Moderador: Conselho de Moderação
Tenho profundas dúvidas se o PC do B, o PSOL e numerosa parcela do PT concordariam com isso.Juniorbombeiro escreveu:(...) estamos falando em social democracia, que é (...) justamente isso que a as esquerdas brasileiras defendem (...)
De forma resumida, Suécia enriqueceu muito entre 1.850 a 1.950, um dos mais longos períodos de prosperidade já registrados, os fatores preponderantes para esse enriquecimento são atribuídas basicamente aos seguintes fatores: Tarifas de importação zeradas, adoção do padrão ouro e uma das economias mais abertas da Europa. Durante o período, a economia do país registrou um crescimento médio de 1,64% no PIB per capita, contra 0,89% da média mundial (ou seja mais de 60% acima). A Suécia enriqueceu devido a sua postura LIBERAL na economia.Algus escreveu:Não estou dizendo que ele é socialista. Pelo menos não é no mesmo sentido que Cuba ou Coreia do Norte.
No socialismo ocorre a abolição da propriedade privada e tal. Coisa que não vemos ali.
Tem um trecho que você citou
"No mesmo período, o Riskbank, o banco central sueco, aumentou em 975% seus empréstimos ao setor bancário. A tentativa de inundar o mercado com crédito e assim suprir as demandas do governo e do setor privado, no entanto, falharam, e o país entrou em uma recessão que se estendeu entre 1990 e 1994.
Em termos per capita, a Suécia, que entrou de cabeça no modelo socialista de Meidner, ocupava a posição de 4ª economia mais rica da OCDE, contra a 14ª em 1997, após duas décadas de fortes políticas sociais democratas. Em 2012, o país voltou a ocupar um posto melhor: o 9º lugar. Mas não sem motivo."
Só que entre 90 e 94 foi justamente o período em que a direita assumiu o poder, viu.
Pode não ser socialista no sentido clássico do termo, mas liberal não é também.
Mas se for liberal a gente resolve o problema, a maioria esmagadora da esquerda defende um modelo mais ou menos nestes moldes, se os liberais concordam também então problema resolvido.
Esse é o ponto.Clermont escreveu:Tenho profundas dúvidas se o PC do B, o PSOL e numerosa parcela do PT concordariam com isso.Juniorbombeiro escreveu:(...) estamos falando em social democracia, que é (...) justamente isso que a as esquerdas brasileiras defendem (...)
Será que Marco Aurélio Garcia e José Dirceu se consideram "sociais-democratas"?
O erro clássico de definir um partido pelo nome. PSDB não é Social Democrata, PSDB é terceira via.kirk escreveu:Esse é o ponto.Clermont escreveu: Tenho profundas dúvidas se o PC do B, o PSOL e numerosa parcela do PT concordariam com isso.
Será que Marco Aurélio Garcia e José Dirceu se consideram "sociais-democratas"?
Temos aqui o PSDB, claramente com postura social democrata ... porém as chamadas "esquerdas brasileiras" consideram o PSDB direita conservadora ... cansei de ler isso aqui!
Pelo amor de deus, kirk. O PSDB só é social-democrata no nome. Tenha mais respeito pelo meu pai e minha mãe que sofrem com esse partido há 21 anos.kirk escreveu:Esse é o ponto.Clermont escreveu: Tenho profundas dúvidas se o PC do B, o PSOL e numerosa parcela do PT concordariam com isso.
Será que Marco Aurélio Garcia e José Dirceu se consideram "sociais-democratas"?
Temos aqui o PSDB, claramente com postura social democrata ... porém as chamadas "esquerdas brasileiras" consideram o PSDB direita conservadora ... cansei de ler isso aqui!
Então, o governo sueco é dono de várias empresas estatais (cerca de 50, até postei o relatório - certeza que você não leu nem a capa - onde mostra que fazem monopólio em praticamente algumas áreas como na geração de energia, com a Vattenfall, a Eletrobrás deles). Existe regulamentação para praticamente tudo por lá, o Estado é gigante, porém eficiente e desburocratizado. Os impostos são altíssimos, sem contar que é progressivo, coisa que qualquer cartilha liberal rejeita. Quando você vai dar o braço a torcer e entender que a Suécia não é um modelo de liberalismo, do mesmo modo que não é socialismo, mas sim de social-democracia, uma das vertentes da esquerda oriundas do século XIX?kirk escreveu:O que eu penso :
Penso que o papel do Estado não é o de administrar empresas ou querer "regulamentar" a vida de cada cidadão, mas sua principal responsabilidade seja Saúde, Educação, Segurança Pública e de fronteiras ... tudo o mais tem que ser no mínimo compartilhado com a iniciativa privada ... mesmo a infraestrutura ...
Estado pequeno, enxuto e eficiente, desburocratização, incentivo às iniciativas privadas ... esse é o caminho, na minha opinião!
