TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76456 Mensagem por Penguin » Qui Set 17, 2015 12:55 pm

Thor escreveu:
Sabre escreveu: Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Desculpe a intromissão, mas a resposta à sua pergunta é que isso é um vantagem enorme num combate BVR, e aumenta sobremaneira o sucesso do lançamento e a sobrevivência no combate. Não muito pelo Notch, e sim por manter separação e diminuir a probabilidade de sucesso de algum míssil inimigo que venha a ser lançado.
Os radares mais modernos sofrem pouca influencia com doppler blindness, especialmente se considerarmos uma aeronave de caça, que voa a grande velocidade. Para afetar um radar desses AESA, com grande capacidade de processamento, o piloto deveria praticamente cravar os 90º com o radar inimigo.
Na minha opinião a solução AESA com movimento é o melhor dos dois mundos, utilizando o ponto forte dos mecanicos, permitindo o aumento da área de varredura e direcionando o eixo de referencia, e a capacidade de feixes extras instantaneos em qualquer direçao, ainda mantendo um TWS, que um eletronico pode fazer.
Fico imaginando uma aeronave com um missil da classe do Meteor, um radar AESA com swashplate, o know-how sueco em datalink e algoritmo de radar AESA, capacidade super cruise, baixa RCS, moderna suite eletronica... vai ficar interessante.
Abraços

Abraços
Creio que o vídeo promocional da Selex ilustre isso...

[/quote]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76457 Mensagem por Juliano Lisboa » Qui Set 17, 2015 4:08 pm

Obrigado pessoal, quando tiver mais eu posto.

Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76458 Mensagem por Sabre » Qui Set 17, 2015 4:29 pm

Justin Case escreveu:
Sabre escreveu: Justin,
Aproveitando o seu grande conhecimento a respeito da influência do movimento das antenas dos radares no combate BVR, gostaria de saber a sua opinião se, neste tipo combate, é uma vantagem ou não uma aeronave ter a possibilidade de, após lançar o seu míssil BVR, fazer uma curva de 90 graus mantendo o look-on com o alvo, diminuindo a razão de aproximação entre eles, continuar atualizando o míssil da posição do alvo, e de brinde, dificultar o lock-on do oponente por estar a 90 graus com ele?

E ainda, qual o volume de espaço aéreo que varre uma aeronave com antena giratória em comparação com uma com radar fixo, considerando que estejam voando em trajetória retilínea?

Abs,

Sabre
Olá, Sabre.

É bom ver que vantagens consistentes do swashplate começam a aparecer. Afinal, é essa a solução que escolhemos.
Essa situação de manobrar para o doppler notch sem perder contato com o inimigo é bem interessante. Não tinha pensado nisso.
Meu conhecimento sobre BVR é muito restrito e quase obsoleto, como é de se esperar para alguém que está afastado da atividade.
Uma vantagem que eu tinha pensado é a possibilidade de permanecer com o contato por mais tempo, antes de um cruzamento frontal, e a reaquisição do alvo após a manobra que segue.
Também, em dogfight, o maior volume de varredura é um fator altamente competitivo.
Já com o avião em trajetória retilínea, acho que o alcance radar é muito mais crítico do que o volume da varredura. Dificilmente será encontrado um alvo além do volume coberto pelo tradicional cone de 60 graus, que já não tenha sido detectado antes.
Abraço,

Justin
Justin,
Obrigado pela resposta.
O alcance radar é muito importante para qualquer das condições. Não existem dúvidas quanto a isso.
O tema em pauta são as possíveis vantagens & desvantagens de uma antena swashplate em comparação com a fixa.
Acredito que a importância de um maior volume coberto, em um emprego ar-ar, seja na missão do tipo PAC ou Escolta, onde a vigilância do espaço aéreo tenha de ser feita de forma autônoma.
Caso esteja com apoio de um AEW, realmente somente o fator alcance é importante.
Gostaria de lembrar que a capacidade de visualizar a cerca de 100 graus do eixo de deslocamento é também muito importante nas atividades de emprego ar-solo e de reconhecimento. Pense nisso.
Abs,
Sabre




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76459 Mensagem por Túlio » Qui Set 17, 2015 5:31 pm

Carlos Lima escreveu:
Justin Case escreveu:Estava tão boa a conversa sobre o radar do Gripen, táticas de combate.
Já voltaram a trazer para o tópico a xenofobia, preço de ex-concorrentes, super trunfo.
Isso tira o ânimo de quem quer discutir, trocar informações e aprender um pouco mais. :twisted:
Que tal falar do Gripen NG neste ambiente?

