SisFron

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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moura
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Re: SisFron

#181 Mensagem por moura » Dom Mai 03, 2015 9:49 pm

Quem tiver um pouco de noção de combate em baixa luminosidade saberá a diferença em quem tem doutrina e sabe o operar e quem nem faz ideias comparando as fotos dos americanos com a do EB.
Vamos ver se vocês descobrem!!!
gabriel219 escreveu:
Moonwalker escreveu: Poxa, mas não dava para deixar escamoteado para cima ou ter mandado tirar o oculos ao abaixar? E ainda tem um dos caras com o NVG mal posicionado. Enfim, para quem sabe sobre o que está acontecendo passa a impressão contrária ao que se quer demonstrar.

Aqui um exemplo de demo que fizeram em Miami, reparem que os caras foram vestidos da forma como operariam...

Imagem
Mas isso é no EUA. Praticamente todo o cidadão Americano entende do assunto, ao contrário do Brasil. A mesma coisa seria comparar como vemos futebol aqui com lá.

Isso era uma feira de demonstração para civis, que, na maioria das vezes, não sabem nem pra que serve um sistema de mira.

Abs.




moura
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Re: SisFron

#182 Mensagem por moura » Dom Mai 03, 2015 9:50 pm

Vixe tô ruim de teclado!!!
KKKKKKK




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Re: SisFron

#183 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 12:40 am

moura escreveu:Essa foto dos soldados é para leigo e mostrar os equipamentos!!
Não se opera daquele jeito, repito nenhuma força bem organizada com doutrina séria opera como está na foto.
Aquilo é foto para comunicação social!
Que me desculpe alguns colegas do EB mas o Exército tem que evoluir muito em equipamentos e doutrina para seus soldados.
Estamos no minimo 30 anos atrasados.
Dá até dó desses meninos, com certeza nem fazem ideia de como operar com aqueles equipamentos!!
Concordo, tem que mudar e vivo falando isso, mas me perdoa ser ignorante comigo por falar como as coisas acontecem dentro do exercito é foda hein.
E sim as caneleiras são usadas em Missões de Ação direta, não só em controle de tumulto.




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Re: SisFron

#184 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 1:03 am

Lembrando que não são todos os batalhões que fazem isso, não são todas as situações que fazem isso, nenhum momento falei que concordo com isso.
Fiquei bem ofendido com a brincadeirinha lá acima, principalmente pelo tom debochado
Quanto aos Americanos, é sim são bem mais avançados tem brinquedinhos mais legais assim como vocês na PF, mas não é todo brasileiro que tem essa chance ai como você teve.
Agora faço só uma pergunta, quando você fala no Combate de baixa luminosidade, fala a noite com auxilio de visão noturna?
Sem os OVN, em uma mata fechada cheia de animais peçonhentos?
Ambiente urbano?
Caatinga?
Sendo operação na surdina, ou uma ação normal?
Eu só te peço uma coisa lembra que não é todo mundo que recebeu a instrução da Policia federal, em uma unidade importante, com uma boa alocação de recursos etc...
E sei lá, evita ser tão "Arra, não é assim" você vive outra realidade.
um abraço fique bem




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Re: SisFron

#185 Mensagem por gribel » Seg Mai 04, 2015 2:33 am

Ckrauslo escreveu:
gribel escreveu: Vou tentar esclarecer o porque dessa caneleira para todos, O Exercito Brasileiros, tropas de fronteira, tem muito das seguintes ações:
Patrulhamento de rios com voadeiras.
Ações Taticas urbanas
Invasões a areas edificadas.

Principalmente o entrar e sair de barcos, muitas vezes com o peso que o militar carrega, ele vai tropeçar quando sair e entrar das embarcações, "Isso ocorre até em blindados" e pode acabar cortando as pernas.
Outro motivo é que ela impede o corte, dos suspeitos rendidos no chão, enquanto um militar esta algemando um sujeito de costas ele pode, fazer se de meios desleais e tentar cortar as canelas ou pernas dos militares como ultima tentativa de afronta ou fuga.
Quando vasculhando uma residencia muitas vezes abandonada e escura, vocês ficariam surpreso o numero de vezes que você vai chutar a quina de moveis.
Ela não pesa muito mais que uma caneleira de futebol.
Talvez o que eu diga seja só mais uma vantagem daquilo...o que até penso que sim.
Mas amigos..não sei quantos aí curtem cair no mato.
Talvez quem curta...entenda do que falo: Serpentes e insetos peçonhentos.
Uma aranha marrom, que mata ou aleija um caboco até faz fácil o estrago com aquilo. Mas uma jararaca terá muita dificuldade.
Vc entra tranquilo num matão cerrado sem perneiras, à noite principalmente?
Eu não.
Nao entendi, você ta defendendo o uso das perneiras, mas marca o meu comentário como se eu não tivesse?[/quote]

