TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Tchelo]

Acabei de sair de uma reunião de planejamento estratégico aqui na empresa.
O palestrante de hoje foi um coronel da FAB (não vou dizer o nome e nem de onde ele é para preservá-lo).

Em um certo momento, o assunto FX surgiu e ele disse o seguinte: (palavras do coronel)

"....todo o pessoal envolvido com a logística da FAB é F-18 desde criancinha. Porém, sabemos que há o problema de transferência de tecnologia e embargos. Os demais preferem o sueco Gripen, devido a ter um custo menor de aquisição e manutenção, o que elevaria a disponibilidade e permitiria aos pilotos voarem mais, devido à hora vôo ser mais barata.
Não consta que os EUA tenham vetado qualquer tecnologia do Gripen oferecida ao Brasil e, em nossa opinião, a transferência de tecnologia do Gripen seria maior e mais vantajosa do que a do Rafale. Porém, a decisão será mesmo política. Então....."

Dessas palavras, pude confirmar que a FAB realmente prefere ou o F-18 ou o Gripen. Isso é fato.
Confirmei também que, apesar dessas preferências, vamos de RAFALE mesmo. Todos já sabemos disso.

Bem...é isso.

Um abraço a todos!

[DELTA22]

Que bom que o FDB voltou. Estava tendo que ler o fórum co-irmão e estava me intoxicando com posts de 2 figuras conhecidas daqui e de "lá" que parecem viver na quinta dimensão... Ler disparates de que o Gripen já está sendo construído no Brasil é demais para o meu coração fraco!!

[]'s a todos.

[Carlos Lima]

Desculpe Tchelo, mas a FAB é grande e já ouvi coisas diferentes também...

Essa foi a opnião do "Coronél" em questão.

Temos que lembrar que torcidas existem até dentro da FAB...

Sendo assim... essa é mais uma opnião ... só isso
[]s
CB_Lima

[Tchelo]

Desculpe Tchelo, mas a FAB é grande e já ouvi coisas diferentes também...

Essa foi a opnião do "Coronél" em questão.

Temos que lembrar que torcidas existem até dentro da FAB...

Sendo assim... essa é mais uma opnião ... só isso
[]s
CB_Lima

Blz CB. Porém, essa opinião é de um oficial que trabalha na área de planejamento estratégico da força. Segundo ele: 2010 a 2014 - Planejamento. 2014 a 2023 - Colocar o planejamento em prática. 2023 a 2030 - Tornar a FAB Reconhecida. Só me deu a impressão de ser uma opinião um pouco mais geral, só isso. Mas, acho que concordo com vc. A FAB é bem grande. Que venha logo o RAFALE.

Um abraço!

[Carlos Lima]

Desculpe Tchelo, mas a FAB é grande e já ouvi coisas diferentes também...

Essa foi a opnião do "Coronél" em questão.

Temos que lembrar que torcidas existem até dentro da FAB...

Sendo assim... essa é mais uma opnião ... só isso
[]s
CB_Lima

Blz CB. Porém, essa opinião é de um oficial que trabalha na área de planejamento estratégico da força. Segundo ele: 2010 a 2014 - Planejamento. 2014 a 2023 - Colocar o planejamento em prática. 2023 a 2030 - Tornar a FAB Reconhecida. Só me deu a impressão de ser uma opinião um pouco mais geral, só isso. Mas, acho que concordo com vc. A FAB é bem grande. Que venha logo o RAFALE.

Um abraço!

Pois é cara,

Não entenda mal o que eu estou te dizendo, mas é que eu ouvi todo tipo de opnião de gente da FAB ligada a diversas áreas, além de opnião de gente ligada ao CTA/ITA e que estudou toda a parte de transferência de tecnologia e segundo eles o Gripen NG apresentava de longe o maior risco de no fim pelo pouco volume de encomendas de um modo geral custar uma fortuna para manter muito maior do que tanto o Rafale quanto o SH...

Além disso tem que ficar claro o seguinte... não importa qual seja a aeronave escolhida para o F-X (das 3) com o orçamento atual da FAB, nenhuma delas vai voar... especialmente nos primeiros anos aonde o treinamento e as adaptações da entrada de serviço aumentam os custos e bastante mesmo...

