RobsonBCruz escreveu: Ter Ago 27, 2024 9:05 am
Uma solução (pensamento meu), seria a aquisição da Avibras pela Embraer, em operação casada com a venda de KC-390 para Índia e a compra de sistemas de mísseis antiaéreos Akash NG.
A Embraer venderia dezenas de KC-390 para Índia e, em troca, o EB compraria o Akash NG, a ser fabricado no Brasil pela Avibras, a ser adquirida pela Embraer.
Há um porém nesta operação
@RobsonBCruz
Embora a Avibras tenha chegado a propor o AV-MMA, versão AAe do Astros, isto não teria viabilidade se a compra dos Akash NG se limitar a apenas 1 bateria, como até agora foi informado pelo EB, em que pese hoje haverem três programas AAe média\longa alcance\altura, com EB, FAB e MD propondo suas próprias soluções. E não há recursos para nenhum deles.
Aparentemente os indianos se recusam a integrar, em contradição ao que fora dito antes, seus sistemas aos radares e C2 brasileiros para a AAe, que era o objetivo inicial deste programa. Se abrirmos mão disto, que pelo tempo de atraso, mais a falta de recursos para terminar o desenvolvimento do M-200 e versões, é o que deve acontecer, então pode ser que eles tenham alguma liberalidade conosco neste sentido.
Para a Embraer comprar a Avibras, e arcar com todo o prejuízo financeiro da empresa, é necessário que haja um negócio fechado e concreto para a compra dos KC-390 e a respectiva aquisição do Akash NG em quantidades que suportem minimamente os off set, ou parte deles, que seriam exigidos no negócio. Até temos a demanda para tal, já que precisamos equipar as 3 ffaa's, mas o governo estaria disposto a bancar uma compra bilionária deste tamanho hoje para sustentar o negócio com os indianos e por tabela tirar a Avibras da situação em que está?
Em tempo, o melhor dos mundos seria a Embraer comprar a Avibras e o governo pari passo se comprometer, no mesmo negócio para os Akash NG e KC-390, a fomentar a finalização do desenvolvimento dos M-200 Vigilante e Multimissão, para que tivéssemos o sistema totalmente integrado\baseado em soluções nacionais, como de fato já temos a capacidade de fazer, visto o proposto AV-MMA, faltando apenas os mísseis e alguns subsistemas mais específicos. Algo que potencialmente poderia deixar os custos mais baixos para nós. Mas a compra teria que ser de tal monta que valesse a pena para os indianos venderem os mísseis em quantidades aprazíveis para eles, claro.
A ver.