UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
UPPs: O QUE ACONTECEU COM OS ENVOLVIDOS COM A VENDA DE DROGAS ILÍCITAS?
Sérgio Cabral (PMDB) aposta todas as suas fichas na área da segurança pública nas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP), um projeto que satura de policiamento comunidades carentes.
Atualmente cinco comunidades são atendidas por UPPs.
Como se sabe existe um número muito grande de pessoas que vivem da venda de drogas, direta e indiretamente.
Cidadão fluminense tente responder a pergunta que serve de título para esse artigo.
Para auxiliá-lo elenco algumas possibilidades:
- Todos os envolvidos nesse comércio morreram em confronto com as polícias.
- Foram presos.
- Arrumaram uma outra fonte de renda, deixaram a atividade criminosa e continuam na comunidade.
- Seguiram para outra comunidade dominada pela mesma facção criminosa, reforçando o efetivo do local.
- Continuam na comunidade e atuando no comércio de drogas, que agora é realizado de forma menos ostensiva.
Qual a sua opinião?
Sérgio Cabral (PMDB) aposta todas as suas fichas na área da segurança pública nas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP), um projeto que satura de policiamento comunidades carentes.
Atualmente cinco comunidades são atendidas por UPPs.
Como se sabe existe um número muito grande de pessoas que vivem da venda de drogas, direta e indiretamente.
Cidadão fluminense tente responder a pergunta que serve de título para esse artigo.
Para auxiliá-lo elenco algumas possibilidades:
- Todos os envolvidos nesse comércio morreram em confronto com as polícias.
- Foram presos.
- Arrumaram uma outra fonte de renda, deixaram a atividade criminosa e continuam na comunidade.
- Seguiram para outra comunidade dominada pela mesma facção criminosa, reforçando o efetivo do local.
- Continuam na comunidade e atuando no comércio de drogas, que agora é realizado de forma menos ostensiva.
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As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
R7...
Postos policiais em favelas do Rio de Janeiro mudam estratégia do tráfico
Venda continua, mas é feita sem armas por mulheres ou crianças, dizem policiais
Mario Hugo Monken, do R7, no Rio
"Na maioria das favelas do Rio de Janeiro, a venda de drogas costuma ser feita de forma escancarada - traficantes exibem armas e falam os preços da cocaína e da maconha em voz alta. Com a instalação das chamadas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) - postos policiais – nas comunidades, os criminosos foram obrigados a mudar a estratégia para vender drogas.
Policiais civis e militares ouvidos pela reportagem do R7 revelaram que o tráfico de drogas nas favelas pacificadas agora é feito de maneira mais discreta: os entorpecentes não ficam mais em banquinhas ou mesinhas; as chamadas bocas de fumo não têm seguranças armados, e o serviço é realizado por pessoas sem mandado de prisão, mulheres ou crianças.
É o que acontece hoje nos morros do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, na zona sul. As comunidades foram ocupadas por uma UPP em dezembro passado. Policiais militares identificaram ao menos seis bocas de fumo em funcionamento – todas sem armas. Um dos pontos fica no chamado Setor, no Cantagalo. Investigações indicam que, ali, uma mulher obriga três filhas menores de idade a vender drogas. De forma discreta, elas escondem as drogas nas roupas íntimas e circulam pela favela a procura de criminosos. A comunicação é feita por celulares e não mais por radiotransmissores barulhentos. O uso de menores de idade por traficantes de favelas pacificadas já havia sido comprovado, em janeiro passado, quando três adolescentes, entre 13 e 15 anos, foram presas por suspeita de venda drogas em sacos de biscoito no Pavão-Pavãozinho. Outros pontos de venda de drogas dessas comunidades ficam na chamada Caixa D’Água, no Cantagalo, e na 5ª Estação, Farmácia e Sarafin, no Pavão-Pavãozinho. Nesses lugares, os traficantes ficam parados e os clientes chegam e pedem a droga. Dependendo do pedido, os criminosos vão até uma casa buscar o entorpecente. Muitos, no entanto, carregam pequenas quantidades como, por exemplo, dez trouxinhas de maconha, para a venda ser imediata. Um policial que preferiu não se identificar conta que a estratégia mudou:
- A droga fica escondida com o traficante, não é mais colocada em mesinhas, como antigamente.
Mototáxi
Outra boca mapeada pelos policiais funciona na ladeira Saint Romain, na subida do Pavão-Pavãozinho. Nesse ponto, os policiais investigam suposta atuação de mototaxistas na venda de drogas. Policiais militares calculam que pelo menos 40 pessoas estariam trabalhando para o tráfico no Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo. O grupo, dizem os policiais, responde a um criminoso escondido no complexo de favelas da Penha, na zona norte, desde a ocupação das comunidades pelo posto policial. Os policiais acreditam que, pelo menos, 30 fuzis ainda estejam nos morros, enterrados ou guardados em casas de parentes dos bandidos. A atuação do tráfico nas duas comunidades após a instalação da UPP está sendo mapeada pelas polícias Civil e Militar, que deverão em breve realizar operação para prender os suspeitos. A proposta sobre as UPPs, apresentada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, é de que os postos não objetivem acabar com o tráfico, mas sim com a "ditadura" dos traficantes armados com fuzis".