Isso vale para qualquer uma das 3 aeronaves... o mesmo vale para operar Sub Nuclear, etc, e todos os outros planos do END. A realidade orçamentária atual não é compatível com o "Brasil Tecnologico" e "Moderno" que esses planos dislumbram...
[]s
CB_Lima

[Justin Case]

Desculpe Tchelo, mas a FAB é grande e já ouvi coisas diferentes também...

Essa foi a opnião do "Coronél" em questão.

Temos que lembrar que torcidas existem até dentro da FAB...

Sendo assim... essa é mais uma opnião ... só isso
[]s
CB_Lima

Blz CB. Porém, essa opinião é de um oficial que trabalha na área de planejamento estratégico da força. Segundo ele: 2010 a 2014 - Planejamento. 2014 a 2023 - Colocar o planejamento em prática. 2023 a 2030 - Tornar a FAB Reconhecida. Só me deu a impressão de ser uma opinião um pouco mais geral, só isso. Mas, acho que concordo com vc. A FAB é bem grande. Que venha logo o RAFALE.

Um abraço!

Amigos,

Muito estranha essa distribuição temporal de planejamento, execução e resultado.

A missão de defesa não tem hora e data para ser cumprida. As coisas estão sempre sendo planejadas, isto é, CONTINUAMENTE. Sempre tem gente planejando, atualizando, executando, verificando resultados.

Se pretendem colocar essas atividades de forma sequencial e isolada, além de não cumprirem suas obrigações nas etapas iniciais, vão chegar a um resultado obsoleto, decorrente de um planejamento congelado feito 15 anos antes.

....A não ser que tenham adquirido uma bola de cristal alienígena, que consegue prever o futuro com precisão absoluta.

Em todo caso, talvez seja apenas concepção pessoal do conferencista ou de seu grupo de pensamento estratégico.

Abraços,

Justin

[Carlos Lima]

Amigos,

Muito estranha essa distribuição temporal de planejamento, execução e resultado.

A missão de defesa não tem hora e data para ser cumprida. As coisas estão sempre sendo planejadas, isto é, CONTINUAMENTE. Sempre tem gente planejando, atualizando, executando, verificando resultados.

Se pretendem colocar essas atividades de forma sequencial e isolada, além de não cumprirem suas obrigações nas etapas iniciais, vão chegar a um resultado obsoleto, decorrente de um planejamento congelado feito 15 anos antes.

....A não ser que tenham adquirido uma bola de cristal alienígena, que consegue prever o futuro com precisão absoluta.

Em todo caso, talvez seja apenas concepção pessoal do conferencista ou de seu grupo de pensamento estratégico.

Abraços,

Justin

x2!

[]s
CB_Lima

[Tchelo]

Vocês dois tem razão.
Obrigado. Escrevo pouco, mas aprendo muito aqui.

[Carlos Lima]

Vocês dois tem razão.
Obrigado. Escrevo pouco, mas aprendo muito aqui.

Que isso meu amigo!

Estamos todos aprendendo... um pouco aqui e um pouco ali!

e suas opniões são sempre bem-vindas!

[]s
CB_Lima

[Pepê Rezende]

Pois é cara,

Não entenda mal o que eu estou te dizendo, mas é que eu ouvi todo tipo de opnião de gente da FAB ligada a diversas áreas, além de opnião de gente ligada ao CTA/ITA e que estudou toda a parte de transferência de tecnologia e segundo eles o Gripen NG apresentava de longe o maior risco de no fim pelo pouco volume de encomendas de um modo geral custar uma fortuna para manter muito maior do que tanto o Rafale quanto o SH...

Além disso tem que ficar claro o seguinte... não importa qual seja a aeronave escolhida para o F-X (das 3) com o orçamento atual da FAB, nenhuma delas vai voar... especialmente nos primeiros anos aonde o treinamento e as adaptações da entrada de serviço aumentam os custos e bastante mesmo...

Isso vale para qualquer uma das 3 aeronaves... o mesmo vale para operar Sub Nuclear, etc, e todos os outros planos do END. A realidade orçamentária atual não é compatível com o "Brasil Tecnologico" e "Moderno" que esses planos dislumbram...
[]s
CB_Lima

Um amigo de Canoas contou-me que a hora-voo do F-5EM custa US$ 10 mil. Bem mais que o previsto...

