RÚSSIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#811 Mensagem por P44 » Sex Jun 12, 2009 5:14 pm

essa analogia é uma piada...logo vi, que os de direita são todos anjinhos, muito trabalhadores e a cheirarem a suor, nunca roubaram nada que fosse deles...aliás, tou farto de ver cara honesto ficar rico....

vai na volta, o 9 da aluna foi á custa de cábulas e muito copianço, mas claro que ela nunca iria admitir isso ao papá (tal como os grandes capitalistas nunca admitem as falcatruas... 8-] )




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Valdemort
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#812 Mensagem por Valdemort » Sáb Jun 13, 2009 6:23 am

João Mellão Neto
Trabalhe pesado!


O Estado de S. Paulo - 05/06/2009



No início dos anos 1700, quando a revolução comercial já era um fator determinante do progresso e do desenvolvimento das nações, um pensador espanhol teria escrito um ensaio defendendo a tese de que o seu país não deveria entrar naquela competição, porque seria um esforço desnecessário. A Espanha, na época, possuía reservas em metais preciosos suficientes para comprar tudo o que seu povo necessitava. Esse mesmo argumento poderia ser válido, um século depois, nos anos 1800, para não embarcar na aventura industrial.

O resultado é que o império espanhol ruiu, as suas decantadas reservas se dissiparam e a outrora pujante nação ibérica amargou mais de dois séculos de decadência. Está voltando ao proscênio agora, quando nem o seu governo nem o seu povo se pautam mais por aquela enganosa opulência do passado.

De certa forma, é esse mesmo problema que inviabiliza o progresso e o desenvolvimento de muitos países que vivem, atualmente, da riqueza fácil gerada pela extração de petróleo. Para que, afinal, arregaçar as mangas? O ouro negro supre todas as carências...

Não é à toa que entre os países mais pobres da África figuram - em aparente paradoxo - os que possuem as maiores reservas mundiais de diamantes e pedras preciosas. A posse de recursos naturais abundantes e de fácil extração já causou a desgraça de muitas nações, através dos tempos.

O que dizer, então, quando a falsa abundância não provém de riquezas reais, mas de programas assistenciais promovidos pelos governos locais?

Os analistas isentos e imparciais seriam unânimes em afirmar que, nesse caso, o caminho da perdição seria ainda mais curto.

E se tais políticas paternalistas estivessem sendo promovidas num país pobre e desprovido de maiores recursos? Aí, então, seria suicídio - afirmariam os estudiosos -, uma nação deliberadamente atirando em seus próprios pés.

Pois é esse exatamente o caso do Brasil e do seu programa Bolsa-Família.

Segundo se vangloria o próprio governo, o programa já contempla 11 milhões de famílias, alcançando, assim, entre um quarto e um terço de toda a população brasileira. Trata-se de um exemplo ímpar: em toda a História universal, somos o único povo que logrou escapar da miséria com mesadas.

Argumentos para defender o Bolsa-Família não faltam. O difícil é acreditar que o programa seja viável para sempre.

Pode-se argumentar, a favor dele, que, em termos imediatos é uma forma eficaz de combater os malefícios causados pela miséria. Sem dúvida. Mas trata-se de um paliativo - um remédio que cuida dos efeitos, e não das causas da moléstia. Assim sendo, o seu efeito não é duradouro e tampouco definitivo.

Há pelo menos três aspectos cruciais que estão eivando a iniciativa:

Não se está exigindo, na prática, nenhuma contrapartida dos beneficiários;

não se está fixando um prazo máximo para a concessão do benefício;

o valor do benefício pago está-se revelando muito elevado.

Benefício concedido sem reciprocidade é esmola. E esmola não cria cidadãos ativos. Cria, isso sim, mendigos.

Benefício concedido para sempre não é uma ajuda, mas sim um privilégio. E privilégios não geram indivíduos independentes. Geram, quando muito, um massa disforme de parasitas.

Benefício com valor elevado não complementa o trabalho, mas o substitui. Não gera trabalhadores, mas desocupados. Em vez de pessoas ativas, uma multidão apática de ociosos. Um exército de pensionistas totalmente dependentes da boa vontade dos governantes.

Se o objetivo final de Lula e do PT é criar um gigantesco curral eleitoral, eles estão sendo muito bem-sucedidos. Os "bolsistas" do famigerado programa estarão sempre dispostos a sufragar os candidatos que o governo recomendar.

