E este algo mais fede.
Até há pouco as notícias sobre a Embraer na mídia eram as seguintes.
soultrain escreveu:Embraer Sees Demand For Used Regional Jets, Opens Russia Office
By Andrew Compart
Source: Aviation Daily
September 07, 2012
Embraer’s ECC Leasing subsidiary, which is actively promoting the parent company’s used regional jets in markets not usually associated with 50-seat jets, has expanded its reach into Russia.
The leasing company says it sees opportunities in South America; with oil, gas and mining companies operating in Africa; as a replacement and upgauge for operators of Beechcraft 1900 turboprops; and even as a new niche for smaller U.S. turboprop operators who want to take advantage of markets dropped by larger regional carriers.
“I’m not facing any sleepless nights” on placements, lease rates or purchase prices for ERJ-135 and ERJ-145 aircraft, says Managing Director Mark Dunnachie. “We have always advocated that the market is there.”
Nonetheless, with U.S. airlines—the biggest operators of regional jets—dramatically reducing their 50-seater fleets, ECC is taking steps to boost the potential markets.
Dunnachie, speaking to Aviation Week from Moscow, says ECC last month hired a local employee to establish an office in Russia. ERJs are certified in Russia, where Embraer foresees a need for as many as 200-300 50-seaters to accommodate demand for more regional services.
Rival Bombardier already has an office in Russia to promote its CRJ100 and CRJ200 aircraft, of which some 102 are currently in storage, according to the Aviation Week Intelligence Network (AWIN) fleet databases. But Dunnachie says Embraer and ECC can gain market share when they have more aircraft to place, which also would be younger than the CRJs, and by intensifying their sales efforts.
Dunnachie says Embraer’s efforts in Africa could be duplicated in Russia. In early August, the airframer appointed Airlink, an ERJ-135 operator since 2001, as its new Embraer Authorized Service Center for the ERJ-145 family. The agreement also includes establishing an Embraer spare parts distribution center in Johannesburg to serve ERJ-145 customers.
A new ERJ-145 simulator will be in Johannesburg before year-end in partnership with FlightSafety.
In the Middle East, where carriers typically have not shown interest in aircraft with fewer than 70 seats, ECC has “suddenly seen some breakthroughs,” Dunnachie adds. He cites UAE’s Rotana Jet taking delivery of three ERJ-145s, one of which came from ECC, as an indication of growing demand.
“A market typically not associated with 50-seater jets is starting to open,” he says.
Oil, gas and mining companies also are interested in smaller regional jets for transporting personnel. In one recent deal, an Australian mining company took an ERJ-135 to transport personnel from Johannesburg to Malawi and Namibia, and negotiations with other companies are under way, Dunnachie says.
However, there are signs of distress in placing used Embraer regional jets: 33 former Mesa Air Group ERJ-145s have sat in storage for two years, and 10 of those were just acquired by Aerovision International, which is considering whether to part out some of the aircraft, even though the oldest of them was built in 2000.
ECC says it currently has 18 ERJ-135s—about one-third under contract and one-third in negotiation—and about a half dozen ERJ-145s. Worldwide, there are 49 ERJ-145s and 44 ERJ-135s in storage, the AWIN fleets databases show.
http://www.aviationweek.com/Article.asp ... 33.xml&p=2
Marino escreveu:Enquanto a balança comercial registra um saldo negativo para as exportações de minério de ferro, com queda de 23,4% nos primeiros nove meses deste ano, o volume de vendas de aviões caminha na contramão, em trajetória ascendente. De janeiro a setembro deste ano, as receitas com exportações de aviões somaram US$ 3,2 bilhões, um salto de 33% sobre os US$ 2,4 bilhões de igual período do ano anterior. O resultado levou esse produto de alto valor tecnológico agregado a subir do 13º lugar na lista dos mais vendidos para a 10º posição, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Apesar de alguns economistas considerarem os dados transitórios, por esse tipo de produto não ter uma demanda linear, como avalia o presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, a perspectiva é de um cenário favorável para esse segmento. O professor de comércio exterior da Fundação Getúlio Vargas Management, Evaldo Alves, diz que a venda de aviões continuará favorecendo da balança comercial brasileira nos próximo três a quatro anos. Essa manutenção de bons números será apoiada no aumento da demanda asiática por aeronaves comerciais - explica Alves - apontando a China, Malásia, Índia, Indonésia e Tailândia como os principais potenciais compradores. Neste período de nove meses, dados do MDIC já apontam a China como principal compradora, com US$ 696,7 milhões e revela a Itália como um novo grande mercado potencial, já que as exportações para lá saltaram 1.158% neste período frente ao mesmo de 2011 (veja mais na arte abaixo). Por isso afirmo que o resultado registrado não é meramente um salto aleatório no mercado aeronaves - comemora Alves.
