JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Olá Luis,
Não é exatamente uma comemoração de vitória, mas da capacidade do caça de se apresentar como um concorrente à altura dos certames mais complexos e importantes mundo afora em forças aéreas de primeira categoria, exceção da Índia.
Na Finlândia a relação custo x benefício deve ser o norte para a escolha. Performace é algo importante para o contexto geral, mas ela não será o fiador da vitória.
Contei Canadá e índia porque o Gripen E está lá e disputando o mercado. E as chances dele são de 50% de dar certo, ou não.
Na verdade, o que mais me chama a atenção no caso do nosso futuro caça é que outros lotes estão atrelados a encomendas possíveis que ele possa ter no futuro a curto e médio prazo, pois isso influi diretamente nos custos gerais tanto de produção quanto de manutenção e operação do mesmo, tanto para os suecos como para nós, e obviamente, nos custos de aquisição.
Então, é torcer os dedos para que alguma coisa a SAAB, com ou sem a Embraer junto, consiga vender o seu produto. Ou vamos ter que tomar decisões aqui muito mais cedo do que se espera. E de momento, estamos basicamente sem condições de falar em novos lotes de caças pelos próximos dois anos. No mínimo.
abs
Não é exatamente uma comemoração de vitória, mas da capacidade do caça de se apresentar como um concorrente à altura dos certames mais complexos e importantes mundo afora em forças aéreas de primeira categoria, exceção da Índia.
Na Finlândia a relação custo x benefício deve ser o norte para a escolha. Performace é algo importante para o contexto geral, mas ela não será o fiador da vitória.
Contei Canadá e índia porque o Gripen E está lá e disputando o mercado. E as chances dele são de 50% de dar certo, ou não.
Na verdade, o que mais me chama a atenção no caso do nosso futuro caça é que outros lotes estão atrelados a encomendas possíveis que ele possa ter no futuro a curto e médio prazo, pois isso influi diretamente nos custos gerais tanto de produção quanto de manutenção e operação do mesmo, tanto para os suecos como para nós, e obviamente, nos custos de aquisição.
Então, é torcer os dedos para que alguma coisa a SAAB, com ou sem a Embraer junto, consiga vender o seu produto. Ou vamos ter que tomar decisões aqui muito mais cedo do que se espera. E de momento, estamos basicamente sem condições de falar em novos lotes de caças pelos próximos dois anos. No mínimo.
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- jambockrs
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Re: JAS-39 Gripen
Meus prezados
Caça Gripen E em testes de clima frio
Como parte de uma campanha maior de testes de clima frio (-26º C), o Gripen E foi levado pela Saab para o norte da Suécia neste inverno, onde foram realizados testes de partida, freio, fricção decolagem e pouso. A conclusão: tempo severo não é páreo para Gripen E.
O Gripen E/F é equipado com o radar AESA (Selex ES-05 Raven) e o IRST Selex ES 60 Skyward G. Internamente dispõe da suíte de guerra eletrônica Arexis.
O Gripen E/F está participando do HX Fighter Program da Finlândia, criado para substituir a atual frota de F/A-18 Hornets por novos caças modernos.
A Saab também está oferecendo o Gripen E, com o apoio do governo sueco, para o futuro requisito de 88 novos aviões de caça para substituir a frota de CF-18 Hornet da Real Força Aérea Canadense.
Caça Gripen E em testes de clima frio
Como parte de uma campanha maior de testes de clima frio (-26º C), o Gripen E foi levado pela Saab para o norte da Suécia neste inverno, onde foram realizados testes de partida, freio, fricção decolagem e pouso. A conclusão: tempo severo não é páreo para Gripen E.
O Gripen E/F é equipado com o radar AESA (Selex ES-05 Raven) e o IRST Selex ES 60 Skyward G. Internamente dispõe da suíte de guerra eletrônica Arexis.
O Gripen E/F está participando do HX Fighter Program da Finlândia, criado para substituir a atual frota de F/A-18 Hornets por novos caças modernos.
A Saab também está oferecendo o Gripen E, com o apoio do governo sueco, para o futuro requisito de 88 novos aviões de caça para substituir a frota de CF-18 Hornet da Real Força Aérea Canadense.
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Re: JAS-39 Gripen
Eu não me preocupo com o Gripen operar no frio, afinal, ele é um caça nórdico. O que me chama a atenção é como ele vai reagir operando de Ponta Pelada aqui em Manaus.
abs
abs
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Re: JAS-39 Gripen
Diferentes. Saiam da Itália para sobrevoar a Líbia. Aqui ele vai ter que suportar condições bem diferentes de umidade, calor e outras intempéries. O mais próximo disso são os Gripen C/D da Tailândia.
Mas não se tem notícias sobre se estes caças tiveram problemas de operação por lá.
A ver.
abs
Mas não se tem notícias sobre se estes caças tiveram problemas de operação por lá.
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- jambockrs
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Re: JAS-39 Gripen
Facilidade nestes tempos hiper tecnológicos é uma necessidade indispensável. E no caso de um caça, mais ainda.
A formação dos pilotos terá de se repensada levando em consideração as mudanças das interfaces entre homem e máquina trazidas para o Gripen E para a FAB.
abs
A formação dos pilotos terá de se repensada levando em consideração as mudanças das interfaces entre homem e máquina trazidas para o Gripen E para a FAB.
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Re: JAS-39 Gripen
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Suécia atualizará o padrão MS20 dos caças Gripen C/D

Gripen C MS20 com mísseis BVR Meteor
A Saab recebeu 224 milhões de coroas suecas (US$ 26 milhões) para modernizar os sistemas da frota de aviões de combate Gripen C/D da Força Aérea Sueca.
O contrato da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV), anunciado pela empresa em 23 de maio, envolve melhorias na atual configuração MS20 (Material Standard 20), que foi implementada em 2016.
Especificamente, serão feitas melhorias nas “capacidades centrais” da aeronave, incluindo os sistemas de aquisição de alvos, autoproteção, comunicação e interface homem-máquina, bem como diversos sistemas de suporte e treinamento importantes.
O trabalho será realizado nas instalações da Saab em Gotemburgo, Järfälla, Linköping e Arboga, com entregas a serem realizadas entre 2018 e 2020.
A Força Aérea Sueca opera 73 caças Gripen C monopostos e 24 Gripen D bipostos, todos com upgrade para o padrão MS20 (a versão final para o Gripen C/D). Essencialmente, um pacote de software, o MS20 inclui a integração do míssil ar-ar MBDA Meteor, além do alcance visual, e da bomba Boeing GBU-39 Small Diameter Bomb I; melhores modos de radar; uma capacidade de apoio aéreo aproximado digital; maior conectividade do Link 16; aprimoramentos da navegação civil; proteção química, biológica, radiológica e nuclear (CBRN) para o piloto; operações com capacidade noturna usando o SPK 39 Modular Reconnaissance Pod II; e um sistema de prevenção de colisão com o solo (GCAS).
Com 60 caças Gripen E previstos para entrar em operação entre 2022 e 2026, a Força Aérea Sueca originalmente pretendia aposentar seus Gripen C (os Gripen D seriam mantidos para treinamento de pilotos) durante o mesmo período. No entanto, em maio de 2017, o serviço divulgou que estava analisando as opções para reter um número dessas aeronaves mais antigas para compensar um déficit previsto nos números do Gripen E.
Fonte: Jane’s via CECOMSAER 23 MAI 2018
Suécia atualizará o padrão MS20 dos caças Gripen C/D

