TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[AlbertoRJ]

Concordo. E vale lembrar que os atuais comandos (incluindo o MD), tem duração de pouco mais de 1 mês e meio... Depois quem sabe?

Muda-se os pesos novamente.
Elabora-se novo relatório.
Tudo é possível.

[]s

Se não for um política de Estado, tudo pode mudar.
Mas a FAB não é o Estado.

[sapao]

Veja bem, não acho que ser escolhido pelo presidente seja errado, muito pelo contrario.
Ele tem muito mais variaveis para balizar as suas decisões do que a força, que olha apenas aquilo que lhe afeta.
Só não acho correto ter tanto trabalho para depois mudar tudo, acho que deveria ser o oposto:
1-O presidente escolhe quem vai ser o parceiro de acordo com os interesses do país;
2- O presidente passa a bola para o MD que define quais são os pontos importantes a serem desenvolvidos no projeto de acordo com a END;
3- O MD passa para o processo para a força encaixar, dentro do que ja foi estabelecido, o que lhe interessa e assumir o projeto para que o vetor seja desenvolvido de acordo com as caracteristicas que NÓS desejamos, levando em conta as areas de logistica, operacionais, de P&D, etc...
Qualquer problema no projeto, ele vai subindo de novo a cadeia de comando até ser resolvido.

Me parece que com o F-X ocorreu o contrario, não acha? Ai fica esse disse-me-disse, com lobbies de todos os lados e sem decisão nenhuma.

sobre as informações, so vou colocar uma fonte que está tarde:
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... ndex.shtml

Verdade? Mentira? Quem sabe?

[sapao]

Mas a FAB está dentro do estado, e subordinada dentro da hieraquia de poder que o rege.

Se quem pode mandar, mandar, cumpra-se!!!

Tudo é possivel...

[Carlos Mathias]

Há um discurso vasto, inclusive do próprio MD, para justificar a não compra de caças com equipamentos americanos. Se sempre houve essa diretriz, por que essa short list com duas opções "não desejáveis"? Essa me parece ser a maior incoerência desse processo.

Não inverta o ônus.
Quem não quer se encaixar nas nossas condições são os EUA.
O que você queria? Que nós nos adaptássemos à eles prá fazer alguém feliz?

Depois da short-list vieram Honduras, Haiti, Irão, e etc, etc, etc...

No BAFO escreveram "multa de 5%" e "aval de boa fé".

DEPOIS DA SHORT-LIST, DEPOIS!

Se prá FAB é suficiente, graças a Deus que tomaram a decisão nas mãos!
Mas eu creio que não seja, eu creio firmemente que a FAB não quer submeter o país prá economizar querosene e peças.

-------------------------------X---------------------------------

Se eu mudo as notas ou os pesos acredito da no mesmo, não?
Mudo a classificação!

Se ser loira tinha peso 5 e passa a ter peso 10 e ser alta tinha peso 10 e passa a ter peso 5,
a rainha do rodeio não vai ser mais a mesma; porem a modelo que era mais alta continua mais alta e a loira continua mais loira...

CM e Alberto, so estou me baseando no que saiu na midia. Por aqui mesmo tem isso, so não procuro porque ta tarde e estou com uma preguiça danada.

Então Sapão, você acha que realmente custo e logística deva, ter peso maior que ToTs e interesses estratégicos, é isso?

[AlbertoRJ]

Veja bem, não acho que ser escolhido pelo presidente seja errado, muito pelo contrario.
Ele tem muito mais variaveis para balizar as suas decisões do que a força, que olha apenas aquilo que lhe afeta.
Só não acho correto ter tanto trabalho para depois mudar tudo, acho que deveria ser o oposto:
1-O presidente escolhe quem vai ser o parceiro de acordo com os interesses do país;
2- O presidente passa a bola para o MD que define quais são os pontos importantes a serem desenvolvidos no projeto de acordo com a END;
3- O MD passa para o processo para a força encaixar, dentro do que ja foi estabelecido, o que lhe interessa e assumir o projeto para que o vetor seja desenvolvido de acordo com as caracteristicas que NÓS desejamos, levando em conta as areas de logistica, operacionais, de P&D, etc...
Qualquer problema no projeto, ele vai subindo de novo a cadeia de comando até ser resolvido.

