MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- J.Ricardo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Andei lendo também, mas me parece mais questão de ajuste e não defeito no modelo...
Não temais ímpias falanges,
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- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quando o maior valor de aposentadoria equivale a dois salários mínimos parece que o problema é do modelo sim.J.Ricardo escreveu:Andei lendo também, mas me parece mais questão de ajuste e não defeito no modelo...
Não que o nosso seja muito melhor, mas o de lá também não parece estar funcionando muito bem, pelo menos do ponto de vista de quem pretende se aposentar. Mas existem outras opções, não há só Brasil e Chile no mundo.
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O problema da previdência é que as pessoas querem coisas contraditórias:
1) Altos valores de aposentadoria;
2) Trabalhar pouco;
3) Pagar pouco imposto;
4) Não ter filhos, banir imigrantes, etc.
Ai, é claro, a conta não fecha, se as pessoas não aceitarem abrir mão de alguns desses itens nenhum modelo irá funcionar.
1) Altos valores de aposentadoria;
2) Trabalhar pouco;
3) Pagar pouco imposto;
4) Não ter filhos, banir imigrantes, etc.
Ai, é claro, a conta não fecha, se as pessoas não aceitarem abrir mão de alguns desses itens nenhum modelo irá funcionar.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Geridos por fundos de pensão privados.LeandroGCard escreveu:Será que é mesmo?J.Ricardo escreveu:Quanto as aposentadorias, não estudei a fundo, mas parece que a política que o Chile adotou esta dando muito certo.
http://opiniaoenoticia.com.br/economia/ ... -no-chile/
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... ncia.shtml
Leandro G. Card


Pinochet deve ter feito muita gente feliz por lá.

- LeandroGCard
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Realmente estamos na temporada de redescobrir a pólvora.
Leandro G. CardGalinha que acompanha pato morre afogada
A tributação favorece mais quem vive de juros do que trabalhadores e empresários
Roberto Luis Troster , O Estado de S.Paulo - 07 Fevereiro 2017
O princípio de livre mercado é um dos mais sedutores da literatura econômica. Assegura que promove a eficiência, respeitando a liberdade, deixando que preços e quantidades de bens e serviços sejam determinados pela interação das ofertas e demandas de consumidores e produtores, sem a intervenção dos governos.
Ele é usado para defender a desregulamentação da intermediação financeira. Assim, as instituições ofereceriam instrumentos que se adaptariam às características da economia e alocariam as poupanças para os projetos que, ajustados pelo risco, apresentassem o melhor retorno, induzindo o crescimento do País. A assertiva pode ser corroborada com o desempenho da BM&FBovespa, que é privada, se autorregula e negocia dezenas de bilhões de reais diariamente com eficiência e segurança. É incontestável, é uma demonstração de que o livre mercado pode funcionar bem.
O ditado popular título deste artigo se refere ao fato de a galinha não saber nadar e o pato, sim. É usado para explicar que o incauto que acompanha as ideias de outro mais esperto pode se dar mal. Daí vem o “pagar o pato”, que é ter de arcar com as consequências por seguir opiniões de terceiros.
É fato, a intermediação de ativos futuros no Brasil é um exemplo em que todos ganham; também é fato que a de financiamentos ilustra o oposto, é disfuncional. É ineficiente, iníqua, opaca e faz com que o País pague o pato, usando o argumento do livre mercado para justificar a lei da selva.
A BM&FBovespa só funciona bem porque, além de ser um mercado livre, também tem uma gestão proativa, transparência acentuada, controles rigorosos e milhares de regras atualizadas sistematicamente (e ainda tem gente que acha que quanto menos regras melhor...), pensadas para manter seu desempenho primoroso.
Não é o que ocorre com a intermediação de financiamentos, um vale-tudo com regulamentação inadequada, em que cidadãos, empresas, governos e até banqueiros pagam o pato.
Um exemplo emblemático é o cheque especial para pessoa jurídica, que custa em média 332,8% ao ano (a Caixa Econômica Federal cobra 361,9% e o Banco do Brasil, 368,8%). Para cada banco individualmente, a taxa se explica porque a morosidade é elevada.
Nessa modalidade, os atrasos superiores a 15 dias são de 29,2% do total emprestado. Bons pagadores têm de pagar o pato.