Gripen C MS20 com mísseis BVR Meteor
A Saab recebeu 224 milhões de coroas suecas (US$ 26 milhões) para modernizar os sistemas da frota de aviões de combate Gripen C/D da Força Aérea Sueca.
O contrato da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV), anunciado pela empresa em 23 de maio, envolve melhorias na atual configuração MS20 (Material Standard 20), que foi implementada em 2016.
Especificamente, serão feitas melhorias nas “capacidades centrais” da aeronave, incluindo os sistemas de aquisição de alvos, autoproteção, comunicação e interface homem-máquina, bem como diversos sistemas de suporte e treinamento importantes.
O trabalho será realizado nas instalações da Saab em Gotemburgo, Järfälla, Linköping e Arboga, com entregas a serem realizadas entre 2018 e 2020.
A Força Aérea Sueca opera 73 caças Gripen C monopostos e 24 Gripen D bipostos, todos com upgrade para o padrão MS20 (a versão final para o Gripen C/D). Essencialmente, um pacote de software, o MS20 inclui a integração do míssil ar-ar MBDA Meteor, além do alcance visual, e da bomba Boeing GBU-39 Small Diameter Bomb I; melhores modos de radar; uma capacidade de apoio aéreo aproximado digital; maior conectividade do Link 16; aprimoramentos da navegação civil; proteção química, biológica, radiológica e nuclear (CBRN) para o piloto; operações com capacidade noturna usando o SPK 39 Modular Reconnaissance Pod II; e um sistema de prevenção de colisão com o solo (GCAS).
Com 60 caças Gripen E previstos para entrar em operação entre 2022 e 2026, a Força Aérea Sueca originalmente pretendia aposentar seus Gripen C (os Gripen D seriam mantidos para treinamento de pilotos) durante o mesmo período. No entanto, em maio de 2017, o serviço divulgou que estava analisando as opções para reter um número dessas aeronaves mais antigas para compensar um déficit previsto nos números do Gripen E.
Fonte: Jane’s via CECOMSAER 23 MAI 2018
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Re: JAS-39 Gripen
Meus prezados
Suécia poderá operar os Gripen C/D além de 2030
Craig Hoyle
A Suécia pretende estender a vida útil dos seus atuais caças para além de 2030, aumentando assim o tamanho da frota futura, projetada em 60 exemplares de modelos E sob encomenda.
A confirmação da decisão pode ocorrer quando Estocolmo publicar sua próxima lei de defesa de longo prazo em 14 de maio, cobrindo o período de cinco anos a partir de 2020.
“Se a Força Aérea Sueca continuar voando o Gripen C/D além de 2025-2026 – talvez até 2035 – será muito bom porque poderemos compartilhar o desenvolvimento do C/D com o E/F”, disse o executivo-chefe da Saab, Hakan Buskhe.
Atualmente a Força Aérea Sueca mantém uma frota ativa de 100 caças Gripen, mas seu comandante já expressou o desejo de aumentar esse número para um total de 120 unidades. A Saab foi contratada para produzir 60 caças da nova geração (modelo E) para a força aérea, sendo que os mesmos deverão entrar em atividade a partir do início da próxima década.
Em dezembro passado, Estocolmo alterou seus planos de produção para o E com componentes novos ao invés de reutilizar algumas peças dos caças atuais da versão C/D. Segundo o site FlightGlobal, os Gripen em serviço da Força Aérea Sueca têm entre quatro e 16 anos de idade.
Durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre do ano (ocorrida em 26 de abril) Buskhe disse que a possibilidade de estender a vida útil de alguns caças do modelo C/D “é uma ótima notícia para nós como empresa, porque significa que haverá mais aeronaves Gripen voando”.
“Também é bom para nossos clientes em todo o mundo”, acrescentou ele. Outros usuários do modelo atual são a República Tcheca, a Hungria, a África do Sul e a Tailândia.
Buskhe também mencionou o fato do Gripen E ser avaliado pela Suíça “durante o verão” (europeu). Lembrando que “há, é claro, algumas etapas que precisamos passar”, disse ele, “acreditamos firmemente que temos o produto certo”. A Saab apresentou uma oferta para fornecer à Força Aérea Suíça 30 ou 40 Gripen E. A decisão deve ocorrer em 2021.
A concorrência anterior realizada pela Suíça, quando o Gripen venceu, foi anulada por um referendo público ocorrido em 2014. O caça sueco enfrentará o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon e o Lockheed Martin F-35 no processo atual.
A agência de aquisições Armasuisse da Suíça está realizando a avaliação dos caças sendo que a do Typhoon e do Super Hornet já foram concluídas. A atividade está programada para durar até o final de junho, com o Gripen sendo o último a ser avaliado, após o Rafale e o F-35.
Fonte: FlightGlobal (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês) via CECOMSAER 2 mai 2019
Suécia poderá operar os Gripen C/D além de 2030
Craig Hoyle
A Suécia pretende estender a vida útil dos seus atuais caças para além de 2030, aumentando assim o tamanho da frota futura, projetada em 60 exemplares de modelos E sob encomenda.
A confirmação da decisão pode ocorrer quando Estocolmo publicar sua próxima lei de defesa de longo prazo em 14 de maio, cobrindo o período de cinco anos a partir de 2020.
“Se a Força Aérea Sueca continuar voando o Gripen C/D além de 2025-2026 – talvez até 2035 – será muito bom porque poderemos compartilhar o desenvolvimento do C/D com o E/F”, disse o executivo-chefe da Saab, Hakan Buskhe.
Atualmente a Força Aérea Sueca mantém uma frota ativa de 100 caças Gripen, mas seu comandante já expressou o desejo de aumentar esse número para um total de 120 unidades. A Saab foi contratada para produzir 60 caças da nova geração (modelo E) para a força aérea, sendo que os mesmos deverão entrar em atividade a partir do início da próxima década.
Em dezembro passado, Estocolmo alterou seus planos de produção para o E com componentes novos ao invés de reutilizar algumas peças dos caças atuais da versão C/D. Segundo o site FlightGlobal, os Gripen em serviço da Força Aérea Sueca têm entre quatro e 16 anos de idade.
Durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre do ano (ocorrida em 26 de abril) Buskhe disse que a possibilidade de estender a vida útil de alguns caças do modelo C/D “é uma ótima notícia para nós como empresa, porque significa que haverá mais aeronaves Gripen voando”.
“Também é bom para nossos clientes em todo o mundo”, acrescentou ele. Outros usuários do modelo atual são a República Tcheca, a Hungria, a África do Sul e a Tailândia.
Buskhe também mencionou o fato do Gripen E ser avaliado pela Suíça “durante o verão” (europeu). Lembrando que “há, é claro, algumas etapas que precisamos passar”, disse ele, “acreditamos firmemente que temos o produto certo”. A Saab apresentou uma oferta para fornecer à Força Aérea Suíça 30 ou 40 Gripen E. A decisão deve ocorrer em 2021.
A concorrência anterior realizada pela Suíça, quando o Gripen venceu, foi anulada por um referendo público ocorrido em 2014. O caça sueco enfrentará o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon e o Lockheed Martin F-35 no processo atual.
A agência de aquisições Armasuisse da Suíça está realizando a avaliação dos caças sendo que a do Typhoon e do Super Hornet já foram concluídas. A atividade está programada para durar até o final de junho, com o Gripen sendo o último a ser avaliado, após o Rafale e o F-35.
Fonte: FlightGlobal (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês) via CECOMSAER 2 mai 2019
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Re: JAS-39 Gripen
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Saab JAS 39 Gripen: Abraçando a escuridão
Björn Rüdén conta como foi uma semana de vôos noturnos do JAS 39 Gripen com a Força Aérea Sueca.

