EUA: PRESIDENCIAIS 2008

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Se vc fosse Americano em Quem Votaria?

Esta enquete foi concluída em Qua Nov 05, 2008 12:46 pm

Obama/Biden
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McCain/Palin
9
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#631 Mensagem por P44 » Sex Nov 07, 2008 12:59 pm

é um programa humoristico português , o "vai tudo abaixo"

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o tipo do megafone (Gel) e o da guitarra (Falâncio) costumam aparecer no meio de manifestações e junto de governantes e fazem um chavascal do caraças...fizeram agora o "Vai tudo abaixo na América", e foram mm aos EUA, vi o 1º programa em que eles se puseram a cantar dentro do metro de NY

:lol: :lol: são uns gandas malucos

(num vês por trás do Obama, a ESTRELA BREMEILHA do SOCIALISMO????) :twisted:



podes ver aqui:
http://www.youtube.com/results?search_q ... q=vai+tudo

site:
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http://www.vaitudoabaixo.com/forum/




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#632 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 07, 2008 1:10 pm

Imitam os "baladeiros" de intervenção, dos tempos do PREC (Sérgio Godinho, o Zeca, Luís Cília, Zé Mário Branco, O Fausto, o Adriano, etc).

Eu vi isso lá no Metro de NY, mas asho que só nós é que achamos graça, porque os estrangeiros não conhecem o contexto e origens deste tipo de contestação.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#633 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 07, 2008 1:14 pm

Credo, que avatar, Prepe, ainda se fosse do PT tudo tri, ele parece achar que Portugal fica nos EUA... :twisted: :twisted: :twisted:
Eu acho mesmo que ele defenderia que Portugal paase a ser o 51º estado dos EUA, com dólar como moeda corrente e tudo.

Ela não confia lá muito nas forças da França e da Inglaterra para travar os malefícios do maléfico eixo castelhano-moscovita :mrgreen:




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#634 Mensagem por Túlio » Sex Nov 07, 2008 3:33 pm

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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#635 Mensagem por JLRC » Sex Nov 07, 2008 6:42 pm

Obama: O discurso de vitória


05.11.2008 - 20h24
Boa noite, Chicago. Se ainda houver alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que ainda duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta.

É a resposta dada pelas filas de voto que se estendiam em torno de escolas e igrejas em números que esta nação jamais vira, por pessoas que esperaram três e quatro horas, muitas pela primeira vez na sua vida, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes poderiam fazer essa diferença.

É a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, nativos americanos, homossexuais, heterossexuais, pessoas com deficiências e pessoas saudáveis. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo, a de que nunca fomos apenas um conjunto de indivíduos ou um conjunto de Estados vermelhos e azuis.

Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América.

É a resposta que levou aqueles, a quem foi dito durante tanto tempo e por tantos para serem cínicos, temerosos e hesitantes quanto àquilo que podemos alcançar, a porem as suas mãos no arco da História e a dobrá-lo uma vez mais em direcção à esperança num novo dia.

Há muito que isto se anunciava mas esta noite, devido àquilo que fizemos neste dia, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança chegou à América.

Há pouco recebi um telefonema extraordinariamente amável do Senador McCain.

O Senador McCain lutou longa e arduamente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e arduamente pelo país que ama. Fez sacrifícios pela América que muitos de nós não conseguimos sequer imaginar. Estamos hoje melhor devido aos serviços prestados por este líder corajoso e altruísta.

Felicito-o e felicito a governadora Palin por tudo aquilo que alcançaram. Espero vir a trabalhar com eles para renovar a promessa desta nação nos próximos meses.

Quero agradecer ao meu parceiro neste percurso, um homem que fez campanha com o seu coração e falou pelos homens e mulheres que cresceram com ele nas ruas de Scranton e viajaram com ele no comboio para Delaware, o vice-presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

E eu não estaria aqui hoje sem o inabalável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a pedra angular da nossa família, o amor da minha vida, a próxima Primeira Dama do país, Michelle Obama.

