O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#421 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Mai 18, 2009 8:19 pm

Exatamente, nada está tão ruim que não possa piorar. :(




ciclope
Sênior
Sênior
Mensagens: 1328
Registrado em: Qua Set 10, 2008 9:51 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#422 Mensagem por ciclope » Seg Mai 18, 2009 8:52 pm

Tenho ouvido muitas criticas sobre o BANSE, por que ele e rebocado e por isso e um alvo fixo é fácil. Eu não concordo!
Pelo que vi de seu desenho ele pode ser rebocado por qualquer caminhão no Brasil, por tanto teria mobilidade. Sem falar que ele pode ser aerotransportado pelos C-130 e futuramente pelo KC-390.
Talvez ate por helicópteros. Ideal para ser operado na Amazônia ao contrário dos sistemas russos.




Avatar do usuário
LeandroGCard
Sênior
Sênior
Mensagens: 8754
Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
Localização: S.B. do Campo
Agradeceu: 69 vezes
Agradeceram: 812 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#423 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mai 18, 2009 10:46 pm

O Bamse é relativamente leve, não é difícil imaginá-lo sobre caminhões como os da Tectran, e sendo um míssil CLOS na faixa dos 20Km de alcance ele está exatamente dentro do que acredito ser a base ideal para uma defesa anti-aérea eficaz, como coloquei nos meus posts. O Panstir também está na mesma categoria, e talvez seja até mais simples e barato por usar um sistema de comando via rádio.

Só tem um problema: Um sistema anti-aéreo com mísseis como estes para ser eficiente deverá gastar uma quantidade enorme de mísseis em situações de combate real contra inimigos minimamente competentes. Então, no caso de uma guerra nenhuma quantidade que for adquirida será suficiente, apenas a produção local daria conta do recado. Senão ficaremos como a Sérvia durante o bombardeio da OTAN, economizando mísseis enquanto os objetivos a ser protegidos eram todos destruídos um à um.

Por isso torço para que estejamos adquirindo a licença de produção e não apenas meia dúzia de unidades como tem sido a prática de nossas FA até aqui. Ou que estejamos adquirindo um sistema de maior alcance para a proteção apenas de alvos do mais alto valor (que aí sim pode ser adquirido em menores quantidades), e que a "espinha dorsal" da defesa aérea seja um desenvolvimento local dentro desta categoria, e que comece logo.

Leandro G. Card




Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#424 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Mai 18, 2009 10:53 pm

O Banse pode ser rebocado e...
NA hora de se posicionar a bateria, desengacha do caminhão, leva prá posição, estaia no lugar e pronto, está fixo.
Deu merda? Levanta os apoios, engancha no caminhão e faz a coluna blindada esperar toda essa faina.




Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9464
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 256 vezes
Agradeceram: 566 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#425 Mensagem por Brasileiro » Seg Mai 18, 2009 10:57 pm

LeandroGCard escreveu:O Bamse é relativamente leve, não é difícil imaginá-lo sobre caminhões como os da Tectran, e sendo um míssil CLOS na faixa dos 20Km de alcance ele está exatamente dentro do que acredito ser a base ideal para uma defesa anti-aérea eficaz, como coloquei nos meus posts. O Panstir também está na mesma categoria, e talvez seja até mais simples e barato por usar um sistema de comando via rádio.

Só tem um problema: Um sistema anti-aéreo com mísseis como estes para ser eficiente deverá gastar uma quantidade enorme de mísseis em situações de combate real contra inimigos minimamente competentes. Então, no caso de uma guerra nenhuma quantidade que for adquirida será suficiente, apenas a produção local daria conta do recado. Senão ficaremos como a Sérvia durante o bombardeio da OTAN, economizando mísseis enquanto os objetivos a ser protegidos eram todos destruídos um à um.

Por isso torço para que estejamos adquirindo a licença de produção e não apenas meia dúzia de unidades como tem sido a prática de nossas FA até aqui. Ou que estejamos adquirindo um sistema de maior alcance para a proteção apenas de alvos do mais alto valor (que aí sim pode ser adquirido em menores quantidades), e que a "espinha dorsal" da defesa aérea seja um desenvolvimento local dentro desta categoria, e que comece logo.