O Gripen C serial 32281 retorna à linha de voo de Ronneby após um voo
Um granizo leve cai quando o piloto do 171º stridsflygdivision (Esquadrão de Caça) sinaliza para acionarem a unidade de potência auxiliar (APU) com um flash da luz de posição em seu caça JAS 39C Gripen. O sinal é retornado rapidamente do técnico responsável pela aeronave, seguido de perto pelo uivo característico do APU do Gripen. O som abafa todas as possibilidades de fala normal, mas os técnicos e mecânicos usam proteção auditiva com um sistema de comunicação embutido.
O APU fornece à aeronave energia, pressão hidráulica e refrigeração eletrônica, garantindo que a aeronave seja auto-suficiente até que o motor Volvo RM12 esteja em funcionamento. Com a ajuda da APU, a aeronave realiza um autoteste de inicialização automatizado para identificar qualquer mau funcionamento enquanto o piloto prepara a configuração da cabine. Quando pronto, o piloto sinaliza para a partida do motor com dois flashes. Eles também são devolvidos pelo técnico e a inicialização do RM12 é iniciada. Logo depois, o Gripen começa a taxiar em direção à pista em uso, seguido por mais três jatos do mesmo esquadrão e outros quatro do 172º stridsflygdivision.

Gripen C e D
Um a um, eles desaparecem no céu escuro com os pós-combustores rugindo, enquanto os técnicos e mecânicos retornam ao calor do edifício do hangar.
Com sede em Ronneby, no sudeste da Suécia, o F 17 Blekinge flygflottilj (Ala da Força Aérea de Blekinge) abriga dois esquadrões do Gripen, o 171º stridsflygdivision (indicativo ‘Aquila’) e o 172º stridsflygdivision (indicativo ‘Gator’), bem como as duas organizações associadas de manutenção de aeronaves, a 21ª e a 22ª Flygunderhållskompani (Fighter Support Company). Devido à proximidade geográfica da F 17 com o Mar Báltico, a ala desempenha um papel crítico na proteção do espaço aéreo e das fronteiras da Suécia. O alerta de reação rápida (QRA) da Flygvapnet (Força Aérea Sueca) é baseado principalmente nesse local. A configuração usual em tempo de paz é um par de JAS 39 Gripen C com disponibilidade 24 horas por dia, 365 dias por ano.
O Helikopterflottiljen (ala de helicóptero das forças armadas) também possui suas versões navais das aeronaves HKP 14 (NH90) e HKP 15 (AW109), com base no F 17 e operadas pelo 3º Helikopterskvadron.

Mecânico verifica o GripenC 230, que está totalmente armado na base de Ronneby, pronto para uma missão noturna. Foto Björn Rüdén
O 171º stridsflygdivision consiste em cerca de 30 pilotos e oficiais de apoio à missão (inteligência, guerra eletrônica, planejamento), uma mistura bastante típica para um esquadrão Gripen da Força Aérea Sueca. O 171º usa o Gripen C e o Gripen D, com o D de dois lugares usado principalmente para o treinamento de prontidão para combate (CRT) dos pilotos mais novos, prontos para o combate. O major Joakim Rasmusson, comandante do 171º stridsflygdivision, explicou: “Os pilotos mais jovens que ingressam no esquadrão têm cerca de 25 anos e os mais velhos têm cerca de 50, dando a eles 20 a 25 anos de experiência em pilotar um caça. Essa estrutura é importante para disseminar o conhecimento das táticas e da segurança de vôo para os mais jovens e não é algo que eu gostaria de mudar.”
A localização de F 17 coloca o esquadrão próximo às áreas de treinamento militar sobre o Báltico. “Cada piloto do esquadrão voa cerca de 120 horas operacionais por ano. Nossas áreas de treinamento são tão próximas que usamos um tempo mínimo de transição para chegar lá, o que significa que estamos em operação assim que decolamos”, disse Rasmusson. Quando perguntado sobre a pilotagem do Gripen, o CO disse: “A aeronave hoje é uma das mais competentes do mundo, sendo constantemente atualizada. Tem um HMI extremamente intuitivo [interface homem-máquina] e layout da cabine, tornando-o um sonho de voar. Parece que você veste a aeronave.
A Suécia optou por organizar as responsabilidades de técnicos e pilotos em duas unidades, o que significa que o oficial de comando de cada um pode se concentrar em uma área. Rasmusson resumiu: “Isso cria uma cultura de integridade e orgulho no trabalho realizado. Sou constantemente recebido por técnicos motivados da empresa de manutenção de aeronaves que realmente querem que a Flygvapnet tenha a melhor aeronave possível no ar.”
A 21ª flygunderhållskompani, empresa de manutenção de aeronaves consiste em três pelotões, dois para manutenção de aeronaves e um para munições e logística, com aproximadamente 70 funcionários. Os pelotões de manutenção de aeronaves são responsáveis pela manutenção do Gripens, seja trabalho programado, inspeções de calendário ou retorno. A divisão em dois pelotões permite que a empresa apoie melhor o conceito sueco de dispersar o Gripens em bases de estradas em tempos de guerra.

Gripen C 281 está preparado para o próximo voo. Foto Björn Rüdén
O pelotão de munições e logística, é responsável pelas armas usadas nos Gripens, bem como pelo equipamento dos pilotos. Também realiza inspeções programadas de manutenção e calendário de veículos, unidades de energia e assim por diante. O pelotão lida com todas as peças de reposição usadas pelos pelotões de manutenção de aeronaves para o Gripens. Todas as responsabilidades acima mencionadas significam que os funcionários da empresa têm antecedentes e conjuntos de habilidades variados, com uma mistura de competências amplas e profundas. Os regulamentos que cobrem a manutenção do Gripen são civis e militares, o que exige qualificações específicas antes que alguém possa trabalhar na aeronave. Isso geralmente significa muito tempo na sala de aula antes de começar a trabalhar na linha de vôo.
As Forças Armadas da Suécia retomaram o uso de recrutas, que fornece uma boa plataforma para recrutar técnicos. O comandante do 21º Flygunderhållskompani, major Christian Bertilsson, explicou: “Embora o esquadrão e a empresa de manutenção de aeronaves estejam divididos em duas unidades, tentamos trabalhar sempre com o mesmo objetivo, [obter o] efeito no alvo. Pelo planejamento conjunto, otimizamos nossos recursos e, desse modo, nos tornamos mais letais.” A empresa recebeu o Gripen A em 2002 e a última versão A foi substituída por um GripenC em 2006. As aeronaves atualmente operadas são todas modificadas para o padrão de software MS20.