Abraços

Pepê

[Mapinguari]

Acabei de sair de uma reunião de planejamento estratégico aqui na empresa.
O palestrante de hoje foi um coronel da FAB (não vou dizer o nome e nem de onde ele é para preservá-lo).

Em um certo momento, o assunto FX surgiu e ele disse o seguinte: (palavras do coronel)

"....todo o pessoal envolvido com a logística da FAB é F-18 desde criancinha. Porém, sabemos que há o problema de transferência de tecnologia e embargos. Os demais preferem o sueco Gripen, devido a ter um custo menor de aquisição e manutenção, o que elevaria a disponibilidade e permitiria aos pilotos voarem mais, devido à hora vôo ser mais barata.
Não consta que os EUA tenham vetado qualquer tecnologia do Gripen oferecida ao Brasil e, em nossa opinião, a transferência de tecnologia do Gripen seria maior e mais vantajosa do que a do Rafale. Porém, a decisão será mesmo política. Então....."

Dessas palavras, pude confirmar que a FAB realmente prefere ou o F-18 ou o Gripen. Isso é fato.
Confirmei também que, apesar dessas preferências, vamos de RAFALE mesmo. Todos já sabemos disso.

Bem...é isso.

Um abraço a todos!

Tchelo, mas é exatamente isso que falamos neste tópico, em mais de 3 mil páginas. Eu ainda não sei porque o pessoal ainda briga tanto. A FAB adora o sistema logístico americano. O Gripen NG foi o que obteve a maior pontuação na avaliação técnico-operacional-financeira da FAB. Mas, na questão política, os franceses têm/tinham a vantagem. O relatório técnico foi refeito para refletir essa preferência política e, assim, justificar a escolha.
Eu já disse várias vezes que, não tenho nada contra o Rafale, a não ser o temor que os custos de aquisição/operação inviabilizem sua operação na FAB/MB, principalmente se as despesas de custeio da força dentro do orçamento não acompanharem a escolha. Também não teria nada contra a aquisição do Super Hornet, que considero um p... avião. Mas a minha preferência pessoal sempre foi o Gripen NG, por tudo o que já escrevi.

[Mapinguari]

Pois é cara,

Não entenda mal o que eu estou te dizendo, mas é que eu ouvi todo tipo de opnião de gente da FAB ligada a diversas áreas, além de opnião de gente ligada ao CTA/ITA e que estudou toda a parte de transferência de tecnologia e segundo eles o Gripen NG apresentava de longe o maior risco de no fim pelo pouco volume de encomendas de um modo geral custar uma fortuna para manter muito maior do que tanto o Rafale quanto o SH...

Além disso tem que ficar claro o seguinte... não importa qual seja a aeronave escolhida para o F-X (das 3) com o orçamento atual da FAB, nenhuma delas vai voar... especialmente nos primeiros anos aonde o treinamento e as adaptações da entrada de serviço aumentam os custos e bastante mesmo...

Isso vale para qualquer uma das 3 aeronaves... o mesmo vale para operar Sub Nuclear, etc, e todos os outros planos do END. A realidade orçamentária atual não é compatível com o "Brasil Tecnologico" e "Moderno" que esses planos dislumbram...
[]s
CB_Lima

Um amigo de Canoas contou-me que a hora-voo do F-5EM custa US$ 10 mil. Bem mais que o previsto...

Abraços

Pepê

Talvez ele tenha pensado em algo como dez mil reais, não dólares.

[Penguin]

Acabei de sair de uma reunião de planejamento estratégico aqui na empresa.
O palestrante de hoje foi um coronel da FAB (não vou dizer o nome e nem de onde ele é para preservá-lo).

Em um certo momento, o assunto FX surgiu e ele disse o seguinte: (palavras do coronel)

"....todo o pessoal envolvido com a logística da FAB é F-18 desde criancinha. Porém, sabemos que há o problema de transferência de tecnologia e embargos. Os demais preferem o sueco Gripen, devido a ter um custo menor de aquisição e manutenção, o que elevaria a disponibilidade e permitiria aos pilotos voarem mais, devido à hora vôo ser mais barata.
Não consta que os EUA tenham vetado qualquer tecnologia do Gripen oferecida ao Brasil e, em nossa opinião, a transferência de tecnologia do Gripen seria maior e mais vantajosa do que a do Rafale. Porém, a decisão será mesmo política. Então....."