Em síntese:
- As UPPs trouxeram uma sensação de segurança para os moradores das comunidades.
- Valorizaram os imóveis do entorno (Zona Sul).
- Impedem a exibição de armas por parte dos traficantes.
- Não prenderam os traficantes das comunidades.
- Não acabaram com o comércio de drogas.
- Impedem que grupos rivais de traficantes invadam as comunidades, evitando os confrontos e as balas perdidas.
- Tornaram o comércio de drogas mais seguro para traficantes e usuários.
Quem sabe no futuro próximo, as UPPs determinem que o preço das drogas diminua no mercado, considerando que os traficantes não precisam mais de uma grande estrutura para "tocarem o comércio".
E os efeitos sobre a corrupção policial (Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal), qual terá sido?
O tempo trará as respostas...
Postos policiais em favelas do Rio de Janeiro mudam estratégia do tráfico
Venda continua, mas é feita sem armas por mulheres ou crianças, dizem policiais
Mario Hugo Monken, do R7, no Rio
"Na maioria das favelas do Rio de Janeiro, a venda de drogas costuma ser feita de forma escancarada - traficantes exibem armas e falam os preços da cocaína e da maconha em voz alta. Com a instalação das chamadas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) - postos policiais – nas comunidades, os criminosos foram obrigados a mudar a estratégia para vender drogas.
Policiais civis e militares ouvidos pela reportagem do R7 revelaram que o tráfico de drogas nas favelas pacificadas agora é feito de maneira mais discreta: os entorpecentes não ficam mais em banquinhas ou mesinhas; as chamadas bocas de fumo não têm seguranças armados, e o serviço é realizado por pessoas sem mandado de prisão, mulheres ou crianças.
É o que acontece hoje nos morros do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, na zona sul. As comunidades foram ocupadas por uma UPP em dezembro passado. Policiais militares identificaram ao menos seis bocas de fumo em funcionamento – todas sem armas. Um dos pontos fica no chamado Setor, no Cantagalo. Investigações indicam que, ali, uma mulher obriga três filhas menores de idade a vender drogas. De forma discreta, elas escondem as drogas nas roupas íntimas e circulam pela favela a procura de criminosos. A comunicação é feita por celulares e não mais por radiotransmissores barulhentos. O uso de menores de idade por traficantes de favelas pacificadas já havia sido comprovado, em janeiro passado, quando três adolescentes, entre 13 e 15 anos, foram presas por suspeita de venda drogas em sacos de biscoito no Pavão-Pavãozinho. Outros pontos de venda de drogas dessas comunidades ficam na chamada Caixa D’Água, no Cantagalo, e na 5ª Estação, Farmácia e Sarafin, no Pavão-Pavãozinho. Nesses lugares, os traficantes ficam parados e os clientes chegam e pedem a droga. Dependendo do pedido, os criminosos vão até uma casa buscar o entorpecente. Muitos, no entanto, carregam pequenas quantidades como, por exemplo, dez trouxinhas de maconha, para a venda ser imediata. Um policial que preferiu não se identificar conta que a estratégia mudou:
- A droga fica escondida com o traficante, não é mais colocada em mesinhas, como antigamente.
Mototáxi
Outra boca mapeada pelos policiais funciona na ladeira Saint Romain, na subida do Pavão-Pavãozinho. Nesse ponto, os policiais investigam suposta atuação de mototaxistas na venda de drogas. Policiais militares calculam que pelo menos 40 pessoas estariam trabalhando para o tráfico no Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo. O grupo, dizem os policiais, responde a um criminoso escondido no complexo de favelas da Penha, na zona norte, desde a ocupação das comunidades pelo posto policial. Os policiais acreditam que, pelo menos, 30 fuzis ainda estejam nos morros, enterrados ou guardados em casas de parentes dos bandidos. A atuação do tráfico nas duas comunidades após a instalação da UPP está sendo mapeada pelas polícias Civil e Militar, que deverão em breve realizar operação para prender os suspeitos. A proposta sobre as UPPs, apresentada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, é de que os postos não objetivem acabar com o tráfico, mas sim com a "ditadura" dos traficantes armados com fuzis".
Em síntese:
- As UPPs trouxeram uma sensação de segurança para os moradores das comunidades.
- Valorizaram os imóveis do entorno (Zona Sul).
- Impedem a exibição de armas por parte dos traficantes.
- Não prenderam os traficantes das comunidades.
- Não acabaram com o comércio de drogas.
- Impedem que grupos rivais de traficantes invadam as comunidades, evitando os confrontos e as balas perdidas.
- Tornaram o comércio de drogas mais seguro para traficantes e usuários.
Quem sabe no futuro próximo, as UPPs determinem que o preço das drogas diminua no mercado, considerando que os traficantes não precisam mais de uma grande estrutura para "tocarem o comércio".