A conta não fecha, não há negócio lícito que tenha essa rentabilidade. Se empresários escolhem essa linha de crédito, é por falta de alternativas para sobreviver no curto prazo, e seu uso resulta numa perda de riqueza do setor não financeiro, com redução de estoques, atrasos a fornecedores, venda de ativos e corte de custos. É a porta de entrada para a armadilha da dívida.
No último trimestre divulgado, para um resultado líquido do Sistema Financeiro Nacional de R$ 23,6 bilhões, as perdas com provisões foram de R$ 38,3 bilhões, portanto 62,1% maiores. Note-se que sem essas despesas os lucros dos bancos mais que dobrariam. Há instituições em que a inadimplência é quatro vezes maior do que o resultado líquido. É inconsequente.
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que juros bancários são considerados abusivos só quando superam muito a taxa de mercado; a Lei 4.595 estabelece que o Banco Central exerça o controle do crédito sob todas as suas formas e divulga uma taxa média do sistema financeiro de 32% ao ano; há instituições que cobram mais de 1.000% ao ano, e isso é considerado livre mercado por muitos, mas é contraditório. Faz a sociedade ter de pagar duplamente o pato: por um lado, os efeitos da inadimplência do crédito se propagam por toda a malha econômica, secando os canais comerciais, e, por outro, a economia está se tornando cada vez mais financeira. Hoje os juros pagos por dívidas correspondem a 16,9% do produto interno bruto (PIB) – 6,5% da pública mais 10,4% da privada.
Esses recursos são destinados a investidores, alguns deles estrangeiros, que, dependendo do tipo de ativo, têm alíquotas de impostos que variam de zero a 22,5%; enquanto as dos trabalhadores chegam a 27,5% e as da produção passam de 50% em alguns casos. É inegável, a tributação favorece mais quem vive de juros do que trabalhadores e empresários. Quem paga o pato é o País.
O que mais preocupa é que a financeirização da economia deve perdurar. Os anúncios de algumas medidas (remendos) e a queda da taxa Selic são sedutores para um país esperançoso, mas não vão mudar este quadro, terão um efeito pífio.
A origem dos problemas é a obsolescência do paradigma. É o mesmo da época de inflação alta, com prazos curtos, múltiplos índices, compulsórios, distorções tributárias e outras excentricidades. Há décadas era funcional, atualmente, todo remendado, é letal. Mais grave é que o sistema e o governo se recusam a mudar, quando poderiam modernizar a intermediação com ganhos para todos. São reacionários.
Cabe lembrar que a estratégia de fazer outros pagarem o pato por não se adequar à realidade não é exclusiva do setor financeiro. A indústria é outro exemplo, tenta proteger o mercado interno com créditos subsidiados (pagos com recursos de contribuintes) e leis de conteúdo local (que encarecem os produtos para os consumidores) para contrabalançar sua obsolescência. Segue com o discurso da substituição de importações de 50 anos atrás, em vez de se moldar ao século 21 e ocupar espaços cada vez maiores no resto do mundo (mas cabe lembrar que para isso questões como a do custo Brasil e o câmbio sobrevalorizado precisariam ser resolvidas antes).
Nem todas as empresas, nem todos os bancos e nem todos os setores são reacionários. Um exemplo é o agronegócio, que se adaptou com avanços tecnológicos e gerenciais, uma inserção externa conveniente e cadeias produtivas. Consegue crescer sem que ninguém tenha de pagar o pato. Há países em que todos os setores fazem o mesmo, são os mais desenvolvidos. Portanto, está na hora de pôr ordem no galinheiro.
* DOUTOR EM ECONOMIA, PROFESSOR DA USP E DA PUC-SP, FOI ECONOMISTA-CHEFE DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS (FEBRABAN). E-MAIL: ROBERTOTROSTER@UOL.COM.BR
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O Brasil é pensado para dar certo somente para os rentistas, não é por acaso.
- Bolovo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Carlos Sardenberg virou petista? Não era isso que falavam de quem dizia que a Lava Jato poderia atrapalhar a economia? O que tá acontecendo?


"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- J.Ricardo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
o que atrapalha o Brasil é a corrupção e não a Lava Jato, mas que falta de vergonha na cara!!!!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
http://www.defesanet.com.br/crise/notic ... governos-/09 de Fevereiro, 2017 - 00:30 ( Brasília )
Que nação não quebraria com esses governos?