Dessas palavras, pude confirmar que a FAB realmente prefere ou o F-18 ou o Gripen. Isso é fato.
Confirmei também que, apesar dessas preferências, vamos de RAFALE mesmo. Todos já sabemos disso.

Bem...é isso.

Um abraço a todos!

Tchelo, mas é exatamente isso que falamos neste tópico, em mais de 3 mil páginas. Eu ainda não sei porque o pessoal ainda briga tanto. A FAB adora o sistema logístico americano. O Gripen NG foi o que obteve a maior pontuação na avaliação técnico-operacional-financeira da FAB. Mas, na questão política, os franceses têm/tinham a vantagem. O relatório técnico foi refeito para refletir essa preferência política e, assim, justificar a escolha.
Eu já disse várias vezes que, não tenho nada contra o Rafale, a não ser o temor que os custos de aquisição/operação inviabilizem sua operação na FAB/MB, principalmente se as despesas de custeio da força dentro do orçamento não acompanharem a escolha. Também não teria nada contra a aquisição do Super Hornet, que considero um p... avião. Mas a minha preferência pessoal sempre foi o Gripen NG, por tudo o que já escrevi.

O GLOBO
Paulo Bernardo vai evitar aumento de gastos no Congresso
Luiza Damé e Eliane Oliveira, O Globo

Cotado para assumir a Casa Civil e já escolhido como um dos coordenadores da equipe de transição, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, chamado de Paulinho pela presidente eleita, Dilma Rousseff, chegou a seu gabinete no fim da manhã desta sexta-feira, onde recebeu O GLOBO, com uma determinação taxativa do presidente Lula: o governo deve tentar impedir, a todo custo, que sejam incluídos no Orçamento de 2011 recursos extras para atender demandas pendentes no Congresso e que provocariam um impacto financeiro de mais de R$ 100 bilhões.

Lula presidiu nesta sexta-feira uma reunião da Junta Orçamentária, que reúne Fazenda, Planejamento e Casa Civil, e disse que devem ser preservados os investimentos do PAC no Orçamento, e que nenhum problema, como novos gastos, deve ser criado para Dilma.

Qual foi a orientação do presidente Lula sobre o Orçamento?

Levamos para ele as polêmicas, as dúvidas e as incertezas. Se votarmos o que estava programado (no Congresso) em junho, vamos ter que fazer um monte de ajustes. Se aprovarem metade do que está lá, será o antiajuste. O presidente foi muito firme na reunião. Disse que não podemos colaborar para nada que deixe Dilma em uma situação ruim.

Qual o tamanho do rombo?

Passa de R$ 100 bilhões. O reajuste do Judiciário é em torno de R$ 7 bilhões, mas tem o Ministério Público, o que dá quase R$ 8 bilhões. Isso é apenas a ponta do iceberg. Se isso passar, a Polícia Federal vai achar que tem que ter reajuste de 56%, e todos os grupos de carreira vão querer. Você aumenta o salário dos servidores estaduais e manda a conta para o governo federal? Cadê o dim-dim para pagar isso?

O que disse Lula sobre esses projetos?

Para nos posicionarmos contra todos esses pontos. Não pode ser desse jeito, temos que chamar os líderes e conversar. Todo o Orçamento precisa de ajustes. Este ano, fizemos dois ajustes. No Brasil sempre se faz isso: aumentam os gastos correntes em detrimento dos investimentos. A ordem é preservar os investimentos.

E como é que fica essa briga política no Congresso?

O Congresso tem, via de regra, muita abertura para discutir isso com tranquilidade. Mas tem sensibilidade também aos pleitos. Tinha um clima pré-eleitoral, onde qualquer grupo de pressão ia lá e acabava conseguindo. Eu acho que quando você põe a bola no chão e fala: vamos conversar de novo, muda de figura.

A Dilma pode entrar, se precisar, nessa negociação?

Com certeza. O que estamos programando, e na segunda-feira tem a primeira reunião, é que o governo vai fazer interlocução com o Congresso e uma interlocução permanente com a equipe de transição.

O que o senhor acha que vai ser mais difícil no período de transição, o ajuste de contas ou a composição política?