Leandro G. Card
Leandro,

Por que esses mísseis tem essa especialidade de precisarem de uma quantidade tão grande de disparos? São pouco precisos? Só leio coisa boa sobre esses guiamentos tipo CLOS... tem até um artigo da Koslova (de 2005 acho) no Defesanet sobre esse sistema.
É o mesmo sistema de guiamento dos Sea Wolf da Marinha Brasileira e Britânica, que tem uma precisão muito boa contra mísseis.
Acho, inclusive, que é um sistema de guiamento já de conhecimento antigo por parte do CTEx e do CTA, que já trabalharam em mísseis desse tipo em épocas passadas (Ex: cópia do míssil Roland pelo EB, MSA-1 do CTA, baseado no Piranha, ambos to tipo CLOS), o que não causaria muitos problemas em uma possível nacionalização/licensiamento da produção do míssil. Talvez, alguns equipamentos de comunicação das estações de terra, bem como o radar diretor de tiro, deveriam ser importadas. O resto, desde as salas de controle de tiro e missão e o radar de busca, podem ser feitos totalmente aqui no Brasil, e acredito até que a idéia seja essa mesma, já adiantada pelo Ciclone. "Sistemas de busca do alvo todos feitos no Brasil".


abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#426 Mensagem por ZeRo4 » Seg Mai 18, 2009 11:00 pm

Carlos Mathias escreveu:Não é por ser sueco não, mas eu acho qualquer sistema militar estático uma alvo muito tentador nos dias de hoje.
Na Bósnia o segredo da preservação de grande parte do material do exército sérvio foi justamente a mobilidade, a movimentação constante. Se essas baterias fossem montadas sobre um veículo qualquer que lhe permitisse mudar de posição rapidamente, ótimo, mas reboque estaiado no chão é phoda.

Mas enfim, melhor do que o que temos hoje é mesmo.

Pois é CM, não vejo como o Bamse possa competir! o Tor e o Pantsyr disparam em movimento quando são montados no chassis sob lagartas!




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9464
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 256 vezes
Agradeceram: 566 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#427 Mensagem por Brasileiro » Seg Mai 18, 2009 11:05 pm

Carlos Mathias escreveu:O Banse pode ser rebocado e...
NA hora de se posicionar a bateria, desengacha do caminhão, leva prá posição, estaia no lugar e pronto, está fixo.
Deu merda? Levanta os apoios, engancha no caminhão e faz a coluna blindada esperar toda essa faina.
Mas a função dos GAAe (que é pra onde vão os sistemas de média altura) não é acompanhar a tropa blindada, é prover defesa a pontos fixos, como bases e infra-estruturas importantes.
Depois, se o povo blindado quiser defesa de média altura, aí sim, terá de recorrer a sistemas móveis e versáteis, montados sobre chacis de blindados.
Cada um no seu quadrado...
Um sistema do Tipo Tor, mesmo que alcance mais de 15 mil metros de alcance, não pode servir sozinho de defesa a um aeródromo, por exemplo, já que um sistema como o Bamse, com o mesmo alcance, pode defender uma área total bem maior, já que possui quatro unidades lançadoras de mísseis, cada uma separada das outras por uma distância igual à metade do alcance dos mísseis, sendo que se uma unidade dessas for destruídas, as outras três continuam defendendo o território. Num caso de um Pantsyr, um tiro certeiro de MAR pode eliminar toda a defesa aérea do ponto.
Por isso. Cada um no seu quadrado. Tor em um, e Bamse no outro.


abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#428 Mensagem por ZeRo4 » Seg Mai 18, 2009 11:09 pm

Brasileiro, o problema não é a guiagem! é o alcance do sistema. Numa época infestada de bombas inteligentes, mísseis cruise e etc, 20/25km é relativamente pouco.

Mas usando os conhecimentos do poker, a longo prazo seria mais lucrativo para a AAAe pois os mísseis CLOS são mais baratos que as armas inteligentes. O problema é a dúvida entre comprar um grande estoque ou produzir os mísseis localmente sob licença.