Gelio Fregapani
Alguns exemplos de gastos feitos pelos governos petistas:
- 40 bilhões de reais com os Jogos Olímpicos;
- 30 bilhões com a Copa do Mundo de Futebol;
- 21 bilhões desviados da Petrobras;
- 12,6 bilhões de reais repassados a 7.700 ONGs;
- 20 bilhões em publicidade;
- 1 bilhão de reais ao MST e movimentos ligados ao PT;
- 6,5 bilhões em obras na República Dominicana;
- 1 bilhão /ano para Cuba, sob o disfarce de “Mais Médicos”;
- US$ 2,9 bilhões a fundo perdido na construção de fábrica de medicamentos contra AIDS em Moçambique e outras obras sociais na África e em Timor-Leste;
- US$ 1,5 bilhão de prejuízo na tomada das refinarias da Petrobras na Bolívia, farsa anteriormente acertada com Evo Morales;
- US$ 1,22 bilhão na construção de ponte na Venezuela;
- US$ 1,5 bilhão na construção de trem subterrâneo na Argentina
- US$ 1 bilhão para o metrô no Panamá;
- US$ 900 milhões de perdão de dívidas a países africanos;
- US$ 792,3 milhões de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena;
- US$ 732 milhões na construção do Metrô de Caracas, Venezuela;
- US$ 692 milhões para o porto de Mariel, Cuba;
- US$ 636,8 milhões na expansão de gasodutos da distribuidora Cammesa, Argentina, para listar somente as despesas acima de US$ 500 milhões, de utilidade no mínimo duvidosa.
Na fase final, o governo PT já sob a indignação da população, passou a ceder a todas as exigências do establishment financeiro internacional na ânsia de diminuir a oposição que fazia à política esquerdista. Conseguiu o que queria? Certamente que não, apenas afastou os nacionalistas pois se os brasileiros não querem saber de comunismo também não querem ficar sob o comando financeiro do estrangeiro.
O governo PT tinha que acabar antes que esfacelasse mais o nosso País não só na economia mas na divisão étnica e na destruição dos tradicionais valores cristãos, bem como o infantil apoio aos governos esquerdistas, mesmo que fossem declaradamente hostís ao nosso País. Bem, acabou, mais por indignação popular do que por adesão ao novo governo, o qual tem raízes e procedimentos semelhantes ao governo que saiu.
Algo melhorou, por certo, mas muito continua igual e algo até piorou. Sem dúvida melhorou com a suspensão do inconsequente apoio aos países de governos esquerdistas para os quais foi suspenso um fluxo perdulário de dinheiro. Quanto aos censuráveis costumes políticos do governo anterior tudo continuou na mesma, com a influência dos mesmos caciques corruptos (Renan, Jucá etc) do passado e da blindagem de corregilionários (Moreira Franco) nomeando-o para um Ministério, tal como Dilma queria fazer com Lula.
Nem tudo, mas muita coisa seria suportável se a economia estivesse bem. Lamentavelmente ela só piorou apesar da praga da corrupção, no passado recente o Brasil era uma nação prestes a entrar para o primeiro time. A Indústria naval, a cadeia produtiva do pré-sal, as grandes empreiteiras, a montagem de uma forte indústria nacional de medicamentos, as multinacionais brasileiras estavam começando a conquistar o mundo, a diplomacia brasileira se impondo nos principais fóruns globais.
As empresas, na eterna guerra da economia, tem a importância que os Exércitos, as Forças Navais e as Forças Aéreas têm nas batalhas. As nossas empreiteiras, antes vistas como um exemplo da capacidade e realização da gente brasileira foram quebradas pelo Governo e pelo Judiciário , que não se contentaram em punir as corrupções mas as proibiram de entrar em licitações, muitas agora reservadas à empresas estrangeiras e suspenderam os financiamentos do BNDES para a exportação de serviços por empresas brasileiras, que assim não têm como garantir, contratos internacionais, perdendo não só os mercados duramente conquistados como os vultuosos investimentos já realizados.
Vários de nossos programas bélicos, os maiores criadores de tecnologia de uso civil-militar, se encontram interrompidos e sob ameaça de sucateamento, assim como projetos de infraestrutura e energia iniciados nos últimos anos, dentro e fora do país, graças à vigência de uma Jurisprudência da Destruição que poderia, em seus efeitos, equiparar-se perfeitamente a uma eventual operação, teleguiada do exterior, dirigida para a sabotagem da nossa segurança externa e da engenharia e defesa nacionais. Multiplicam as consequências de uma operação que pode recuperar algum dinheiro desviado de gigantescos programas e projetos de desenvolvimento, destroem e jogam no lixo as obras já parcialmente feitas e acabam com as empresas responsáveis, com a imposição de multas inviabilizantes da ordem de bilhões de dólares causando uma maré de desemprego e perda de tecnologia duramente adquirida.