Gripen atualizado com o software MS20
A manutenção a longo prazo e a disponibilidade da frota de Gripen da Flygvapnet, a fim de ter caças com capacidade de missão na linha de vôo, quando necessário, é centralizada e programada pela equipe da Força Aérea localizada em Uppsala. O major Bertilsson disse: “Em todo momento, existem entre dez e 20 Gripens C e D sob nossos cuidados, tudo dependendo da manutenção programada, inspeções de calendário, modificações e exercícios”. O coordenador de manutenção enfrenta um desafio constante para manter as estruturas de aeronaves necessárias em condições de navegar e capazes de realizar exercícios, QRA e outros eventos que resultem em desgaste das estruturas de aeronaves e seus componentes. Além disso, a empresa não realiza toda a manutenção periódica profunda no local e precisa transportar a aeronave para outros locais (atualmente na F 7 Såtenäs e F 21 Luleå) e às vezes para o fabricante (Saab em Linköping). Bertilsson observou:

Um técnico estaciona o Gripen série 39273 no hangar durante a noite. Foto Björn Rüdén
“Para mim, a manutenção de aeronaves se baseia em manter uma alta taxa de aeronaves com capacidade de missão e ainda ter uma empresa com um alto grau de resistência. Para conseguir isso, o trabalho em equipe é essencial. Independentemente da sua função na empresa, seu trabalho se esforça para atingir o mesmo objetivo. Independentemente de nossos diferentes sistemas de suporte, é tudo sobre os seres humanos fazendo seu trabalho. Trabalhos que precisam ser executados, independentemente da hora, dentro ou fora de casa, sol ou neve, guerra ou paz.”
Na semana da visita da AIR International, ao 171º stridsflygdivision havia sido solicitada a fornecer quatro Gripens na linha de vôo para cada uma das quatro missões pré-planejadas para a noite, o que significa que quando os hangares foram fechados, 16 vôos tiveram que ser realizados sem grandes problemas técnicos. Manter o Gripens na linha de vôo na escuridão não é muito diferente do dia, exceto que a comunicação visual fica um pouco mais complicada. Os sinais manuais diurnos são mudados para piscar usando luzes de posição e tochas ou bastões de luz. E a semana de vôo noturno também significa que a empresa passa a trabalhar em dois turnos. Bertilsson disse: “Geralmente não é necessário trabalhar em dois turnos, mas tentamos ter uma abordagem dinâmica, pois nossa principal missão é ter a aeronave disponível quando necessário, por exemplo, durante um exercício como este. O resto do F 17 e a Flygvapnet funcionam principalmente durante o dia, para não ficarmos isolados, nos dividimos em dois turnos esta semana.”
Na chamada, os deveres do turno é entregue aos mantenedores e aqueles que estão trabalhando na linha de vôo são divididos em pares com um técnico responsável. “Independentemente de sua função na empresa, todos são treinados e qualificados para serem assistentes de lançamento”, disse o tenente Kenneth Nilsson, técnico do Gripen.
As aeronaves são entregues aleatoriamente aos pares, mas a Flygvapnet não usa um sistema com chefes de tripulação que possuem suas próprias aeronaves. O primeiro pré-vôo é realizado com mais frequência dentro do hangar. É um assunto formal e julga a aeronavegabilidade da aeronave pelas próximas 24 horas. Entre outras coisas, o nível de oxigênio do frasco do sistema de oxigênio de emergência para backup (BEOS, usado se o piloto tiver que ejetar acima de 9.843 pés / 3.000 m) é verificado, os níveis de fluido são monitorados, verificações de vazamentos e a pressão dos pneus. Tanques de combustível, grupos de designação a laser, grupos de reconhecimento e / ou mísseis ou bombas também são pendurados antes que a aeronave seja rebocada para a linha de voo. Chaffs e Flares são carregados quando a aeronave está posicionada na linha de voo. Uma vez lá, o Gripen é conectado ao sistema de comunicações terrestre e conectado ao sistema de reabastecimento. Logo acima do ponto de reabastecimento está o painel da equipe de terra. Isso abriga os controles para os técnicos executarem testes nos sistemas elétrico, hidráulico e de armas, além de supervisionarem o reabastecimento.
No geral, a aeronave é fácil de manusear, a fim de manter o tempo de resposta no mínimo. Nilsson observou: “O Gripen é projetado de acordo com demandas específicas com base nos requisitos operacionais da Força Aérea Sueca. Por exemplo, uma mudança muito rápida com rearmamento e reabastecimento, em qualquer base de estrada, com apenas um técnico e seis mecânicos, muito parecido com um pit stop na Fórmula 1. Em um dia normal, há apenas um técnico e um mecânico na linha de vôo para preparar um Gripen para outro voo de treinamento.” O par na linha de vôo responsável por um Gripen reporta o status da aeronave ao coordenador de resposta, que atua como ligação entre os técnicos, as operações de esquadrão e o coordenador de manutenção. Se surgir um mau funcionamento ou uma alteração tardia da carga, cabe ao coordenador resolver o problema.

Mecânico orientando o piloto. Foto Björn Rüdén
Um a um, os Gripens taxiam em direção à linha, onde o técnico responsável pela aeronave específica o recebe com um bastão de luz vermelha para indicar ao piloto que eles estão onde deveriam estar. Um calço é colocado em frente ao trem de pouso direito e o Gripen é novamente conectado ao sistema de comunicações terrestre e conectado ao sistema de reabastecimento. Quando pronto, o piloto entrega a aeronave ao técnico responsável e destaca todas as falhas que ocorreram durante o voo. A checagem começa antes da próxima surtida com outro piloto.
O vôo noturno
O Flygvapnet conduz exercícios de vôo noturno organizado entre setembro e março desde os anos 50. Quinta-feira é normalmente o dia em que são realizados, para aliviar a carga de recursos e garantir a disponibilidade do controle de tráfego aéreo, comando e controle. Os esquadrões de caça na F 17 também aproveitam a oportunidade para fazer cenários com outras alas, nesta ocasião com esquadrões da F 7 Skaraborgs flygflottilj com sede em Såtenäs.

