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Mensagem
por lelobh » Sex Fev 22, 2013 2:56 pm
saullo escreveu:lelobh escreveu:Lendo as três últimas páginas nem parece que o Brasil está equipando suas FAs, com possibilidade de fabricação local de equipamentos.

O problema é a forma, esse negócio infantil de 3, um pra cada força.
Isso é coisa de nosso governo calcado em assembleísmos, divide a miséria por igual e agrada mais ou menos todos. ESTÁ ERRADO, É COISA DE AMADOR.
Será que os militares não conseguem exprimir:
Pantsir tem que ser pro EB, pelo menos uma bateria por Brigada, das quais temos 26, começamos com 3 e vamos então fabricando as outras após pagar pela transferência da tecnologia do bagulho.
Pra FAB, tem que chegar coisa parruda, pra defender as Bases Aéreas, as quais temos 21, pode até ser bateria de Pantsir, mas seria melhor um sistema com maior alcance.
Pra MB e CFN, pode até ter uma bateria pros FN, mas a defesa aérea que é preciso hoje, já pra ontem é a defesa nos escoltas, que só tem Aspide curto alcance.
E teria que definir quem defenderia as estruturas estratégicas, com Itaipu, Tucuruí, Belo Monte, Furnas, Angra, complexos industriais e similares.
Como se vê, quando se decide comprar após milhares de anos, se compra pouco e se divide pior ainda.
Mas pra um país que está vendo sua maior empresa ser quebrada pela incompetência do governo e ninguém se mexe, está lindo e maravilhoso.
Abraços
Eu te entendo, seria o ideal, mas...
Vou me abster de comentar sobre governo/política, pois vamos fugir do tópico e considero impossível chegarmos em um ponto comum (pelo teor das críticas). Vou apenas colocar um ponto, toda compra deve se ater aos recursos disponíveis, e esses ao orçamento. Em um momento de baixo crescimento seria possível comprarmos tudo de uma só vez? Não falamos de geladeiras, mas de equipamentos militares que custam centenas de milhões de dólares. O cobertor é curto, o governo tem de investir em muitas áreas, até mesmo quando considerado apenas o campo militar. Enfim, é irreal para qualquer governo brasileiro, agora ou no futuro próximo, realizar compras iniciais, friso, iniciais, nas quantidades que vocês esperavam.
Essa lógica de vocês quebraria o país, infelizmente. Todos sabemos das nossas necessidades militares, então vamos pouco a pouco colocando as coisas em ordem, afinal somos um país e não um clube militar.
Editado pela última vez por
lelobh em Sex Fev 22, 2013 2:57 pm, em um total de 1 vez.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."