IRÃ
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Re: IRÃ
Mas será que isso vai ocorrer em uma decada?LeandroGCard escreveu:O Fracking nos EUA está ganhando o tempo necessário para que outras fontes de energia se tornem disponíveis. Quando ele acabar (e é claro que um dia vai acabar) a energia solar, nuclear de terceira e quarta geração e eólica já estarão bem mais desenvolvidas do que hoje. E os combustíveis de fontes renováveis como sementes geneticamente alteradas e microalgas já estarão crescendo no mercado. Sem falar na enorme frota de automóveis elétricos que estará rodando sem precisar usar uma gota de petróleo sequer.mmatuso escreveu:Já falei, pare de acreditar na bala de prata via marketing do fracking que o tombo está para vir.
Leandro G. Card
Segundo estimativas realistas e não os 100 anos que os marketeiros dizem
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Não é que as reservas sejam pequenas, mas para sustentar um mamute desses precisam de uma floresta gigante.
Chamam até de a "bolha do fracking americano"
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Re: IRÃ
O "Timming" pode não ser exato, mas é por aí.mmatuso escreveu:Mas será que isso vai ocorrer em uma decada?
Segundo estimativas realistas e não os 100 anos que os marketeiros dizem, os EUA vão exaurir todas reservas em 10 anos em um cenário de crescimento economico ou 23 anos em um extremamente otimista.
Não é que as reservas sejam pequenas, mas para sustentar um mamute desses precisam de uma floresta gigante.
Chamam até de a "bolha do fracking americano".
Biodiesel e automóveis a álcool e flex já são uma realidade até no Brasil, as energias eólica e solar também estão decolando, reatores nucleares de novas gerações já estão entrando em funcionamento no mundo todo e a Tesla já é um sucesso. O Fracking pode ser apenas uma bolha, mas a dependência da humanidade com relação ao petróleo já está virando passado com ou sem ele.
Eu não me surpreenderia nada se o principal efeito do pré-sal fosse fazer com que em 20 ou 30 anos, quando o mundo inteiro estiver usando maciçamente estas tecnologias e outras mais, o Brasil seja o último país do mundo ainda dependente do petróleo...

Leandro G. Card
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Re: IRÃ
Petróleo sempre será relevante de certa forma pq ele faz muito mais do que apenas energia elétrica. São mais de 3000 produtos derivados dele.
Logo a era do petróleo vai acabar como fonte de energia e locomoção. Mas não tem substitutos visíveis na agricultura, farmacêutica, lubrificantes etc.
Logo a era do petróleo vai acabar como fonte de energia e locomoção. Mas não tem substitutos visíveis na agricultura, farmacêutica, lubrificantes etc.
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Re: IRÃ
Só que para este tipo de aplicação a produção atual já é pelo menos umas 4 ou 5 vezes maior do que a demanda... .Sterrius escreveu:Petróleo sempre será relevante de certa forma pq ele faz muito mais do que apenas energia elétrica. São mais de 3000 produtos derivados dele.
Logo a era do petróleo vai acabar como fonte de energia e locomoção. Mas não tem substitutos visíveis na agricultura, farmacêutica, lubrificantes etc.

E mesmo para isso existem sim outras fontes possíveis, basicamente de origem vegetal. Mas aí de fato o custo do petróleo ainda é bem mais vantajoso.