Mas se o que se pretende é emancipar as pessoas, então o Bolsa-Família está se revelando uma grande excrescência.

Como está escrito na porta do Inferno de Dante: "Abandonai todas as esperanças, vós que entrais"... Aqueles que se inscrevem no "Bolsa-Família" hão de saber que dele jamais sairão. As suas virtudes ativas, a sua independência, a sua cidadania, tudo isso, enfim, é impiedosamente moído tão logo se ingressa no programa. A ética do trabalho e do esforço como a única forma legítima de prosperar na vida deixa de existir já na soleira da porta.

Como reza o ditado, montar num tigre é fácil, o difícil é desmontar dele depois.

O Bolsa-Família é um programa que, uma vez implantado, não há mais como descartá-lo. Os milhões de beneficiários já estão acostumados com o aporte mensal do dinheiro fácil. Como dizer a eles que dali em diante deveriam suar o rosto para obtê-lo?

Tanto para o governo como para a oposição, propor o fim do Bolsa-Família seria eleitoralmente desastroso. E o programa, assim, se impõe como algo definitivo.

Aqueles que trabalham hão de votar na oposição, já aqueles que não trabalham votarão sempre no governo. Como estes últimos se estão tornando maioria, o continuísmo parece ser um prognóstico evidente.

Como é economicamente impossível pôr a totalidade dos brasileiros sob o guarda-chuva do Bolsa-Família - alguém tem de pagar a conta -, teremos no País, doravante, duas classes de cidadãos: a dos que sustentam e a dos que são sustentados pelo Bolsa-Família.

Quanto a você, que está lendo este artigo, a recomendação do governo é a seguinte: "Trate de trabalhar duro! Além da sua família, há mais 11 milhões de famílias que dependem de você!"




"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#813 Mensagem por Enlil » Sáb Jun 13, 2009 4:10 pm

Mais uma analogia q compara mortadela com pé de tomate. O q a Espanha do século 18 tem a ver com a contexto contemporâneo?

Parece q esse João Mellão Neto "esqueceu" de coisas chamadas colonialização, descolonização, neocolonialismo (usufruto muntinacional das matérias-primas africanas, promoção e financiamento de golpes de Estado e corrupção, etc), formação de Estados nacionais, desenvolvimento de sentimento nacional pela população em Estados criados em torno de distritos administatrivos coloniais, segragação norte/sul, muçulmanos/cristãos, financiamento das guerras de Biafra, Libéria, Congo, Angola, Moçambique, dentre muitas outras, pelos mercadores de diamantes de Antuérpia, Tel Aviv, da De Beers Sul Africana...

Quem seriam os tais "analistas isentos e imparciais"?

Embora tenha seus problemas, o programa, q foi criado no governo anterior, tem cumprido seu papel de dar o mínimo de dignidade para as populações miseráveis dos rincões do Brasil, sobretudo do semi-árido nordestino. O q esse "senhor" quer? q essas pessoas sejam produtivas economicamente se sequer tem o q comer? Quem sabe seria melhor elas fugirem da seca e virem para a região sudeste do Brasil para serem operários?

Investir contra a desigualdade social no Brasil é "assistencialismo", "paternalismo"?
Bom mesmo é pagar centenas de bilhões em juros e financiar com dinheiro público grandes corporações q lucram bilhões... Há, esqueci: elas criam empregos... por salário mínimo... enquanto seus acionistas estão aproveitando sua "mais valia" em iates e na Champs-Elysées, quando não estão especulando no mercado financeiro por lucros em ações q não produzem nada, apenas papel virtual ou dados em extratos bancários...

É impressionante como alguns olham para o círculo de miséria a sua volta e acham isso "natural"... Como se essas pessoas fossem desprovidas de qualquer senso de realidade... Como se sua condição fosse comodismo... "porque eu iria reclamar da vida se nunca tive acesso a educação, assistência médica, sou subalimentado, sofro com a violência social e policial, moro na periferia sem transporte urbano, água encanada e saneamento básico"? "Eu tenho é q ficar quieto porque tudo isso é culpa minha, embora trabalhe 8-12 horas por dia, fora as 2-4 para ir e voltar do trabalho, eu sou acomodado porque não resolvou os problemas de minha comunidade"...