Justin
Pois é...

:(

[]s
CB_Lima

De fato. Praticamente dobrei o que sabia sobre táticas modernas de combate aéreo. Não tem fuente melhor do que quem é PRO!

Daí começam as charlas paralelas do tipo "o do meu pai é maior que o do teu", ferrô-se o debate e secou a promissora fonte de conhecimentos, azar nosso... :evil: :evil: :evil: :evil:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76460 Mensagem por Justin Case » Qui Set 17, 2015 6:16 pm

Sabre escreveu:
Justin Case escreveu:
Olá, Sabre.

É bom ver que vantagens consistentes do swashplate começam a aparecer. Afinal, é essa a solução que escolhemos.
Essa situação de manobrar para o doppler notch sem perder contato com o inimigo é bem interessante. Não tinha pensado nisso.
Meu conhecimento sobre BVR é muito restrito e quase obsoleto, como é de se esperar para alguém que está afastado da atividade.
Uma vantagem que eu tinha pensado é a possibilidade de permanecer com o contato por mais tempo, antes de um cruzamento frontal, e a reaquisição do alvo após a manobra que segue.
Também, em dogfight, o maior volume de varredura é um fator altamente competitivo.
Já com o avião em trajetória retilínea, acho que o alcance radar é muito mais crítico do que o volume da varredura. Dificilmente será encontrado um alvo além do volume coberto pelo tradicional cone de 60 graus, que já não tenha sido detectado antes.
Abraço,

Justin
Justin,
Obrigado pela resposta.
O alcance radar é muito importante para qualquer das condições. Não existem dúvidas quanto a isso.
O tema em pauta são as possíveis vantagens & desvantagens de uma antena swashplate em comparação com a fixa.
Acredito que a importância de um maior volume coberto, em um emprego ar-ar, seja na missão do tipo PAC ou Escolta, onde a vigilância do espaço aéreo tenha de ser feita de forma autônoma.
Caso esteja com apoio de um AEW, realmente somente o fator alcance é importante.
Gostaria de lembrar que a capacidade de visualizar a cerca de 100 graus do eixo de deslocamento é também muito importante nas atividades de emprego ar-solo e de reconhecimento. Pense nisso.
Abs,
Sabre
Olá, Sabre.

Já tinha cogitado sobre as vantagens dessa cobertura até 100 graus no reconhecimento. Quando o objetivo está encoberto por nuvens, IR e TV não são efetivos, e o radar é a melhor alternativa.
Uma ferramenta importante para o reconhecimento é o modo SAR. Nesse modo, é utilizada uma grande quantidade de imagens radar sequenciais. Essas imagens são ajustadas e sobrepostas, via software, para criar foto de área específica em alta resolução. Como varia o ângulo em que as imagens radar são coletadas, é possível até mesmo recriar um ambiente 3D (com elevação).
Pensei na possibilidade estendida dessa modalidade, uma vez que, se tivermos imagens a 100 graus, estaremos também vendo o objetivo por cima e até mesmo pelo outro lado, o que amplifica essa possibilidade de uma restituição 3D. A minha dúvida surge da dinâmica do processo. Se o Gripen estiver voando nivelado, a 250 metros por segundo, o sistema de bordo será capaz de guardar e processar a quantidade necessária de imagens? No solo, não há problema. Se temos tempo (e o número necessário de imagens semelhantes), é possível reconstruir uma imagem 3D em alta definição. O sistema computacional do avião (capacidade e velocidade de processamento, armazenamento e velocidade de acesso a ele) não é ilimitado para esse tipo de atividade. O sistema normal de data link também não permite enviar centenas de imagens realizar o processamento em tempo real no solo.
A pergunta então é: está previsto que o Raven possa usar o modo SAR, com qualidade aceitável, usando essa faixa de detecção de 60 até 100 graus sob a aeronave?
Aproveitando a sessão de perguntas: pode informar qual o ângulo padrão do sistema swashplate utilizado no Raven, se a velocidade de giro é constante ou variável, se o giro pode ser parado em uma situação determinada? Por exemplo, para reconhecimento, talvez fosse interessante parar antena apontada para baixo.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76461 Mensagem por Sabre » Qui Set 17, 2015 6:44 pm