Embraer
A empresa responsável por esses dados positivos é a Embraer, fabricante brasileira de aviões, que registrou no primeiro semestre deste ano vendas da ordem de US$ 2,8 bilhões, contra US$ 2,4 bilhões de igual período de 2011. O resultado, segundo balanço financeiro da companhia, representa a entrega de 56 aeronaves este ano, contra 45 em 2011. Para o professor da Unicamp e ex-secretário de política econômica da Fazenda, Júlio Gomes de Almeida, a Embraer é uma prova de que é possível construir vantagens comparativas. Isso significa que um país não é fadado à visões ortodoxas, responsáveis por determinar que cada nação tem apenas uma aptidão específica de mercado. Com o Brasil, por exemplo, voltado a se especializar em produtos primários, diz. Por conta disso, Gomes afirma que as vantagem comparativas são construídas diariamente, tendo como base a constante busca pela inovação tecnológica, educação e capacitação de mão de obra. Isso foi bem construído pela Embraer, que teve como sua aliada uma forte política industrial, a qual deveria existir também paras os mais diversos setores -firma. Para atender o mercado mundial, o presidente da Câmara de Comércio Italiana, Pietro Petraglia, contou que a Itália renovou recentemente sua frota e buscou na Embraer os novos jatos. As companhias aéreas abriram mão da fabricante ítalo-russo Sukhoi pelos modelos da brasileira por constatar que a qualidade das aeronaves era superiores, explica Petraglia. Em 2011, encomendou 15 jatos do modelo 175 da Embraer, com valor de US$ 38,6 milhões cada, com capacidade para 88 pessoas, e cinco do modelo 190, a US$ 42,8 milhões cada, com 100 assentos. Entre o final deste ano e início de 2013 temos já preparado uma lista de novos pedidos à Embraer, conta Petraglia, sem revelar detalhes da futura operação. Petraglia destaca ainda que a tecnologia dos aviões brasileiros já é conhecida mundialmente. Isso significa mais confiabilidade na hora do voo. Segundo ele, a facilidade encontrada no financiamento também influenciou a decisão. Nos outros mercados as negociações são mais difíceis.
De repente tudo muda e aparece a notícia abaixo:Marino escreveu:DINHEIRO NA SEMANA
Hugo Cilo
Curtas
A Embraer, fabricante brasileira de aviões, registrou entre janeiro e setembro deste ano vendas de US$ 3,2 bilhões, contra US$ 2,4 bilhões de igual período de 2011. A China continua como maior comprador, com US$ 700 milhões.
Sinto, algo passa.binfa escreveu:.
Bombardier bate Embraer e conquista encomenda da Delta 06 de dezembro de 2012 • atualizado 12h52
A companhia aérea americana Delta Air Lines anunciou nesta quinta-feira que fechou a compra de até 70 jatos regionais da canadense Bombardier, num revés para a fabricante brasileira de aviões Embraer que disputava o contrato.
A Delta fez pedido firme por 40 novos aviões CRJ900, de 76 passageiros, com opção de compra de outras 30 unidades. As aeronaves serão usadas para renovação da frota para voos regionais da companhia aérea.
O acordo prevê ainda que a Bombardier ajude a Delta a retirar de sua frota 60 jatos CRJ200, de 50 passageiros, em uso atualmente.
A preços de tabela, a encomenda da Delta à Bombardier pode chegar a US$ 3,29 bilhões.
"As características econômicas e aos passageiros do CRJ900 da Bombardier fez do avião a escolha certa para adicionar à nossa frota da Delta Connection", afirmou o presidente da Delta, Ed Bastian, referindo-se à unidade de transporte aéreo regional da empresa.
"Combinada com a remoção dos aviões de 50 assentos, essa oportunidade fortalece nosso programa de reestruturação da frota ao retirar aviões menores menos eficientes", acrescentou.
A Embraer disputava o contrato da Delta e confiava em conquistar a encomenda para ajudar a garantir os níveis de produção de aviões comerciais em 2013 no mesmo nível deste ano.
No fim de outubro, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, disse que a fabricante precisava fechar novas vendas de jatos comerciais em até seis meses para garantir a cadência de produção estável no ano que vem. Ele disse, na ocasião, que a chance mais próxima era a possível encomenda da Delta.
A Embraer terminou setembro com carteira de pedidos (backlog) na aviação comercial de cerca de US$ 6,2 bilhões, com 178 jatos civis a serem entregues a clientes o equivalente a 1,5 ano de produção.
Alguns analistas têm questionado se a fabricante será capaz de manter a produção no segmento comercial nos níveis atuais, de pouco mais de 100 unidades, em um cenário de companhias aéreas postergando decisões de renovação de frota regional diante das incertezas na economia global.
Na bolsa paulista, as ações da Embraer recuavam quase 7% às 12h23, enquanto o Ibovespa cedia 0,83%.
http://economia.terra.com.br/noticias/n ... _SPE8B504H
Mais uma que a EMBRAER deixa passar, faz tempo que não vejo um pedido vultoso junto a EMBRAER.
A salvação virá com uma associação com a Boeing?
O post do Túlio acima é a resposta, para mim.
Somos inocentes tentando adivinhar o que realmente passa, sem entendermos nada.
Só nos resta aguardar os acontecimentos, no imobilismo.