A corrupção existiu e prejudicou todo o País, mas não é só a corrupção que impede o desenvolvimento. Pior que ela é a falta de um projeto de Nação, inexistente entre nós desde o governo militar. Há países onde também existe corrupção que são bem sucedidos, em que existe planejamento e projeto nacional, tanto para o desenvolvimento quanto para o seu fortalecimento em relação a outras nações. Pior ainda quando as tentativas de desenvolvimento são inibidas por factoides demagógicos como o endeusamento do meio-ambiente original, da necessidade de manter intacta a primitiva cultura indígena em imensas reservas para uns poucos indivíduos e no caso atual, do exagero na necessária luta contra a corrupção - levantados por setores a quem falta uma visão nacional e histórica - voltados tanto para o desenvolvimento e para a defesa do interesse nacional.
Os erros do atual governo no desmanche da indústria nacional e da alienação dos recursos estratégicos não justificam a corrupção do governo passado, como a corrupção passada não justifica o desmanche atual da economia.
Vamos manter o bom senso: Lamentamos, mas do atual governo podemos ainda esperar que pretenda "vender" os estratégicos recursos naturais para amenizar momentaneamente a economia que ele desmanchou. Acabará sem os recursos naturais e sem o dinheiro recebido.
Já mudamos o mau governo e saímos da frigideira para o fogo, como diriam as nossas avós. Precisamos sair do fogo, mas de nada adiantaria querer trocar novamente de governante pois na linha sucessória todos são piores ainda. Com a atual classe política nada mudará. Esperar as eleições do ano que vem para mudar tudo ainda parece o melhor cenário, desde que saibamos votar, pois o outro cenário pode ser uma convulsão sangrenta que ninguém sabe como acabará.
Que Deus nos ajude nesta hora
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Grandes e gastos de fato são os três primeiros. Copa do Mundo e Olimpíada sempre considerei desperdício e não deveria por dinheiro público. O país precisa de infraestrutura urbana e não estádio ou autódromo. Prioridades, simples assim. A Petrobras é muito maior. Esses R$ 21 bi são mixaria quando comparados aos erros estratégicos como conduzir a empresa. Em idos de 2014 já era certo que a estratégia mudaria.
Os demais são mixaria. Na verdade, boa parte deles débitos que nunca seriam pagos e foram usados para abrir portas para acordos comerciais de exportação de bens, investimento e serviços. Outros são crédito subsidiado para exportação de bens e serviços de engenharia. Isto é, ambos política comercial e industrial. O que é bem diferente de gasto do governo.
O engraçado é que ignora as centenas de bilhões em subsídios ao setor produto pelo BNDES, isenção tributária federal e estadual que saíram caro e vão continuar cair na conta até idos de 2030. Um recurso foi par ao lixo. Virou lucro para empresas e remessa de lucros das multinacionais, além de aumento de preços e desarranjo de vários setores como transportes com super oferta de caminhões no mercado. Ouro exemplo, não foi o PT/PMDB/PSDB que forçou as empreiteiras e industria naval fazerem maracutaias como impor sobrepreço, maquiar terceirizações, derrubar qualidade. Além de trabalharem duramente para que o modelo com conteúdo mínimo, empréstimo subsidiado e tivessem mercado cativo para compras governamentais. Todos sabiam muito bem o que estavam fazendo e a quadrilha que estavam montando. Bonzinhos somos nós, lá só só tem lobo mau.
No fim das contas, tudo é culpa do PT, e o projeto de nação passa por defender nossos empresários nacionalistas, suas maracutaias e ladroagens em geral. Se não mudar legislação para impor maior competição e por na cadeia corruptos, eles não vão mudam. Eles aprenderam ganhar dinheiro assim e vão lutar para continuar. A competição vinco de novas empresas nacionais mais competentes e estrangeiras, coisas que nossos empresários nacionalistas morrem de medo.