Justin Case escreveu:
Sabre escreveu: Justin,
Obrigado pela resposta.
O alcance radar é muito importante para qualquer das condições. Não existem dúvidas quanto a isso.
O tema em pauta são as possíveis vantagens & desvantagens de uma antena swashplate em comparação com a fixa.
Acredito que a importância de um maior volume coberto, em um emprego ar-ar, seja na missão do tipo PAC ou Escolta, onde a vigilância do espaço aéreo tenha de ser feita de forma autônoma.
Caso esteja com apoio de um AEW, realmente somente o fator alcance é importante.
Gostaria de lembrar que a capacidade de visualizar a cerca de 100 graus do eixo de deslocamento é também muito importante nas atividades de emprego ar-solo e de reconhecimento. Pense nisso.
Abs,
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Olá, Sabre.

Já tinha cogitado sobre as vantagens dessa cobertura até 100 graus no reconhecimento. Quando o objetivo está encoberto por nuvens, IR e TV não são efetivos, e o radar é a melhor alternativa.
Uma ferramenta importante para o reconhecimento é o modo SAR. Nesse modo, é utilizada uma grande quantidade de imagens radar sequenciais. Essas imagens são ajustadas e sobrepostas, via software, para criar foto de área específica em alta resolução. Como varia o ângulo em que as imagens radar são coletadas, é possível até mesmo recriar um ambiente 3D (com elevação).
Pensei na possibilidade estendida dessa modalidade, uma vez que, se tivermos imagens a 100 graus, estaremos também vendo o objetivo por cima e até mesmo pelo outro lado, o que amplifica essa possibilidade de uma restituição 3D. A minha dúvida surge da dinâmica do processo. Se o Gripen estiver voando nivelado, a 250 metros por segundo, o sistema de bordo será capaz de guardar e processar a quantidade necessária de imagens? No solo, não há problema. Se temos tempo (e o número necessário de imagens semelhantes), é possível reconstruir uma imagem 3D em alta definição. O sistema computacional do avião (capacidade e velocidade de processamento, armazenamento e velocidade de acesso a ele) não é ilimitado para esse tipo de atividade. O sistema normal de data link também não permite enviar centenas de imagens realizar o processamento em tempo real no solo.
A pergunta então é: está previsto que o Raven possa usar o modo SAR, com qualidade aceitável, usando essa faixa de detecção de 60 até 100 graus sob a aeronave?
Aproveitando a sessão de perguntas: pode informar qual o ângulo padrão do sistema swashplate utilizado no Raven, se a velocidade de giro é constante ou variável, se o giro pode ser parado em uma situação determinada? Por exemplo, para reconhecimento, talvez fosse interessante parar antena apontada para baixo.
Abraço,

Justin
Oi Justin,
Resposta digital às suas dúvidas e perguntas: Não sei!
O que sei:
O giro da antena poderá ser controlado.
A antena poderá ser parada em uma determinada posição.
Os feixes poderão ser divididos por azimute e por modos simultaneamente.
As capacidades de processamento e armazenamento de dados crescem exponencialmente.
E também o que sei: Dificilmente teremos acesso a informações detalhadas a respeito do Radar. No que depender dos serviços de contra-informação, a única coisa que saberemos é que o radar deverá ser instalado no nariz da aeronave.
Abs,
Sabre




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76462 Mensagem por Justin Case » Qui Set 17, 2015 6:50 pm

Valeu! [009]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76463 Mensagem por Thor » Qui Set 17, 2015 7:38 pm

Justin Case escreveu:
Olá, Sabre.