"Também é culpa minha morar no semi-árido onde não chove durante meses e ter perdido toda minha parca criação de cabras e a plantação de feijão, fora estar a centenas de quilômetros de qualquer grande centro urbano..."

"Sou um verdadeiro inútil porque todos os dias tenho q caminhar 10km para pegar uma latão de água barrenta, verde e fedorenta para matar minha sede, de minha família e de minha criação"...

>

É, nada como fazer critica a partir de uma sala de redação com ar-condicionado, tomando café e comendo rosquinhas açucaradas...

Esse é mais jornalista q acha a pessoas só tem validade se produzem riqueza, para os outros... Como alguém pode pensar q essas pessoas são parasitas, desocupadas ou acomodadas com menos de R$ 100,00 q provavelmente não paga nem o papel higênico desse jornalista alienado e infeliz? É muito fácil pensar assim quando se teve acesso a alimentação, saúde, educação e moradia até terminar a falculdade paga pelo papai... ou no mínimo a possibilidade ter tido mobilidade social...

Aliás, o q isso tem a ver com o Regresso da Grande Rússia?...




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#814 Mensagem por Bolovo » Sáb Jun 13, 2009 5:42 pm

P44 escreveu:oh Bolovo, vi-te na TV anteontem, a atirares pedras á PM! :twisted: :twisted:
hahaha eu não estava lá, pois sabia que iria acontecer alguma coisa :mrgreen:

Cerca 90% dos estudantes que estavam lá são da mesma unidade que a minha....

Tomaram borracha. [003]




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#815 Mensagem por felipexion » Sáb Jun 13, 2009 6:02 pm

Bolovo escreveu:
P44 escreveu:oh Bolovo, vi-te na TV anteontem, a atirares pedras á PM! :twisted: :twisted:
hahaha eu não estava lá, pois sabia que iria acontecer alguma coisa :mrgreen:

Cerca 90% dos estudantes que estavam lá são da mesma unidade que a minha....

Tomaram borracha. [003]
Seu covarde!!!!!!! :mrgreen:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#816 Mensagem por HIGGINS » Sáb Jun 13, 2009 7:26 pm

Bolovo escreveu:
P44 escreveu:oh Bolovo, vi-te na TV anteontem, a atirares pedras á PM! :twisted: :twisted:
hahaha eu não estava lá, pois sabia que iria acontecer alguma coisa :mrgreen:

Cerca 90% dos estudantes que estavam lá são da mesma unidade que a minha....

Tomaram borracha. [003]
Bolovo, seu CABO ANSELMO! Traidor dos "cúpanheiros" :mrgreen: ...

Estudante que se preze tem que levar "borrachada", pombas!




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#817 Mensagem por Bolovo » Sáb Jun 13, 2009 7:30 pm

É que vocês não estavam lá, eu fui praticamente em todos os dias pra ver o progresso da coisa, mas não fui mais depois do acontecido, acredito que devem ter colocado um cartaz bem grande escrito "Missão Cumprida" lá no Centro Acadêmico... [003]

E que raios isso tem a ver com a Rússia?!?! Oras!! São todos comunas! :mrgreen:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#818 Mensagem por elraffis » Seg Jun 15, 2009 12:01 pm

Valdemort escreveu:João Mellão Neto
Trabalhe pesado!


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No início dos anos 1700, quando a revolução comercial já era um fator determinante do progresso e do desenvolvimento das nações, um pensador espanhol teria escrito um ensaio defendendo a tese de que o seu país não deveria entrar naquela competição, porque seria um esforço desnecessário. A Espanha, na época, possuía reservas em metais preciosos suficientes para comprar tudo o que seu povo necessitava. Esse mesmo argumento poderia ser válido, um século depois, nos anos 1800, para não embarcar na aventura industrial.

O resultado é que o império espanhol ruiu, as suas decantadas reservas se dissiparam e a outrora pujante nação ibérica amargou mais de dois séculos de decadência. Está voltando ao proscênio agora, quando nem o seu governo nem o seu povo se pautam mais por aquela enganosa opulência do passado.

De certa forma, é esse mesmo problema que inviabiliza o progresso e o desenvolvimento de muitos países que vivem, atualmente, da riqueza fácil gerada pela extração de petróleo. Para que, afinal, arregaçar as mangas? O ouro negro supre todas as carências...