Por exemplo, a lei de licitações inviabiliza concorrentes estrangeiros em serviços de engenharia. Primeiro devido dar uma proteção de mercado em relação ao custo da proposta algo em torno de 25%. Segundo enche de clausuras subjetivas sobre impostos, geração de empresas, desenvolvimento de tecnologia que viram critérios mágicos para empreiteira nacional sempre vencer. Terceiro pode pedir adicionais, atrasar a obra e rebaixar qualidade já que não tem punição e, se tiver, não serão condenados pela lentidão da justiça e tribunal de contas. Por isso, estrangeiros vem para cá e se associação as empresas nacionais, entram no esquema e ganham assim mesmo.
Os demais são mixaria. Na verdade, boa parte deles débitos que nunca seriam pagos e foram usados para abrir portas para acordos comerciais de exportação de bens, investimento e serviços. Outros são crédito subsidiado para exportação de bens e serviços de engenharia. Isto é, ambos política comercial e industrial. O que é bem diferente de gasto do governo.
O engraçado é que ignora as centenas de bilhões em subsídios ao setor produto pelo BNDES, isenção tributária federal e estadual que saíram caro e vão continuar cair na conta até idos de 2030. Um recurso foi par ao lixo. Virou lucro para empresas e remessa de lucros das multinacionais, além de aumento de preços e desarranjo de vários setores como transportes com super oferta de caminhões no mercado. Ouro exemplo, não foi o PT/PMDB/PSDB que forçou as empreiteiras e industria naval fazerem maracutaias como impor sobrepreço, maquiar terceirizações, derrubar qualidade. Além de trabalharem duramente para que o modelo com conteúdo mínimo, empréstimo subsidiado e tivessem mercado cativo para compras governamentais. Todos sabiam muito bem o que estavam fazendo e a quadrilha que estavam montando. Bonzinhos somos nós, lá só só tem lobo mau.
No fim das contas, tudo é culpa do PT, e o projeto de nação passa por defender nossos empresários nacionalistas, suas maracutaias e ladroagens em geral. Se não mudar legislação para impor maior competição e por na cadeia corruptos, eles não vão mudam. Eles aprenderam ganhar dinheiro assim e vão lutar para continuar. A competição vinco de novas empresas nacionais mais competentes e estrangeiras, coisas que nossos empresários nacionalistas morrem de medo.
Por exemplo, a lei de licitações inviabiliza concorrentes estrangeiros em serviços de engenharia. Primeiro devido dar uma proteção de mercado em relação ao custo da proposta algo em torno de 25%. Segundo enche de clausuras subjetivas sobre impostos, geração de empresas, desenvolvimento de tecnologia que viram critérios mágicos para empreiteira nacional sempre vencer. Terceiro pode pedir adicionais, atrasar a obra e rebaixar qualidade já que não tem punição e, se tiver, não serão condenados pela lentidão da justiça e tribunal de contas. Por isso, estrangeiros vem para cá e se associação as empresas nacionais, entram no esquema e ganham assim mesmo.
- Viktor Reznov
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O banco dele confirmou o depósito do suborno da Odebrecht, aí tem qe mudar o discurso.Bolovo escreveu:Carlos Sardenberg virou petista? Não era isso que falavam de quem dizia que a Lava Jato poderia atrapalhar a economia? O que tá acontecendo?
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Resumo, tinha que desconstruir o Brasil e mudar de nome, porque sem tudo isso ai deixaríamos de ser brasil e perderíamos nosso identidade.Bourne escreveu:Grandes e gastos de fato são os três primeiros. Copa do Mundo e Olimpíada sempre considerei desperdício e não deveria por dinheiro público. O país precisa de infraestrutura urbana e não estádio ou autódromo. Prioridades, simples assim. A Petrobras é muito maior. Esses R$ 21 bi são mixaria quando comparados aos erros estratégicos como conduzir a empresa. Em idos de 2014 já era certo que a estratégia mudaria.
Os demais são mixaria. Na verdade, boa parte deles débitos que nunca seriam pagos e foram usados para abrir portas para acordos comerciais de exportação de bens, investimento e serviços. Outros são crédito subsidiado para exportação de bens e serviços de engenharia. Isto é, ambos política comercial e industrial. O que é bem diferente de gasto do governo.
