PARQUE DE MANUTENÇÃO FINALIZA A REVITALIZAÇÃO DE VIATURAS BLINDADAS
https://www.eb.mil.br/pt/o-exercito?p_p ... irect=true
Essa notícia apesar de referente aos M-109A5 e M992A2 da artilharia de campanha auto propulsada é bem ilustrativa sobre as capacidades dos parques de manutenção 3 e 5, mas principalmente este último, ambos localizados na região sul, a partir do seu envolvimento com a modernização das M-113BR e dos M-109A5BR+ com a Bae Systems alçaram uma condição de competências que os dispôs a realizar estes trabalhos.
Pode-se esperar neste sentido que parte da modernização dos Leo 1A5 no que diz respeito ao chassi, motorização, suspensão, transmissão e o canhão L-7A3 devem ser objeto de trabalho de revitalização por qualquer um destes parques. Isso com certeza ajuda a diminuir custos e questões logísticas ao substituir ou revitalizar partes e peças necessárias como descrito na tabela apresentada, como sendo 22 serviços a serem realizados no chassi.
O que de fato deve sair caro é a substituição de todos os sistemas eletro-eletrônicos e ópticos, a implementação de novo sistema de tiro, novo C2 e comunicação, além do giro e elevação elétrico da torre.
Me parece que se esta modernização sair para uma empresa da BID, associada ou não, trará vantagens para o EB e para a indústria, já que os elementos apontados na relação aposta, ou existem no mercado interno ou podem ser conseguidos lá fora em compras de prateleira, sem maiores problemas de limitações de uso.
Pelo exposto, torno a dizer que a ARES tem tudo para levar o certame, mas não descarto a AKAER e as soluções apresentadas para o Cascavel, além da KMW, por motivos óbvios, mesmo sabendo de antemão que os custos de uma proposta alemã não deve ser dos mais atraentes. Mas como o serviço o nível de serviços a serem feitos é algo próximo do mínimo básico necessário, talvez os alemães criem uma solução bem realista para o EB. Não descarto também uma eventual participação da Iveco com alguma empresa nacional, via fábrica em Sete Lagoas, já que a planta no sul para as torre HITFACT II ainda demora.
Particularmente espero que as lagartas possam ser substituídas por novas, e mais modernas, o que ajudaria bastante na mobilidade do bldo e na própria manutenção. Esse é um tipo de serviço que não demanda complexidade e menos ainda esforço maior por parte dos PqMnt do exército. Talvez a suspensão também possa ser objeto de substituição, caso haja solução plausível para ela. Não sei se qualquer destas mudanças implicaria alterações na caixa de transmissão, mas pode-se dizer que ela não seja um item complicado de resolver, seja revitalizando ou substituindo por outra. Marcas e empresas no Brasil para isso não faltam.
Assim também o canhão L-7, cuja revitalização a ARES poderia fazer sem maiores problemas com a espertice israelense da empresa. Mas isso traria mais custos além dos previstos acima. Ou não, talvez.