Os NVGs são úteis tanto em combate além do alcance visual quanto voo perto de um suporte aéreo. Foto Björn Rüdén
Quando a AIR International visitou, a ala F 17 realizava uma semana de vôo noturno. O tenente-coronel Robert Krznaric, comandante de esquadrão da 172. stridsflygdivision, explicou: “A principal razão para isso é que os esquadrões de combate recebem uma quantidade concentrada de treinamento para estar operacional e combater 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem restrições, ao mesmo tempo mantendo um alto nível de segurança de vôo. Durante uma semana de vôo noturno com uma alta taxa de disponibilidade de aeronaves, um esquadrão pode ter quase o mesmo nível de proficiência que durante uma temporada inteira de inverno, voando apenas nas noites de quinta-feira. Vôos noturnos concentrados oferecem resultados muito melhores que vôos irregulares. Os esquadrões no norte da Suécia [211. e 212. a divisão stridsflyg baseada em F 21 Norrbottens flygflottilj em Luleå] voa no escuro no inverno, mesmo durante o horário normal de trabalho, ajudando-os a manter a proficiência sem semanas noturnas concentradas de vôo”.

Quando perguntado sobre os desafios de voar à noite, Krznaric disse: “Voar baixo sobre o Mar Báltico à noite, sem óculos de visão noturna e sem fontes de luz pode ser realmente desafiador quando você não pode ver a superfície abaixo de você. Fica muito escuro e também é muito mais difícil detectar visualmente outras aeronaves. A formação em vôo nessas circunstâncias é desafiadora, mesmo ao usar NVGs. A desorientação espacial ameaça a vida e a melhor cura é confiar nos seus instrumentos, o que pode ser muito difícil quando sua mente lhe diz algo mais. Isso pode, por exemplo, surgir ao sobrevoar um mar calmo, sem nuvens e um céu estrelado e as estrelas refletem no mar. Isso torna muito difícil distinguir de baixo para cima.”

Reabastecimento aéreo
O reabastecimento aéreo REVO é outro desafio para um piloto de caça sueco ao voar durante horas na escuridão, em parte por causa da Flygvapnet possuir apenas um avião tanque dedicado.
Os esquadrões de caça suecos seguem um programa de treinamento dedicado antes que um piloto seja considerado pronto para o combate com NVGs. Krznaric concluiu: “Os NVGs são úteis, por exemplo, durante um REVO quando estiver voando perto do suporte aéreo. Durante o combate BVR, os NVGs aumentam a capacidade de detectar um lançamento de míssil a distâncias maiores com seus olhos. Durante uma missão CAS, os NVGs ajudam a detectar visualmente os raios laser das aeronaves ou do solo.”
Fonte: Air International via (tradução e adaptação) site Defesa Aérea & Naval 9 abr 2020
Saab JAS 39 Gripen: Abraçando a escuridão
Björn Rüdén conta como foi uma semana de vôos noturnos do JAS 39 Gripen com a Força Aérea Sueca.

O Gripen C serial 32281 retorna à linha de voo de Ronneby após um voo
Um granizo leve cai quando o piloto do 171º stridsflygdivision (Esquadrão de Caça) sinaliza para acionarem a unidade de potência auxiliar (APU) com um flash da luz de posição em seu caça JAS 39C Gripen. O sinal é retornado rapidamente do técnico responsável pela aeronave, seguido de perto pelo uivo característico do APU do Gripen. O som abafa todas as possibilidades de fala normal, mas os técnicos e mecânicos usam proteção auditiva com um sistema de comunicação embutido.
O APU fornece à aeronave energia, pressão hidráulica e refrigeração eletrônica, garantindo que a aeronave seja auto-suficiente até que o motor Volvo RM12 esteja em funcionamento. Com a ajuda da APU, a aeronave realiza um autoteste de inicialização automatizado para identificar qualquer mau funcionamento enquanto o piloto prepara a configuração da cabine. Quando pronto, o piloto sinaliza para a partida do motor com dois flashes. Eles também são devolvidos pelo técnico e a inicialização do RM12 é iniciada. Logo depois, o Gripen começa a taxiar em direção à pista em uso, seguido por mais três jatos do mesmo esquadrão e outros quatro do 172º stridsflygdivision.

Gripen C e D
Um a um, eles desaparecem no céu escuro com os pós-combustores rugindo, enquanto os técnicos e mecânicos retornam ao calor do edifício do hangar.
Com sede em Ronneby, no sudeste da Suécia, o F 17 Blekinge flygflottilj (Ala da Força Aérea de Blekinge) abriga dois esquadrões do Gripen, o 171º stridsflygdivision (indicativo ‘Aquila’) e o 172º stridsflygdivision (indicativo ‘Gator’), bem como as duas organizações associadas de manutenção de aeronaves, a 21ª e a 22ª Flygunderhållskompani (Fighter Support Company). Devido à proximidade geográfica da F 17 com o Mar Báltico, a ala desempenha um papel crítico na proteção do espaço aéreo e das fronteiras da Suécia. O alerta de reação rápida (QRA) da Flygvapnet (Força Aérea Sueca) é baseado principalmente nesse local. A configuração usual em tempo de paz é um par de JAS 39 Gripen C com disponibilidade 24 horas por dia, 365 dias por ano.
O Helikopterflottiljen (ala de helicóptero das forças armadas) também possui suas versões navais das aeronaves HKP 14 (NH90) e HKP 15 (AW109), com base no F 17 e operadas pelo 3º Helikopterskvadron.

Mecânico verifica o GripenC 230, que está totalmente armado na base de Ronneby, pronto para uma missão noturna. Foto Björn Rüdén
O 171º stridsflygdivision consiste em cerca de 30 pilotos e oficiais de apoio à missão (inteligência, guerra eletrônica, planejamento), uma mistura bastante típica para um esquadrão Gripen da Força Aérea Sueca. O 171º usa o Gripen C e o Gripen D, com o D de dois lugares usado principalmente para o treinamento de prontidão para combate (CRT) dos pilotos mais novos, prontos para o combate. O major Joakim Rasmusson, comandante do 171º stridsflygdivision, explicou: “Os pilotos mais jovens que ingressam no esquadrão têm cerca de 25 anos e os mais velhos têm cerca de 50, dando a eles 20 a 25 anos de experiência em pilotar um caça. Essa estrutura é importante para disseminar o conhecimento das táticas e da segurança de vôo para os mais jovens e não é algo que eu gostaria de mudar.”
A localização de F 17 coloca o esquadrão próximo às áreas de treinamento militar sobre o Báltico. “Cada piloto do esquadrão voa cerca de 120 horas operacionais por ano. Nossas áreas de treinamento são tão próximas que usamos um tempo mínimo de transição para chegar lá, o que significa que estamos em operação assim que decolamos”, disse Rasmusson. Quando perguntado sobre a pilotagem do Gripen, o CO disse: “A aeronave hoje é uma das mais competentes do mundo, sendo constantemente atualizada. Tem um HMI extremamente intuitivo [interface homem-máquina] e layout da cabine, tornando-o um sonho de voar. Parece que você veste a aeronave.
A Suécia optou por organizar as responsabilidades de técnicos e pilotos em duas unidades, o que significa que o oficial de comando de cada um pode se concentrar em uma área. Rasmusson resumiu: “Isso cria uma cultura de integridade e orgulho no trabalho realizado. Sou constantemente recebido por técnicos motivados da empresa de manutenção de aeronaves que realmente querem que a Flygvapnet tenha a melhor aeronave possível no ar.”
A 21ª flygunderhållskompani, empresa de manutenção de aeronaves consiste em três pelotões, dois para manutenção de aeronaves e um para munições e logística, com aproximadamente 70 funcionários. Os pelotões de manutenção de aeronaves são responsáveis pela manutenção do Gripens, seja trabalho programado, inspeções de calendário ou retorno. A divisão em dois pelotões permite que a empresa apoie melhor o conceito sueco de dispersar o Gripens em bases de estradas em tempos de guerra.

