Mar da China!

[Sterrius]

EUA tem acordos de proteção com as filipinas. È pequeno mas tem amigo grande do lado.

[Bourne]

Os norte-americanos sempre defenderam as Filipinas. Sem eles os filipinos nunca teriam expulsados os japoneses.

Se mexer em um país vai alterar o equilíbrio da região. Certamente, Índia, Indonésia, Coreia e Japão são os mais afetados diretamente. Eles não são mais os países inofensivos dos anos 1960/1970 que dependiam dos EUA para tudo. Da mesma forma, China evoluiu muito nos últimos anos no aspecto militar e não tem mais a ameça soviética ao norte.

[pt]

err...

As Filipinas pertenciam à Espanha até que os Estados Unidos entraram em guerra com a Espanha e ficaram com as Filipinas mais ou menos como território dependente ou colónia.
As Filipinas foram atacadas pelo Japão porque eram território americano. Os americanos libertaram as Filipinas porque eram território americano.

Os Estados Unidos só concederam a independência às Filipinas em 1946.

Chegou a haver movimentos minoritários que defendiam que as Filipinas deveriam ter um estatuto de estado associado e eventualmente passar a fazer parte dos Estados Unidos.

Aliás, ainda hoje, há movimentos que defendem que as Filipinas devem voltar a integrar os Estados Unidos.


Portanto, a coisa não é assim tão simples, como ter um país grande como aliado. A relação entre Estados Unidos e Filipinas vai muito para além disso.
Só não há mais integração porque as Filipinas são um país com 100 milhões de habitantes.
De resto são o único país de maioria católica da Ásia (não contando Timor), e o mais populoso país cristão daquele continente, pelo que culturalmente as Filipinas estão muito mais próximas dos países ocidentais.

[akivrx78]

O Eua e o Japão também estão se movimentando na região, recentemente fizeram um acordo para utilizar de forma conjunta e dividir os custos também de forma conjunta para reativar a base de tinian.

Japan Eyes Return To Atomic Bomb Base
By Kirk Spitzer | April 11, 2012
http://nation.time.com/2012/04/11/japan ... bomb-base/

No Japão não existe muitos locais apropriados para vários tipos de treinamentos e a partir de 2010 os japoneses estavam treinando soldados para desembarque anfíbios no Eua. (embora a constituição proibe este tipo de treinamento pois isto é formar fuzileiros navais)
Reativar a base ajudaria os 2 lados em várias questões.

Tinian North Field: a maior base aérea da Segunda Guerra Mundial

Em Tinian, nas Ilhas Marianas, no Oceano Pacífico, existem ainda hoje alguns vestígios do que foi, um dia, a maior e mais movimentada base aérea construída na Segunda Guerra Mundial, o North Field.
http://culturaaeronautica.blogspot.jp/2 ... ea-da.html

Como eles estão vendo que no futuro vai ser inevitável maior presença da Pla Navy no pacifico eles estão se mexendo para tomar posições primeiro, e os americanos querem que os japoneses compartilhem de forma conjunta a base nas Filipinas também.

http://sankei.jp.msn.com/politics/news/ ... 008-n1.htm



Mas é verdade que existe desconfiança dos Filipinos do Eua e Japão em utilizar uma base em conjunto no território deles.

[U-27]

err...

As Filipinas pertenciam à Espanha até que os Estados Unidos entraram em guerra com a Espanha e ficaram com as Filipinas mais ou menos como território dependente ou colónia.
As Filipinas foram atacadas pelo Japão porque eram território americano. Os americanos libertaram as Filipinas porque eram território americano.

Os Estados Unidos só concederam a independência às Filipinas em 1946.

Chegou a haver movimentos minoritários que defendiam que as Filipinas deveriam ter um estatuto de estado associado e eventualmente passar a fazer parte dos Estados Unidos.

Aliás, ainda hoje, há movimentos que defendem que as Filipinas devem voltar a integrar os Estados Unidos.


Portanto, a coisa não é assim tão simples, como ter um país grande como aliado. A relação entre Estados Unidos e Filipinas vai muito para além disso.
Só não há mais integração porque as Filipinas são um país com 100 milhões de habitantes.
De resto são o único país de maioria católica da Ásia (não contando Timor), e o mais populoso país cristão daquele continente, pelo que culturalmente as Filipinas estão muito mais próximas dos países ocidentais.