Não é à toa que entre os países mais pobres da África figuram - em aparente paradoxo - os que possuem as maiores reservas mundiais de diamantes e pedras preciosas. A posse de recursos naturais abundantes e de fácil extração já causou a desgraça de muitas nações, através dos tempos.

O que dizer, então, quando a falsa abundância não provém de riquezas reais, mas de programas assistenciais promovidos pelos governos locais?

Os analistas isentos e imparciais seriam unânimes em afirmar que, nesse caso, o caminho da perdição seria ainda mais curto.

E se tais políticas paternalistas estivessem sendo promovidas num país pobre e desprovido de maiores recursos? Aí, então, seria suicídio - afirmariam os estudiosos -, uma nação deliberadamente atirando em seus próprios pés.

Pois é esse exatamente o caso do Brasil e do seu programa Bolsa-Família.

Segundo se vangloria o próprio governo, o programa já contempla 11 milhões de famílias, alcançando, assim, entre um quarto e um terço de toda a população brasileira. Trata-se de um exemplo ímpar: em toda a História universal, somos o único povo que logrou escapar da miséria com mesadas.

Argumentos para defender o Bolsa-Família não faltam. O difícil é acreditar que o programa seja viável para sempre.

Pode-se argumentar, a favor dele, que, em termos imediatos é uma forma eficaz de combater os malefícios causados pela miséria. Sem dúvida. Mas trata-se de um paliativo - um remédio que cuida dos efeitos, e não das causas da moléstia. Assim sendo, o seu efeito não é duradouro e tampouco definitivo.

Há pelo menos três aspectos cruciais que estão eivando a iniciativa:

Não se está exigindo, na prática, nenhuma contrapartida dos beneficiários;

não se está fixando um prazo máximo para a concessão do benefício;

o valor do benefício pago está-se revelando muito elevado.

Benefício concedido sem reciprocidade é esmola. E esmola não cria cidadãos ativos. Cria, isso sim, mendigos.

Benefício concedido para sempre não é uma ajuda, mas sim um privilégio. E privilégios não geram indivíduos independentes. Geram, quando muito, um massa disforme de parasitas.

Benefício com valor elevado não complementa o trabalho, mas o substitui. Não gera trabalhadores, mas desocupados. Em vez de pessoas ativas, uma multidão apática de ociosos. Um exército de pensionistas totalmente dependentes da boa vontade dos governantes.

Se o objetivo final de Lula e do PT é criar um gigantesco curral eleitoral, eles estão sendo muito bem-sucedidos. Os "bolsistas" do famigerado programa estarão sempre dispostos a sufragar os candidatos que o governo recomendar.

Mas se o que se pretende é emancipar as pessoas, então o Bolsa-Família está se revelando uma grande excrescência.

Como está escrito na porta do Inferno de Dante: "Abandonai todas as esperanças, vós que entrais"... Aqueles que se inscrevem no "Bolsa-Família" hão de saber que dele jamais sairão. As suas virtudes ativas, a sua independência, a sua cidadania, tudo isso, enfim, é impiedosamente moído tão logo se ingressa no programa. A ética do trabalho e do esforço como a única forma legítima de prosperar na vida deixa de existir já na soleira da porta.

Como reza o ditado, montar num tigre é fácil, o difícil é desmontar dele depois.

O Bolsa-Família é um programa que, uma vez implantado, não há mais como descartá-lo. Os milhões de beneficiários já estão acostumados com o aporte mensal do dinheiro fácil. Como dizer a eles que dali em diante deveriam suar o rosto para obtê-lo?

Tanto para o governo como para a oposição, propor o fim do Bolsa-Família seria eleitoralmente desastroso. E o programa, assim, se impõe como algo definitivo.

Aqueles que trabalham hão de votar na oposição, já aqueles que não trabalham votarão sempre no governo. Como estes últimos se estão tornando maioria, o continuísmo parece ser um prognóstico evidente.

Como é economicamente impossível pôr a totalidade dos brasileiros sob o guarda-chuva do Bolsa-Família - alguém tem de pagar a conta -, teremos no País, doravante, duas classes de cidadãos: a dos que sustentam e a dos que são sustentados pelo Bolsa-Família.

