VENEZUELA

[delmar]

Não acredito em "invasão" de nosso território. O que vai acontecer é o pessoal entrar, desarmado e disfarçado, como cidadãos comuns, para comprarem suprimentos e medicamentos. Se um colombiano ou venezuelano tiver uma "tarjeta de identidad" válida e estiver com roupa civil, desarmado, ele passa normalmente pela fronteira, compra uma cesta básica de alimentos, remédios, roupas e calçados que possa transportar nas mãos, e volta sem problemas ao seu país. Caso esteja doente, tipo malária, ainda é capaz de ir a um posto de saúde e ser medicado. O contrabando vai correr solto e a economia das cidades e vilas perto da fronteira vai bombar.

[Túlio]

Me parece pra lá de alarmista: se atacam a Guiana (sobre a qual têm reivindicações territoriais) vão ter que se entender - no caso mais "benigno" - com a RN; Colômbia e/ou Brasil nem iriam precisar de ajuda, qualquer um dos dois (juntos é quase COVARDIA ) daria uma coça ÉPICA nos caras!

[gabriel219]

Se o Brasil arrebentar duas pontes em El Dorado e conseguir destruir/tomar 3 pistas de pouso, os Su-30MKV não teriam alcance para realizar ataques em terra ou teriam, pois até poderiam lançar seus armamentos, mas não teriam como retornar.

[FCarvalho]

Em termos práticos, na melhor das hipóteses nós levaríamos umas duas semanas para colocar apenas tropas motorizadas em Roraima no caso de um imbróglio da Venezuela com a Guiana. Nada de tropas mecanizadas e nem bldas. Não temos sequer como movimentar esse tipo de material do sul/sudeste para lá em tempo hábil.

Nesse meio tempo, o que dá para levar para lá é muita infantaria leve, no caso a bgda Pqdt e a 12a Amv, além do pessoal da 23a Bgda Inf Slv que é a força de reserva do EB na região. O 1o BIS Amv seria deslocado e talvez o 54o BIS de Humaitá que faz parte também da 1a Bgda Inf Svl.

Não é muita coisa mas já daria pelo menos para dizer que estaríamos fazendo alguma coisa em relação à nossa defesa no extremo norte.

Há sim, tem também os dois BtlOpRb do CFN na região e obviamente a FFE, que pode ser deslocada independente dos meios navais. O resto precisaria de muito tempo para chegar até aqui. Tempo que talvez não tenhamos para influir impositivamente no caso de um conflito como este.

[gabriel219]

Em termos práticos, na melhor das hipóteses nós levaríamos umas duas semanas para colocar apenas tropas motorizadas em Roraima no caso de um imbróglio da Venezuela com a Guiana. Nada de tropas mecanizadas e nem bldas. Não temos sequer como movimentar esse tipo de material do sul/sudeste para lá em tempo hábil.

Nesse meio tempo, o que dá para levar para lá é muita infantaria leve, no caso a bgda Pqdt e a 12a Amv, além do pessoal da 23a Bgda Inf Slv que é a força de reserva do EB na região. O 1o BIS Amv seria deslocado e talvez o 54o BIS de Humaitá que faz parte também da 1a Bgda Inf Svl.

Não é muita coisa mas já daria pelo menos para dizer que estaríamos fazendo alguma coisa em relação à nossa defesa no extremo norte.

Há sim, tem também os dois BtlOpRb do CFN na região e obviamente a FFE, que pode ser deslocada independente dos meios navais. O resto precisaria de muito tempo para chegar até aqui. Tempo que talvez não tenhamos para influir impositivamente no caso de um conflito como este.

E nesse meio tempo explodimos duas pontes em El Dorado e a Venezuela fica sem ligação terrestre com seu Extremo Sul

[FCarvalho]

E nesse meio tempo explodimos duas pontes em El Dorado e a Venezuela fica sem ligação terrestre com seu Extremo Sul