Leandro G. Card
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Re: IRÃ
Nosso parque de refino já não é mais tão dependente de petróleo estrangeiro, o que tivemos até dois anos atrás era uma dependência importação de combustíveis de baixo teor de enxofre tendo em vista os atrasos nas modernizações do parque de refino para atender a nova legislação de emissões, combinada com a explosão do consumo. Atualmente, as unidades estão praticamente todas elas em operação e a demanda deu uma forte diminuída, além de não ser mais onerosa a compra de derivados para atender ao mercado externo. São os dois lados da moeda. Pra quem acha que nossos combustíveis são caros, mesmo com todos os impostos, US$ 1,00 o litro está dentro de uma média do mercado mundial.LeandroGCard escreveu:Sim, o pré-sal pode vir a ser uma boa fonte de lucros para a Petrobrás se ela arranjar capacidade de refino para substituir os combustíveis importados para o mercado brasileiro, e isso independentemente do preço do petróleo no mercado internacional. Mas com o petróleo no patamar que está o preço disso é o consumidor brasileiro ser obrigado a pagar mais caro do que poderia por combustível e energia, para favorecer a empresa e seus acionistas. Se você acha que isso é bom, então tudo bem. A vantagem seria que se o petróleo voltar a subir de preço no mercado internacional os preços internos não precisariam acompanhar.Juniorbombeiro escreveu:Você só está esquecendo de um pequeno detalhe:
A Petrobras possui mercado cativo. Podemos entrar em outros méritos, como a alta produtividade dos poços do pré-sal (que dilui os custos). Mas vamos nos ater a questão de mercado. Para alguém quebrar o monopólio virtual da Petrobras, seria necessário um grande investimento em refino, ou pelo menos, distribuição. Isso só seria possível em uma perspectiva de estabilidade de preços baixos em longo prazo, ou se alguém pagasse a conta para o investidor. Não vejo nenhuma destas perspectivas no horizonte. Não podemos esquecer que a Petrobras é uma empresa que domina todo o ciclo de produção, refino e distribuição. Isso tem um valor imenso.
Mas esqueça a história dele transformar o Brasil em um grande exportador de petróleo e num país rico. Isso simplesmente não vai acontecer.
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Re: IRÃ
Eu não me referia ao consumo atual mas sim em um horizonte de dez anos, que é o que está sendo discutido. Considerando um crescimento mínimo aceitável para um país como o nosso, digamos 2,5% em média, estaríamos falando em um aumento de 30% na demanda interna. E deveria ser muito mais (convenhamos, 2,5% em dez anos seria a continuação da nossa estagnação por mais uma décadaJuniorbombeiro escreveu:Nosso parque de refino já não é mais tão dependente de petróleo estrangeiro, o que tivemos até dois anos atrás era uma dependência importação de combustíveis de baixo teor de enxofre tendo em vista os atrasos nas modernizações do parque de refino para atender a nova legislação de emissões, combinada com a explosão do consumo. Atualmente, as unidades estão praticamente todas elas em operação e a demanda deu uma forte diminuída, além de não ser mais onerosa a compra de derivados para atender ao mercado externo. São os dois lados da moeda. Pra quem acha que nossos combustíveis são caros, mesmo com todos os impostos, US$ 1,00 o litro está dentro de uma média do mercado mundial.

De resto é como estou dizendo. Para consumo interno o pré-sal atenderá. E se o valor do petróleo continuar em queda arrastando o preço internacional dos combustíveis para baixo, azar do consumidor brasileiro. Quanto ao resto (exportações), esqueça.
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Re: IRÃ
Em um horizonte de dez anos dá para readequar nossa capacidade de refino tranquilamente, isso se o Moro não implodir as empreiteiras e nenhum Aécio da vida vender a Petrobras na bacia das almas, se isso acontecer, daqui a dez anos vamos estar exportando óleo cru e comprando gasolina e diesel de Singapura. Assim como o Collor e o FHC fizeram ao privatizar nosso parque petroquímico (a Brasken só faz feijão com arroz), poderíamos ser hoje grandes exportadores de resinas e outros materiais petroquímicos, mas o mercado...hora o mercadoLeandroGCard escreveu:Eu não me referia ao consumo atual mas sim em um horizonte de dez anos, que é o que está sendo discutido. Considerando um crescimento mínimo aceitável para um país como o nosso, digamos 2,5% em média, estaríamos falando em um aumento de 30% na demanda interna. E deveria ser muito mais (convenhamos, 2,5% em dez anos seria a continuação da nossa estagnação por mais uma décadaJuniorbombeiro escreveu:Nosso parque de refino já não é mais tão dependente de petróleo estrangeiro, o que tivemos até dois anos atrás era uma dependência importação de combustíveis de baixo teor de enxofre tendo em vista os atrasos nas modernizações do parque de refino para atender a nova legislação de emissões, combinada com a explosão do consumo. Atualmente, as unidades estão praticamente todas elas em operação e a demanda deu uma forte diminuída, além de não ser mais onerosa a compra de derivados para atender ao mercado externo. São os dois lados da moeda. Pra quem acha que nossos combustíveis são caros, mesmo com todos os impostos, US$ 1,00 o litro está dentro de uma média do mercado mundial.). Será que nossa capacidade de refino vai atender a isso?