Já tinha cogitado sobre as vantagens dessa cobertura até 100 graus no reconhecimento. Quando o objetivo está encoberto por nuvens, IR e TV não são efetivos, e o radar é a melhor alternativa.
Uma ferramenta importante para o reconhecimento é o modo SAR. Nesse modo, é utilizada uma grande quantidade de imagens radar sequenciais. Essas imagens são ajustadas e sobrepostas, via software, para criar foto de área específica em alta resolução. Como varia o ângulo em que as imagens radar são coletadas, é possível até mesmo recriar um ambiente 3D (com elevação).
Pensei na possibilidade estendida dessa modalidade, uma vez que, se tivermos imagens a 100 graus, estaremos também vendo o objetivo por cima e até mesmo pelo outro lado, o que amplifica essa possibilidade de uma restituição 3D. A minha dúvida surge da dinâmica do processo. Se o Gripen estiver voando nivelado, a 250 metros por segundo, o sistema de bordo será capaz de guardar e processar a quantidade necessária de imagens? No solo, não há problema. Se temos tempo (e o número necessário de imagens semelhantes), é possível reconstruir uma imagem 3D em alta definição. O sistema computacional do avião (capacidade e velocidade de processamento, armazenamento e velocidade de acesso a ele) não é ilimitado para esse tipo de atividade. O sistema normal de data link também não permite enviar centenas de imagens realizar o processamento em tempo real no solo.
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Aproveitando a sessão de perguntas: pode informar qual o ângulo padrão do sistema swashplate utilizado no Raven, se a velocidade de giro é constante ou variável, se o giro pode ser parado em uma situação determinada? Por exemplo, para reconhecimento, talvez fosse interessante parar antena apontada para baixo.
Abraço,

Justin
Posso estar enganado, ou desatualizado, mas acho pouco provável algum sistema ter capacidade de processamento 3D instantânea, da maneira como foi aqui imaginado. Para se ter uma ideia, o SIPAM utiliza o ProSAR, que são 20 mega computadores em paralelo para conseguir fazer isso, e mesmo assim demora um tempinho.
Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76464 Mensagem por kirk » Qui Set 17, 2015 8:25 pm

Sabre escreveu:Oi Justin,
Resposta digital às suas dúvidas e perguntas: Não sei!
O que sei:
O giro da antena poderá ser controlado.
A antena poderá ser parada em uma determinada posição.
Os feixes poderão ser divididos por azimute e por modos simultaneamente.
As capacidades de processamento e armazenamento de dados crescem exponencialmente.
E também o que sei: Dificilmente teremos acesso a informações detalhadas a respeito do Radar. No que depender dos serviços de contra-informação, a única coisa que saberemos é que o radar deverá ser instalado no nariz da aeronave.
Abs,
Sabre
Vídeo do Radar AESA Raven ES-05

https://mtc.cdn.vine.co/r/videos/3FEF42 ... QWpbNJmAhF




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76465 Mensagem por Mathias » Sex Set 18, 2015 1:09 am

De fato. Praticamente dobrei o que sabia sobre táticas modernas de combate aéreo. Não tem fuente melhor do que quem é PRO!
Não entendi...




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76466 Mensagem por kirk » Sex Set 18, 2015 2:04 am

Algumas informações no keypublishing :
http://forum.keypublishing.com/archive/ ... 16825.html
Ericsson (antes de se tornar SAAB-Ericsson) teve, um olhar muito detalhado em tecnologia AESA Raytheon ao longo de alguns anos -, em seguida, escolheu Selex como um parceiro. O USCG & US Border Patrol ambos escolheu radares Selex AESA para suas aeronaves em concorrência com ofertas de fabricantes dos EUA.