É, Ckrauslo. Porque concordei c vc, e atentei ao problema dos ofídios ( que vc não citou, talvez por não ter vivenciado mato ), apesar das perneiras das fotos não serem específicas :wink:

Gde abraço.

Arnaud.




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Re: SisFron

#186 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 8:29 am

gribel escreveu:
Ckrauslo escreveu: Talvez o que eu diga seja só mais uma vantagem daquilo...o que até penso que sim.
Mas amigos..não sei quantos aí curtem cair no mato.
Talvez quem curta...entenda do que falo: Serpentes e insetos peçonhentos.
Uma aranha marrom, que mata ou aleija um caboco até faz fácil o estrago com aquilo. Mas uma jararaca terá muita dificuldade.
Vc entra tranquilo num matão cerrado sem perneiras, à noite principalmente?
Eu não.
Nao entendi, você ta defendendo o uso das perneiras, mas marca o meu comentário como se eu não tivesse?
É, Ckrauslo. Porque concordei c vc, e atentei ao problema dos ofídios ( que vc não citou, talvez por não ter vivenciado mato ), apesar das perneiras das fotos não serem específicas :wink:

Gde abraço.

Arnaud.
[/quote]
Ah e como vivenciei mato, vivo cercado por ele, so citei o que pensei que as pessoas iam se compadecer mais, porrada na canela, já que acho que é algo que todo mundo pode se identificar e saber que doi... Em algumas ocasiões como eu citei, já vi soldado tentar sair da voadeira tropeçar e dar com tudo na quina de metal das laterais do barco e abrir cortes pequenos.
Acho que isso o povo vai entender mais do que eu falar animais de peçonha, pois acho que vão pensar: bah o coturno da conta, bah é so matar a cobra, bah é so segurar ela.
E não é tão simples assim, então fui por outro caminho.




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Re: SisFron

#187 Mensagem por gribel » Seg Mai 04, 2015 7:34 pm

hahaha...eu estava sendo irônico.
Sei que c é papamato combatente...rs
Enfim...se nem os antigos coturnos,que eram bacanas,seguravam uma bocada de jararaca,magina esses de papel, usados hj em dia, Até pq são baixos,né? Mas pelo que ví...a parte de trás da perna fica aberta com essas perneiras, não? E é um lugar danado de atrativo pras danadas. Mesmo assim...são uma segurançaa mais...e de responsa.Eu, pessoalmente, comeria touceira fechada com muito mais tranquilidade usando-as. Só olharia pra cima...pros galhos altos, c a lanterna.
Grande abraço, amigo.
Prazer pelo debate :)




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Re: SisFron

#188 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 8:07 pm

gribel escreveu:hahaha...eu estava sendo irônico.
Sei que c é papamato combatente...rs
Enfim...se nem os antigos coturnos,que eram bacanas,seguravam uma bocada de jararaca,magina esses de papel, usados hj em dia, Até pq são baixos,né? Mas pelo que ví...a parte de trás da perna fica aberta com essas perneiras, não? E é um lugar danado de atrativo pras danadas. Mesmo assim...são uma segurançaa mais...e de responsa.Eu, pessoalmente, comeria touceira fechada com muito mais tranquilidade usando-as. Só olharia pra cima...pros galhos altos, c a lanterna.
Grande abraço, amigo.
Prazer pelo debate :)
A gente adotou mais o uso de polainas de um material resistente, além de impermeáveis, protegem contra picada de cobras, quanto a coturnos, percebi que os Milipol "Mirage" de camurça são muito resistentes, porém o solado Carbon X Grip não é tão resistente, tive ele em uma bota de caminhada da Coleman, que não durou mais de 1 ano e alguma coisa, então a próxima vez que eu pedir vou pedir pra trocarem por um solado vibram que tem uma vida útil de uns 3 ou mais anos.
E a vantagem das polainas é irem até próximo do joelho, porém elas não protegem de impactos, e já dei com minha canela muitas vezes tropeçando no meio do mato escuro.
Grande abraço




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Re: SisFron

#189 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 8:08 pm

Um adendo só que os coturnos milipol não seguem muito o RUE devido ao solado e falta de drenos de metal.