As Filipinas são um país bem impar na região, como você disse, mais ocidental que os outros ali, diria que a colonização espanhola ali foi muito bem feita

[akivrx78]

China e Japão trocam acusações na ONU por causa de ilhas

António Carneiro, RTP 28 Set, 2012, 10:53 / atualizado em 28 Set, 2012, 11:10
China e Japão trocam acusações na ONU por causa de ilhas

EPA/stringer
A China e o Japão trocaram palavras duras na Assembleia Geral das Nações Unidas por causa da disputa territorial sobre as ilhas do mar do sudeste da China . O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês acusou o Japão de ter “roubado” as ilhas que são reclamadas por Pequim. O representante japonês respondeu que não há provas históricas de que o pequeno arquipélago fosse pertença dos chineses e afirmou que o interesse da China e de Taiwan nas mesmas apenas se manifestou nos últimos quarenta anos. Apesar dos apelos à calma por parte dos Estados Unidos a disputa já levou a vários incidentes no mar em torno das ilhas e está a prejudicar as relações comerciais entre os dois países.

Depois de duelos travados com canhões de água entre navios japoneses e de Taiwan, e de tensas trocas de avisos entre as guardas costeiras da China e do Japão no mar em torno das ilhas, a temida escalada do conflito entre gigantes asiáticos passa agora por uma guerra de palavras nas Nações Unidas.

Ilhas "roubadas"

Foi assim que a China aproveitou o seu discurso anual na Assembleia Geral da ONU para dizer que o Japão fez o equivalente a “lavagem de dinheiro”, quando comprou as ilhas “roubadas” à China.

O governo de Tóquio comprou este mês as ilhas ao seu proprietário nipónico, para evitar que estas fossem adquiridas por nacionalistas japoneses que se preparavam desafiar as pretensões chinesas.

No entanto, o gesto que alegadamente se destinava a ser apaziguador foi mal recebido pela China onde o nacionalismo e o sentimento anti japonês também têm vindo a crescer de forma alarmante.

Segundo a versão da história que o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês defendeu na ONU, as ilhas são pertença da China desde a antiguidade e foram apreendidas em 1895, depois de o Japão ter derrotado a dinastia Quing numa guerra com os chineses.

“Os passos dados pelo Japão são totalmente ilegais e inválidos”, afirmou o ministro Yang Jiechi, “não podem mudar de nenhuma forma o facto histórico de que o Japão roubou a ilha Diaoyudao e as ilhotas adjacentes e que é a China que tem soberania sobre elas”.

Japão rebate argumentos da China

O Japão exerceu então o seu direito de resposta no debate na Assembleia Geral das Nações Unidas, para reafirmar a posição oficial do governo de Tóquio.

Na versão da história contada pelo vice embaixador japonês da ONU, não existe qualquer disputa sobre a soberania das ilhas, e o Japão começou a explorar e a mapear as mesmas pelo menos uma década antes de decidir incorporá-las no seu território em 1895. Segundo disse Kazuo Kodama , não existem provas de que as ilhas pertencessem antes à China.

“Foi só desde os anos 70 [do século XX] que as autoridades da China e de Taiwan começaram a reclamar soberania territorial sobre as ilhas Senkaku [o nome pelo qual são conhecidas no Japão] “, disse o vice embaixador japonês.

Não se deixando ficar calado, o embaixador chinês na ONU, Li Baodong, veio então ao terreno acusar o seu colega japonês de “recorrer a argumentos espúrios e falaciosos que desafiam toda a razão e a lógica”.

China: Ilhas são "território sagrado"

A China declarou as ilhas “território sagrado” e Taiwan também veio reclamar soberania sobre a área.

O facto de a China estar neste momento envolvida num conturbado processo de transição de liderança entre gerações de dirigentes do Partido Comunista, e de o governo japonês enfrentar eleições no próximo ano não ajuda à distensão, pois nenhum governante dos dois países quer parecer “fraco” aos olhos da população.

A troca de galhardetes entre os dois países na Assembleia-geral tinha sido precedida por uma reunião tensa à margem do plenário, entre os ministros dos negócios estrangeiros da China e do Japão, com o representante nipónico a pedir para o assunto ser resolvido através de negociações e a ser admoestado pelo seu homólogo chinês.

De pouco parecem ter servido os esforços da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que, à margem da Assembleia, tinha apelado às duas partes para manterem “as cabeças frias” e impedirem o assunto de sofrer uma escalada.