Se os militares venezuelanos tiverem um mínimo de competência, eles irão concentrar forças ao longo da fronteira com a Guiana a despeito de uma desculpa qualquer como exercícios de rotina ou coisa que o valha. E nós não vamos explodir nada no território deles sem um motivo crível para isso antes que algo de fato aconteça.
Enquanto eles estão fazendo "exercícios" do lado deles não podemos fazer nada. E se entrarem na Guiana pelo lado deles, também não faremos nada, a princípio, posto que a agressão não foi contra nós. O máximo que dá para fazer é como falei, reforçar as tropas em Roraima e ver o que acontece depois.
Se por acaso o congresso aquiescer uma intervenção brasileira em favor da Guiana, o que deve demorar sabe-se lá quanto tempo para ser tomada uma decisão assim, afinal são ineptos para qualquer coisa que não diga respeito a seus próprios interesses, então teremos condições de explodir pontes, estradas, vias de acesso e o que for. Isto posto, espera-se que o EB esteja já preparado para lançar mão de suas forças especiais com planos já organizados para tais ações. Que podem impedir ou atrasar a chegada de reforços e de apoio logístico as tropas venezuelanas no país vizinho.
Mas não espere-se que eles fiquem apenas olhando terem seu acesso obstruído em seu próprio território sem que um contra ataque venha para cima de nós, e mesmo que eles refaçam com pontes móveis os acessos que necessitam. E aí a coisa fica muito mais séria, dado que a nossa defesa AAe é praticamente um zero a esquerda frente ao que eles tem e podem empregar mesmo que com uma efetividade quase marginal contra nós ao longo de toda a fronteira norte, de SGC até Belém.
Eu particularmente não acredito que o congresso autorizasse tomarmos qualquer atitude contra a Venezuela caso eles façam alguma besteira contra a Guiana, visto que isto atrairia ingleses e americanos para uma intervenção clara e inequívoca. Mantendo a nossa tradição de passionalidade diplomática o que se pode esperar que façamos é realmente apenas reforçar nossa segurança na fronteira em Roraima e acompanhar, desta vez de perto, o desenrolar dos acontecimentos.
Notar que os reforços teriam que ser feitos ao longo de toda a fronteira com a Venezuela, e não apenas em Roraima, o que quer dizer desdobrar tropas desde a região da Cabeça do Cachorro no Alto Rio Negro até a Guiana Francesa. Não é algo simples e nem fácil de se fazer já que estamos falando de mais de 2 mil kms de fronteira em plena selva com pouca ou nenhuma infraestrutura de apoio.
Para fazer isso seria, na verdade é, necessário muito mais em tropas e equipamentos do que eu citei anteriormente. E eu nem sei se há disposição no país agora ou em qualquer tempo para arcar com os gastos da movimentação de tanta gente assim, vide que até recursos para exercícios regulares mesmo a nível Batalhão são escassos por aqui. Imagina ter que manter mais de 10 mil efetivos em estado de prontidão por mais de uma semana.
Como eu costumo dizer, manter a paz é um negócio caro, mas guerras costuma ser mais caras ainda.

[FCarvalho]

Apenas para ilustrar o tamanho do problema que seria assegurar nossa isenção em um eventual conflito Venezuela x Guiana, o CMN tem apenas 6 BIS e 1 Btl Caçadores (São Luís) a sua disposição para lidar com a linha de fronteira das 3 guianas e seus mais de 1,5 mil kms de extensão.

Já o CMA possui coisa de 10 BIS, dos quais apenas 3 ficam perto da fronteira com a Venezuela, com os demais estando nos limites das demais fronteiras com outros países da região, à exceção do 1o BIS Amv em Manaus. Neste sentido, além do batalhão de Manaus, talvez mais 2 batalhões - Tefé e Humaitá - possam ser deslocados para a fronteira venezuelana em reforço à 2a Bda Inf Slv no Alto Rio Negro. Os demais permanecem onde estão pois não há como abrir mão deles em suas respectivas localidades.

Notar que nenhum unidade militar passa tempo integral na linha de frente, sendo necessário o rodízio de tropas para descaso e recompletamento de pessoal/material. Em sendo assim, não temos tantas tropas aqui no norte para fazer esse tipo de rodízio. Desta feita, o envio de (muitos) reforços vindos de outros estados do país torna-se obrigatório.

Se o projeto da FORPRON chegar a vingar, podermos contar, em tese, com 6 brigadas (18 batalhões?) com as quais poderemos contar em termos de infantaria para complementar as tropas de selva. Desconte-se destes números a 1a e a 23a Bda Inf Slv que já estão no TO da região.

Bem, boa sorte para nós no caso de um imbróglio de verdade no extremo norte. Vamos precisar.

[gabriel219]

E nesse meio tempo explodimos duas pontes em El Dorado e a Venezuela fica sem ligação terrestre com seu Extremo Sul