Sasha e Malia, amo-vos mais do que poderão imaginar. E merecem o novo cachorro que virá connosco para a nova Casa Branca.

E embora ela já não esteja entre nós, sei que a minha avó está a observar-me, juntamente com a família que fez de mim aquilo que sou. Tenho saudades deles esta noite. Reconheço que a minha dívida para com eles não tem limites.

Para a minha irmã Maya, a minha irmã Alma, todos os meus outros irmãos e irmãs, desejo agradecer-vos todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.

E ao meu director de campanha, David Plouffe, o discreto herói desta campanha, que, na minha opinião, concebeu a melhor campanha política da história dos Estados Unidos da América.

E ao meu director de estratégia, David Axelrod, que me tem acompanhado em todas as fases do meu percurso.

Para a melhor equipa alguma vez reunida na história da política: tornaram isto possível e estou-vos eternamente gratos por aquilo que sacrificaram para o conseguir.



Mas acima de tudo nunca esquecerei a quem pertence verdadeiramente esta vitória. Ela pertence-vos a vós. Pertence-vos a vós.

Nunca fui o candidato mais provável para este cargo. Não começámos com muito dinheiro nem muitos apoios. A nossa campanha não foi delineada nos salões de Washington. Começou nos pátios de Des Moines, em salas de estar de Concord e nos alpendres de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que, das suas magras economias, retiraram 5 e 10 e 20 dólares para a causa.

Foi sendo fortalecida pelos jovens que rejeitavam o mito da apatia da sua geração e deixaram as suas casas e famílias em troca de empregos que ofereciam pouco dinheiro e ainda menos sono.

Foi sendo fortalecida por pessoas menos jovens, que enfrentaram um frio terrível e um calor sufocante para irem bater às portas de perfeitos estranhos, e pelos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários, se organizaram e provaram que mais de dois séculos depois, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desaparecera da Terra.

Esta vitória é vossa.

E sei que não fizeram isto apenas para vencer uma eleição. E sei que não o fizeram por mim.

Fizeram-no porque compreendem a enormidade da tarefa que nos espera. Porque enquanto estamos aqui a comemorar, sabemos que os desafios que o amanhã trará são os maiores da nossa vida - duas guerras, uma planeta ameaçado, a pior crise financeira desde há um século.

Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos corajosos a acordarem nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscarem as suas vidas por nós.

Há mães e pais que se mantêm acordados depois de os seus filhos adormecerem a interrogarem-se sobre como irão amortizar a hipoteca, pagar as contas do médico ou poupar o suficiente para pagar os estudos universitários dos filhos.

Há novas energias para aproveitar, novos empregos para serem criados, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.

O caminho à nossa frente vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou mesmo numa legislatura. Mas América, nunca estive tão esperançoso como nesta noite em como chegaremos lá.

Prometo-vos. Nós, enquanto povo, chegaremos lá.

Haverá reveses e falsas partidas. Há muitos que não concordarão com todas as decisões ou políticas que eu tomar como presidente. E sabemos que o governo não consegue solucionar todos os problemas.

Mas serei sempre honesto para convosco sobre os desafios que enfrentarmos. Ouvir-vos-ei, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, pedir-vos-ei que adiram à tarefa de refazer esta nação da única forma como tem sido feita na América desde há 221 anos - pedaço a pedaço, tijolo a tijolo, e com mãos calejadas.

Aquilo que começou há 21 meses no rigor do Inverno não pode acabar nesta noite de Outono.

Somente a vitória não constitui a mudança que pretendemos. É apenas a nossa oportunidade de efectuar essa mudança. E isso não poderá acontecer se voltarmos à forma como as coisas estavam.

Não poderá acontecer sem vós, sem um novo espírito de empenho, um novo espírito de sacrifício.

Convoquemos então um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve deitar as mãos à obra e trabalhar mais esforçadamente, cuidando não só de nós mas de todos.

Recordemos que, se esta crise financeira nos ensinou alguma coisa, é que não podemos ter uma Wall Street florescente quando as Main Street sofrem.

