Mundo Árabe em Ebulição

[marcelo l.]

http://www.haaretz.com/news/middle-east ... a-1.399612

Iran threatening to cut Hamas funds, arms supply if it flees Syria
Palestinian sources tell Haaretz that Hamas is abandoning its headquarters in Syria and looking at other Arab states as alternative location for its political command center

Iran had applied intense pressure to Hamas in an effort to persuade it not to leave Damascus, threatening even to cut off funds to the organization if it did so, Palestinian sources have told Haaretz.

The Iranian pressure also included an unprecedented ultimatum - namely, an explicit threat to stop supplying Hamas with arms and suspend the training of its military activists..

According to the sources, Hamas is abandoning its headquarters in Syria and looking at other Arab states as an alternative location for its political command center. Hamas' move comes despite intense Iranian pressure on the organization to refrain from relocating.

A Syrian opposition spokesman said recently that once Assad is toppled, his successors will have no intention of preserving the strategic alliance between Damascus, Tehran and Hezbollah.

According to the Palestinian sources, only "second and third-ranking" Hamas activists are leaving Damascus, while senior members of the organization's political wing, headed by Khaled Meshal, are remaining in the Syrian capital.

Senior Hamas political figures even met this past weekend with representatives of the Palestinian factions that are not members of the Palestine Liberation Organization, the sources add.

The Hamas activists on the move, the sources say, are those responsible for the activities and funding of the organization's military wing, as well as some members of the political leadership. Most have left together with their families to a number of destinations, including Gaza, Sudan, Qatar and Lebanon.

The Palestinian sources have defined the relocation activities as a hasty abandonment of Syrian President Bashar Assad, who until recently was Hamas' strongest ally in the Arab world.

Efforts on the part of the Syrian and Iranian regimes to ascertain whether Hamas is indeed fleeing Damascus have been met with denials from the organization's leadership.

"Hamas has not made any new decision, and there has certainly not been a decision to leave Syria," a member of Hamas' political bureau, Salah Al-Arouri, told Haaretz, adding that if a family or two had left Syria, they had probably done so for personal reasons.

"The organization's top officials are here in Damascus; our relations with the state and Syrian people are excellent," Al-Arouri said. "We respect all Syrians whomever they are. We have no intention of interfering in Syria's internal affairs."

Nevertheless, in recent days, a number of Hamas officials, particularly among the leadership in Gaza, have called explicitly for the organization to distance itself from Damascus in light of the ongoing violence and bloodshed in Syria and the severe harm suffered by the country's civilians.

Haaretz has learned that Hamas has made a decision to abandon Damascus without letting the Syrian authorities know. The decision was made by the organization's senior leadership in the wake of the harsh criticism voiced against top Hamas officials in Gaza and abroad because of their ties with the Syrian regime.

This criticism, coupled with the ongoing violent suppression of the demonstrations in Syria and the reported killing there of more than 4,000 people, intensified the dilemma facing the Hamas leadership - to continue to stand by its Syrian patron, or to abandon the Syrian capital and thus make it clear that Hamas, considered a part of the Muslim Brotherhood, is distancing itself from Assad.

The Arab League's decision to suspend Syria from membership of the organization and impose economic sanctions on Damascus tipped the scales, with Hamas finally deciding to covertly evacuate all its activists from Syria and leave behind only the organization's highest-ranking officials so as to preserve a low profile of activity there. Among the Hamas officials who are still coming and going from Damascus are Mousa Abu Marzouq (Meshal's deputy ), Izzat al-Rishq, Al-Arouri and Meshal himself.

Meanwhile, Syrian television yesterday aired pictures from a military exercise conducted on Saturday in the eastern part of the country. During the military drill, Syrian armed forces launched a Scud B missile, with a range of some 300 kilometers. The broadcast also included pictures of the firing of rockets with ranges of 150-200 kilometers.