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Re: SisFron

#190 Mensagem por gribel » Seg Mai 04, 2015 10:14 pm

Quais são essas polainas? Kevlar + algum composto rígido?
A gente tem acesso à elas? Ainda não achei uma que me agradasse....
Rapaz...eu acho o Vibram uma caca em piso molhado.Vou como bom e confiável soladão de borracha Amazonas. Uso uma Nômade( Vento) Finisterre...e uma GS2000.




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Re: SisFron

#191 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 04, 2015 11:42 pm

gribel escreveu:Quais são essas polainas? Kevlar + algum composto rígido?
A gente tem acesso à elas? Ainda não achei uma que me agradasse....
Rapaz...eu acho o Vibram uma caca em piso molhado.Vou como bom e confiável soladão de borracha Amazonas. Uso uma Nômade( Vento) Finisterre...e uma GS2000.
obrigado pela dica de solado, se não me engano a polainas eram de nylon mais meio termo uns 600D com um material que não lembro nome dando impermeabilidade, não era muito rígida nem pesada, não era algo oficial, apenas que alguns espertinhos usavam nas operações de treinamento e vigilância na selva, sendo verde oliva " alguns punham por baixo da calca" ja la na operação oficial não se incomodava muito, tava mais preocupado em voltar pra casa que nisso, sendo que em operações todos usavam alguma coisinha para tornar suas vidas mais confortáveis.
Abraço"vou procurar saber mais sobre as polainas"




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Re: SisFron

#192 Mensagem por gribel » Ter Mai 05, 2015 4:31 am

Ahhh...devem ser as de cordura.
Não segura picada de cobra.




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Re: SisFron

#193 Mensagem por Arataca » Ter Mai 05, 2015 4:08 pm

O pessoal da Vale que trabalha nas linhas férreas usa uma perneira de lona contra ataque de serpentes. Não me pareceu tão grossa assim. É,.... mas pode ser também que os animais peçonhentos da área de Carajas não tenham pressas tão pontudas. :mrgreen: :mrgreen:

http://www.bushcraftbr.com/forum/printt ... 157&page=2

1 abraço




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Re: SisFron

#194 Mensagem por Ckrauslo » Ter Mai 05, 2015 5:00 pm

Arataca escreveu:O pessoal da Vale que trabalha nas linhas férreas usa uma perneira de lona contra ataque de serpentes. Não me pareceu tão grossa assim. É,.... mas pode ser também que os animais peçonhentos da área de Carajas não tenham pressas tão pontudas. :mrgreen: :mrgreen:

http://www.bushcraftbr.com/forum/printt ... 157&page=2

1 abraço
Pode não ser espeço, mas materiais como Lona, Cordura e alguns outros plasticos são duros e a presa da cobra não consegue perfurar.




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Re: SisFron

#195 Mensagem por jauro » Qua Mai 13, 2015 4:51 pm

Brasil testa monitoramento das fronteiras durante operação militar
Exército Brasileiro irá testar a eficacia do SISFRON durante operação militar
O Exército Brasileiro prepara-se para submeter o Projeto Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) ao primeiro teste. Em junho, o aparato instalado na região da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, em Mato Grosso do Sul, será empregado na Operação Ágata.

“Esta será nossa oportunidade de verificar o funcionamento do sistema. Vamos testar se os dados serão transmitidos a contento, para que possamos fazer os ajustes necessários”, diz o supervisor do Sisfron, Coronel Ary Pelegrino Filho.

O Sisfron é um dos sete projetos estratégicos do Exército Brasileiro e consiste em um sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional, cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira. A iniciativa prevê a instalação na região fronteiriça de um conjunto abrangente de recursos tecnológicos capaz de prover com informações as unidades militares, apoiando, dessa forma, as tomadas de decisão.