E os efeitos sobre a corrupção policial (Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal), qual terá sido?
O tempo trará as respostas...
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
CIDADÃO, NÃO COMPRE GATO POR LEBRE.
JORNAL EXTRA
O esforço para transformar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como a maior invenção da espécie humana é gigantesca e merece uma atenção especial da população fluminense, cansada de ser enganada.
Depois de insinuarem que as UPPs teriam contribuído para vitórias no carnaval, a tentativa mais recente é demonstrar como as comunidades estão satisfeitas com a implantação dessa saturação de policiamento, através de pesquisa que revelava índice de aprovação de mais de 90% por parte dos moradores.
Pergunto:
Cidadão, você aprovaria a colocação de meia dúzia de Policiais Militares, durante as vinte e quatro horas de cada dia, na rua onde reside?
Na rua onde moro, no bairro do Méier, a aprovação seria de 100%, penso que na sua também. Nós estamos aguardando a Unidade Pacificadora de Bairro, a UPB, com urgência.
Tenho escrito que as UPPs têm dois aspectos positivos inegáveis, a sensação de segurança experimentada pelos moradores, em face da ausência dos criminosos armados nas ruas e a valorização dos imóveis da comunidade, assim como, das redondezas, todo o resto continua sem alteração.
Os vendedores de drogas continuam na comunidade, a venda de drogas prossegue, o transporte clandestino funciona, o jogo dos bichos está em cada viela e o Estado continua ausente, só o braço policial se faz presente.
Além dessas verdades, as UPPs não alcançaram 1% do total das comunidades carentes do Rio de Janeiro até hoje e pouco irão alcançar além disso, não tenham dúvida.
Não se iludam, inexiste a possibilidade de incorporar milhares de Policiais Militares, com esses salários famélicos, para colocá-los em dezenas de UPPs, isso é fato.
Portanto, cidadão, antes de ser enganado, exija do governador Sérgio Cabral um cronograma da implantação das UPPs, pois não existe qualquer impedimento para a divulgação prévia, tendo em vista que o próprio governador solicita que os traficantes saiam das comunidades onde será implantada a UPP.
Pior, muitos deles não obedecem...
Saem os que não são mais necessários em face da segurança promovida pelo governo, como os “soldados” que defendiam o território da invasão das facções inimigas.
Exija o cronograma e assim mesmo desconfie, Sérgio Cabral não cumpre promessas.
JORNAL EXTRA
O esforço para transformar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como a maior invenção da espécie humana é gigantesca e merece uma atenção especial da população fluminense, cansada de ser enganada.
Depois de insinuarem que as UPPs teriam contribuído para vitórias no carnaval, a tentativa mais recente é demonstrar como as comunidades estão satisfeitas com a implantação dessa saturação de policiamento, através de pesquisa que revelava índice de aprovação de mais de 90% por parte dos moradores.
Pergunto:
Cidadão, você aprovaria a colocação de meia dúzia de Policiais Militares, durante as vinte e quatro horas de cada dia, na rua onde reside?
Na rua onde moro, no bairro do Méier, a aprovação seria de 100%, penso que na sua também. Nós estamos aguardando a Unidade Pacificadora de Bairro, a UPB, com urgência.
Tenho escrito que as UPPs têm dois aspectos positivos inegáveis, a sensação de segurança experimentada pelos moradores, em face da ausência dos criminosos armados nas ruas e a valorização dos imóveis da comunidade, assim como, das redondezas, todo o resto continua sem alteração.
Os vendedores de drogas continuam na comunidade, a venda de drogas prossegue, o transporte clandestino funciona, o jogo dos bichos está em cada viela e o Estado continua ausente, só o braço policial se faz presente.
Além dessas verdades, as UPPs não alcançaram 1% do total das comunidades carentes do Rio de Janeiro até hoje e pouco irão alcançar além disso, não tenham dúvida.
Não se iludam, inexiste a possibilidade de incorporar milhares de Policiais Militares, com esses salários famélicos, para colocá-los em dezenas de UPPs, isso é fato.
Portanto, cidadão, antes de ser enganado, exija do governador Sérgio Cabral um cronograma da implantação das UPPs, pois não existe qualquer impedimento para a divulgação prévia, tendo em vista que o próprio governador solicita que os traficantes saiam das comunidades onde será implantada a UPP.
Pior, muitos deles não obedecem...
Saem os que não são mais necessários em face da segurança promovida pelo governo, como os “soldados” que defendiam o território da invasão das facções inimigas.
Exija o cronograma e assim mesmo desconfie, Sérgio Cabral não cumpre promessas.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
A EVOLUÇÃO: OS DPOs, OS GPAEs E AS UPPs - A ESPERANÇA: AS UPBs.
A implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na Zona Sul tem alcançado um sucesso midiático extraordinário e trouxeram a sensação de paz para as comunidades carentes onde foram implantadas, isso é inquestionável.
A forma de implantação merece críticas, inclusive em virtude do Estado não ter invadido também as comunidades com os serviços públicos e os ordenamentos necessários, o que já era de se esperar na atual gestão governamental.