Me parece que com o F-X ocorreu o contrario, não acha? Ai fica esse disse-me-disse, com lobbies de todos os lados e sem decisão nenhuma.

sobre as informações, so vou colocar uma fonte que está tarde:
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... ndex.shtml

Verdade? Mentira? Quem sabe?

Eu concordo. Esse processo não foi bem estabelecido e esses erros foram cometidos.
Mas não creio que seja motivo para seu cancelamento, desde que não existam irregularidades.

Infelizmente evidencia a necessidade de amadurecimento.

P.S.: O ponto 1 eu discordo.

[]'s

[Carlos Mathias]

1-O presidente escolhe quem vai ser o parceiro de acordo com os interesses do país;

Foram dadas opções de fornecedores prá FAB, que filtrou três que lhe tendem.

2- O presidente passa a bola para o MD que define quais são os pontos importantes a serem desenvolvidos no projeto de acordo com a END;

A short-list é posterior, foi atropelada pelos acontecimentos, implementação e desenvolvimentos da END.
Ou deveríamos abrir uma exceção?
Ou mudar a END e emoldurá-la pela short-list?

3- O MD passa para o processo para a força encaixar, dentro do que ja foi estabelecido, o que lhe interessa e assumir o projeto para que o vetor seja desenvolvido de acordo com as caracteristicas que NÓS desejamos, levando em conta as areas de logistica, operacionais, de P&D, etc...
Qualquer problema no projeto, ele vai subindo de novo a cadeia de comando até ser resolvido.

Não é o que será feito?

[Carlos Mathias]

e chega!
Vou dormir.

Boa noite a todos, e amanhã me aturem aqui outra vez.

[sapao]

Não, não.
Fiz um exemplo generico exatamente para evitar esse tipo de opinião.

Acredito que logistica seja importante, talvez um dos quesitos mais importantes da escolha.

Preço nem tanto (ja diz o ditado: aviação, carro importado e amante), afinal temos que pensar o que faz um ser alguns milhoes mais caro que o outro; será que a economia compensa? Não sei, depende das nossas necessidades.

TOT são importantes? Claro, mas será que elas existem?
No pouco conhecimento que tenho do assunto, ja vi que a UNICA transferencia real de tecnologia é da Universidade para a Inciativa Privada; como a EMBRAER.
Temos que investir aqui, ficar esperando que vamos pagar e vão nos ensinar o que levaram anos para desenvolver me faz crer que ou tem gente muito ingenua ou sou mesmo muito descrente na bondade humana.

NINGUEM vai passar tecnologia para agente se a gente, no MINIMO, não investir no desenvolvimento e rachar a conta do risco. Depois que deu certo é mole! Alias, nos ja estamos fazendo isso com o KC-390, acham que não vão fazer com a gente?
E isso fica cada vez mais claro para mim, mas será que vale a pena esperar tanto assim para este F-X?

Ficaria feliz se saisse outra aeroeletronica ou hellibras, já seria algo. Apesa de falaram que elas não agregam nada, acho que o simples fato de empregar brasileiros já é muito, pior seria construir la fora.

[AlbertoRJ]

Pois é, mas a FAB ajudou a estabelecer e aprovar a END e esta indica que o fator mais importante seriam justamente as ToTs.

[]'s

[sapao]

Foram dadas opções de fornecedores prá FAB, que filtrou três que lhe tendem.
Sim, foi aberta a concorrencia e a lista elaborada. Mas se ja havia uma linha de ação e alinhamento por parte do governo, porque não escolheram logo a França e pouparam um monte de trabalho?
Como disse, essas opções não foram definidas pelo governodo tipo: "esses são os paises que queremos como alinhados! MD, o F-X vai ter que vir de um deles."
A lista foi elaborada pela FAB, aceita pelos superiores e depois de 3.000 posts estamos aqui...