Os Estados Unidos temem que enfrentamentos como os que existiram este mês entre navios da China, Taiwan e Japão possam levar a um incidente involuntário que provoque um conflito mais generalizado.

Washigton entre dois fogos

Washington tem vindo a repetir que não quer tomar partidos sobre esta disputa territorial mas acredita que a Pequim e Tóquio devem resolver a questão pacificamente. No entanto, os EUA confirmaram que o tratado de segurança assinado entre a América e o Japão se aplicaria às ilhas na eventualidade de um ataque militar.

Para já as primeiras baixas desta “guerra fria” são as relações comerciais. Várias companhias japonesas, muitas delas gigantes mundiais do ramo automóvel, suspenderam a produção na China e os compradores chineses e vendedores japoneses de cobre refinado adiaram, sem explicações, um importante acordo para os fornecimentos do minério em 2013.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49

[akivrx78]

sexta-feira, 28 de setembro de 2012 12:38
EUA negam-se a mediar disputa entre Japão e China
Agência Estado

O governo dos Estados Unidos negou-se nesta sexta-feira a mediar uma disputa territorial entre Japão e China e pediu aos dois países que promovam esforços diplomáticos sérios na busca por uma solução pacífica para o assunto.

Ontem, as duas potências asiáticas trocaram duras acusações na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa de um conjunto de ilhas no Mar do Leste da China. As ilhas são chamadas Diaoyu pelos chineses e de Senkaku pelos japoneses.

O diplomata norte-americano Kurt Campbell, encarregado do Departamento de Estado dos EUA para o Leste da Ásia, disse hoje em entrevista coletiva que Washington não desempenhará o papel de intermediário entre Tóquio e Pequim.

Ele enfatizou que os dois lados admitem a importância de suas relações e afirmou que os EUA acreditam que o diálogo trará resultados positivos, apesar da dificuldade do tema. As informações são da Associated Press.

http://www.dgabc.com.br/News/5984126/eu ... china.aspx

[mmatuso]

tiraram o corpo fora.

[pt]

Muito pelo contrário. Os americanos mandaram uma mensagem muito, muito clara para a China.

E a mensagem é:
Lembrem-se que a América não é neutra !

[Nibelhein]

Australia Likely To Buy Subs From Japan
Our Bureau
Thu, Sep 27, 2012 14:48 CET

Japan and Australia are likely to confirm a defense technology deal involving the technology transfer of Japan’s highly regarded diesel-electric AIP Soryu submarine, according to the Japan Security Watch. This deal is an outgrowth of the relaxing of the arms export restrictions that took place late last year.
http://www.defenseworld.net/go/defen...20From%20Japan


A constituição japonesa ja foi modificada para que isso ocorra?

[mmatuso]

Muito pelo contrário. Os americanos mandaram uma mensagem muito, muito clara para a China.

E a mensagem é:
Lembrem-se que a América não é neutra !

Deve ser uma mensagem encriptada nesse recado.

obs. Que os EUA interferem em tudo é fato e são explícitos nisso, mas não acho que apenas dariam a entender, os caras são diretos quase sempre.

[akivrx78]

SKorea: Japan must educate people on colonial past
September 28, 2012
Associated Press

NEW YORK (AP) — South Korea's foreign minister said Thursday that Japan's wartime past will overshadow relations between the two staunch U.S. allies until Japan educates its people about crimes committed during colonial rule.

In an interview with The Associated Press on the sidelines of the U.N. General Assembly, Foreign Minister Kim Sung-hwan said: "We are victims of Japanese colonial rule."

Kim, speaking a few hours before "serious" talks with Japan's foreign minister, also said South Korea would not compromise in its dispute over the tiny Dokdo islands, called Takeshima by Japan, which has further strained ties.

"When the Japanese government claims Dokdo is their territory, Korean people (take) it as another attempt to invade our country," Kim said. "So that's the Korean sentiment and I hope that the Japanese government understands this."

But he said South Korea recognizes its shared interests with fellow-democracy Japan, such as coping with North Korea and its nuclear ambitions. Both Japan and South Korea play host to tens of thousands of U.S. troops.

Kim said Seoul wants to expand relations with Japan, including in military cooperation, but only if South Korean public sentiment allows it. In June, they put on hold an intelligence sharing pact after it provoked an outcry in South Korea.

"We have to try to overcome these differences. It's up to the Japanese attitude. While they maintain their attitude ... there should be some limit on the scope of cooperation," he said.

