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abs
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Motores Diesel, em geral, possuem um curso de pistões muito mais longo, para aproveitar as características de combustão lenta do óleo diesel, isso é um fator desabonador para a configuração boxer, ao menos em caminhões, onde o motor em geral fica no meio das longarinas do chassi, uma largura muito grande não iria dar certo. Já se usou a anos atrás, uma configuração de motores em linha deitados, uma espécie de meio Boxer. A Volvo tinha uma linha de chassis de ônibus assim, a Alfa Romeo tinha na Europa também, parece que até caminhões, e hoje em dia, parece-me que a Voith ainda oferece um motor assim, para aplicações ferroviárias (vagonetas de manutenção, pequenos trens e afins).Zelhos escreveu:Me desculpe a ignorância mas se sabem que o caminhão vai enfrentar esse tipo de coisa porque não usam um motor boxer diesel? Isso já baixaria em muito o centro de gravidade e deixaria a viatura bem mais estável.FCarvalho escreveu:Para os fãs do 4x4.![]()
abs
É verdade, eu pensei que pelo deslocamento não ser muito diferente dos carros os motores teriam tamanhos parecidos, ai dei uma olhada no site da MWM e vi que os motores chegam a ter mais de um metro de altura. Achei interessante essa configuração horizontal, mas não encontrei nada a respeito ainda.Juniorbombeiro escreveu:Motores Diesel, em geral, possuem um curso de pistões muito mais longo, para aproveitar as características de combustão lenta do óleo diesel, isso é um fator desabonador para a configuração boxer, ao menos em caminhões, onde o motor em geral fica no meio das longarinas do chassi, uma largura muito grande não iria dar certo. Já se usou a anos atrás, uma configuração de motores em linha deitados, uma espécie de meio Boxer. A Volvo tinha uma linha de chassis de ônibus assim, a Alfa Romeo tinha na Europa também, parece que até caminhões, e hoje em dia, parece-me que a Voith ainda oferece um motor assim, para aplicações ferroviárias (vagonetas de manutenção, pequenos trens e afins).Zelhos escreveu:Me desculpe a ignorância mas se sabem que o caminhão vai enfrentar esse tipo de coisa porque não usam um motor boxer diesel? Isso já baixaria em muito o centro de gravidade e deixaria a viatura bem mais estável.
Estes são os protótipos, que após passar pelos testes do EB, foram disponibilizados para a venda.Bourne escreveu:........................................................
https://caminhao.mercadolivre.com.br/ML ... lacado-_JM
https://caminhao.mercadolivre.com.br/ML ... ilitar-_JM
Flávio,FCarvalho escreveu:Bourne, eu acho que se tem uma coisa que precisa haver na frota militar de caminhões do EB é um mínimo de homogenização.
Curioso que sou por este assunto sobre caminhões militares, já vi varias situações que fossem numa empresa privada, alguém com certeza estaria com o emprego em risco.
É simplesmente quase que caótica a frota que o exército mantém hoje. Parece não haver nenhum tipo de planejamento ou gestão em termos de controle de custos operacionais ou facilidades logísticas. Simplesmente vai comprando o que dá e o que aparece sem maiores critérios.
Para dar um exemplos simples, só de cavalos mecânicos são cinco ou seis marca diferentes, e todas fazendo, não raro, as mesmas coisas.
Com relação a Scania, eu entendo que a empresa tem muito a oferecer, mas não tem o capital político necessário para conseguir o que VW e MB vem fazendo há anos, principalmente esta última, fornecedora há décadas de caminhões militares.
No final, acabo achando que fosse a defesa tratada com um pouco de mais de seriedade, se poderia pensar a questão da fronta de caminhões de forma diferente Mas como por aqui planejamento estatal é algo que raramente sai do papel ou tem a ver com a realidade, vamos levando do jeito que dá.
abs.
Olá Eligío,eligioep escreveu:Flávio,FCarvalho escreveu:Bourne, eu acho que se tem uma coisa que precisa haver na frota militar de caminhões do EB é um mínimo de homogenização
a variedade não é tão grande.
Nas operacionais temos VW, MBB e Agrale. Ou seja, temos uma verticalização sim, e MBB e VW estão distribuídos por área, enquanto os Agrale estão em todas as áreas, possibilitando apoio logístico facilitado.
E a grande maioria da frota do EB são estas 3 marcas. Diria 80 a 90% da frota.
Depois temos uma variedade, também não tão grande, sendo Ford, MBB, Iveco, VW como viaturas administrativas.
Já os cavalos mecânicos são na sua grande maioria Iveco e MBB, tendo alguns Ford de modelos mais leves.
Por que isso? Porque existe uma Lei 8.666 que regula as aquisições, e lá está escrito que devemos comprar os mais baratos. Pois estes administrativos e cav mec são feitos diversos processos licitatórios ao longo do ano, e adquirem-se poucas unidades, mas invariavelmente nas pesadas e extra-pesadas dá Iveco ou MBB, e nos médios Ford, assim como nos administrativos varia muito. Scania e Volvo não entram por causa do $$$$$$$$....
As operacionais temos apenas estas 3 empresas credenciadas, com veículos homologados. Assim, quando precisa 5 Ton, sai ou MBB ou VW, e se é viatura ligeira, somente temos a Agrale, o que possibilita isenção de licitação, e podemos adquirir a quantidade que desejamos (ou podemo$$$).
Os outros países também possuem diversidade de marcas. Na Alemanha você encontra 5 Ton e 10 Ton Iveco, MAN, DAF, Mercedes. Porque isso? Para não depender de apenas uma marca, que poderia colocar o preço que desejasse, ou em caso extremo, poderia fechar as portas, deixando as FAA na mão.
Já os americanos compram tudo de uma só marca, mas é uma marca que vem para debaixo de suas asas, onde tudo é controlado pelas FAA. Quando selecionam outro modelo, compram grandes quantidades, e acaba quebrando, ou sumindo, a antiga marca.
Para a Scania entrar nas categoria das operacionais, deveria receber homologação do CTEx, e baixar o preço.
Olá Centauro, é como eu disse há vários post lá atrás. Temos uma linha de cavalos mecânicos que basicamente são modelos civis normais. Até aí tudo bem, nada demais, pois eles são muito úteis em missões no asfalto. O problema nosso nesta área é o fora de estrada. Não temos nada neste sentido, e isso é uma questão que precisa ser revista, principalmente quando temos de alocar material pesado fora do eixo urbano. Um exemplo simples são os cavalos que tracionam os CC, e demais materiais blindados. Os modelos que temos fazem isso bem no asfalto, mas quando saem dele, aí começam os problemas. Algo que não é exatamente incomum no EB.Centauro escreveu:Creio que existem coisas mais urgentes e fáceis de resolver primeiro.
Como no caso dos cavalos mecânicos que precisam ser de maior potência, que até poderiam ser Scânia, mas a linha V8 não tem o custo como um de seus atrativos.