As UPPs estão sendo implantadas na Zona Sul em comunidades dominadas por uma das facções que vendem drogas no Rio de Janeiro, como a Rede Globo tem noticiado através do seu comentarista Rodrigo Pimentel, algo que também merece uma melhor explicação além do tamanho das comunidades.
Todavia, apesar das minhas críticas ácidas ao governo estadual, me colocando na condição de mordador de uma dessas comunidades, aplaudiria a iniciativa, apesar dos pesares.
Entretanto, como especialista na área e por uma questão de justiça, devo destacar que as Unidades de Polícia Pacificadoras são na verdade grandes Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs), empregados pela Polícia Militar há décadas no Rio de Janeiro.
A única diferença é o efetivo empregado e as novas instalações adaptadas.
No passado, alguns desses DPOs foram comandados também por Oficiais (Tenentes de Polícia) e tiveram efetivos maiores, com cerca de 10 Policiais Militares por turno, como o existente na Comunidade do Jacarezinho, na área do 3o BPM. Uma experiência que retrocedeu com o passar do tempo, em razão dos problemas com efetivos.
Na busca da verdade, devo destacar ainda que os DPOs não tinham mais qualquer sentido também há muito tempo, diante da sua completa ineficiência, com seus efetivos atuais de 2, 3 ou 4 Policiais Militares por turno de serviço.
O Coronel Ubiratan pretendia desativá-los em 2007, como Mário Sérgio fez agora, porém não conseguiu implantar essa idéia, talvez na época não fosse politicamente aceita, como é atualmente.
Na Polícia Militar alguns os DPOs começaram a evoluir para Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (GPAEs), com efetivos maiores, sendo que o do Morro do Cavalão, em Niterói, é uma história de sucesso no controle da venda de drogas ilícitas na comunidade.
Mário Sérgio fez pesadas críticas aos GPAEs, esquecendo que as UPPs nada mais são do que GPAEs com um efetivo maior. Cidadão, uma UPP é um GPAE com maior efetivo, enquanto um GPAE é um DPO com maior efetivo, simples.
A grande pergunta que surge é por qual motivo não foram empregados efetivos maiores, como os empregados nas UPPs, nas comunidades carentes antes de 2008?
Simples, para não diminuir o efetivo nas ruas do Rio de Janeiro.
Essa foi a opção de Cabral, uma alternativa política e não a implantação de uma política de estado, com a participação de todos.
Eles implantará mais algumas UPPs até as eleições de outubro/2010 e usará o sucesso midiático como plataforma política, prometendo que no próximo governo implantará um sem número.
Logo teremos os novos Super DPOs (UPP), novos Capitães comandando e menos Policiais Militares nas ruas do Rio de Janeiro.
Em tom de gozação, na internet tem surgido um pedido ao governador, a implantação nas UPB, as Unidades Pacificadoras de Bairros, nas outras "Zonas" do Rio de Janeiro, as populações agradeceriam penhoradamente, a coisa anda muito feia por esse lado dos túneis.
A implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na Zona Sul tem alcançado um sucesso midiático extraordinário e trouxeram a sensação de paz para as comunidades carentes onde foram implantadas, isso é inquestionável.
A forma de implantação merece críticas, inclusive em virtude do Estado não ter invadido também as comunidades com os serviços públicos e os ordenamentos necessários, o que já era de se esperar na atual gestão governamental.
As UPPs estão sendo implantadas na Zona Sul em comunidades dominadas por uma das facções que vendem drogas no Rio de Janeiro, como a Rede Globo tem noticiado através do seu comentarista Rodrigo Pimentel, algo que também merece uma melhor explicação além do tamanho das comunidades.
Todavia, apesar das minhas críticas ácidas ao governo estadual, me colocando na condição de mordador de uma dessas comunidades, aplaudiria a iniciativa, apesar dos pesares.
Entretanto, como especialista na área e por uma questão de justiça, devo destacar que as Unidades de Polícia Pacificadoras são na verdade grandes Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPOs), empregados pela Polícia Militar há décadas no Rio de Janeiro.
A única diferença é o efetivo empregado e as novas instalações adaptadas.
No passado, alguns desses DPOs foram comandados também por Oficiais (Tenentes de Polícia) e tiveram efetivos maiores, com cerca de 10 Policiais Militares por turno, como o existente na Comunidade do Jacarezinho, na área do 3o BPM. Uma experiência que retrocedeu com o passar do tempo, em razão dos problemas com efetivos.
Na busca da verdade, devo destacar ainda que os DPOs não tinham mais qualquer sentido também há muito tempo, diante da sua completa ineficiência, com seus efetivos atuais de 2, 3 ou 4 Policiais Militares por turno de serviço.
O Coronel Ubiratan pretendia desativá-los em 2007, como Mário Sérgio fez agora, porém não conseguiu implantar essa idéia, talvez na época não fosse politicamente aceita, como é atualmente.
Na Polícia Militar alguns os DPOs começaram a evoluir para Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (GPAEs), com efetivos maiores, sendo que o do Morro do Cavalão, em Niterói, é uma história de sucesso no controle da venda de drogas ilícitas na comunidade.