Quanto a você, que está lendo este artigo, a recomendação do governo é a seguinte: "Trate de trabalhar duro! Além da sua família, há mais 11 milhões de famílias que dependem de você!"
Bobagem, você não conhece o projeto bolsa família, se conhece-se não diria isso, a exigência de que os pais mantenham as crianças na escola e se trata de um programa de transferência de renda, ele deve transferir renda da população mais rica para os mais pobres como meio de contrabalançar a concentração de renda no Brasil que é das mais altas do mundo.
Mais uma coisa o bolsa família já mostrou que é efetivo ao combater a miséria, houve expressiva migração da população das classes E e D as mais pobres para a classe C, existe um limite de renda para receber o bolsa família a medida que a renda aumenta e ultrapassa o teto a família deixa de receber, então ao contrário do que você afirma existe um limite .




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#819 Mensagem por P44 » Seg Jun 15, 2009 12:49 pm

Cadê a RÚSSIA??????

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kurgan
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#820 Mensagem por kurgan » Sáb Jun 20, 2009 1:36 pm

20/06/2009 - 11h44
Rússia se diz pronta para reduzir drasticamente arsenal nuclear

Por Oleg Shchedrov

AMSTERDÃ (Reuters) - A Rússia está pronta para reduzir drasticamente seus estoques de matéria-prima nuclear, num novo pacto de armas com os Estados Unidos, caso Washington aceite as preocupações russas sobre defesa anti-mísseis, disse o presidente, Dmitry Medvedev, neste sábado.

"Estamos prontos para reduzir em muitas vezes o número de veículos de transporte nuclear em comparação com o pacto START-1", disse ele em conferência em Amsterdã.

"No que diz respeito aos mísseis, seus números devem ser menores do que o previsto pelo pacto de Moscou de 2002", acrescentou.

Ele se referiu a um acordo chamado Tratado Estratégico de Reduções Ofensivas (TERO) que compromete os lados envolvidos a maiores reduções no arsenal para entre 1.700 a 2.200 mísseis em 2012.

Um novo pacto de armas após o tratado START de 1991, que expira em 5 de dezembro, é o foco das atenções de Medvedev e do presidente norte-americano, Barack Obama, para melhorar as relações bilaterais que ruíram aos piores níveis pós-Guerra Fria na administração anterior dos Estados Unidos.

Um tratado sucessor visando a redução de armas nucleares de longo alcance construído pelas antigas superpotências rivais durante a corrida armamentista da Guerra Fria será o tópico principal nas conversas entre Medvedev e Obama em Moscou, na próxima semana.

As negociações em ambos os lados devem dar início a uma nova rodada de consultas sobre um novo acordo na próxima semana, disse a porta-voz de Medvedev, Natalya Timakova, à repórteres.

O START-1 estipula que nenhum dos dois lados pode empregar mais de 6.000 mísseis nucleares e não mais de 1.600 veículos de transporte estratégico, o que inclui mísseis balísticos intercontinentais, submarinos e bombardeiros.

Uma fonte no Kremlim disse que as advertências de Medvedev se tornaram instruções aos negociadores de armas russos.

Mas o chefe do Kremlim novamente deixou claro que o progresso no START está relacionado ao futuro do projeto de escudo anti-mísseis dos Estados Unidos.

A Rússia lamenta os planos dos Estados Unidos de empregar elementos de seu escudo anti-mísseis no leste europeu. Ela vê a medida como uma ameaça à segurança nacional e afirma que ele não atingirá seu objetivo de interceptar um ataque a mísseis proveniente do Irã.

Em comunicado separado publicado no site do Kremlim e distribuído a jornalistas, Medvedev afirma: "Não podemos concordar com o plano dos Estados Unidos de um sistema de defesa global anti-mísseis."

"Eu gostaria de destacar que as reduções propostas por nós só são possíveis se os Estados Unidos aceitarem as preocupações russas (sobre o sistema de defesa contra mísseis)", acrescentou.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 80223.jhtm




Carlos Mathias

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#821 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Jun 20, 2009 7:08 pm

O START-1 estipula que nenhum dos dois lados pode empregar mais de 6.000 mísseis nucleares e não mais de 1.600 veículos de transporte estratégico
Tomá no kú! Só 6000 armas nucleares!!!!!!!!!!!! :?

Puerra, a gente tinha de ter pelo menos 10% disso. 8-]
Só isso.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#822 Mensagem por felipexion » Sáb Jun 20, 2009 9:19 pm

Mas qual é o alcance e o estado de conservação desses mísseis???