Neste país, erguemo-nos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de retomar o partidarismo, a mesquinhez e a imaturidade que há tanto tempo envenenam a nossa política.

Recordemos que foi um homem deste Estado que, pela primeira vez, transportou o estandarte do Partido Republicano até à Casa Branca, um partido fundado em valores de independência, liberdade individual e unidade nacional.

São valores que todos nós partilhamos. E embora o Partido Democrata tenha alcançado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com humildade e determinação para sarar as divergências que têm atrasado o nosso progresso.

Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, nós não somos inimigos mas amigos. Embora as relações possam estar tensas, não devem quebrar os nossos laços afectivos.

E àqueles americanos cujo apoio ainda terei de merecer, posso não ter conquistado o vosso voto esta noite, mas ouço as vossas vozes. Preciso da vossa ajuda. E serei igualmente o vosso Presidente.

E a todos os que nos observam esta noite para lá das nossas costas, em parlamentos e palácios, àqueles que estão reunidos em torno de rádios em cantos esquecidos do mundo, as nossas histórias são únicas mas o nosso destino é comum, e uma nova era de liderança americana está prestes a começar.

Aos que querem destruir o mundo: derrotar-vos-emos. Aos que procuram a paz e a segurança: apoiar-vos-emos. E a todos aqueles que se interrogavam sobre se o farol da América ainda brilha com a mesma intensidade: esta noite provámos novamente que a verdadeira força da nossa nação não provém do poder das nossas armas ou da escala da nossa riqueza, mas da força duradoura dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e uma esperança inabalável.

É este o verdadeiro génio da América: que a América pode mudar. A nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já alcançámos dá-nos esperança para aquilo que podemos e devemos alcançar amanhã.

Esta eleição contou com muitas estreias e histórias de que se irá falar durante várias gerações. Mas aquela em que estou a pensar esta noite é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões de pessoas que aguardaram a sua vez para fazer ouvir a sua voz nestas eleições à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura, numa época em que não havia automóveis nas estradas nem aviões no céu; em que uma pessoa como ela não podia votar por duas razões - porque era mulher e por causa da cor da sua pele.

E esta noite penso em tudo o que ela viu ao longo do seu século de vida na América - a angústia e a esperança; a luta e o progresso; as alturas em que nos foi dito que não podíamos e as pessoas que não desistiram do credo americano: Sim, podemos.

Numa época em que as vozes das mulheres eram silenciadas e as suas esperanças destruídas, ela viveu o suficiente para se erguer, falar e votar. Sim, podemos.

Quando havia desespero e depressão em todo o país, ela viu uma nação vencer o seu próprio medo com um New Deal, novos empregos, e um novo sentimento de um objectivo em comum. Sim, podemos.

Quando as bombas caíam no nosso porto e a tirania ameaçava o mundo, ela esteve ali para testemunhar uma geração que alcançou a grandeza e salvou uma democracia. Sim, podemos.

Ela viu os autocarros em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, uma ponte em Selma, e um pregador de Atlanta que dizia às pessoas que elas conseguiriam triunfar. Sim, podemos.

Um homem pisou a Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação.

E este ano, nestas eleições, ela tocou com o seu dedo num ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos na América, tendo atravessado as horas mais felizes e as horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar.

Sim, podemos.

América, percorremos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há muito mais para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós próprios - se os nossos filhos viverem até ao próximo século, se as minhas filhas tiverem a sorte de viver tantos anos como Ann Nixon Cooper, que mudança é que verão? Que progressos teremos nós feito?

Esta é a nossa oportunidade de responder a essa chamada. Este é o nosso momento.

Este é o nosso tempo para pôr o nosso povo de novo a trabalhar e abrir portas de oportunidade para as nossas crianças; para restaurar a prosperidade e promover a causa da paz; para recuperar o sonho americano e reafirmar aquela verdade fundamental de que somos um só feito de muitos e que, enquanto respirarmos, temos esperança. E quando nos confrontarmos com cinismo e dúvidas e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com o credo intemporal que condensa o espírito de um povo: Sim, podemos.