Bolovo,Bolovo escreveu:Então, o governo sueco é dono de várias empresas estatais (cerca de 50, até postei o relatório - certeza que você não leu nem a capa - onde mostra que fazem monopólio em praticamente algumas áreas como na geração de energia, com a Vattenfall, a Eletrobrás deles). Existe regulamentação para praticamente tudo por lá, o Estado é gigante, porém eficiente e desburocratizado. Os impostos são altíssimos, sem contar que é progressivo, coisa que qualquer cartilha liberal rejeita. Quando você vai dar o braço a torcer e entender que a Suécia não é um modelo de liberalismo, do mesmo modo que não é socialismo, mas sim de social-democracia, uma das vertentes da esquerda oriundas do século XIX?kirk escreveu:O que eu penso :
Penso que o papel do Estado não é o de administrar empresas ou querer "regulamentar" a vida de cada cidadão, mas sua principal responsabilidade seja Saúde, Educação, Segurança Pública e de fronteiras ... tudo o mais tem que ser no mínimo compartilhado com a iniciativa privada ... mesmo a infraestrutura ...
Estado pequeno, enxuto e eficiente, desburocratização, incentivo às iniciativas privadas ... esse é o caminho, na minha opinião!
O Ranking acima demonstra CLARAMENTE o "Índice de Liberdade Econômica" (Index of Economic Freedom), que aponta o nível de liberalismo de quase todos os países do planeta (ficam de fora apenas os que não tornam públicos dados de suas economias), como por exemplo Somália, Iraque, Líbia etc.Malgrado o orgulho e a propaganda esquerdistas, entretanto, a Suécia é, de fato, uma economia de mercado, engessada, em boa medida, pelo pesado fardo do estado de bem-estar. Embora os arautos da esquerda enxerguem na Suécia um exemplo indiscutível de como combinar altos níveis de prosperidade e qualidade de vida com altos índices de redistribuição de renda, a história revela algo bem distinto: o sucesso desta nação nórdica não decorre das políticas de bem-estar, mas apesar delas.
Na verdade, esses povos são altamente homogêneos e contam com uma das culturas melhor adaptadas para o sucesso econômico e social, com destaque para o cooperativismo, a confiabilidade, a ética no trabalho, a participação cívica, os valores familiares e, last but not least, a responsabilidade individual extremada.
Esse é o tema central de um trabalho publicado em 2011 por Nima Sanandaji. Contrariamente à visão propalada pelo marketing esquerdista, o autor demonstra que o sucesso da sociedade sueca não é resultado do estado de bem-estar. O argumento chave de Sanandaji é o da primazia dos valores. Honestidade, frugalidade e parcimônia – virtudes necessárias para o desenvolvimento econômico e social, tão bem esmiuçadas por Adam Smith no clássico “A Riqueza das Nações” – já faziam parte da cultura sueca muito antes da introdução do “welfare state”, a partir da década de 1930 do século passado. Segundo o autor, este “capital moral”, arduamente constituído ao longo dos séculos, é o que tem sustentado o sucesso da Suécia (e de outros países nórdicos), apesar do estado de bem-estar.
Historicamente, a experiência sueca é raramente mencionada como um exemplo das virtudes do capitalismo liberal. No entanto, poucas outras nações no mundo demonstraram tão claramente como um fenomenal crescimento econômico pode ser alcançado a partir da adoção de políticas de livre mercado.
http://www.institutomillenium.org.br/ar ... -bemestar/
A Heritage Foundation publicou o índice de abertura das economias mundiais, estabelecendo um ranking das economias mais abertas, classificando-as graus: 1) livres; 2) com boa liberdade; 3) com liberdade moderada; 4) pouca liberdade, e 5) repressoras.
de 178 Países apenas 6 estão considerados no grau "1" (FREE), são eles :
Hong Kong 90,1
2 Cingapura 89,4
3 Austrália 82,0
4 Suíça 81,6
5 Nova Zelândia 81,2
6 Canadá
Chile Lidera (em 2014) Países de grau "2" (MOSTLY FREE), alguns deles :
12 Estados Unidos 75,5
13 Bahrein 75,1
14 Reino Unido 74,9
15 Holanda 74,2
16 Luxemburgo 74,2
17 Taiwan 73,9
18 Alemanha 73,4
19 Finlândia 73,4
20 Suécia 73,1
Países de grau "3" (MODERATELY FREE), alguns deles :
35 Bélgica 69,9
36 Bahamas 69,8
37 Malásia 69,6
38 Uruguai 69,3
42 Letônia 68,7
43 Macedônia 68,6
44 Israel 68,4
Países de grau "4" (MOSTLY UNFREE), alguns deles :
108 Camboja 57,4
109 Tunísia 57,3
110 Moldávia 57,3
111 Quênia 57,1
112 Honduras 57,1
113 Benin 57,1
114 Brasil 56,9 - Brasil em 2016 ocupa o 122º no ranking
115 Belize 56,7
116 Butão 56,7
117 Seychelles 56,2
118 Djibouti 55,9
119 Grécia 55,7
120 Índia 55,7
Países de grau "4" (REPRESSED), alguns deles (adivinhe onde estão os bolivarianos) :
158 Bolívia 48,4
159 Equador 48,0
160 Angola 47,7
166 Argentina 44,6
173 Irã 40,3
174 Eritreia 38,5
175 Venezuela 36,3
176 Zimbábue 35,5
177 Cuba 28,7
178 Coreia do Norte 1,01
Em 2016 :
176 Venezuela 33.7
177 Cuba 29.8
178 North Korea 2.3
http://forumdaliberdade.com.br/wp-conte ... -final.pdf
http://www.heritage.org/index/ranking
Mapa de 2016 :