It appears the Syrians were looking to show the international community that Assad still has the ability to set the Middle East alight if he so chooses, particularly if the international community intervenes militarily.

[rodrigo]

Não vale rir. E não falou de Israel!!


PCdoB visita novo embaixador da Síria em Brasília

O Secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil, Ricardo Abreu foi recebido pelo Embaixador da Síria no Brasil, Sr. Mohammed Khaddour no último dia 1º de dezembro, na sede da Embaixada da República Árabe da Síria, em Brasília.
A visita teve como finalidade prestar solidariedade ao povo sírio em um momento em que o país passa por uma situação delicada e sofre grandes ataques e investidas por parte dos Estados Unidos e seus aliados Europeus que buscam provocar instabilidade política na região.

Segundo relatos do Embaixador, a crise em seu país começou logo após o bombardeio a tomada da Líbia pela OTAN, uma vez que a Síria foi a única nação da região que se posicionou de forma contrária àquela intervenção. A Síria tem se firmado no último período como um obstáculo às pretensões americanas na região e com base neste posicionamento os EUA, através de seus aliados, estimulam de inúmeras formas – inclusive com infiltração de armas, mercenários e dinheiro -- uma sublevação interna contra o governo do presidente Assad.

Reformas

Nestes últimos meses, segundo o relato do embaixador, o país vem passando por reformas com a criação da lei do multipartidarismo, da lei de imprensa e da lei eleitoral. Estão programadas eleições locais para o próximo dia 12 de dezembro e eleições parlamentares para o fevereiro de 2012. Nas semanas que virão, será anunciada uma nova carta constitucional. Afirmou o Embaixador, que "em um futuro próximo a Síria será um dos países mais democráticos da região".

O Embaixador disse ainda não crer em uma agressão militar contra a Síria, dado que a ampla maioria da população apóia a liderança política e as reformas do país. Aliado a isso, o país tem recebido apoio de grandes nações como a Federação Russa e a república Popular da China. Na última reunião realizada em Moscou, semana passada, os BRICS adotaram posição comum sobre a Síria. A frase chave do Comunicado divulgado na ocasião é "fica excluída qualquer tipo de interferência externa nos assuntos da Síria, que não esteja conforme o que determina a Carta das Nações Unidas."

Frente ao exposto, o Secretário Ricardo Abreu, apontou uma série de iniciativas a serem realizadas com lideranças e parlamentares do PCdoB, além de órgãos de imprensa, no sentido de divulgar melhor as informações do que vem ocorrendo na Síria e prestar solidariedade ao seu povo.

http://www.pcdob.org.br/noticia.php?id_ ... id_secao=3

[P44]

Discordo pois o massacre é dirigido ao povo sunita arabe o mesmo de Saddam Hussein. Este povo na Siría que é inimigo de drusos , cristãos e alawitas. É uma minora que controla a maioria é errado mas só não removeram Assad pois temem os sunitas e suas retaliações no poder principalmente com a irmandade muçulmana. Esta maioria massacrada na Síria é mesma massacrada por americanos e Shias no Iraque.
Resumir isto só ao governo do imbecil do Assad é um tanto demagogo. Não tem bonzinho do outro lado da história. É simplesmente para retirar dos iranianos um aliado iraniano e russo das bordas do Mediterrâneo.

Perfeito. Fosse o Assad um aliado americano e as virgens ofendidas e grandes patriotas americanas estariam caladinhas que nem ratos.

[Hader]

No chamado Chifre da África, mais de 10.000.000 de pessoas devem morrer de FOME nos próximos anos. Se estas pobres pessoas estivessem sob o domínio de um governo tirânico anti-ocidental eles estariam salvos, pois haveria uma frota de naves de guerra ao largo de suas costas para despejar bombas salvadoras e dar-lhes liberdade e vida em abundância. Mas, infelizmente para elas, eles vivem ao largo das questões humanitárias realmente relevantes...