Mais sobre o Raven: Corvo foi desenvolvido consideravelmente no mesmo período. Ele está em uma configuração de produção-pronto que é pelo menos "duas gerações" para além do radar antena fixa, de acordo com a Selex Galileo. O primeiro conjunto radar sofreu roof-final de testes na fábrica de Crewe Toll da empresa em Edimburgo e agora está montado no demonstrador Gripen NG. Testes de vôo irá arrancar imediatamente após o show. Ambos Captor-E e Raven empregar reposicionadores mecânicos para alterar campo da antena de respeito. Uma antena de e-scan fixo tem um ângulo de olhar de cerca de 60 graus off-boresight, mas o reposicionador permite que o radar para fazer a varredura em todo o hemisfério para a frente, e mesmo para além do de 90 graus "3-9 linha." Isso oferece significativa benefícios táticos, incluindo a capacidade de realizar 90 graus manobras "f-pólo" durante compromissos de mísseis além-visual-range. Captor-E e Raven empregam diferentes métodos de reposicionamento da antena, no entanto. A antena do radar Captor é montado sobre dois swashplates angulares que giram em combinação ou oposição para reposicionar a antena. Este arranjo evita qualquer rotação da antena, de modo que a polaridade do embutido IFF (identificação amigo ou inimigo) antenas é mantida. Avançada IFF Em contraste, o corvo emprega uma antena angular montada sobre o que é, com efeito, um tambor rotativo. Isto oferece vantagens significativas, mas também necessária a resolução de alguns obstáculos tecnológicos. Um deles é o desenvolvimento de um sofisticado de 360 graus comum, derivado da indústria do petróleo que permite a passagem de sinal de rádio frequência, potência e refrigerante por ela como a montagem gira tambor. Porque a rotação da antena, não pode montar antenas IFF, como iriam alterar a polaridade com a rotação. Para superar este problema Selex Galileo criou o ativo Modo 5 / S sistema IFF varredura-e SIT426, que ela afirma é o mais avançado do mundo. É a primeira IFF usar matrizes conformada e-digitalização, três dos quais são montados em torno da parte fixa do nariz atrás da antena rotativa. Este acordo apresenta seus próprios problemas, tais como a exigência de sensores-fusíveis dados do radar e IFF para assegurar o alinhamento preciso entre os dois. No Captor-E do radar e IFF compartilham a mesma antena, por isso não necessitam de fusão de dados. Na instalação Gripen, no entanto, o fato de que o IFF é separado lhe permite trabalhar em estreita colaboração com outros sensores, tais como e-track busca infravermelho e medidas de suporte eletrônico. A maior vantagem do sistema é o seu campo de respeito, que facilmente coincide com o do radar. As matrizes voltados para o lado permitir aeronave a ser interrogado a partir de uma pista paralela, que é de uso particular em um cenário de defesa aérea transfronteiriça e é algo de que instalações IFF mais tradicionais são incapazes.
http://www.ainonline.com/aviation-news/ ... scan-drive

Saab está estudando um RBS melhorado 15ER (alcance estendido) versão de seu próprio míssil de cruzeiro com melhor capacidade de ataque terrestre. No ataque marítimo, táticas Wiscom permitiria um vôo de Gripens para avaliar a formação alvo e lançar até dois mísseis cada um dos sentidos diferentes com horários de chegada simultâneos, saturando a capacidade do alvo para se defender. Enquanto outros programas de combate afirmam a capacidade de usar reais táticas em rede -time, Wiscom não é inteiramente novo, mas uma extensão da tecnologia sueca desenvolvido desde os anos 1960, quando as ligações de dados foram introduzidas secretamente para contornar bloqueio de comunicações soviéticas. O primeiro link lutador de duas vias aviões-to-aviões foi implantado no JA 37 Viggen na década de 1980. Foi divulgado após a Viggen foi aposentado em 2005, que era capaz de um ataque "silenciosa" AIM-120 Faixa Avançada Médio míssil ar-ar, realizada por dois aviões usando suas PS 46 radares / A em modo passivo. O original Tactical System Link de Dados da Informação (Tidls) montado no JAS 39A / B foi projetado para exibir a posição, rumo e velocidade de todos os quatro aeronaves em formação, incluindo informações de status de base, como o status de combustível e armas. Tidls informações, juntamente com radar, EW e dados de mapeamento, aparece no visor multi-função central. Símbolos detalhadas distinguir entre amistosos, inimigos e alvos não identificados e mostrar qual membro do vôo tem como alvo cada hostil. Wiscom combina essa capacidade com a AESA, IRST e melhoria das medidas de suporte eletrônico.
A história completa: http://aviationweek.com/awin/saab-takes ... evelopment




