Bender escreveu:Enquanto não enxergarmos a questão dos caças diante do aspecto temporal do curto,médio e longo prazo,continuaremos a ter uma visão míope do que como será formada a Força aérea brasileira de combate.
A idéia francesa e sueca do multi-role,se deu em função de redução de custos de logística e simplificação necessária de operação e por uma conjuntura imposta pelas opiniões públicas locais,de redução dos orçamentos militares.
A doutrina brasileira de organização da Força Aérea de combate,sempre teve como referência a formatação norte-americana de caças diferentes, para funções diferentes,os Gavcas e o Gda são o espelho dessa formatação.
A possível chegada do novo avião traz consigo o restabelecimento deste formato,devendo o novo vetor,ficar alocado no Gda e os Gavcas ficarem até o período de desativação, com AM1 e F5M,estabelecendo o curto prazo.
O médio prazo,seria conformado com a substituição paulatina dos vetores dos Gavcas pelo mesmo utilizado pelo Gda,,e quando se desse essa uniformização de meios se iniciaria novo processo,que estabelecesse novamente a diferenciação de meios entre eles.
Este processo daria formato ao longo prazo,onde uma nova chamada ou projeto feito em parceria elevaria o status do Gda então 5.a geração.
Aceitando estas idéias como “lógicas”,independente da vontade muitos (inclusive a minha)que esta etapa que se inicia agora pudesse contemplar desde já a adoção da 5.a geração,poderíamos afirmar com certeza que o caça que comprarmos agora, será nada mais que a “massa” da estrutura da aviação de caça ou “low” como gostam de dizer alguns.
Independente da questão dos custos,que são até o momento uma incógnita e mera suposição do que virá a ser a operação do dia a dia,o que fica claro é que a aposta da compra atual é feita simplesmente com o pensamento decantado aos quatro ventos, de adquirir conhecimento tecnológico e iniciar uma nacionalização do vetor durante espaço temporal que durará a substituição dos meios antigos até o inicio do novo salto do Gda para o 5.a geração,portanto é necessário que esta idéia seja levada as ultimas conseqüências no processo de negociação,visando que ao longo prazo consigamos o maior beneficio tecnológico possível,pois é para nós mesmos que deveremos fabricar este caça,não para exportá-lo como insistem alguns .
A necessidade de absorção tecnológica de um projeto 4G mais avançado possível,também fica evidente neste processo FX2,que revela mais ambição que os outros,se pensarmos que se formássemos nossa massa ou low com caças F16 por exemplo,conseguiríamos possivelmente operá-los a custos muito mais baixos,que os 3 da short-list,com farta quantidade de peças de reposição ou spares,já que a quantidade de caças deste modelo operados no mundo é a maior existente,em contra posição ao Gripen NG oferecido pela sueca Saab,as vantagens de operá-lo em vez do Gripen seriam desmoralizantes em todos os sentidos,sendo que ainda ousaria dizer que o primeiro possui muito mais capacidade que o segundo no conjunto da obra,alem de eliminar a temerária idéia de nos tornarmos operadores únicos de um modelo,em vez da criatura, iríamos negociar diretamente ao criador.
Por diversos motivos já debatidos a exaustão aqui neste fórum,a opção pelos norte-americanos foi descartada pelo governo,assim como de caças que não possa atender simultaneamente a MB,assim como é notório que a opção pelo “filhote” desta mesma origem tecnológica também,desde antes da publicação da END,em preâmbulos do que viria a ser a nova orientação da condução do processo FX2,mais de um ano já se passou e diria que em nenhum momento do processo de seleção poderíamos dizer que os norte-americanos ou franceses tenham se excedido ou extrapolado o senso,ao defender suas posições e propagar suas qualidades,ao contrário dos suecos que usaram de toda ordem e formas de propaganda marrom,desqualificações,insinuações rasteiras de mentiras sujas contra autoridades governamentais e militares da força aérea,semeando a insegurança a cizânia e a dúvida, se fazendo aliados ideológicos de parte da imprensa com interesses próprios e políticos usando estas bocas de terceiros na consecução de seus objetivos de lobie .
Este tipo de comportamento na minha opinião,levará os Suecos da Saab a nunca mais venderem sequer um grampo de cabelo nesta terra de “corruptos”,o que para eles sairá até barato,e mais uma propaganda enganosa de que darão uma esmola de US$50 paus,para supostamente catequizar uns índios daqui,não mudará este fato,deste mato não sai cachorro bom,só vira latas sarnentos.
SDS