Mário Sérgio fez pesadas críticas aos GPAEs, esquecendo que as UPPs nada mais são do que GPAEs com um efetivo maior. Cidadão, uma UPP é um GPAE com maior efetivo, enquanto um GPAE é um DPO com maior efetivo, simples.
A grande pergunta que surge é por qual motivo não foram empregados efetivos maiores, como os empregados nas UPPs, nas comunidades carentes antes de 2008?
Simples, para não diminuir o efetivo nas ruas do Rio de Janeiro.
Essa foi a opção de Cabral, uma alternativa política e não a implantação de uma política de estado, com a participação de todos.
Eles implantará mais algumas UPPs até as eleições de outubro/2010 e usará o sucesso midiático como plataforma política, prometendo que no próximo governo implantará um sem número.
Logo teremos os novos Super DPOs (UPP), novos Capitães comandando e menos Policiais Militares nas ruas do Rio de Janeiro.
Em tom de gozação, na internet tem surgido um pedido ao governador, a implantação nas UPB, as Unidades Pacificadoras de Bairros, nas outras "Zonas" do Rio de Janeiro, as populações agradeceriam penhoradamente, a coisa anda muito feia por esse lado dos túneis.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Não sei se fico surpreso com a tática adotado pelo Sérgio Cabral/PMDB ou... se fico triste com pessoas supostamente "esclarecidas" comprando gato por lebre e caindo no conto desse programa eleitoreiro...
Brasil, Segurança Pública... onde você vai parar?
Brasil, Segurança Pública... onde você vai parar?
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Em síntese:
- As UPPs trouxeram uma sensação de segurança para os moradores das comunidades.
- Valorizaram os imóveis do entorno (Zona Sul).
- Impedem a exibição de armas por parte dos traficantes.
- Não prenderam os traficantes das comunidades.
- Não acabaram com o comércio de drogas.
- Impedem que grupos rivais de traficantes invadam as comunidades, evitando os confrontos e as balas perdidas.
Fazendo uma comparação em relação aos grupos milicianos, alvo tb de diversas operações:
- Farta mão de obra;
- Praticamente não existiu qq grande apreensão de armamento( quem acha que o que foi apresentado fazia parte do "grosso" do material nem imagina...);
- Grande redução nos confrontos entre grupos rivais;
- Tb não interrompeu o fluxo financeiro( embora o tenha reduzido inicialmente).
TRADUÇÃO: CONFIAR EM SÉRGIO CABRAL É LOUCURA!!!!
- As UPPs trouxeram uma sensação de segurança para os moradores das comunidades.
- Valorizaram os imóveis do entorno (Zona Sul).
- Impedem a exibição de armas por parte dos traficantes.
- Não prenderam os traficantes das comunidades.
- Não acabaram com o comércio de drogas.
- Impedem que grupos rivais de traficantes invadam as comunidades, evitando os confrontos e as balas perdidas.
Fazendo uma comparação em relação aos grupos milicianos, alvo tb de diversas operações:
- Farta mão de obra;
- Praticamente não existiu qq grande apreensão de armamento( quem acha que o que foi apresentado fazia parte do "grosso" do material nem imagina...);
- Grande redução nos confrontos entre grupos rivais;
- Tb não interrompeu o fluxo financeiro( embora o tenha reduzido inicialmente).
TRADUÇÃO: CONFIAR EM SÉRGIO CABRAL É LOUCURA!!!!
Iblek
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Só DEUS sabe o que o próximo governante vai aprontar... basta reduzir o efetivo das UPPs que, simplesmente, "desmonta" o programa.
Iblek
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
É isso ae companheiro... Confiar em SC é muita loucura, ainda mais tendo um programa desses como plataforma política!
Olhem a condição dada por Sérgio Cabral e sua trupe para os Policiais. Sem nenhum critério técnico e com muita pressa de inaugurar UPPs para sua plataforma política, os policiais estão sendo jogados de qualquer maneira em locais totalmente insalubres mas isso ai não aparece em reportagem, a população não enxerga a "seriedade" com que esse programa é tocado mesmo pelo Governo, fora isso, a formação dos novos PMs, que já era precária, está mais precária ainda em virtude da necessidade urgente de policiais para ocupar as UPPs.
O próximo concurso da PM, inclusive, terá idade limite de 18 anos (antes era 21...) e fiquei sabendo que os testes psicotécnicos e físico estão sendo feitos de forma mais "relaxada" e que além disso a própria investigação social tbm estaria sendo levada menos em conta, ou seja, futuramente teremos ai outra fonte de problemas para população.









Olhem a condição dada por Sérgio Cabral e sua trupe para os Policiais. Sem nenhum critério técnico e com muita pressa de inaugurar UPPs para sua plataforma política, os policiais estão sendo jogados de qualquer maneira em locais totalmente insalubres mas isso ai não aparece em reportagem, a população não enxerga a "seriedade" com que esse programa é tocado mesmo pelo Governo, fora isso, a formação dos novos PMs, que já era precária, está mais precária ainda em virtude da necessidade urgente de policiais para ocupar as UPPs.