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9464
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 256 vezes
Agradeceram: 566 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#429 Mensagem por Brasileiro » Seg Mai 18, 2009 11:16 pm

Mas aí neste caso, a única saída realmente eficaz seriam sistemas de mais de 30km de alcance, como Aster, Spyder ou as últimas versões do Buk.
Seria o caso de, a longo prazo, a FAB adquirir umas baterias de S-400, pelo menos umas 2 ou 3, para pontos específicos, como Brasília, Manaus e Rio. Esses mísseis poderia proteger uma região metropolitana inteira. Enquanto que sistemas como BAMSE poderiam ir para a defesa de pontos estruturais, como Usinas elétricas, bases, etc.



abraços]




----------------
amor fati
Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#430 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Mai 18, 2009 11:33 pm

Mas a função dos GAAe (que é pra onde vão os sistemas de média altura) não é acompanhar a tropa blindada, é prover defesa a pontos fixos, como bases e infra-estruturas importantes.
O ponto a ser defendido é fixo, mas a bateria não pode/deve ser fixa.
Depois, se o povo blindado quiser defesa de média altura, aí sim, terá de recorrer a sistemas móveis e versáteis, montados sobre chacis de blindados.
Cada um no seu quadrado...
Sim, e se movendo prá não tomar uma bomba guiada por GPS.
Um sistema do Tipo Tor, mesmo que alcance mais de 15 mil metros de alcance, não pode servir sozinho de defesa a um aeródromo, por exemplo, já que um sistema como o Bamse, com o mesmo alcance, pode defender uma área total bem maior, já que possui quatro unidades lançadoras de mísseis, cada uma separada das outras por uma distância igual à metade do alcance dos mísseis, sendo que se uma unidade dessas for destruídas, as outras três continuam defendendo o território. Num caso de um Pantsyr, um tiro certeiro de MAR pode eliminar toda a defesa aérea do ponto.
Por isso. Cada um no seu quadrado. Tor em um, e Bamse no outro.
Se você tiver vários TOR, pode interligá-los via datalink. Se abater uma peça as outras continuam funcionando, pois são autônomas.
Se você destruir o radar da bateria dos BAMSE, mata todos eles, cega a bateria. Se for um TOR você até pode reposicionar rapidamente uma unidade do conjunto prá tentar tapar a brecha.
A separação pode ser usada por qualquer uma das defesas independente do modelo. Depende mais da organização tática e as vezes geográfica.
Num caso de um Pantsyr, um tiro certeiro de MAR pode eliminar toda a defesa aérea do ponto.
Idem para o diretor do BAMSE. Ninguém vai atirar no lançador, o alvo é o olho da bateria. Se você acertar o olho, você tem uma porrada de lançadores inúteis. Se você acerta um TOR/Pantsys, as outras unidades continuam operando normalmente.

E mais, mesmo ao detectar um lançamento, um TOR ou Pantsyr pode mover-se, desligando o radar. Ou atirar em movimento e defender-se, sabendo-se que acompanhar alvos móveis não é o forte dos MARs, tampouco que armas guiadas por GPS não acompanham alvos móveis, são para alvos fixos, como baterias estaiadas no solo. :wink:




Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9464
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 256 vezes
Agradeceram: 566 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#431 Mensagem por Brasileiro » Seg Mai 18, 2009 11:48 pm

Ok. Mas pra ter essa vantagem de "interligar vários Tor por data-link" ou "deslocar outro pra tapar o buraco", o Exército teria de comprar 4 vezes mais sistemas do tipo Tor. Se o ideal em Bamse for umas 8 baterias, para ter o mesmo efeito, o EB teria de comprar 32 sistemas! O que seria pra lá de caro.
E nada impede também de se montar a sala de controle, casa de radares, etc, em forma de shelters sobre caminhões leves. Sobrariam apenas os lançadores, que realmente deveriam ser "carregados", mas o cérebro da coisa pode ser facilmente feito 'sob a nossa medida' e colocado em cima de uma carroceria, sendo perfeitamente móvel caso precise se camuflar.