Se os militares venezuelanos tiverem um mínimo de competência, eles irão concentrar forças ao longo da fronteira com a Guiana a despeito de uma desculpa qualquer como exercícios de rotina ou coisa que o valha. E nós não vamos explodir nada no território deles sem um motivo crível para isso antes que algo de fato aconteça.
Enquanto eles estão fazendo "exercícios" do lado deles não podemos fazer nada. E se entrarem na Guiana pelo lado deles, também não faremos nada, a princípio, posto que a agressão não foi contra nós. O máximo que dá para fazer é como falei, reforçar as tropas em Roraima e ver o que acontece depois.
Se por acaso o congresso aquiescer uma intervenção brasileira em favor da Guiana, o que deve demorar sabe-se lá quanto tempo para ser tomada uma decisão assim, afinal são ineptos para qualquer coisa que não diga respeito a seus próprios interesses, então teremos condições de explodir pontes, estradas, vias de acesso e o que for. Isto posto, espera-se que o EB esteja já preparado para lançar mão de suas forças especiais com planos já organizados para tais ações. Que podem impedir ou atrasar a chegada de reforços e de apoio logístico as tropas venezuelanas no país vizinho.
Mas não espere-se que eles fiquem apenas olhando terem seu acesso obstruído em seu próprio território sem que um contra ataque venha para cima de nós, e mesmo que eles refaçam com pontes móveis os acessos que necessitam. E aí a coisa fica muito mais séria, dado que a nossa defesa AAe é praticamente um zero a esquerda frente ao que eles tem e podem empregar mesmo que com uma efetividade quase marginal contra nós ao longo de toda a fronteira norte, de SGC até Belém.
Eu particularmente não acredito que o congresso autorizasse tomarmos qualquer atitude contra a Venezuela caso eles façam alguma besteira contra a Guiana, visto que isto atrairia ingleses e americanos para uma intervenção clara e inequívoca. Mantendo a nossa tradição de passionalidade diplomática o que se pode esperar que façamos é realmente apenas reforçar nossa segurança na fronteira em Roraima e acompanhar, desta vez de perto, o desenrolar dos acontecimentos.
Notar que os reforços teriam que ser feitos ao longo de toda a fronteira com a Venezuela, e não apenas em Roraima, o que quer dizer desdobrar tropas desde a região da Cabeça do Cachorro no Alto Rio Negro até a Guiana Francesa. Não é algo simples e nem fácil de se fazer já que estamos falando de mais de 2 mil kms de fronteira em plena selva com pouca ou nenhuma infraestrutura de apoio.
Para fazer isso seria, na verdade é, necessário muito mais em tropas e equipamentos do que eu citei anteriormente. E eu nem sei se há disposição no país agora ou em qualquer tempo para arcar com os gastos da movimentação de tanta gente assim, vide que até recursos para exercícios regulares mesmo a nível Batalhão são escassos por aqui. Imagina ter que manter mais de 10 mil efetivos em estado de prontidão por mais de uma semana.
Como eu costumo dizer, manter a paz é um negócio caro, mas guerras costuma ser mais caras ainda.

Flávio, sempre irei admirar a sua capacidade de escrever um textão digno de feminista de facebook sem conseguir falar ABSOLTUAMENTE NADA!

[Túlio]

Flávio, sempre irei admirar a sua capacidade de escrever um textão digno de feminista de facebook sem conseguir falar ABSOLTUAMENTE NADA!

PQP!!!

[FCarvalho]

Flávio, sempre irei admirar a sua capacidade de escrever um textão digno de feminista de facebook sem conseguir falar ABSOLTUAMENTE NADA!

Tá, deixar eu tentar desse jeito:

O Brasil é um país f..do e mulambento que tem forças armadas tão f... quanto ele e que estão cagando para a sua missão primária, mas adoram dar uma de polícia e assistente social aqui dentro.

Os políticos no congresso estão cagando e andando para qualquer merda que a Venezuela fizer com a Guiana. Eles só ligam para si mesmos. F...-se se tiver uma guerra na fronteira em Roraima. Aliás, onde é que fica isso mesmo?

O Exercito não tem munição sequer para uma semana de qualquer coisa de verdade que não seja exercício a nível pelotão, segundo diz-se por aí. E não duvido disso. Idem FAB e MB.

O Brasil é um zero a esquerda em termos diplomáticos, militares e político no mundo. Ninguém dá a mínima na real para nós. Só fanáticos e imbecis movidos a ideologia, qualquer uma, acredita que o Brasil é importante para alguém lá fora como país. Ou como qualquer outra coisa.

Não vamos entrar em guerra com ninguém, por mais que um bando de abestados puxa sacos de militares em Brasília e em outros lugares façam um escândalo por causa disso. Nem os militares aceitariam dar uma de Severino para essa gente, que gosta demais de estufar o peito e arrotar besteiras por aí, mas gosta mais ainda é de botar o dos outros na reta na hora do pau. Tudo tem limite.

Enfim, podem fazer o que quiserem na fronteira norte. O Brasil depois de Brasília não existe. Aqui só tem índio e bichinhos que merecem a proteção mundial de nós brasileiros que não sabemos nada do Brasil e nem de nós mesmos.

Legal é ir pra Disneylândia.

[gogogas]

Antes de uma invasão , temos que lembrar que as Forças Armadas possuem meios de inteligência, isto sempre é demonstrado em exercícios ....

[FCarvalho]

Se a inteligência militar brasileira notar que de fato existe movimentos venezuelanos no sentido de uma invasão do vizinho ao lado, antes de o presidente ou o congresso ser alertado sobre o assunto, os americanos já vão estar avisados de antemão.
Como eu já disse, do Planalto Central não sai nada que preste.

[gabriel219]

Se a inteligência militar brasileira notar que de fato existe movimentos venezuelanos no sentido de uma invasão do vizinho ao lado, antes de o presidente ou o congresso ser alertado sobre o assunto, os americanos já vão estar avisados de antemão.
Como eu já disse, do Planalto Central não sai nada que preste.

E quem te disse que já não sabem? Sabe das operações de patrulha do 25o BIS, que hoje é o BIS mais equipado de todas as OM's do tipo e das tropas de OpEsp e ForEsp destacadas pra região?

Cara, talvez você devesse possuir mais informações antes de ir falando com tamanha propriedade de algo que, claramente, não aparenta saber.

[gusmano]

Agora fiquei preocupado.

abs

[J.Ricardo]

Cara... eu teria medo de voar nisso aí...