De resto é como estou dizendo. Para consumo interno o pré-sal atenderá. E se o valor do petróleo continuar em queda arrastando o preço internacional dos combustíveis para baixo, azar do consumidor brasileiro. Quanto ao resto (exportações), esqueça.
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Re: IRÃ
O Fracking já foi para as cucuias com esse preço, alguém no "livre mercado" deve estar pagando a conta. O número de sondas de perfuração caiu de cerca de 1600 para cerca de 200 em um ano.mmatuso escreveu:Mas será que isso vai ocorrer em uma decada?LeandroGCard escreveu:O Fracking nos EUA está ganhando o tempo necessário para que outras fontes de energia se tornem disponíveis. Quando ele acabar (e é claro que um dia vai acabar) a energia solar, nuclear de terceira e quarta geração e eólica já estarão bem mais desenvolvidas do que hoje. E os combustíveis de fontes renováveis como sementes geneticamente alteradas e microalgas já estarão crescendo no mercado. Sem falar na enorme frota de automóveis elétricos que estará rodando sem precisar usar uma gota de petróleo sequer.
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Segundo estimativas realistas e não os 100 anos que os marketeiros dizem, os EUA vão exaurir todas reservas em 10 anos em um cenário de crescimento economico ou 23 anos em um extremamente otimista.
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Re: IRÃ
A indústria do petróleo, desde seu início no século 19, sempre foi marcada por momentos de euforia e desespero. É uma "eterna" gangorra entre o upstream e o downstream. Volta e meia está ótimo para um, e depois ótimo para outro. Atualmente o refino está arrebentando com suas margens de lucro, 2 anos atrás era diferente, e possivelmente daqui a 2 anos pode se inverter. O que estamos vivendo, na minha opinião, é mero resultando da estratégia saudita: debilitar a indústria do fracking atual e inviabilizar investimentos futuros (quem vai querer investir sabendo que o preço pode desabar??). Não acho que a AS/OPEP tenham perdido o controle da situação, muito pelo contrário, estão absolutamente com as rédeas da cotação (o que passa é que não querem simplesmente assustar a concorrência, mas, na medida do possível "esmagá-la", e isso leva tempo e requer sangue frio). Daqui a poucos anos, quando o objetivo for cumprido, o rei da uma declaração do tipo: " os preços atuais estão muito básicos, medidas serão tomadas, iremos cortar 10% da produção OPEP". Pronto, instalasse o pânico nos compradores e a cotação dispara.
Abraços
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Re: IRÃ
Como?
A OPEP não tem nem 1/3 da oferta global de óleo e não tem coerência intrna. O Irã deixou claro vai aumentar a produção e jogar mais uns 500 mil barris por dia nos próximos meses. Eles querem o dinheiro. Para eles é um bom negócio exportar com esse preço e ter contratos de longo prazo com compradores diversos. Outros como venezuela entraram em desesperado e exportar o máximo que dá para pagar as contas. O Iraque precisa de dinheiro para se reconstruir. Não tem como lidar com menor exportação e preço.
A AS está quebrada. Não é modo de falar. Eles não tem como pagar as contas do reino. E estão aumento impostos, elevando preço dos combustíveis internos, cortando subsídios e, na imprensa internal, existem informações que vão abrir capital e desmontar suas companhias estatais. E, se cortarem, no dia seguinte a Russia, irã, Iraque ou até venezuela cobrem a queda da oferta.