O próximo concurso da PM, inclusive, terá idade limite de 18 anos (antes era 21...) e fiquei sabendo que os testes psicotécnicos e físico estão sendo feitos de forma mais "relaxada" e que além disso a própria investigação social tbm estaria sendo levada menos em conta, ou seja, futuramente teremos ai outra fonte de problemas para população.









Editado pela última vez por ZeRo4 em Ter Mar 09, 2010 1:26 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
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me convenceram
esta tatica é uma furada total
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Lucros e empregos nascem da pacificação
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economi ... 70543.html
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economi ... 70543.html
Abertura de empresas sobe até 56% em favelas com UPP, graças a empreendedores locais
POR TAMARA MENEZES
Rio - Ficou para trás o tempo em que falar da economia das favelas se limitava a calcular o lucro do tráfico de drogas. A chegada das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), as obras do PAC ou apenas o olhar mais atento mostram que as comunidades deixaram o papel de vítimas e viraram ninho de empreendedores que nem sempre se resignam a atuar à margem da lei. Simplificação da burocracia, apoio governamental e também o controle da violência levaram ao aumento de até 56% do número de abertura de empresas nessas áreas e à formalização, que está apenas começando.
Alexandre investe e sonha em ter sua rede Docelândia: “Quero ver o nome espalhado por aí”. Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Alexandre Leôncio, que há um ano buscava um ponto para vender balas e doces em sua barraquinha na Cidade de Deus, hoje tem uma loja, está contratando e aumentando o ponto comercial. E ainda sonha expandir. “Se eu conseguir um ponto no Centro, sei que vou me dar bem. Com CNPJ, negocio com fornecedores e tenho melhores preços daqui”, revela. Entre o tabuleiro e a loja reformada, iluminada e lotada de mercadorias se passaram pouco mais de 12 meses e muita dedicação. “Tudo o que eu ganho invisto”, diz. A empresa cresceu tanto que, de empreendedor informal registrado em setembro do ano passado, ele passará esse ano a microempresário. “Meu movimento superou o limite e vou mudar de categoria. Mas é só um passo para crescer mais”. A clientela, que não esvazia a loja um minuto, confirma o sucesso.
O número de empresas constituídas na Cidade de Deus aumentou 56% em 2009. A maior parte do comércio ainda é informal, mas o caminho para a mudança está aberto. O posto de atendimento do Sebrae-RJ, graças a parceria com governo do estado e a Prefeitura do Rio, atende interessados diariamente. A entidade está também nas comunidades do Alemão, da Maré e áreas de Santa Teresa e realiza projetos para incentivar a formalização, cooperativismo e organização de quem trabalha por conta própria. “O principal entrave ainda é cultural. As pessoas pensam que é caro, demorado e envolve muita papelada. Tentamos mudar essa visão. O acesso aos mercados também pode ser uma dificuldade para qualquer pequena empresa”, analisa Andreia Crocamo, gerente de Políticas Públicas do Sebrae RJ.
José Luciano Silva, diretor da Junta Comercial do Rio, aponta outra dificuldade. Quando o empresário não tem endereço reconhecido pelo governo, a regra é tomar o logradouro do Microempreendedor Individual (MEI) mais próximo como referência ou a localização da associação de moradores. “Isso é um dos gargalos. Nem todas as ruas e vielas têm CEP e Código de Logradouro”, diz.
A falta de regularização urbanística é parte do descompasso entre a economia real e a formal. A maior favela do Rio tem o maior comércio estabelecido. Levantamento do governo feito ano passado mostra que, com 100.818 moradores, a Rocinha possui 6.508 empresas. A alta na regularização em 2009 chega a 36,3%, sendo que menos de 200 concluíram a formalização. A instalação do Posto da Secretaria de Urbanismo (Pouso) pode mudar esse cenário. “Começamos o processo de regularização que inclui reconhecimento das ruas. As pessoas passam a ter um endereço. A meta é transformar as comunidades em bairros. Tanto para o comércio quanto para o cidadão. Isso vai devolver a cidade para quem mora nela”, diz Alexandre Furlanetto, coordenador geral de Regularização Urbanística.
Anderson Franco, franqueado da rede de cursos Microlins, lamenta não ter alvará. “Tenho um documento provisório. A qualquer momento pode expirar. O problema é que o prédio não existe para a prefeitura. Só um grande lote”, conta. Morador da Ilha do Governador, ele assumiu a loja da Rocinha e se prepara para abrir outra. Com 400 alunos, os cursos mais procurados são Informática e Inglês. Para contratar na comunidade, ele reclama da falta de capacitação. “Tenho um professor que chegou só com experiência em lan house, mas o ajudei a se formar e agora ele é um dos destaques”, revela, mas também elogia:“É o maior faturamento entre minhas três lojas. Um lugar bom para trabalhar e me permitiu conquistar meu primeiro carro zero”, comemora.