A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados abriga o projeto-piloto do Sisfron, inaugurado em novembro de 2014. O projeto-piloto está divido em três subsistemas. O primeiro é o de sensoriamento e apoio à decisão, que compreende toda a parte de equipamentos de comando e controle fixos e móveis, radares, sensores, software de leitura de dados.

O segundo é o de apoio à atuação e corresponde a equipamentos individuais do soldado, veículos, embarcações e “tudo aquilo necessário para permitir que o Exército atue para conter as forças adversas”, diz o coronel.

O terceiro subsistema são as obras de engenharia, que incluem a construção de instalações físicas como garagem para os veículos e alojamentos para as tropas, além da reforma necessária para suportar o uso dos equipamentos eletrônicos adquiridos.

“Já entregamos ao projeto-piloto 100% do que está previsto para a parte de apoio à atuação e 50% do que está previsto em relação ao sensoriamento”, diz o Coronel Pelegrino. “Quanto às obras de engenharia, podemos dizer que quase 70% delas estão concluídas”, detalha o supervisor do projeto, lembrando que esses subsistemas estão em fase de integração, e é exatamente isso que será testado durante a Operação Ágata.

Essa será a nona edição da operação, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A iniciativa é realizada em pontos estratégicos da fronteira brasileira com o objetivo de coibir delitos como narcotráfico, contrabando, tráfico de armas, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais.

Projeto solidifica fase piloto e adquire drones

A maioria das unidades que compõem a 4º Brigada de Cavalaria Mecanizada estão espalhadas na divisa com o Paraguai, em uma área de cerca de 600 quilômetros, no Mato Grosso do Sul. O projeto-piloto do Sisfron busca alcançar toda essa extensão.

As autoridades militares esperam que a fase piloto termine em 2016. Desde a criação do Sisfron, em 2013, o governo investiu cerca de R$ 1,3 bilhões na iniciativa, o que equivale a cerca de 11% do orçamento total do projeto.

Em 2015, um investimento de R$ 480 milhões está previsto para dar seguimento à implantação do projeto-piloto na região de responsabilidade da 4ª Brigada. O Coronel Pelegrino diz que uma pequena parte desse montante – R$ 40 milhões – já foi recebida e está sendo direcionada principalmente ao consórcio de empresas responsáveis por fazer a integração do aparato instalado em Dourados.

Além de caminhar para a conclusão da fase piloto, o planejamento para 2015 inclui o início do processo licitatório para aquisição de aeronaves remotamente pilotadas que serão usadas para a vigilância das áreas onde os sensores serão instalados.

Segunda etapa do Sisfron leva projeto ao norte e ao sul do país

Na sua próxima fase, o projeto vai se estender em direção ao norte e ao sul do Brasil. No norte, o Sisfron será acolhido pela 13ª Brigada de Infantaria Motorizada e pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva. A 13ª Brigada tem sede em Cuiabá, no Mato Grosso, estado que tem 780 km de fronteira com a Bolívia. Já a 17ª Brigada fica em Porto Velho, capital de Rondônia, mas tem unidades também no Acre. Rondônia tem 1.342 km de fronteira com a Bolívia, enquanto o Acre faz fronteira com o Peru numa faixa de 1.430 km.

No sul do país, o Sisfron alcançará a área pela qual responde a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, no Paraná, estado que tem região de fronteira com Paraguai (208 km) e Argentina (293 km).

Em 2015, também serão adquiridos viaturas leves, viaturas do tipo guindaste, embarcações de patrulha e equipamentos para uso individual dos soldados, cujo destino serão as unidades que irão fazer parte da segunda etapa do Sisfron. A intenção é que a segunda etapa comece em 2016, com início do processo de contratação já neste ano.

O Sisfron foi planejado para concluir sua execução em 10 anos, a partir de 2012, e alcançar quase 17 mil km da fronteira brasileira. A expectativa é colaborar para a redução da criminalidade nas áreas limítrofes com outros países, por meio da parceria entre o Exército e as diversas agências envolvidas com a segurança pública. (Diálogo/Operacional).




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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