Eu já nem sei mais quantas vezes escrevi isso. Até aprontarem os KC-390 para decolar e chegar ao local do fogo, meia Portugal já estará em chamas. Começo a achar inevitável este (mau) negócio para a FAP mas sigo pensando que muito melhor e mais útil seria a aquisição de mais um C-130H, reforma dos (outra vez) cinco na OGMA e usar o resto dos presumíveis EUR 350M na aquisição de CL-215/415. Afinal, os -130 têm bastado para cumprir os compromissos para com a OTAN, não? Que tale variar um pouco e adquirir aeronaves capazes de cumprir obrigações para com os Portugueses, aquele pessoal sempre considerado irrelevante mas que paga para o Estado existir?cabeça de martelo escreveu:Dúvidas há?! Não há nem pode haver!P44 escreveu:A parte do combate a incêndios foi "marketing" para que a compra seja melhor aceite pela opinião pública, apenas isso. Serão tão utilizados no combate a incêndios como o foram os C-130, ZERO.
Claro, meus compartriotas vão seguir achando - mesmo não o dizendo com clareza - que sou uma espécie de Quisling brazuca mas a mim parece apenas simples lógica. E mais, não me importaria se abríssemos mão de meia dúzia dos 28 KC-390 encomendados pela FAB em troca de uma dúzia de CL-415. Lembrar, meio século atrás o Paraná foi praticamente zerado por um incêndio desses, com montes de mortos e desaparecidos. Se tornar a acontecer, não estaremos em muito melhores condições de enfrentar do que estávamos na época, com ou sem -390...