Os sauditas possuem outros problema que é um novo rei e monarquia que é mais autoritária que anterior. Se acha o líder legitimo do mundo árabe, considera que estão sozinhos sem os eua e precisam agir para redesenhar oriente médio, áfrica e bancar a "ameça iraniana". Outro problema que grupos moderados, radicais e partes da monarquias estão descontentes. Para cair em uma convulsão interna é uma passo. O conflito no Iêmen e a treta com os xiitas/irã representam a ponta do iceberg.
Os grandes fornecedores externos a OPEP (Rússia, canada e eua, por exemplo) querem pagar as contas e possuem outros objetivos internos e externos. Objetivos que se sobrepõem ao preço do petróleo. Por exemplo, o petróleo na casa de 20 dólares é ruim para Russia (Iraque e irã, também), mas muito pior para a AS e as pretensões expansionistas.
A OPEP não tem nem 1/3 da oferta global de óleo e não tem coerência intrna. O Irã deixou claro vai aumentar a produção e jogar mais uns 500 mil barris por dia nos próximos meses. Eles querem o dinheiro. Para eles é um bom negócio exportar com esse preço e ter contratos de longo prazo com compradores diversos. Outros como venezuela entraram em desesperado e exportar o máximo que dá para pagar as contas. O Iraque precisa de dinheiro para se reconstruir. Não tem como lidar com menor exportação e preço.
A AS está quebrada. Não é modo de falar. Eles não tem como pagar as contas do reino. E estão aumento impostos, elevando preço dos combustíveis internos, cortando subsídios e, na imprensa internal, existem informações que vão abrir capital e desmontar suas companhias estatais. E, se cortarem, no dia seguinte a Russia, irã, Iraque ou até venezuela cobrem a queda da oferta.
Os sauditas possuem outros problema que é um novo rei e monarquia que é mais autoritária que anterior. Se acha o líder legitimo do mundo árabe, considera que estão sozinhos sem os eua e precisam agir para redesenhar oriente médio, áfrica e bancar a "ameça iraniana". Outro problema que grupos moderados, radicais e partes da monarquias estão descontentes. Para cair em uma convulsão interna é uma passo. O conflito no Iêmen e a treta com os xiitas/irã representam a ponta do iceberg.
Os grandes fornecedores externos a OPEP (Rússia, canada e eua, por exemplo) querem pagar as contas e possuem outros objetivos internos e externos. Objetivos que se sobrepõem ao preço do petróleo. Por exemplo, o petróleo na casa de 20 dólares é ruim para Russia (Iraque e irã, também), mas muito pior para a AS e as pretensões expansionistas.
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Re: IRÃ
Fica cada vez mais claro a insistência iraniana em exportar petróleo, mesmo nos preços atuais. Eles esperam ganhar no refino e garantir contratos de longo prazo para abastecer mercados importante. Agora que as sansões caíram, abriu a porteira.
Irã negocia investir em refinarias de Brasil e Índia, diz porta-voz de
O Irã está em discussões para comprar fatias em refinarias brasileira e indianas, para investir em projetos de petróleo no exterior depois que as sanções impostas ao país por governos do Ocidente terminarem, afirmaram autoridades do governo iraniano.
Outro segredo da intensão do irã de exportar petróleo.
Atualmente o Irã enfrenta limites de financiamento depois de vários anos de punições lideradas pelos EUA, mas quer investir em projetos de petróleo no exterior assim que tiver acesso a financiamento de novo, afirmou Amir Hossein Zamania, vice-ministro do Petróleo do Irã responsável por relações com companhias internacionais.
"A nova estratégia (para o setor de petróleo do Irã) é se expandir além das fronteiras", disse Zamania. "Nós temos tecnologias excelentes que podemos exportar para outros países", acrescentou.