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#823 Mensagem por Sterrius » Dom Jun 21, 2009 3:11 am

Um numero deles foi atualizado a menos de 10 anos e continua perigoso.

A russia hoje pode ser considerada a mais forte no quesito armas nucleares. Seguidos dos europeus e apenas dpois dessa galera os americanos.

India, Israel e Paquistão estão no fundão pois enfrentam diversos problemas para manterem seus arsenais funcionando. (E atualizações significativas são dificeis).




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#824 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 25, 2009 1:10 pm

Eu quero TOPOL-M pro Brasil!!!!!!!




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#825 Mensagem por P44 » Sex Jun 26, 2009 11:03 am

Russia, U.S. to sign military cooperation deal during Obama trip

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MOSCOW, June 26 (RIA Novosti) - A Russian-U.S. military cooperation agreement will be signed during President Barack Obama's visit to Moscow in early July, the chief of the Russian military's General Staff said on Friday.

Army Gen. Nikolai Makarov said a draft had been finalized with Adm. Michael Mullen, chairman of the Joint Chiefs of Staff, currently on a three-day visit to Russia.

"We discussed a number of very serious and important matters related both to international and regional security. The main emphasis was laid on European security," Makarov said.

Adm. Mullen is to meet with Russian Defense Minister Anatoly Serdyukov, with U.S. missile defense in Europe expected to top the agenda according to media reports.

Russian President Dmitry Medvedev said last week that any strategic arms cuts would only be possible if the United States eased Russia's concerns over Washington's plans for a missile shield in the Czech Republic and Poland.

The U.S. military has recently reiterated its commitment to missile defense, citing a growing threat from North Korea and Iran, but suggested plans for a European site may change.

U.S. Defense Secretary Robert Gates has suggested that Russian facilities could be part of the missile defense system, but Moscow has rejected this idea, saying there could be no partnership "in building facilities that are essentially designed to counter Russia's strategic deterrence forces."

Meanwhile, Russia and the U.S. are involved in talks on a new strategic arms reduction deal to replace the START I treaty, which expires in December.

Moscow, which proposed a new arms reduction agreement in 2005, expects Washington to agree on a deal that would restrict not only the numbers of nuclear warheads, but also place limits on all existing kinds of delivery vehicles.

However, Russia has insisted that the deployment of a planned U.S. missile defense system in Europe would greatly impede progress on strategic arms reductions.
http://www.en.rian.ru/russia/20090626/155360533.html
Top U.S. military commander to visit Russia on June 25-28

http://www.aycworldnews.com/wp-content/uploads/2009/04/admiral-mike-mullen.jpg

MOSCOW, June 25 (RIA Novosti) - The chairman of the U.S. Joint Chiefs of Staff, Adm. Mike Mullen, will arrive on Thursday on a three-day working visit to Russia, the Russian Defense Ministry said.

"During the visit, Mullen will meet with Russian Defense Minister Anatoly Serdyukov and the head of the Russian General Staff, Gen. Nikolai Makarov," the ministry said in a statement.

The statement said the sides would discuss urgent issues of global and regional security, as well as bilateral military ties.

According to media reports, the sensitive issue of U.S. missile defenses in Europe will top the agenda of the visit.

Russian President Dmitry Medvedev said last week that any strategic arms cuts would only be possible if the United States alleviated Russia's concerns over Washington's plans for a missile shield in the Czech Republic and Poland.

The U.S. military has recently reiterated its commitment to missile defense, citing a growing threat from North Korea and Iran, but suggested plans for a European site may change.

U.S. Defense Secretary Robert Gates has suggested that Russian facilities could be part of the missile defense system, but Moscow has rejected this idea, saying there could be no partnership "in building facilities that are essentially designed to counter Russia's strategic deterrence forces."

Meanwhile, Russia and the U.S. are involved in talks on a new strategic arms reduction deal to replace the START 1 treaty, which expires in December.

Moscow, which proposed a new arms reduction agreement in 2005, expects Washington to agree on a deal that would restrict not only the numbers of nuclear warheads, but also place limits on all existing kinds of delivery vehicles.

However, Russia has insisted that the deployment of a planned U.S. missile defense system in Europe would greatly impede progress on strategic arms reductions.
http://www.en.rian.ru/russia/20090625/155352258.html




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