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76467 Mensagem por Justin Case » Sex Set 18, 2015 4:58 am

kirk escreveu:
Sabre escreveu:Oi Justin,
Resposta digital às suas dúvidas e perguntas: Não sei!
O que sei:
O giro da antena poderá ser controlado.
A antena poderá ser parada em uma determinada posição.
Os feixes poderão ser divididos por azimute e por modos simultaneamente.
As capacidades de processamento e armazenamento de dados crescem exponencialmente.
E também o que sei: Dificilmente teremos acesso a informações detalhadas a respeito do Radar. No que depender dos serviços de contra-informação, a única coisa que saberemos é que o radar deverá ser instalado no nariz da aeronave.
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Amigos,

Sabre informou que o giro da antena poderá ser controlado. Ainda assim, associando a teoria do swashplate com o vídeo postado pelo Kirk, podemos fazer alguns cálculos hipotéticos.
1. Se a velocidade de rotação for aquela do vídeo, a antena completa o giro em torno de cinco segundos.
2. Se um alvo for marcado no limite de azimute de detecção (100 graus), ele somente será plotado novamente após a antena realizar novo giro completo (5 segundos).
3. Considerando que um caça (alvo) voe subsônico a 300 metros por segundo, na próxima varredura ele terá modificado sua posição em 1500 metros. Poderá também ter feito 120 graus de curva.
4. Se considerarmos o ângulo básico do swashplate como 35 graus e outros 65 graus de varredura eletrônica, podemos imaginar que, a partir de 30 graus do eixo da aeronave, passaremos a ter retardo na atualização da posição do alvo (começando de zero e indo até 5 segundos, dependendo do azimute).
5. Então, embora tenhamos mais que um hemisfério de volume de varredura, haverá limitações na taxa de atualização, já a partir de 35 graus de azimute.
6. Uma antena AESA fixa tem um campo de visada definido (um cone de 60 a 70 graus a partir do eixo), mas não tem restrições de taxa de atualização quando em varredura.
Comentários?

Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76468 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Set 18, 2015 9:11 am

Justin, supondo que esse giro fosse uma séria limitação, por que os fabricantes não colocam duas antenas, uma inclinada para a direita e outra para a esquerda? Teria varredura de um grande ângulo frontal, a posição diretamente a frente estaria exposta a ambas as antenas maximizando o alcance frontal e não haveria grande contribuição por parte da antena para o RCS frontal.

Penso que quando existe uma solução muito simples para um problema e essa solução não é aplicada, talvez, o problema não exista.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76469 Mensagem por Justin Case » Sex Set 18, 2015 9:33 am

Marechal-do-ar escreveu:Justin, supondo que esse giro fosse uma séria limitação, por que os fabricantes não colocam duas antenas, uma inclinada para a direita e outra para a esquerda? Teria varredura de um grande ângulo frontal, a posição diretamente a frente estaria exposta a ambas as antenas maximizando o alcance frontal e não haveria grande contribuição por parte da antena para o RCS frontal.

Penso que quando existe uma solução muito simples para um problema e essa solução não é aplicada, talvez, o problema não exista.
Olá, Marechal.

Eu já tinha comentado sobre a perda de eficieência do feixe refletido eletronicamente, e também da maior importância do alcance frontal.
Então eu não apoiaria essa sua ideia.
Acho que uma antena frontal e mais duas laterais (uma em cada lado da nacele) poderiam trazer uma solução interessante. Acho que já tem gente pensando nisso.
Para a furtividade frontal eu sugeriria uma antena frontal que operasse fixa, mas pudesse ser rebatida quando em operação "silent". Nesse caso, com o inimigo transmitindo, outros sensores são suficientes para uma estratégia inicial BVR. Quando o nosso radar está transmitindo, não há como ser furtivo.
Abraço,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#76470 Mensagem por mmatuso » Sex Set 18, 2015 9:49 am

Túlio escreveu:
Carlos Lima escreveu: Pois é...

:(

[]s
CB_Lima

De fato. Praticamente dobrei o que sabia sobre táticas modernas de combate aéreo. Não tem fuente melhor do que quem é PRO!

Daí começam as charlas paralelas do tipo "o do meu pai é maior que o do teu", ferrô-se o debate e secou a promissora fonte de conhecimentos, azar nosso... :evil: :evil: :evil: :evil:
Conteúdo realmente muito relevante nas últimas páginas, algo raro nesse tópico diante da comum disputa de links google.




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