Operações Policiais e Militares

[Pereira]

Sei que foi direcionada ao Zero mas vou contribuir para tirar essa dúvida, o Zero pode me complementar caso eu seja omisso em algum ponto ou não esteja completamente correto.

Vamos lá.
Primeiro temos que entender que o que impulsiona o projetil não é a "explosão" da pólvora (como ocorria com a pólvora negra) mas sim a queima da mesma, gerando uma grande energia na forma de expansão de gases. São esses gases, provenientes da queima da pólvura, que impulsiona o projetil.
As munições com pólvora de queima mais lenta são indicadas para armas de canos mais longos justamente porque deverá ocorrer toda a queima da pólvora com o projetil ainda no cano para que todo potencial da munição seja utilizada, ou seja, toda a energia gerada seja transmitida para o projetil.
Utilizar munições com pólvora de queima mais lenta numa arma de cano curso, a princípio estara disperdiçando energia pois enquanto a pólvora estiver queimando, e liberando energia, o projetil já estará fora do cano.

É por este motivo que algumas munições são vem especificando que é para uso em armas longa como é o caso do cal. .22LR (Long Rifle) que, como o próprio nome diz, é uma munição que foi projetada para ser utilizada em armas longas, não tendo todo o seu potencial utilizado quando disparadas de um revolver, por exemplo.
Outros exemplos são as munições Gold e Silver Point, da CBC, que também utilizam uma pólvora com queima mais lenta que as munições standard, sendo indicadas para armas com cano superior a 4".
Eu, mesmo sabendo disso, utilizo a Silver Point +P+ em meu Taurus 85s de 2" pois mesmo não tirando todo potencial que a munições oferece ainda acho bem mais forte que a munição cal. 38 standard.

Então a minha pergunta não foi de toda absurda!

No caso, a perda de desempenho refere-se só a velocidade de saída do projétil ou há mais alguma coisa?

E o que siginifica esses símbolos +P,+P+?

Abraços e muito obrigado pela resposta.

[henriquejr]

Sei que foi direcionada ao Zero mas vou contribuir para tirar essa dúvida, o Zero pode me complementar caso eu seja omisso em algum ponto ou não esteja completamente correto.

Vamos lá.
Primeiro temos que entender que o que impulsiona o projetil não é a "explosão" da pólvora (como ocorria com a pólvora negra) mas sim a queima da mesma, gerando uma grande energia na forma de expansão de gases. São esses gases, provenientes da queima da pólvura, que impulsiona o projetil.
As munições com pólvora de queima mais lenta são indicadas para armas de canos mais longos justamente porque deverá ocorrer toda a queima da pólvora com o projetil ainda no cano para que todo potencial da munição seja utilizada, ou seja, toda a energia gerada seja transmitida para o projetil.
Utilizar munições com pólvora de queima mais lenta numa arma de cano curso, a princípio estara disperdiçando energia pois enquanto a pólvora estiver queimando, e liberando energia, o projetil já estará fora do cano.

É por este motivo que algumas munições são vem especificando que é para uso em armas longa como é o caso do cal. .22LR (Long Rifle) que, como o próprio nome diz, é uma munição que foi projetada para ser utilizada em armas longas, não tendo todo o seu potencial utilizado quando disparadas de um revolver, por exemplo.
Outros exemplos são as munições Gold e Silver Point, da CBC, que também utilizam uma pólvora com queima mais lenta que as munições standard, sendo indicadas para armas com cano superior a 4".
Eu, mesmo sabendo disso, utilizo a Silver Point +P+ em meu Taurus 85s de 2" pois mesmo não tirando todo potencial que a munições oferece ainda acho bem mais forte que a munição cal. 38 standard.

Então a minha pergunta não foi de toda absurda!

No caso, a perda de desempenho refere-se só a velocidade de saída do projétil ou há mais alguma coisa?

E o que siginifica esses símbolos +P,+P+?

Abraços e muito obrigado pela resposta.

+P e +P+ são simbologias usadas pela CBC para indicar munições com uma maior quantidade de pólvora (munição mais "quente"). Uma quantidade maior de pólvora requer, consequentemente, uma tempo maior para que toda ela seja queimada, liberando os gases que impulsionarão o projetil.

A perda de desempenho ocorre quando o projétil sai do cano antes que toda pólvora seja queimada.
Com relação a velocidade de saída de cano, existe uma certa polêmica relacionada a isso, alguns afirmam que neste momento o projetil atinge sua maior velocidade (e energia), perdendo gradualmente velocidade apartir deste momento. Outros afirmam que o projetil continua ganhando velocidade após a saída do cano, até um determinado ponto, a partir daí começa a perder energia. EU acredito que a segunda a 2ª opção é a correta.