Gripen C 281 está preparado para o próximo voo. Foto Björn Rüdén
O pelotão de munições e logística, é responsável pelas armas usadas nos Gripens, bem como pelo equipamento dos pilotos. Também realiza inspeções programadas de manutenção e calendário de veículos, unidades de energia e assim por diante. O pelotão lida com todas as peças de reposição usadas pelos pelotões de manutenção de aeronaves para o Gripens. Todas as responsabilidades acima mencionadas significam que os funcionários da empresa têm antecedentes e conjuntos de habilidades variados, com uma mistura de competências amplas e profundas. Os regulamentos que cobrem a manutenção do Gripen são civis e militares, o que exige qualificações específicas antes que alguém possa trabalhar na aeronave. Isso geralmente significa muito tempo na sala de aula antes de começar a trabalhar na linha de vôo.
As Forças Armadas da Suécia retomaram o uso de recrutas, que fornece uma boa plataforma para recrutar técnicos. O comandante do 21º Flygunderhållskompani, major Christian Bertilsson, explicou: “Embora o esquadrão e a empresa de manutenção de aeronaves estejam divididos em duas unidades, tentamos trabalhar sempre com o mesmo objetivo, [obter o] efeito no alvo. Pelo planejamento conjunto, otimizamos nossos recursos e, desse modo, nos tornamos mais letais.” A empresa recebeu o Gripen A em 2002 e a última versão A foi substituída por um GripenC em 2006. As aeronaves atualmente operadas são todas modificadas para o padrão de software MS20.

Gripen atualizado com o software MS20
A manutenção a longo prazo e a disponibilidade da frota de Gripen da Flygvapnet, a fim de ter caças com capacidade de missão na linha de vôo, quando necessário, é centralizada e programada pela equipe da Força Aérea localizada em Uppsala. O major Bertilsson disse: “Em todo momento, existem entre dez e 20 Gripens C e D sob nossos cuidados, tudo dependendo da manutenção programada, inspeções de calendário, modificações e exercícios”. O coordenador de manutenção enfrenta um desafio constante para manter as estruturas de aeronaves necessárias em condições de navegar e capazes de realizar exercícios, QRA e outros eventos que resultem em desgaste das estruturas de aeronaves e seus componentes. Além disso, a empresa não realiza toda a manutenção periódica profunda no local e precisa transportar a aeronave para outros locais (atualmente na F 7 Såtenäs e F 21 Luleå) e às vezes para o fabricante (Saab em Linköping). Bertilsson observou:

Um técnico estaciona o Gripen série 39273 no hangar durante a noite. Foto Björn Rüdén
“Para mim, a manutenção de aeronaves se baseia em manter uma alta taxa de aeronaves com capacidade de missão e ainda ter uma empresa com um alto grau de resistência. Para conseguir isso, o trabalho em equipe é essencial. Independentemente da sua função na empresa, seu trabalho se esforça para atingir o mesmo objetivo. Independentemente de nossos diferentes sistemas de suporte, é tudo sobre os seres humanos fazendo seu trabalho. Trabalhos que precisam ser executados, independentemente da hora, dentro ou fora de casa, sol ou neve, guerra ou paz.”
Na semana da visita da AIR International, ao 171º stridsflygdivision havia sido solicitada a fornecer quatro Gripens na linha de vôo para cada uma das quatro missões pré-planejadas para a noite, o que significa que quando os hangares foram fechados, 16 vôos tiveram que ser realizados sem grandes problemas técnicos. Manter o Gripens na linha de vôo na escuridão não é muito diferente do dia, exceto que a comunicação visual fica um pouco mais complicada. Os sinais manuais diurnos são mudados para piscar usando luzes de posição e tochas ou bastões de luz. E a semana de vôo noturno também significa que a empresa passa a trabalhar em dois turnos. Bertilsson disse: “Geralmente não é necessário trabalhar em dois turnos, mas tentamos ter uma abordagem dinâmica, pois nossa principal missão é ter a aeronave disponível quando necessário, por exemplo, durante um exercício como este. O resto do F 17 e a Flygvapnet funcionam principalmente durante o dia, para não ficarmos isolados, nos dividimos em dois turnos esta semana.”
Na chamada, os deveres do turno é entregue aos mantenedores e aqueles que estão trabalhando na linha de vôo são divididos em pares com um técnico responsável. “Independentemente de sua função na empresa, todos são treinados e qualificados para serem assistentes de lançamento”, disse o tenente Kenneth Nilsson, técnico do Gripen.
As aeronaves são entregues aleatoriamente aos pares, mas a Flygvapnet não usa um sistema com chefes de tripulação que possuem suas próprias aeronaves. O primeiro pré-vôo é realizado com mais frequência dentro do hangar. É um assunto formal e julga a aeronavegabilidade da aeronave pelas próximas 24 horas. Entre outras coisas, o nível de oxigênio do frasco do sistema de oxigênio de emergência para backup (BEOS, usado se o piloto tiver que ejetar acima de 9.843 pés / 3.000 m) é verificado, os níveis de fluido são monitorados, verificações de vazamentos e a pressão dos pneus. Tanques de combustível, grupos de designação a laser, grupos de reconhecimento e / ou mísseis ou bombas também são pendurados antes que a aeronave seja rebocada para a linha de voo. Chaffs e Flares são carregados quando a aeronave está posicionada na linha de voo. Uma vez lá, o Gripen é conectado ao sistema de comunicações terrestre e conectado ao sistema de reabastecimento. Logo acima do ponto de reabastecimento está o painel da equipe de terra. Isso abriga os controles para os técnicos executarem testes nos sistemas elétrico, hidráulico e de armas, além de supervisionarem o reabastecimento.
No geral, a aeronave é fácil de manusear, a fim de manter o tempo de resposta no mínimo. Nilsson observou: “O Gripen é projetado de acordo com demandas específicas com base nos requisitos operacionais da Força Aérea Sueca. Por exemplo, uma mudança muito rápida com rearmamento e reabastecimento, em qualquer base de estrada, com apenas um técnico e seis mecânicos, muito parecido com um pit stop na Fórmula 1. Em um dia normal, há apenas um técnico e um mecânico na linha de vôo para preparar um Gripen para outro voo de treinamento.” O par na linha de vôo responsável por um Gripen reporta o status da aeronave ao coordenador de resposta, que atua como ligação entre os técnicos, as operações de esquadrão e o coordenador de manutenção. Se surgir um mau funcionamento ou uma alteração tardia da carga, cabe ao coordenador resolver o problema.

