
Sem ter que dar um único tiro de nossos paiós, e sem nos meter, ou sermos metidos, na encrenca de ninguém.
Bom ventos... digo, caças, os levem, e boas noticias tragam de volta.
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abs.
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fonte: BASE MILITAR WEB MAGAZINE http://www.alide.com.br/joomla/componen ... rasileiro-Avibrás assina contrato para a construção de lote piloto de novo míssil de cruzeiro de projeto brasileiro.
Escrito por Felipe Salles
Qui, 29 de Novembro de 2012 01:34
Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, o Presidente da Avibrás, Sami Hassuani, assina com o Exército Brasileiro um contrato para a fabricação de um lote inicial do míssil AV-TM 300. Míssil de cruzeiro terra-terra com 300 quilômetros de alcance, o AV-TM 300 será lançado desde os lançadores padrão da linha ASTROS da empresa brasileira. Segundo Hassuani este é um novo míssil que é movido por uma turbina que inova também por ter sido projetada no Brasil pela sua empresa: “existe um número muito pequeno de fabricantes de turbinas no mundo. Mas a verdade é que nenhum país no mundo fornece motores a jato a um país que tem planos de desenvolver seus próprios mísseis de cruzeiro”.
Perguntado por ALIDE se este míssil teria um derivado naval capaz de ser lançados dos VLS (lançadores verticais) que existirão nas próximas fragatas de 6000 toneladas, em processo de aquisição pela Marinha, Hassuani disse que “isso ainda não estava sendo discutidos porque neste momento este é um programa do Exército e não da Marinha: além disso, independentemente do fabricante do VLS (Mk-41, se vier dos EUA, Itália ou Alemanha, ou Sylver se o navio escolhido for francês ou italiano) eu esperaria muitas dificuldades no plano político para que estes fabricantes estrangeiros possam ajudar o Brasil na integração deste míssil ao seu lançador”.
As políticas de não-proliferação das grandes potências são muito rígidas: “se tomássemos a decisão de usar uma turbina a jato padrão de um bizjet Phenom, por exemplo, num míssil nacional sem a devida autorização do governo americano isso geraria toda uma série de duras penalidades para a Avibrás, para a Embraer e para o país como um todo”, explicou o Presidente da Avibrás. O AV-MT 300 se encontra em desenvolvimento pela Avibras, pelo menos desde 1999.
A cerimônia de assinatura ocorrerá no Palácio Duque de Caxias, sede do Exército no Rio de janeiro e não será aberta ao público. O general-de-brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos do Exército, confirmou esta notícia em sua palestra no final do Seminário “Estratégias de Defesa Nacional” realizado nesta terça e quarta na Câmara dos Deputados pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional daquela casa.
Uma turbina como as utilizadas em aviões comerciais e executivos deve custar pelo menos umas 20 vezes mais caro que as utilizadas em mísseis, por questões de desempenho, economia, confiabilidade e vida útil. Não acho que isso seja cogitável. Até porque já temos o desenvolvimento de turbinas no país adequadas para este tipo de aplicação, não haveria porque importar alguma de fora.Brasileiro escreveu:É interessante imaginar que era uma alternativa cogitável a utilização de uma turbina civil, do tipo das usadas nos jatos Phenom.
abraços]
Tem fonte dos preços? E pelo que entendi a turbina só foi feita por que não seria vendida uma comercial, dai a necessidade de se produzir uma nacional, não seria isso?LeandroGCard escreveu:Uma turbina como as utilizadas em aviões comerciais e executivos deve custar pelo menos umas 20 vezes mais caro que as utilizadas em mísseis, por questões de desempenho, economia, confiabilidade e vida útil. Não acho que isso seja cogitável. Até porque já temos o desenvolvimento de turbinas no país adequadas para este tipo de aplicação, não haveria porque importar alguma de fora.Brasileiro escreveu:É interessante imaginar que era uma alternativa cogitável a utilização de uma turbina civil, do tipo das usadas nos jatos Phenom.
abraços]
Agora, fazendo um brainstorm, o AV-300 com o sistema de navegação e busca de alvos do MAN-1 já daria um míssil anti-navio lançável e terra ou de outros navios interessante para o cenário atual. Só acho que não caberia em nenhuma das plataformas atuais da MB, e as novas teriam que ser avaliadas quanto à possibilidade de recebê-lo. O reporter até perguntou se ele poderia eventualmente ser instalado nos lançadores verticais destes novos navios, mas dada a exígua quantidade destes no modelo preferido (FREEM) acho que esta não seria uma boa idéia, seria bem melhor instalá-los no lugar dos Exocet/Otomat e deixar os lançadores verticais para os mísseis AAe.
Leandro G. Card
Concordo.LeandroGCard escreveu:Uma turbina como as utilizadas em aviões comerciais e executivos deve custar pelo menos umas 20 vezes mais caro que as utilizadas em mísseis, por questões de desempenho, economia, confiabilidade e vida útil. Não acho que isso seja cogitável. Até porque já temos o desenvolvimento de turbinas no país adequadas para este tipo de aplicação, não haveria porque importar alguma de fora.Brasileiro escreveu:É interessante imaginar que era uma alternativa cogitável a utilização de uma turbina civil, do tipo das usadas nos jatos Phenom.
abraços]
Agora, fazendo um brainstorm, o AV-300 com o sistema de navegação e busca de alvos do MAN-1 já daria um míssil anti-navio lançável e terra ou de outros navios interessante para o cenário atual. Só acho que não caberia em nenhuma das plataformas atuais da MB, e as novas teriam que ser avaliadas quanto à possibilidade de recebê-lo. O reporter até perguntou se ele poderia eventualmente ser instalado nos lançadores verticais destes novos navios, mas dada a exígua quantidade destes no modelo preferido (FREEM) acho que esta não seria uma boa idéia, seria bem melhor instalá-los no lugar dos Exocet/Otomat e deixar os lançadores verticais para os mísseis AAe.
Leandro G. Card
Olha, até que essa turbininha parece ser bem esbelta, mais do que a TAPP. Não duvido nada que caiba dentro de um míssil como o Exocet.J.Ricardo escreveu:Minha dúvida então esta se materializando, ao que parece, e, ao que parece, este míssil é derivado em até certo ponto, do MAN-SUP...
Conseguir preços de turbinas para mísseis é muito complicado, mas não falei em preço e sim em custo, o que é diferente (preço é o quanto o fornecedor te cobra, e custo é o quanto se gasta para produzir).denilson escreveu: Tem fonte dos preços? E pelo que entendi a turbina só foi feita por que não seria vendida uma comercial, dai a necessidade de se produzir uma nacional, não seria isso?