Mais trabalho, renda e chances para o futuro
O crescimento econômico da comunidade, além de gerar emprego e renda, leva comodidade e oportunidades aos moradores. Raimunda Alves, 45 anos, é cliente da agência da Caixa Econômica na Rocinha e prefere o atendimento de lá. “Aqui a gente sente que é gente como a gente. Eles atendem bem. É mais rápido”.
Funcionários da Microlins aproveitam a chance de estudar. Com aulas supletivas do Ensino Médio e cursos regulares, podem reforçar o currículo fora do expediente. Fernanda Sousa, 15 anos, bate ponto desde os 14 como orientadora, após começar como promotora. “Cresci aqui. Faço aulas de Informática e Inglês e continuo a estudar”, diz ela, que cursa o Ensino Médio. Nascida na comunidade, ela mora com os pais e faz planos. “Quero fazer Biologia Marinha. Enquanto isso, aprendo para ajudar no futuro”, pondera.
CNPJ, alvará e direito a aposentadoria e pensão
A maioria das empresas registradas em 2009 nas comunidades do Rio é de empreendedores individuais (EI), categoria regulamentada no ano passado que permite ao trabalhar por conta própria ter CNPJ, alvará e ainda contar com a proteção da Previdência Social. Tudo isso pagando menos de R$ 60 por mês. “O número deve crescer muito porque o Portal do Empreendedor, que faz o cadastramento, teve problemas que só foram resolvidos em janeiro”, diz José Luciano, da Junta Comercial do Rio (Jucerja).
O recurso foi a estratégia do comerciante Alexandre Leôncio, da Cidade de Deus, para sair da informalidade. Antes da regularização, ele lembra que ia até Madureira para comprar seus produtos. Com alguns fornecedores, comprava usando seu CPF, pagando preços altos. Outros sequer vendiam para Pessoa Física. “Como empresa, eu ligo para o fornecedor e digo o que quero. Ele traz aqui e eu posso negociar o preço, digo mesmo que não vou pagar se estiver alto”, conta.
Andreia Crocamo, do Sebrae RJ, acrescenta que a formalização também amplia o acesso a compradores potenciais que incluem até o governo. “As empresas de maior porte estão aprendendo a lidar com esse fornecedor pequeno. O governo está adequando a legislação. Ele pode vender para uma escola municipal ou para o posto de saúde, por exemplo”, ensina ela. O atendimento na Cidade de Deus faz parte de projeto piloto que envolve governo, prefeitura, Sebrae e Firjan.
- Vinicius Pimenta
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
ZeRo4, temos visto, de acordo com suas mensagens, e notícias o quão inócuas são as UPPs. Sendo assim, seria possível alencar de forma didática para nós, leigos no assunto, o que seria necessário fazer em termos de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, especialmente na região metropolitana?
Vinicius Pimenta
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Bope ocupa Morro da Providência para implantar UPP
22/03 - 10:15 , atualizada às 13:51 22/03 - iG Rio de Janeiro com Agência Estado
Quatro suspeitos foram detidos na operação que o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realiza desde o início da manhã desta segunda-feira no Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro. A incursão integra o projeto de implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade. De acordo a Polícia Militar (PM), cerca de 80 agentes do Bope e do Batalhão de Choque estão cumprindo mandados de prisão, além de apreender armas e combater o tráfico de drogas no local.
Segundo o relações-públicas da Polícia Militar, capitão Ivan Blaz, os detidos no Morro da Providência foram encaminhados para a 4ª DP (Praça da República). Não há registro de apreensões de armas ou drogas.
A operação desta segunda-feira faz parte da primeira das três fases de implantação de uma UPP na favela mais antiga da capital fluminense. Ao todo, três comunidades serão beneficiadas diretamente pela ocupação: Favela do Morro da Providência, Favela Pedra Lisa e Favela Moreira Pinto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000, 10 mil pessoas moram no núcleo e no entorno destas comunidades.
Segundo a PM, a ocupação que se inicia nesta segunda-feira é a primeira de nove UPPs que deverão ser inauguradas neste ano, todas elas localizadas no centro e na zona norte da cidade, o que vai totalizar nesta etapa 120 mil pessoas afetadas diretamente. De acordo com o Governo do Estado, o Complexo da Providência, devido à localização estratégica, foi uma das primeiras áreas estudadas para receber uma UPP.
A ocupação aguardava apenas a formação de nova turma de 1.300 policiais, programada para o início de abril. Além dos moradores, a unidade da Providência vai beneficiar de forma indireta 600 mil pessoas que circulam diariamente pela região da Central do Brasil. E, de acordo com o governo do Rio, ainda vai ser peça-chave no projeto de recuperação e revitalização da Zona Portuária, que está sob responsabilidade da prefeitura do município.