A short-list é posterior, foi atropelada pelos acontecimentos, implementação e desenvolvimentos da END.
Ou deveríamos abrir uma exceção?
Ou mudar a END e emoldurá-la pela short-list?
Ai vou lembrar das minhas aulas de constitucional.
Quem é mais importante, o END ou o F-X? Defina e importancia na comparação e voçê terá, na minha opinião, quem deve prevalecer.

Não é o que será feito?
Não sei, será?

P.S.: O ponto 1 eu discordo
E tem todo o direito, mas eu coloquei ele partindo do principio de manda quem pode.
Senão corremos o risco de chegarmos a uma decisão nos escalões mais baixos e o presidente mandar mudar tudo. Não que se ele escolher isso não possa ocorrer, mas acho que diminui a chance.

[sapao]

Exato Alberto, mas não cabe a ela, na minha opinião, definir se um TOT de turbinas é mais importante que um TOT de material composto, ou de radares.
Se mandarem ela definir ela vai fazer, mas isso deveria vir de cima para que depois não fosse mudado tudo.

[AlbertoRJ]

Não acho que a coisa é tão radical assim, daí a importância do conhecimento da FAB tem para fazer essa análise. Não cabe à estar na END esse tipo de coisa. Ao governo/MD cabe coordenar o que foi estabelecido e tomar a decisão final.
Agora, eu entendo a preocupação da FAB com certas questões. Mas, por exemplo, se a melhor logística HOJE nos coloca na mão de praticamente um fornecedor, já que não é possível ser independente, e se a idéia é ser independente UM DIA, não podemos colocar a logística em primeiro lugar agora. Há um preço a se pagar.

Existe o risco político, o risco do custo operacional (e logístico) e o risco industrial. Cabe pesar cada um e decidir.
Fora a abrangência e garantias do que foi oferecido.

[]'s

[Rock n Roll]

A verdade dói.

Ô...

E ficamos chorando na Xepa...

O que o Brasil quer ser quando crescer mesmo?

[]s
CB_Lima

Aí, que tal buscarmos as respostas para as perguntas de um pré adolescente fissurado nos meus flight sims ?


-Pai, você lembra quando os Mirage e os F5 chegaram aqui ?
Lembro.
-Você me contou a história de uma sacanagem que a França fez com Israel sobre uns Mirage que eles pagaram e não receberam não foi ?
Foi.
-Israel é menor que o Brasil não é ?
É.
-Como é então que eles pegaram o Mirage desmontaram, procuraram os defeitos e fizeram um melhor ou quase igual e nós não ?
Coisas da necessidade.
-Mas nós temos necessidade também, e somos maiores e mais ricos. Porque não começaram essa história do FX logo com os melhores aviões e tentar fazer o que os israelenses fizeram ?
Tem umas regras, não é bem assim.
-Mas eles (os israelenses) fizeram e ninguém falou, e depois de feito não adianta chorar.
Mais ou menos...
-Quando eu for grande esses aviões já serão alvos voadores....
Pois é filho, que situação.
-Pai é verdade que o J-10 na verdade é esse Lavi aqui do game ?
É.
-Como é que pode ?
Coisas de política entre países filho.
-Parece tiro no pé pai
-Porque tiraram o Flanker e o Eurofighter ? A gente podia aprender desmontando e fazendo um nosso né pai, nem precisava comprar muitos, mais pra aprender mesmo e fazer o nosso troco render mais lá na frente né ?
Deveria ser assim.
-Pois é. Se é pra gente tomar conta do nosso Brasil pai, porque esses caras ficam fazendo economia de palito ao invés de pegar o palito e aprender a fazer uma fábrica de palitos ?
(sem resposta)



Xeque mate knock out de um pré adolescente e o FX-2....

[sapao]

Alberto,
vamos voltar um pouco. Acho que a força tem a visão micro da coisa em relação ao END, o MD um visão mediana e o presidente uma visão macro. E isso que estou falando.
Não adianta chegar para a FAB e perguntar qual caça ela gostaria e depois ficar vetorando a escolha: não, esse não que é caro; esse outro não porque gosto das atitudes do país que não repassa tecnologia; olha vai ser esse aqui porque é bom para a gente!

