Brasileiro escreveu: Sáb Out 03, 2020 6:46 pm
Do texto, literalmente:
"Trump tem por ele uma “constituency” irredutível, de 40 a 45 por cento do eleitorado.
Biden tem a coligação negativa, que inclui grande parte dos media escritos e televisivos dos Estados Unidos e do mundo. "
Claramente o autor vê uma batalha entre o herói solitário e seu eleitorado fixo, versus o "sistema". Não precisa ser mestre de nada pra compreender que colocado dessa forma, tem-se uma peça de propaganda. Trump e seu eleitorado são tão sistema, tão coalizão de forças quanto seu oponente. Isso parece papo de eleição brasileira dos anos 2000, quando tínhamos "o povo" de um lado e a máquina do outro. Já vimos que isso não existe.
Mas porventura grande parte dos media no EUA e no mundo não são hostis a Trump? Confesso que não acompanho com grande atenção os media brasileiros, mas aqui(Europa) os jornais são bem causticos com Trump. Trump é um politico polarizador, é normal que estando no poder se formem coligações negativas.
Uma coligação negativa é uma junção de forças assente na rejeição a algo e não no apoio a. (Não estou a insinuar nada, falamos a mesma lingua, mas podemos ter interpretações diferentes)
É isto que está em jogo – e, curiosamente, simbolizado por dois homens cujo passado pouco tem que ver com o que agora representam e simbolizam: Donald Trump é um parvenu na política, playboy e empresário do real estate de Nova Iorque que, politicamente, estaria mais próximo da elite liberal americana;Joseph Biden é um velho routier do establishment democrático, um católico de origem irlandesa, que passou quarenta anos no Congresso a negociar acordos à esquerda e à direita, e cuja ascensão ao topo da lista se deve à sua relativa indefinição
Se é isto que considera propaganda pro-trump e anti-sistema, o trump está acabado, pq se é isto que arranjam para o apoiar, o que arranjarão para o atacar...
Já agora, em Portugal, "parvenu" ou "novo-rico" é um termo depreciativo.
"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."