Não estou querendo dizer que o Bamse é melhor, apenas que cada um tem sua aplicação devida.
Certos tipos de alvos precisam de defesa aérea que os acompanhem, a exemplo das colunas blinadadas, que precisam da defesa aérea 'segudando o guarda-chuvas' onde quer que elas vão, assim, seus sistemas de defesa aérea precisam ser montados em viaturas velozes e móveis, de preferência sobre um chaci igual aos demais veículos, como M-113 e Leopard ou os blindados russos. Outros tipos de alvos, como hidrelétricas, prescindem de um sistema de alta mobilidade, já que a usina não vai se levantar e sair correndo por aí, e assim, jipes resolveriam bem o problema, deslocando a bateria apenas a curtas distâncias do ponto original e longas distâncias seriam superadas apenas via aérea.



abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#432 Mensagem por ZeRo4 » Seg Mai 18, 2009 11:55 pm

Carlos Mathias escreveu: Se você tiver vários TOR, pode interligá-los via datalink. Se abater uma peça as outras continuam funcionando, pois são autônomas.
Se você destruir o radar da bateria dos BAMSE, mata todos eles, cega a bateria. Se for um TOR você até pode reposicionar rapidamente uma unidade do conjunto prá tentar tapar a brecha.
A separação pode ser usada por qualquer uma das defesas independente do modelo. Depende mais da organização tática e as vezes geográfica.
Melhor do que isso... pode-se comprar um Ranzhir-M para controlar toda bateria de Tor ou Spyder, sendo que esse Ranzhir-M pode ser apoiado por um radar externo com mais alcance, enquanto os Tor/Pantsyr permancem com os radares desligados, recebendo a notícia via datalink e atacando somente com o sistema passivo...

O atacante nesse caso nem sabe que está sendo atacado... devido ao enganjamento completamente passivo.




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#433 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Mai 19, 2009 12:01 am

Brasileiro, estou falando das baterias moverem-se durante o ataque.
E como você leu no post do Zero, tem mais essa possibilidade.
Quanto a custos, prefiro não pensar que se vá comprar por custos e não por eficiência.




Avatar do usuário
ZeRo4
Sênior
Sênior
Mensagens: 4005
Registrado em: Dom Mar 14, 2004 5:03 pm
Localização: Rio de Janeiro

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#434 Mensagem por ZeRo4 » Ter Mai 19, 2009 12:07 am

Brasileiro escreveu:Ok. Mas pra ter essa vantagem de "interligar vários Tor por data-link" ou "deslocar outro pra tapar o buraco", o Exército teria de comprar 4 vezes mais sistemas do tipo Tor. Se o ideal em Bamse for umas 8 baterias, para ter o mesmo efeito, o EB teria de comprar 32 sistemas! O que seria pra lá de caro.
Fica praticamente no zero Brasileiro... um Bamse custa mais ou menos o mesmo que 04 Spyder por exemplo...

Fora isso, 04 Spyder podem defender 4 lugares diferentes, enquanto que o Bamse só pode ser defendido por um único local!

Com 02 Spyder você tem uma cobertura muuuito boa.
Brasileiro escreveu: E nada impede também de se montar a sala de controle, casa de radares, etc, em forma de shelters sobre caminhões leves. Sobrariam apenas os lançadores, que realmente deveriam ser "carregados", mas o cérebro da coisa pode ser facilmente feito 'sob a nossa medida' e colocado em cima de uma carroceria, sendo perfeitamente móvel caso precise se camuflar.
Ela já é montada assim... o problema é o resto do sistema, que tem que parar, ser montado e se tiver que andar tem que parar novamente, ser desmontado...

Pq comprar um sistema assim se você pode comprar um sistema com o mesmo alcance, que possui mais mísseis para pronto emprego, que atira em movimento e que no caso do Spyder pode enganjar alvos em terra ou ainda tem disponível dois canhões de 30mm?

não faz sentido...




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Carlos Mathias

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#435 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Mai 19, 2009 12:08 am

Spyder ou Pantsyr????




Responder