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Na Providência, PM usará tecnologia moderna pela 1ª vez em um ocupação da UPP
O tenente coronel Robson Rodrigues diz que laptops, GPS e outros aparatos ajudarão no trabalho na comunidade
POR BARTOLOMEU BRITO
Rio - Tecnologia no combate ao tráfico de drogas e ao crime. Nesta quinta-feira, a Polícia Militar informou que pela primeira vez vai utilizar dispositivos modernos em uma ocupação da nova Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - a pioneira será o Morro do Providência, no Centro. Nesta segunda-feira, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) iniciaram a ocupação da comunidade e, até abril, a comunidade estará livre do tráfico.
O tenente coronel Robson Rodrigues, comandante do Bope, afirmou que o batalhão vai utilizar o material eletrônico para também monitorar a ação da tropa no morro, evitando assim problemas para os policiais que trabalham na comunidade.
"O Centro de Comunicações e Informática da Polícia Militar está testando o material que será usado por nós na ocupação da Providência. Vamos trabalhar com Laptops, mapas para conhecer melhorar as ruas e vielas da comunidade, além do GPS, que nos dará a todo instante o posisionamento das viaturas em ação no morro, para onde elas foram, por onde elas andam, além do posicionamento da tropa .Teremos um controle rígido sobre nosso pessoal em ação nas ruas do morro", afirmou o militar.
Nesta segunda-feira, o Bope iniciou a ocupação do Morro da Providência para a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora. Ao todo participam da ação 335 homens - 150 do Batalhão de Choque; 95 do Bope e outros 90 Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (Gpae). A UPP deverá ser instalado na seda do Gpae na Providência.
Durante a manhã, dois homens foram presos; um deles estava com um cigarro de maconha e outro seria desertor do Exército. Homens do Bope fizeram buscas no interior da favela, procurando armas e drogas. Policiais do BPChoque realizaram o vasculhamento no entorno da favela, revistando carros, ônibus e motociclistas. Várias motocicletas foram apreendidas.
Parte da tropa do Bope chegou à favela pela escadaria sobre o túnel da Central do Brasil. Outros policiais desembarcaram do caveirão na Rua Barão da Gamboa e alguns motoristas, assustados, preferiam dar ré. Não houve tiroteio.
Segundo a Secretaria de Segurança, a ocupação vai beneficiar três comunidades: Morro da Providência, Favela Pedra Lisa e Favela Moreira Pinto. Ainda de acordo com a secretaria, 600 mil pessoas que circulam pela Central do Brasil serão beneficiadas indiretamente. Cerca de dez mil pessoas moram na região, segundo dados do Censo do IBGE, de 2000.
http://odia.terra.com.br/portal/rio/htm ... 70832.html
O tenente coronel Robson Rodrigues diz que laptops, GPS e outros aparatos ajudarão no trabalho na comunidade
POR BARTOLOMEU BRITO
Rio - Tecnologia no combate ao tráfico de drogas e ao crime. Nesta quinta-feira, a Polícia Militar informou que pela primeira vez vai utilizar dispositivos modernos em uma ocupação da nova Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - a pioneira será o Morro do Providência, no Centro. Nesta segunda-feira, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) iniciaram a ocupação da comunidade e, até abril, a comunidade estará livre do tráfico.
O tenente coronel Robson Rodrigues, comandante do Bope, afirmou que o batalhão vai utilizar o material eletrônico para também monitorar a ação da tropa no morro, evitando assim problemas para os policiais que trabalham na comunidade.
"O Centro de Comunicações e Informática da Polícia Militar está testando o material que será usado por nós na ocupação da Providência. Vamos trabalhar com Laptops, mapas para conhecer melhorar as ruas e vielas da comunidade, além do GPS, que nos dará a todo instante o posisionamento das viaturas em ação no morro, para onde elas foram, por onde elas andam, além do posicionamento da tropa .Teremos um controle rígido sobre nosso pessoal em ação nas ruas do morro", afirmou o militar.
Nesta segunda-feira, o Bope iniciou a ocupação do Morro da Providência para a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora. Ao todo participam da ação 335 homens - 150 do Batalhão de Choque; 95 do Bope e outros 90 Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (Gpae). A UPP deverá ser instalado na seda do Gpae na Providência.
Durante a manhã, dois homens foram presos; um deles estava com um cigarro de maconha e outro seria desertor do Exército. Homens do Bope fizeram buscas no interior da favela, procurando armas e drogas. Policiais do BPChoque realizaram o vasculhamento no entorno da favela, revistando carros, ônibus e motociclistas. Várias motocicletas foram apreendidas.
Parte da tropa do Bope chegou à favela pela escadaria sobre o túnel da Central do Brasil. Outros policiais desembarcaram do caveirão na Rua Barão da Gamboa e alguns motoristas, assustados, preferiam dar ré. Não houve tiroteio.
Segundo a Secretaria de Segurança, a ocupação vai beneficiar três comunidades: Morro da Providência, Favela Pedra Lisa e Favela Moreira Pinto. Ainda de acordo com a secretaria, 600 mil pessoas que circulam pela Central do Brasil serão beneficiadas indiretamente. Cerca de dez mil pessoas moram na região, segundo dados do Censo do IBGE, de 2000.
http://odia.terra.com.br/portal/rio/htm ... 70832.html
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