O Exército vai ser obrigado a mudar o ROB, pois ele em si é bizarro em vários sentidos. Não há nada nem que possa ser desenvolvido a partir daquilo. Aqui está superado que o EB irá/tem que modificar o ROB, certo!
O EB precisa também de um belo financiamento, assim como a FAB e o seu Gripen. Para isso, em mente, temos três países: EUA, Japão e Coréia do Sul. Alemanha não tem absolutamente nada do tipo, lá é tudo a vista, França é assim e ainda com superfaturamento pelo que eles mais gostam, propina. Sobra China com qualidade duvidosa e Rússia com downgrade ferrenho.
Falando desses três:

EUA provavelmente M1A1SA usado com o irresistível FMS, porém um MBT beberrão e com 62,5 toneladas. A solução seria trocar a AGT1500 pelo MTU 883, que já é testado e homologado, vale a pena o custo pelos claros benefícios. É um MBT que terá, ao menos, 30 anos de peças sendo fabricadas, que é a espectativa que o EUA tem de utilizá-lo; e

Coréia do Sul, a menina dos meus olhos de ouro. É sabido a quantidade de bancos e a facilidade de crédito, além do que estão em vias de fechar um belo Acordo Bilateral com o Brasil. Ofereceriam obviamente o K2, que é um dos melhores MBT's da atualidade. O K1A2 é algo bem segunda linha, feito para modernizar os antigos K1 88 e K1A1, complementando com a substituição do M48K. O K2 poderia ser negociado em tríade, junto com a Polônia, o que poderia ocasionar numa demanda de 1.562 MBT's ou US$ 18 bilhões (considerando U$ 11.5 mi por viatura, versão PL, que pesa 58 toneladas e possui sistema APS Sul Coreano). Seria um dos MBT's mais fabricados da história recente; e

Japão e o seu Type 10. Um MBT excelente, principalmente se vier acompanhado de uma atualização com canhão L/55. A dificuldade aqui seria um negócio com o Japão, que possui dificuldades e até restrições próprias quanto a venda de material.
O primeiro é a opção mais barata, os dois últimos devem custar o mesmo, sendo o segundo com uma opção melhor de financiamento em relação ao terceiro.
As cartas estão na mesa e o Exército tem que ser rápido ao definir a questão e enviar ao PR, junto da Equipe Econômica.
Conhecendo a equipe Econômica, agradaria mais a opção intermediária, principalmente se significasse um retorno financeiro via Acordo Comercial e fincar os dois pés do Brasil da Ásia, principalmente Sudeste Asiático. Isso já ajudaria em caso de represália da UE há programas militares mais... profundos e explosivos.