Até onde eu sei, isso sequer começou. Não pode ser gente do atual governo que vai discutir o novo governo. Senão vai parecer que a gente tem uma carteirinha para garantir lugar. Nós vamos cuidar, primeiro, de encerrar o ano, e acompanhar e interagir com o Congresso para aprovar o Orçamento.

Agora, eu aconselharia os governadores, especialmente os novos ou os reeleitos, a olharem a pauta do Congresso para verem as coisas que estão sendo debatidas lá. Seria prudente. Há assuntos que não nos dizem respeito.

A equipe econômica será anunciada primeiro para tranquilizar o mercado?

Acho que os mercados estão bem tranquilos. Nós temos aí oito anos de tranquilidade. Esse ser etéreo chamado mercado estava todo engajado na campanha do Serra. Eles fizeram a opção.

Até onde vai o teto do governo na questão do mínimo?

Nós temos uma política de reajuste e, até onde eu sei, ninguém quer mudá-la. No ano passado, o crescimento foi zero e não satisfez ninguém. Não dá para ter um critério que é bom, mas quando o ano é ruim, a gente muda. Temos de falar francamente com as centrais, explicar o nosso ponto de vista, sabemos que é uma questão política. Vamos resolver até o fim do ano, porque o presidente Lula vai assinar (o reajuste).

E os aposentados terão aumento real?

Com toda a sinceridade, nós temos de manter uma política que preserve o valor real das aposentadorias. Há uma reclamação de que o índice não acompanha o custo de vida dos velhinhos. Mas aumento real (acima da inflação), eu não defendo. A única forma de as aposentadorias terem o mesmo índice do salário mínimo é o mínimo ter só a inflação.

Perspectiva de mais aumento para o servidor público?

Os servidores tiveram o poder aquisitivo bem aumentado nos últimos anos. Algumas categorias que ganhavam salários irrisórios hoje ganham três vezes mais. De maneira geral, fizemos um realinhamento. Agora é manter o poder aquisitivo e fazer pequenos ajustes.

A presidente eleita defende a definição de critérios para reajuste do Bolsa Família. Há estudo para isso?

Estudo, sim, mas não tem definição do que vai ser feito no ano que vem. Essa é uma política bem-sucedida e temos que consolidar. Hoje é unanimidade. Tanto que o Serra queria radicalizar. No início, eles tinham uma visão muito crítica do Bolsa Família. Depois virou o pai do Bolsa Família.

Haverá um índice específico?

Deve ter um critério, se será o INPC ou o IPCA, e em qual época. A presidente Dilma quer isso. Se houver um critério estabelecido em lei, ninguém pode dizer "fizeram isso para ganhar eleição".

A CPMF vai voltar?

A Dilma já disse que não vai mandar essa proposta ao Congresso. Se você olhar o que acontece hoje, o governo federal cumpre o que diz a Constituição. Nosso gasto é de R$ 57 bilhões por ano. Boa parte dos estados não cumpre integralmente o que diz a Carta.

Tem muita gente que acha que tem de ter mais dinheiro. De onde vamos tirar? Se falassem: a gente precisa mais R$ 1 bi por ano, estava resolvido. O problema é que se fala em R$ 15 bilhões, R$ 20 bilhões. Quando começar o ano, pode escrever aí: vai ter uma reunião de governadores com o governo federal. Os governadores virão discutir os problemas financeiros.

Tem outra solução que não seja criação de imposto?

Podemos cortar de outras áreas. Só temos que discutir onde.

O momento não é bom para extinguir ministérios?

Se você fizer um enxugamento enorme da máquina, pode economizar quanto? R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão... Você vai fazer o que com o servidor? Vai passar para outro ministério e vai economizar o salário do ministro. Nem a conta de luz economiza, porque o prédio continua lá. Não tiro o mérito desse debate, mas a ordem de grandeza para discutir a saúde é outra.

E a reforma tributária?

Nós achávamos que a reforma tributária seria aprovada. O que aconteceu? Os governadores a bloquearam, porque eles preferem fazer guerra fiscal.

[gribel]

Isso poderia ser um bom motivo pra essa demora.
Essa postura seria só pro ano de 2011?
Quer dizer....Com o contrato assinado ano que vem....o impacto no orçamento só seria percebido em 2012, né?

[gribel]

Se bem que, pensando melhor....seria um adiamento da defesa ( no macro ), e não só do FX.