E olha que estou externando o que saiu na midia de opiniões do MD e do presidente sobre o F-35, o SU-35 e o RAFALE respectivamente, basta dar uma olhada aqui ou no google. E não foram "fontes" que falaram, foram frases ditas em publico.

Se é para ser assim, então para que colocar o povo para ficar mais de ano estudando e produzindo documento? Será que a opinião da FAB é tão importante assim como você fala?
Se o valor do peso vem de cima para baixo porque é que o relatorio é feito de baixo para cima?
E isso que estou dizendo, decide logo o vetor e deixa o restante para o MD e a FAB, ou a MB no caso das escoltas, que a coisa anda!

Sobre a logistica não tem como escapar.
Ontem, hoje e amanhã ela sempre vai colocar a gente na mão de poucos ou um fornecedor.
O correto seriamos investir para que esse fornecedor fosse brasileiro, mas esse problema acho que já é ponto comum aqui...

[Penguin]

CB

Sarkozy reforça o lobby do Rafale
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol

Isabel Fleck

Apesar de toda a expectativa criada em torno do encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o colega francês, Nicolas Sarkozy, à margem da cúpula do G-20, em Seul, não foi desta vez que o brasileiro anunciou o nome do vencedor na concorrência para a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB). Do lado francês, a esperança era de que o Rafale fosse oficialmente escolhido ontem, mas mesmo assim Sarkozy saiu “confiante” de que o negócio bilionário será mesmo fechado com a indústria francesa Dassault.

O presidente francês foi o único ao falar sobre o tema após a reunião, da qual participou também o assessor internacional de Lula, Marco Aurélio Garcia. Sarkozy confirmou que os caças entraram na conversa. “Continuo confiante na possibilidade de concretizar a venda, mas a decisão pertence a nossos amigos brasileiros”, disse. “Eles nos informarão no momento. Não cabe a mim anunciar.”

Fontes do Planalto confirmam que antes de 31 de dezembro será anunciado o vencedor da concorrência, aberta no governo Fernando Henrique Cardoso. Antes, Lula pretende consultar mais uma vez o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e a presidente eleita, Dilma Rousseff. Jobim, que se reuniu ontem em Brasília com o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, entregou ao presidente a exposição de motivos técnicos do ministério, que aponta o caça francês como a melhor opção.

Enquanto isso, o consórcio Rafale International — composto pela Dassault Aviation e pelas também francesas Thales e Snecma — tem cortejado o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), um dos políticos mais próximos a Lula, com projetos adicionais para a região, vinculados ao programa F-X2 da FAB. Em reunião nesta semana, foi oferecida à prefeitura uma parceria que envolve a capacitação tecnológica de empresas, a instalação de polos de tecnologia para formação de engenheiros e até o desenvolvimento do conceito de “cidade digital” em São Bernardo.

Segundo Jean-Marc Merialdo, representante do Consórcio Rafale no Brasil, a escolha não foi motivada pela proximidade de Lula com a cidade ou com o prefeito, mas pela grande presença de empresas com as quais os franceses podem cooperar. Entretanto, outra concorrente já vinha investindo em projetos com a prefeitura de São Bernardo. A sueca Saab, que disputa a FX-2 com o caça Gripen NG, chegou a levar Marinho para a Suécia e, recentemente, anunciou a instalação na cidade de um centro de pesquisas em tecnologia Aeronáutica.


FICA, LULA

O clima entre Lula e Sarkozy foi de despedida entre bons amigos. O presidente francês chegou a afirmar que o colega não deveria deixar o cenário internacional, e sugeriu que Lula continue atuando no âmbito do G-20. Há especulações de que o presidente brasileiro pode assumir a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO), da ONU. No início deste mês, o Brasil formalizou candidatura à direção-geral da FAO, mas não divulgou o nome. Outro cotado para o posto é o chanceler Celso Amorim — se não for escolhido por Dilma Rousseff para continuar no Itamaraty.