Quem viu coisas assim de perto nunca esquece. Nem aceita ser chamado de hipócrita por quem vive refestelado num sofá usufruindo do conforto que um punhado de dinheiro oferece.

[Túlio]

Isso revolta, POWS!!!

Por quê não acham petróleo ou minerais raros ali? Talvez alguém se interessasse...

[Rodrigoiano]

Onde está o papel da ONU nesse desastre? E do CS? Se uma ínfima parcela dos gastos militares das grandes potências fosse remanejada para diminuir o sofrimento da África. Engraçado é que parece até o ser humano está mais distante...Nos anos 80, por exemplo, grandes artistas fizeram o "We are the World". Agora, que segundo fontes já postadas neste tópico, a África vive a maior seca dos últimos 50 anos, não vemos tais iniciativas. Seria bom se ONU, governos, grandes empresários, personalidades do esporte/artistas etc olhassem com mais carinho para o próximo. O mundo anda muito egoísta...

[marcelo l.]

Só lembrando há tópico próprio (Chifre da África). Questões como quem faz intervenção está lá (e a tese foi apoiada pelo Brasil) e por que não é a OTAN, riquezas minerais etc.

[suntsé]

Só lembrando há tópico próprio (Chifre da África). Questões como quem faz intervenção está lá (e a tese foi apoiada pelo Brasil) e por que não é a OTAN, riquezas minerais etc.

Tópico bem interessante por sinal. Ajudar a resolver os problemas da africa é muito mais dificil do que imaginamos. Nestes tópico a gente percebe que não basta querer ajudar, existem muitos fatores e complicam muito a coisas (rivalidades tribais, senhores da guerra, guerrilheiros muito violentos e ditaduras muito muito corrupitas que desviam recursos humanitários para suas tropas em guerras e etc...).

Só lembrando que recentimente uma grande empresa doou bilhões de dolares para ong humanitárias que trabalham na afríca....mas a miséria é um poço sem fundo. Enquanto os paises da região não conseguirem estabilidade politica e suas sociedades não amadurecerem...estas senas horriveis vão continuar a ser vistas.

Eu vejo que nos paises africanos que são mais estáveis internamente, estas senas são raras.

[MIG-25]

E no meio disto tudo em que ponto estão as relações entre os eua e a Russia?
Cumprimentos.

[FoxTroop]

E no meio disto tudo em que ponto estão as relações entre os eua e a Russia?
Cumprimentos.

Após a mais recente "bacorada" da "Hilária Clinton"......... Não muito bem.......

[rodrigo]

Venezuelan Academics condemn media campaign against Syria

Dec 06, 2011

CARACAS, (SANA)- Vice Rector of the Venezuelan National Technological University Demetrio Serra condemned the international media campaign that seek to distort the world public opinion on the current events in Syria.

At a forum on Syria titled "imperialism visions on Syria" in the presence of the Syrian Ambassador to Venezuela Ghassan Abbas Tuesday, Serra said that the international imperialism tries to repeat Libya and Iraq scenario in Syria, expressing the Venezuelan people's solidarity with Syria.

For his part, Professor Ronald Blanco Lacrosse, Director of High Studies at the University underlined that the US policy defends those who obey its orders and overthrows governments that don’t yield to its polices.

He added that Venezuela, as people and government led by President Hugo Chavez, stands by Syria at this sensitive stage, referring to ALBA countries' solidarity with Syria through sending a delegation to Syria.

http://www.sana.sy/eng/22/2011/12/06/386553.htm

[marcelo l.]

http://www.reuters.com/article/2011/12/ ... 7C20111208
(Reuters) - The humanitarian situation in Syria is serious but the country does not qualify as being involved in a civil war as the armed resistance lacks organization, the International Committee of the Red Cross (ICRC) said on Thursday.

ICRC President Jakob Kellenberger said the independent agency would not visit any more Syrian prisons until authorities fully accepted its terms but talks continued following its first ever visit to a Damascus detention centre in September.

