havendo vontade e disposição, poderá usar também o Glosnass russo e o Beidu chinês, e até mesmo o sistema indiano que está sendo projetado.
Hoje fazem piada e tiram troça da ideia de um "gps nacional", como foi proposto recentemente no congresso, mesmo que o projeto seja restrito ao nosso entorno estratégico, leia-se, América Latina, costa ocidental da África e Atlântico Sul.
O que é menos pior para nós?
No futuro, em havendo vontade e disposição, poderá usar também o Glosnass russo e o Beidu chinês, e até mesmo o sistema indiano que está sendo projetado.
Hoje fazem piada e tiram troça da ideia de um "gps nacional", como foi proposto recentemente no congresso, mesmo que o projeto seja restrito ao nosso entorno estratégico, leia-se, América Latina, costa ocidental da África e Atlântico Sul.
O que é menos pior para nós?
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- EduClau
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- Brasileiro
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Re: AVIBRAS
Sinceramente, creio que a Akaer iria se prejudicar se entrasse nesse negócio com a Avibras.
Então vamos perder o controle acionário dela, mas também não será o mesmo que ela ser vendida para a Norinco (o que descaracterizaria completamente a marca junto ao mercado) ou para uma empresa australiana/americana numa compra predatória interessada unicamente em absorver a tecnologia e fechar a Avibras.
Aconteça como acontecer, por ser um fundo financeiro e não uma empresa de defesa, acredito que:
i) lucro em primeiro lugar, ou seja, a empresa vai ter gestão. Focar em produzir e vender. Então dá pra imaginar uma diversificação da carteira para além da defesa, cujas vendas são descontínuas.
ii) um fundo soberano não tem exatamente uma marca, uma "cultura corporativa", então não devem ter interesse em empurrar chatices, como trocar de nome etc. Consigo imaginar uma relativa independência administrativa por parte da Avibras.
Então vamos perder o controle acionário dela, mas também não será o mesmo que ela ser vendida para a Norinco (o que descaracterizaria completamente a marca junto ao mercado) ou para uma empresa australiana/americana numa compra predatória interessada unicamente em absorver a tecnologia e fechar a Avibras.
Aconteça como acontecer, por ser um fundo financeiro e não uma empresa de defesa, acredito que:
i) lucro em primeiro lugar, ou seja, a empresa vai ter gestão. Focar em produzir e vender. Então dá pra imaginar uma diversificação da carteira para além da defesa, cujas vendas são descontínuas.
ii) um fundo soberano não tem exatamente uma marca, uma "cultura corporativa", então não devem ter interesse em empurrar chatices, como trocar de nome etc. Consigo imaginar uma relativa independência administrativa por parte da Avibras.
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- mauri
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Re: AVIBRAS
Meninos, pensem numa nota confusa, uma hora fala em investidor, outra hora em aquisição, outra hora recuperação da empreesa, 3 coisas diferentes numa nota só!!