Mecânico orientando o piloto. Foto Björn Rüdén
Um a um, os Gripens taxiam em direção à linha, onde o técnico responsável pela aeronave específica o recebe com um bastão de luz vermelha para indicar ao piloto que eles estão onde deveriam estar. Um calço é colocado em frente ao trem de pouso direito e o Gripen é novamente conectado ao sistema de comunicações terrestre e conectado ao sistema de reabastecimento. Quando pronto, o piloto entrega a aeronave ao técnico responsável e destaca todas as falhas que ocorreram durante o voo. A checagem começa antes da próxima surtida com outro piloto.
O vôo noturno
O Flygvapnet conduz exercícios de vôo noturno organizado entre setembro e março desde os anos 50. Quinta-feira é normalmente o dia em que são realizados, para aliviar a carga de recursos e garantir a disponibilidade do controle de tráfego aéreo, comando e controle. Os esquadrões de caça na F 17 também aproveitam a oportunidade para fazer cenários com outras alas, nesta ocasião com esquadrões da F 7 Skaraborgs flygflottilj com sede em Såtenäs.

Os NVGs são úteis tanto em combate além do alcance visual quanto voo perto de um suporte aéreo. Foto Björn Rüdén
Quando a AIR International visitou, a ala F 17 realizava uma semana de vôo noturno. O tenente-coronel Robert Krznaric, comandante de esquadrão da 172. stridsflygdivision, explicou: “A principal razão para isso é que os esquadrões de combate recebem uma quantidade concentrada de treinamento para estar operacional e combater 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem restrições, ao mesmo tempo mantendo um alto nível de segurança de vôo. Durante uma semana de vôo noturno com uma alta taxa de disponibilidade de aeronaves, um esquadrão pode ter quase o mesmo nível de proficiência que durante uma temporada inteira de inverno, voando apenas nas noites de quinta-feira. Vôos noturnos concentrados oferecem resultados muito melhores que vôos irregulares. Os esquadrões no norte da Suécia [211. e 212. a divisão stridsflyg baseada em F 21 Norrbottens flygflottilj em Luleå] voa no escuro no inverno, mesmo durante o horário normal de trabalho, ajudando-os a manter a proficiência sem semanas noturnas concentradas de vôo”.

Quando perguntado sobre os desafios de voar à noite, Krznaric disse: “Voar baixo sobre o Mar Báltico à noite, sem óculos de visão noturna e sem fontes de luz pode ser realmente desafiador quando você não pode ver a superfície abaixo de você. Fica muito escuro e também é muito mais difícil detectar visualmente outras aeronaves. A formação em vôo nessas circunstâncias é desafiadora, mesmo ao usar NVGs. A desorientação espacial ameaça a vida e a melhor cura é confiar nos seus instrumentos, o que pode ser muito difícil quando sua mente lhe diz algo mais. Isso pode, por exemplo, surgir ao sobrevoar um mar calmo, sem nuvens e um céu estrelado e as estrelas refletem no mar. Isso torna muito difícil distinguir de baixo para cima.”