[Pereira]

Entendo.

Se parar pra pensar, até a saída do cano, o projétil é impulsionado pelos gases, quando este sai, perde a aceleração, entra em atrito com ar e continua sua trajetória por inércia. Agora não faço idéia quanto à alternativa correta.

Só mais uma pergunta, o .357 mesmo em cano de 2" tem desempenho melhor (SP) que um 38 standard em cano de 4" ou mais?

[ZeRo4]

Henrique, é isso ai mesmo... sem tirar nem por! bela explanação.

Quando ao projétil em si... ai que entra a história da pólvora lenta e rápida, se você olhar um tiro de .357mag saindo de um snub de 2 polegadas, certamente verá aquela labareda de fogo gigante, proveniente do propelente que não queimou por completo.

Pereira, quanto a sua última pergunta, ela varia muito. Eu até diria que "sim", mas esse melhor desempenho vem às custas do quê? o .357mag com mais propelente e pontas mais pesadas tem um recuo maior do que o .38spl, se jogar isso num revólver do tipo back-up, leve e com 2 polegadas de cana... bem não é nada legal atirar com um bicho desses.

O problema é que o .357mag vai ganhar por uma margem tão pequena que o custo-benefício vai acabar pendendo para o .38spl, é mais fácil de confortável de atirar, munição mais barata e de fácil obtenção.

O .357mag é aquilo que eu disse, só vale em revólveres com canos de 4 polegadas no mínimo!!! revólveres de 2 ou 3 polegadas a melhor opção continua sendo o bom e velho .38spl.

[Carlos Mathias]

A perda de desempenho ocorre quando o projétil sai do cano antes que toda pólvora seja queimada.
Com relação a velocidade de saída de cano, existe uma certa polêmica relacionada a isso, alguns afirmam que neste momento o projetil atinge sua maior velocidade (e energia), perdendo gradualmente velocidade apartir deste momento. Outros afirmam que o projetil continua ganhando velocidade após a saída do cano, até um determinado ponto, a partir daí começa a perder energia. EU acredito que a segunda a 2ª opção é a correta.

Já queimei muito a mufla pensando nisso também, mas é a primeira que está certa.

Um corpo só acelera enquanto uma força externa à ele atua sobre este corpo (Lei de Newton, mais ou menos assim ). Cessando a força, cessa a aceleração e, havendo fatores externos contrários ao movimento, imediatamente começa a desaceleração.
Ao sair do cano o projétil imediatamente encontra uma gigantesca força de arrasto aerodinâmico, que cresce com o quadrado da velocidade.
Some-se a isso a gravidade atraindo-o para o centro da terra e já teremos forças mais do que suficientes para desacelerar o dito projétil assim que a força de aceleração dos gases deixa de atuar.
Por isso munições de queima rápida num cano longo demais tendem a diminuir o desempenho da munição, pois que ainda dentro do cano, com o arrasto das raias e já com a força de arrasto aerodinâmico atuando, se os gases param de forçá-lo para frente, o projétil começará a desaceleração ainda dentro do cano.

A aceleração do projétil dentro de um cano é uma curva, que ascende até certo um comprimento de cano, depois diminui cada vez mais rapidamente conforme o comprimento aumenta.

Foi?

[Pereira]

Carlos, não se esqueça que um corpo que não sofre interferência de força alguma continua seu movimento por inércia.

Mas pensei um pouco sobre o assunto e cheguei a uma simples conclusão, depois que o projétil sai do cano, os gases não atuam mais sobre ele, sendo assim, a única força em atuação é o atrito com o ar, sentido contrário ao deslocamento, a 'gravidade' que puxa para baixo e força normal que 'puxa' para cima.

Agora, em que momento o projétil atinge velocidade máxima, se ainda dentro do cano ou logo após sair dele é que não dá para teorizar de mais.

ZeRo4, desempenho por desempenho, acaba voltando para o: 'mata do mesmo jeito', não é mesmo?

[binfa]

credito: Ludmila Tavares

GATE PMMG

[dagofm]

selva..........................

[Pereira]

Entrei no flickr dessa Ludmila Tavares e achei mais umas fotos boas:

GATE PMMG






COMAF - (Comando de Operações em Mananciais e Áreas de Florestas)






Ele em Brasília com um desses!

[binfa]

Pereira boa noite!

procure por uma foto da Ludmila no cockpit de um Tucano, depois você fala pra mim o que achou!

[Pereira]

Bom dia binfa!

Espetacular, essa moça sabe como se divertir. Fotografa muito bem também.

[Matheus]

é cada coisa...