Separadamente, a estatal National Iranian Oil Refining & Distribution Co. já está em conversas para comprar participações em refinarias no Brasil e na Índia, segundo um porta-voz. Ele não deu os nomes das refinarias e não quis falar o valor dos possíveis investimentos.
Outros produtores do Oriente Médio têm feito investimentos em refinarias estrangeiras nos últimos anos, incluindo o concorrente regional do Irã, a Arábia Saudita.
As potências mundiais, incluindo os EUA, concordaram em julho em suspender as sanções contra o Irã em troca de limites sobre o crescente programa nuclear do país. As sanções prejudicaram o setor de petróleo iraniano e podem ser suspensas no começo de 2016. Fonte: Dow Jones Newswires.
Irã investirá na construção de refinaria de petróleo na EspanhaCOMENTE
EFE10/01/201611h05
Teerã, 10 jan (EFE).- O Irã investirá na construção de uma refinaria de petróleo na Espanha com capacidade para produzir 200 mil barris de petróleo por dia, com o objetivo de garantir a venda do produto iraniano ao exterior.
O anúncio foi feito pelo vice-ministro de Petróleo e diretor-gerente da Companhia Nacional Iraniana de Refino e Distribuição (NIORDC), Abbas Kazemi, em entrevista à agência oficial "Irna".
Este projeto faz parte da iniciativa iraniana de contar com refinarias no exterior e que será desenvolvido em conjunto com empresas espanholas.
"As negociações estão em andamento e ainda não terminaram, mas há várias empresas espanholas que fizeram suas propostas para construir esta refinaria", afirmou Kazemi.
Embora não tenha citado nenhuma empresa concretamente, o vice-ministro indicou que o investimento nesta unidade será 50% iraniano e 50% de investidores espanhóis.
"O objetivo do Irã ao estabelecer uma refinaria na Espanha e outras em diferentes países para garantir uma perdurável segurança nas vendas e exportações de petróleo", acrescentou.
O Irã conversou nos últimos meses com Brasil, Indonésia e Índia sobre a eventual construção de refinarias nestes países, já planejando suas ações comerciais após a suspensão das sanções contra o país, contrapartida do acordo nuclear assinado com o G5+1, que deve entrar em vigor em breve.
Desde o anúncio do acordo os contatos entre Irã e Espanha se tornaram constantes, para que o país europeu retorne de algum modo ao de petróleo e gás iraniano.
No final de novembro o Irã apresentou a um auditório repleto de empresas petrolíferas internacionais de primeiro escalão a nova legislação que regerá seus contratos com investidores estrangeiros neste campo.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... spanha.htm
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Re: IRÃ
Ninguém está dizendo que acabou.mmatuso escreveu:Uma coisa é certa com esse texto, mesmo o Irã não acredita que o mundo para o petroleo acabou.
O que se está dizendo é que por pelo menos alguns anos, talvez décadas, talvez para sempre, o petróleo terá valor relativamente baixo se comparado com o que vimos há um ou dois anos. O máximo que pode ocorrer são aumentos temporários devido a fatores fortuitos (imagine por ex. uma guerra entre Irã e Arábia Saudita), mas fora este tipo de coisa a tendência é mesmo o petróleo estacionar em valores na faixa das poucas dezenas de dólares (20-40) como na virada do século.
Preços do petróleo estáveis em valores acima de 80, 90 ou 100 dólares, provavelmente nunca mais.
Leandro G. Card
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Re: IRÃ
Aí eu lembrei da época que o Lula recebeu o Presidente do Irã no Brasil, enquanto o resto do mundo massacrava o cara. Quem diria que o sapo barbudinho tinha uma visão.Wingate escreveu:Se os empresários brasileiros souberem agir com presteza, o Irã poderá voltar a ser uma interessante pauta de negócios de exportação para o Brasil, depois dessa abertura.
Mas é preciso iniciativa e muita competência, pois a briga vai ser dura, como sempre.
Wingate




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