Reabastecimento aéreo
O reabastecimento aéreo REVO é outro desafio para um piloto de caça sueco ao voar durante horas na escuridão, em parte por causa da Flygvapnet possuir apenas um avião tanque dedicado.
Os esquadrões de caça suecos seguem um programa de treinamento dedicado antes que um piloto seja considerado pronto para o combate com NVGs. Krznaric concluiu: “Os NVGs são úteis, por exemplo, durante um REVO quando estiver voando perto do suporte aéreo. Durante o combate BVR, os NVGs aumentam a capacidade de detectar um lançamento de míssil a distâncias maiores com seus olhos. Durante uma missão CAS, os NVGs ajudam a detectar visualmente os raios laser das aeronaves ou do solo.”
Fonte: Air International via (tradução e adaptação) site Defesa Aérea & Naval 9 abr 2020
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Re: JAS-39 Gripen
Tem notícias boas e outras nem tão boas assim.
Se os modelos C/D forem atualizados para operar por mais tempo (2035?) isso pode significar que um segundo lote de Gripen E, e quiçá modelos biplace, estão fora dos planos no curto e médio prazo. Isso com certeza impactará na decisão da FAB por um segundo lote do Gripen E/F, e obviamente da força aérea sueca.
O fato do caça ainda estar participando da concorrência suíça é ótimo. Além da preferência dos militares, o caça tem todas as qualidades necessárias para ser a melhor solução para as necessidades do país. Considerando a concorrência finlandesa, onde também o Gripen E/F está bem cotado, temos aí uma possível demanda para mais de uma centena de caças a serem produzidos somente na Europa, o que eleva para cerca de cerca de 200 novos caças E/F a serem produzidos no total.
Se o Gripen E vencer em ambas as concorrências, isso irá diminuir a pressão na linha de produção da Embraer/SAAB em relação a ele, e aos custos em geral da aeronave. Indiretamente também possibilitará à FAB melhor planejar um eventual segundo lote sobre novas perspectivas industriais, comerciais e financeiras.
Isto também pode significar uma virada no que diz respeito às encomendas suecas, dado que uma eventual vitória naqueles dois países trará maior economia de escala, oferecendo assim a possibilidade de menores custos em relação a lote subsequentes de Gripen E. Consequentemente, isto também irá influenciar a decisão da FAB.
Parece que o futuro imediato do projeto está nas mãos de suíços e finlandeses.
Que bons ventos tragam a vitória para nós.
abs
Se os modelos C/D forem atualizados para operar por mais tempo (2035?) isso pode significar que um segundo lote de Gripen E, e quiçá modelos biplace, estão fora dos planos no curto e médio prazo. Isso com certeza impactará na decisão da FAB por um segundo lote do Gripen E/F, e obviamente da força aérea sueca.
O fato do caça ainda estar participando da concorrência suíça é ótimo. Além da preferência dos militares, o caça tem todas as qualidades necessárias para ser a melhor solução para as necessidades do país. Considerando a concorrência finlandesa, onde também o Gripen E/F está bem cotado, temos aí uma possível demanda para mais de uma centena de caças a serem produzidos somente na Europa, o que eleva para cerca de cerca de 200 novos caças E/F a serem produzidos no total.
Se o Gripen E vencer em ambas as concorrências, isso irá diminuir a pressão na linha de produção da Embraer/SAAB em relação a ele, e aos custos em geral da aeronave. Indiretamente também possibilitará à FAB melhor planejar um eventual segundo lote sobre novas perspectivas industriais, comerciais e financeiras.
Isto também pode significar uma virada no que diz respeito às encomendas suecas, dado que uma eventual vitória naqueles dois países trará maior economia de escala, oferecendo assim a possibilidade de menores custos em relação a lote subsequentes de Gripen E. Consequentemente, isto também irá influenciar a decisão da FAB.
Parece que o futuro imediato do projeto está nas mãos de suíços e finlandeses.
Que bons ventos tragam a vitória para nós.
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Re: JAS-39 Gripen
Relendo esta matéria, que encontrei não mais que por acaso procurando por outras, me deparo com esta informação. Assim, será que cabe a dúvida: seria este novo caça para substituir os JAS-39 C/D ao final dos anos 2030 um futuro e hipotético "FS2020" tunado ou um Gripen E/F anabolizado?
Livro Branco de Defesa sueco propõe novo caça para substituir os Gripen C/D
14 de Maio de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/05/14/liv ... ripen-c-d/
Durante o período de projeto de lei de defesa 2021-2025, o núcleo da Força Aérea será seis esquadrões de caça. O caça JAS 39C/D será mantido, enquanto o JAS 39E é integrado nos esquadrões e se torna operativo. Durante todo o período da lei de defesa, o JAS 39C/D será o núcleo do sistema de aeronaves de combate. Juntamente com o JAS 39E, será uma parte importante da organização também para além de 2030. Durante o próximo período de projeto de lei de defesa, o desenvolvimento da aeronave de combate de próxima geração terá início.
A aeronave de combate da próxima geração substituirá o JAS 39C no final da década de 2030.
Se eu entendi corretamente, o início do projeto de um caça futuro se dará no período posterior a referida lei, ou seja, 2021-2025, dado que a substituição dos C/D começaria a partir do final da década de 2030. Mas isto nos leve à seguinte questão: desenvolver um novo caça no começo dos anos 2020 para o mesmo entrar em operação 15 anos depois é algo demasiado longo, principalmente para uma empresa como a SAAB, cujos estudos de um caça de 5a G já tiveram início ao menos a uma década atrás.
Mas, caso tenha entendido errado, pode-se estar fazendo referência no texto ao período posterior a esta próxima lei de programação, ou seja, o desenvolvimento se daria no período relativo a 2026-2030, quando então o cito caça teria ainda dez anos pela frente para ser produzido, testado, analisado e entrar finalmente em operação.
Se esta segunda interpretação for a correta, e me parece que sim, pois com o J-39E/F entrando em operação agora entre 2021 e 2025 na Suécia, seria no mínimo muito estranho tentar explicar o porque de a SAAB estar implicada no desenvolvimento de outro caça para o futuro no médio prazo enquanto tenta vender ao mundo o seu mais novo produto.
Assim, me parece ser bem mais sensato pensar que um novo caça para substituir os Gripen C/D a partir da segunda metade da próxima década. E neste aspecto, como nem tudo sempre são flores no planejamento industrial e tecnológico militar, é possível pensar que no mínimo a SAAB, trilhando este segundo caminho, queria a FAB como parceira no projeto, dado que o envolvimento entre ambas as partes vão neste momento vão muito além do mero concerto comercial.
Pensar em um caça 5a G tupiniquim sendo desenvolvido em conjunto com os suecos a partir de 2025, não deixa de ser uma ideia atraente, pois sozinhos mesmos é que não vamos a lugar algum. Se com o Gripen E/F e os suecos juntos já está sendo mais do que difícil manter o cronograma em dia, que se dirá de empreendimentos solo.
Quem sabe a FAB não esteja se preparando para isso também a fim de comemorar o seu centenário brindando o país com um presente mais que especial a si a seu povo.
Acredito que valha a pena sonhar. Por que não?
abs
Livro Branco de Defesa sueco propõe novo caça para substituir os Gripen C/D
14 de Maio de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/05/14/liv ... ripen-c-d/
Durante o período de projeto de lei de defesa 2021-2025, o núcleo da Força Aérea será seis esquadrões de caça. O caça JAS 39C/D será mantido, enquanto o JAS 39E é integrado nos esquadrões e se torna operativo. Durante todo o período da lei de defesa, o JAS 39C/D será o núcleo do sistema de aeronaves de combate. Juntamente com o JAS 39E, será uma parte importante da organização também para além de 2030. Durante o próximo período de projeto de lei de defesa, o desenvolvimento da aeronave de combate de próxima geração terá início.
A aeronave de combate da próxima geração substituirá o JAS 39C no final da década de 2030.
Se eu entendi corretamente, o início do projeto de um caça futuro se dará no período posterior a referida lei, ou seja, 2021-2025, dado que a substituição dos C/D começaria a partir do final da década de 2030. Mas isto nos leve à seguinte questão: desenvolver um novo caça no começo dos anos 2020 para o mesmo entrar em operação 15 anos depois é algo demasiado longo, principalmente para uma empresa como a SAAB, cujos estudos de um caça de 5a G já tiveram início ao menos a uma década atrás.
Mas, caso tenha entendido errado, pode-se estar fazendo referência no texto ao período posterior a esta próxima lei de programação, ou seja, o desenvolvimento se daria no período relativo a 2026-2030, quando então o cito caça teria ainda dez anos pela frente para ser produzido, testado, analisado e entrar finalmente em operação.
Se esta segunda interpretação for a correta, e me parece que sim, pois com o J-39E/F entrando em operação agora entre 2021 e 2025 na Suécia, seria no mínimo muito estranho tentar explicar o porque de a SAAB estar implicada no desenvolvimento de outro caça para o futuro no médio prazo enquanto tenta vender ao mundo o seu mais novo produto.
Assim, me parece ser bem mais sensato pensar que um novo caça para substituir os Gripen C/D a partir da segunda metade da próxima década. E neste aspecto, como nem tudo sempre são flores no planejamento industrial e tecnológico militar, é possível pensar que no mínimo a SAAB, trilhando este segundo caminho, queria a FAB como parceira no projeto, dado que o envolvimento entre ambas as partes vão neste momento vão muito além do mero concerto comercial.
Pensar em um caça 5a G tupiniquim sendo desenvolvido em conjunto com os suecos a partir de 2025, não deixa de ser uma ideia atraente, pois sozinhos mesmos é que não vamos a lugar algum. Se com o Gripen E/F e os suecos juntos já está sendo mais do que difícil manter o cronograma em dia, que se dirá de empreendimentos solo.
Quem sabe a FAB não esteja se preparando para isso também a fim de comemorar o seu centenário brindando o país com um presente mais que especial a si a seu povo.
Acredito que valha a pena sonhar. Por que não?

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Re: JAS-39 Gripen
A SAAB já informou quais medidas eles tomariam pra desenhar canards que não interfiram com o perfil Stealth frontal do caça?
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Re: JAS-39 Gripen
Aí está uma pergunta, presumo eu, ainda sem respostas.Viktor Reznov escreveu: Sáb Mai 09, 2020 1:54 am A SAAB já informou quais medidas eles tomariam pra desenhar canards que não interfiram com o perfil Stealth frontal do caça?
Os chineses colocaram canards nos J-20, mas ninguém sabe como e se isto interfere na capacidade stealht do caça.
O projeto do FS2020 parece ficou congelado no tempo, ou simplesmente não passou da fase de estudo de conceito.
abs
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