O engraçado é que ignora as centenas de bilhões em subsídios ao setor produto pelo BNDES, isenção tributária federal e estadual que saíram caro e vão continuar cair na conta até idos de 2030. Um recurso foi par ao lixo. Virou lucro para empresas e remessa de lucros das multinacionais, além de aumento de preços e desarranjo de vários setores como transportes com super oferta de caminhões no mercado. Ouro exemplo, não foi o PT/PMDB/PSDB que forçou as empreiteiras e industria naval fazerem maracutaias como impor sobrepreço, maquiar terceirizações, derrubar qualidade. Além de trabalharem duramente para que o modelo com conteúdo mínimo, empréstimo subsidiado e tivessem mercado cativo para compras governamentais. Todos sabiam muito bem o que estavam fazendo e a quadrilha que estavam montando. Bonzinhos somos nós, lá só só tem lobo mau.
No fim das contas, tudo é culpa do PT, e o projeto de nação passa por defender nossos empresários nacionalistas, suas maracutaias e ladroagens em geral. Se não mudar legislação para impor maior competição e por na cadeia corruptos, eles não vão mudam. Eles aprenderam ganhar dinheiro assim e vão lutar para continuar. A competição vinco de novas empresas nacionais mais competentes e estrangeiras, coisas que nossos empresários nacionalistas morrem de medo.
Por exemplo, a lei de licitações inviabiliza concorrentes estrangeiros em serviços de engenharia. Primeiro devido dar uma proteção de mercado em relação ao custo da proposta algo em torno de 25%. Segundo enche de clausuras subjetivas sobre impostos, geração de empresas, desenvolvimento de tecnologia que viram critérios mágicos para empreiteira nacional sempre vencer. Terceiro pode pedir adicionais, atrasar a obra e rebaixar qualidade já que não tem punição e, se tiver, não serão condenados pela lentidão da justiça e tribunal de contas. Por isso, estrangeiros vem para cá e se associação as empresas nacionais, entram no esquema e ganham assim mesmo.
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sad but true.

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
E não é?
O que tá aí não foi culpa só PT que fez, nem PMDB, nem PSDB ou sistema políticos. Eles se aproveitaram e entraram na onda dos empresários nacionalistas. Um pessoal que ganhou muito dinheiro no governo militar, fortaleceu os esquemas e relações com clãs políticos influentes. Não é por acaso que tem um monte de política pública, impostos complexos e impagáveis, regulação e fiscalização cinzas, entraves na legislação e reformas. Não saiu do nada. Muita gente de peso trabalha duro para manter como está ou ceder o mínimo.
Não se confiar o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade aos políticos e empresários nacionalistas. Eles não se importam com o resto da sociedade. Hoje, ao mesmo, ambos estão com medo e descobriram que podem ir para cadeia e não podem fazer o que querem. É um avanço brutal.
Por exemplo, em outros tempos, como nos anos 1990s, um cara como Eike Batista poderia ser até processado, mas continuaria solto e fazendo seus negócios. Os políticos então que aceitaram ser corrompidos, idem.
O que tá aí não foi culpa só PT que fez, nem PMDB, nem PSDB ou sistema políticos. Eles se aproveitaram e entraram na onda dos empresários nacionalistas. Um pessoal que ganhou muito dinheiro no governo militar, fortaleceu os esquemas e relações com clãs políticos influentes. Não é por acaso que tem um monte de política pública, impostos complexos e impagáveis, regulação e fiscalização cinzas, entraves na legislação e reformas. Não saiu do nada. Muita gente de peso trabalha duro para manter como está ou ceder o mínimo.
Não se confiar o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade aos políticos e empresários nacionalistas. Eles não se importam com o resto da sociedade. Hoje, ao mesmo, ambos estão com medo e descobriram que podem ir para cadeia e não podem fazer o que querem. É um avanço brutal.
Por exemplo, em outros tempos, como nos anos 1990s, um cara como Eike Batista poderia ser até processado, mas continuaria solto e fazendo seus negócios. Os políticos então que aceitaram ser corrompidos, idem.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Parabéns para todos os envolvidos.Justiça suspende contrato da Odebrecht na Colômbia suspeito de propina
Construtora brasileira participa da duplicação de 600 km da Rota do Sol II, que liga o centro do país ao litoral atlântico, entre as cidades de Puerto Salgar e San Roque.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/justi ... pina.ghtml
Vamos logo criar uma lei impedindo que empresas Brasileiras atuem no exterior, assim esse tipo de corrupção será 0 com os coitados dos estrangeiros.