Policiais Rodoviários Federais do Posto PRF 120, no km 633 da BR 070, no trecho que liga Várzea Grande a Cáceres, durante fiscalização realizada em um ônibus, que seguida de Pontes e Lacerda (MT) para Cuaibá (MT), flagraram um homem de 32 anos, deficiente físico (perna direita amputada), portando um quilo de pasta base de cocaína preso na prótese.

Durante a fiscalização os policiais desconfiaram da conversa do passageiro, que disse morar em Goiânia (GO) e que teria ido à Cáceres negociar uma moto-niveladora, que está em Goiânia, com um boliviano que tinha interesse em comprar a máquina. Devido a desconfiança os policiais decidiram fazer uma revista pessoal no rapaz.

Além da pasta base de cocaína presa na protése, os policiais encontraram um pacote com 300g de pasta base de cocaína preso na barriga do rapaz.

Após o flagrante o rapaz contou aos policiais que havia pego a droga em Cáceres e que a levaria para a cidade de Goiânia (GO).

[henriquejr]

É como eu já tinha dito aqui, as próprias ações (muitas involuntárias) do ser humano lhes entrega quando está fazendo algo errado. Basta o policial ficar atento as diversas "mensagens" que o corpo do suspeito passa e saber "incentivar" para que isso ocorra.

[PQD]

http://odia.terra.com.br/portal/rio/htm ... 36842.html



‘Avião espião’ contra o crime
Estado avalia modelo não-tripulado para vigiar áreas conflagradas
POR MARCELO BASTOS, RIO DE JANEIRO

Rio - A polícia do Rio pode ganhar mais um aliado voador no combate ao crime. Depois do helicóptero blindado, batizado de Caveirão voador, um avião não-tripulado foi apresentado ontem, no Palácio Guanabara, durante mostra de microempreendimentos desenvolvidos com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Faperj).

O governador Sérgio Cabral se mostrou interessado no aeromodelo, que tem apenas 2,10 de envergadura e pesa 16 quilos, já abastecido. “Muito bom. Já tem para vender? Tenho certeza que vai ter cliente para ele”, brincou o governador com o capitão do Exército que participou do projeto. Depois, Cabral falou sério: “É uma invenção que pode muito bem ser usada por nós”.

Desenvolvido pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) a um custo de R$ 35 mil, o avião é guiado eletronicamente e tem duas câmeras — uma que dá a visão do local onde ficaria o piloto e outra que monitora o solo, fornecendo imagens em tempo real. “Pode ser usado para controle ambiental, para o tráfego da cidade, ações de busca e salvamento e para monitoramento de áreas hostis”, explicou o militar.

O avião pode atingir uma altura de mil metros e percorrer um trecho de 60 quilômetros em até uma hora e meia. Uma das vantagens é que, a 200 metros de altura, o avião não pode ser ouvido, e a 500 metros sequer é notado, já que aparece como um ponto no céu.

Na mostra, foram apresentados também uma pistola elétrica, capaz de imobilizar uma pessoa, com descarga de 50 mil volts, e um centro de monitoramento para grandes eventos, que funciona dentro de um ônibus. No veículo, fica um sistema capaz de controlar câmeras e agentes posicionados em uma determinada área, para rápida tomada de decisões.

[PQD]

PF apreende cocaína líquida em garrafas de espumante
Material foi encontrado na bagagem de mulher em aeroporto do Recife.
Em depoimento, ela teria alegado que desconhecia o conteúdo da mala.


Uma mulher de 26 anos foi presa com cerca de um quilo e meio de cocaína líquida no Aeroporto Internacional dos Guarapes, no Recife, na noite de terça-feira (22). A droga estava dividida dentro de duas garrafas de espumante.


Segundo a Polícia Federal (PF), a mulher mora em São Luís do Maranhão. Ela teria levantado suspeita por demonstrar nervosismo e alertar os agentes.


Durante a vistoria da bagagem, a polícia encontrou duas garrafas de bebidas com 750 ml e 1,5 litro. O conteúdo foi testado, comprovando a presença de cocaína. O material líquido pesava o equivalente a 4,8 quilos, mas a polícia estima que após o processo de separação da cocaína, restará aproximadamente entre um quilo e meio a dois quilos da droga.

Em depoimento, a mulher teria afirmado ser a primeira vez que viajava para a Europa levando cocaína. Ela ainda teria negado saber o conteúdo das garrafas, dizendo apenas que estava fazendo um favor para uma amiga. O entorpecente seria levado para a Holanda. A suspeita não possui antecedentes criminais.

De acordo com a PF, a droga veio da Colômbia. A mulher de 26 anos foi autuada por tráfico internacional de drogas.


Esta é a 11ª apreensão de drogas feita pela PF no Aeroporto Internacional dos Guararapes neste ano. Até agora, 13 pessoas foram presas e pouco mais de 40 quilos de cocaína foram