Asked whether the situation in Syria now counted as a civil war under international law, Kellenberger told a news conference "No, not yet. I'm in discussion with our legal people and I think they feel it does not yet qualify according to our criteria."

"But ... the qualification as such does not say much about the humanitarian suffering in a specific situation. It is an extremely serious humanitarian situation.

"So the fact that we have not yet qualified it as such is not a specific judgment on what we feel about the violence and its humanitarian consequences. It remains an issue basically because of one of the criteria -- that is that of organization."

Kellenberger said the agency had nearly tripled its budget for Syria for 2012 because it expected to expand its operations there considerably.

The ICRC assesses whether violent situations amount to civil war under international law including the Geneva Conventions and decisions by tribunals. Criteria include the duration, intensity and organization of violence against government forces.

It has delivered food and health supplies in major cities, including Homs, that have been hit by the crackdown on pro-democracy protests against the government of President Bashar al-Assad that began in March.

More than 4,000 people have been killed and over 14,000 are believed to be held in detention, the top United Nations human rights official, Navi Pillay, said last week.

A Syrian pipeline carrying oil from the east of the country to a vital refinery in Homs was blown up on Thursday in what the official news agency SANA said was an act of sabotage by an armed terrorist group.

The ICRC on Thursday launched its annual appeal, for 1.15 billion Swiss francs ($1.24 billion), to fund its humanitarian operations in hotspots around the world next year.

Its largest program will again be in Afghanistan (88.9 million Swiss francs) followed by Somalia (70.2 million francs). Its budget for Syria will nearly triple to 12 million francs.

"In percentage terms it is an impressive increase and it is clearly an indication that as an organization we have to plan for more assistance activities in Syria," Kellenberger said.

(Reporting by Stephanie Nebehay, editing by Tim Pearce)

[rodrigo]

Um atentado feriu vários soldados sírios hoje em Latakia. Mesma cidade onde vai aportar a frota naval russa.

[kurgan]

10/12/2011 - 14h22
Ocidente alerta Síria contra possível ataque a Homs

Por Douglas Hamilton

BEIRUTE, 10 Dez (Reuters) - A França pediu às potências mundiais que "salvem o povo sírio" neste sábado, unindo-se aos Estados Unidos e à Grã-Bretanha para alertar que as forças do presidente Bashar al-Assad podem estar prestes a invadir postos rebeldes na cidade de Homs.

Em Damasco, o governo sírio negou qualquer repressão, acusando as forças da oposição de incitar a violência e alertando os simpatizantes dos rebeldes no Ocidente que a Síria poderia contar com a Rússia, a China e outros que são contra a intervenção estrangeira em suas questões internas.

Em Homs, um ativista pró-democracia disse que não havia sinais claros de uma mobilização de tropas, como foi especulado na cidade na sexta-feira. Grupos da oposição pediram que comerciantes e trabalhadores não trabalhem no domingo, o primeiro dia da semana na Síria, afirmando ser uma "Greve pela Dignidade".

"A França está extremamente preocupada com as informações de que uma operação militar massiva está sendo preparada por autoridades de segurança sírias contra a cidade de Homs", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores francês, Bernard Valero, reiterando as preocupações de Washington, Londres e a vizinha Turquia.

"A França alerta o governo sírio e responsabilizará as autoridades sírias por qualquer ação tomada contra a população."

"A comunidade internacional inteira deve se mobilizar para salvar o povo sírio", disse Valero em comunicado.

Na sexta-feira, uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse: "É uma situação extremamente preocupante que em lugares como Homs temos uma série de informações de que eles estão preparando algo em larga escala."

"Eles não conseguirão esconder o responsável se houver um grande ataque neste final de semana."

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -homs.jhtm

[Enlil]

Cada vez mais acho que o Sarkozy é o Bush Jr. da França ...



[]'s.