Japan occupied the Korean peninsula for 35 years until the defeat of fascist forces in World War II and also occupied much of China. Japan issued a formal apology in 1993 over its use of Korean women as sex slaves by its soldiers during the war, but has failed to convince South Korea it is truly contrite.

Kim accused Japanese politicians of denying war crimes and said Japan's failure to educate its people properly about the past was the root cause of its various territorial disputes over islands in the region — including with Russia and Asia's premier power, China.

"It's in sharp contrast with what Germany did to get the support and respect from the neighboring countries" after World War II, Kim said. "If Japan does it, I'm sure they can (get) respect from neighboring countries."

The dispute escalated last month when South Korean President Lee Myung-bak made an unprecedented visit to Dokdo, which drew unusually stern criticism from Japan. South Korea has rejected a Japanese proposal for the dispute to be settled in the International Court of Justice.

On Wednesday, Japanese Prime Minister Yoshihiko Noda stuck by Japan's stance on the islands, but said it did not want it to adversely affect relations with South Korea.

The issue stirs particularly strong nationalist passions among Koreans, as Japan's takeover of Dokdo in 1905 presaged its annexation of Korea five years later. South Korea took the islands back in the early 1950s and deploys police there.

Kim and Japan's Foreign Minister Koichiro Gemba discussed the island dispute and historical issues including "comfort women," in their 30-minute meeting Thursday, said Japanese ministry spokeswoman Naoko Saiki. She would not disclose the substance of the exchanges but characterized them as "serious."

Saiki said they also discussed North Korea, and that despite the current difficulties between Japan and South Korea, the ministers agreed they have to cooperate and strive for "stable, forward-looking relations."

In the interview, Kim said that South Korea remains open to better relations with North Korea, and that it was disappointed when its offer earlier this month to provide flood relief to North Korea was rebuffed as inadequate by Pyongyang.

He also said that since North Korea's failed attempt in April to launch a satellite, "Trust has regressed." The unsuccessful launch was deemed by the U.S. to have military implications and to violate prior agreement by North Korea to suspend ballistic missile testing.

In spite of North Korea's new leader, Kim Jong Un, setting a somewhat more modern and open style, there has been no practical improvement in relations with South Korea or the United States with Pyongyang.

The United States, China and South Korea are all going through elections or leadership changes late this year, Kim noted, suggesting that any significant resumption of diplomatic activity with North Korea may have to wait.

http://www.thealpenanews.com/page/conte ... 1&nav=5014





E eles continuam batendo na mesma tecla fugindo do assunto com desculpas esfarrapadas.

[Bourne]

sexta-feira, 28 de setembro de 2012 12:38
EUA negam-se a mediar disputa entre Japão e China
Agência Estado

O governo dos Estados Unidos negou-se nesta sexta-feira a mediar uma disputa territorial entre Japão e China e pediu aos dois países que promovam esforços diplomáticos sérios na busca por uma solução pacífica para o assunto.

Ontem, as duas potências asiáticas trocaram duras acusações na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa de um conjunto de ilhas no Mar do Leste da China. As ilhas são chamadas Diaoyu pelos chineses e de Senkaku pelos japoneses.

O diplomata norte-americano Kurt Campbell, encarregado do Departamento de Estado dos EUA para o Leste da Ásia, disse hoje em entrevista coletiva que Washington não desempenhará o papel de intermediário entre Tóquio e Pequim.

Ele enfatizou que os dois lados admitem a importância de suas relações e afirmou que os EUA acreditam que o diálogo trará resultados positivos, apesar da dificuldade do tema. As informações são da Associated Press.


http://www.dgabc.com.br/News/5984126/eu ... china.aspx

Era a oportunidade do Brasil se colocar como mediador e melhor se posicionar no cenário internacional. Um dos poucos que estão fora da região sem interesses diretos na ilha que poderia ser neutro o suficiente para intermediar alguma coisa. Entretanto, com a visão atual do Itamaraty fica difícil.

[U-27]

Brasil neutro com um governo amigo da China? impossivel, iria querer ficar amiguinho chines nessa disputa...

[Quiron]

Muito pelo contrário. Os americanos mandaram uma mensagem muito, muito clara para a China.

E a mensagem é:
Lembrem-se que a América não é neutra !

Também entendi que ele não media porque apóia o Japão. Media quem é neutro.