Muito obrigado. Deus vos abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América

Tradução de Mª João Batalha Reis




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#636 Mensagem por Booz » Sex Nov 07, 2008 11:19 pm

Olha aí o "Manga-abeira" de um ataque de nervos:
Abçs. a tds.
JP

Do JB

07/11: Mangabeira vira o trunfo de Lula
Postado por: lmazzini
Comente
3:02:09 PM
JB
O presidente Lula nunca precisou tanto do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. O homem que já chamou o governo Lula de o mais corrupto da História, e entrou para o mesmo pela porta da frente, pelo patriotismo, virou peça-chave para o chefe se aproximar do presidente eleito dos EUA, Barack Obama.

Unger foi mestre do estudante Obama em Harvard. E soube preservar a amizade, até com laços familiares. O filho mais velho de Mangabeira, Gabriel Unger, é presidente do Comitê da Juventude de Obama. A intimidade é tanta que Mangabeira e Obama trocaram mensagens por e-mail dois dias antes da eleição. Fontes do Planalto revelam que Lula pediu a Mangabeira que arrume um encontro com Obama, em Washington, no dia 15.

Enfim, ministro

Mangabeira Unger, dessa forma, fará jus ao título da pasta Assuntos Estratégicos. Caberá a ele, nos próximos dois anos, a articulação do governo brasileiro com a futura gestão de Obama.

Cuidado, Lula

Mas Lula deve abrir os olhos para não perder Mangabeira para Obama. Vários assessores do escrete do democrata também foram alunos do advogado brasileiro em Harvard.

No sangue

O filho mais novo de Mangabeira, Francisco Unger, também participou do movimento jovem da campanha americana.

No gatilho

Enquanto isso, preocupado com o novo programa de defesa nacional, Mangabeira faz um périplo de 18 dias pela França, Ásia (Ucrânia, Rússia) e Israel. Quer fechar parcerias estratégicas na área militar.
Ilustração de Cristiano Gomes




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#637 Mensagem por Bolovo » Sáb Nov 08, 2008 1:37 am

P44 escreveu:Imagem

:mrgreen:
Muito meninão esse Obama. Deu um olé nos neocons. [000]




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#638 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 08, 2008 11:52 am

Já temos presidente então? Quando é que nosso vice vai lá no beija-mão? :lol:




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#639 Mensagem por Bolovo » Sáb Nov 08, 2008 5:44 pm

valter escreveu:Vamos fazer uma bolsa de apostas, vão matar ele antes ou depois da posse? Em qual mês? Esse bolão vai dar uma grana preta!!!!

[ ]´
que maldade falar isso um presidente eleito democraticamente isso é um absurdo :twisted:

13 de agosto 2009 15:36h [004] em algum estado do sul [002]

bricadeira pessoal
Existe um treco chamado Serviço Secreto, meu filho.

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E lembrem-se que já tentaram até matar o Reagan, que foi completamente o oposto do JFK...




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#640 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 08, 2008 5:57 pm

Peraí, cara-pálida, devagar com as ufanices: ACERTARAM no Reagan, inclusive um agente morreu. E era um AMADOR com um revólver .22LR, e deu uma confusão daquelas...

O dia em que o botão
nuclear desapareceu
Ex-assessor conta que pânico tomou
conta da Casa Branca quando Reagan
sofreu atentado



Cristiano Dias

Fotos AP

Reagan é atingido por tiros: na mesma tarde, submarinos da URSS foram vistos na costa


O atentado contra o presidente americano Ronald Reagan, há vinte anos, poderia ter passado aos livros escolares como um episódio dramático, sem relevância histórica. De fato, o tiro dado por John Hinckley Jr. não passou de um ato solitário de um desequilibrado. Reagan sobreviveu sem maiores seqüelas e terminou seus dois mandatos como um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos. Na tarde de 30 de março de 1981, contudo, não era essa a percepção dentro da Casa Branca. No auge da Guerra Fria, o atentado contra o presidente de uma das nações mais poderosas do planeta – na época em que a União Soviética ainda servia de contrapeso ao poder americano – provocou todos os tipos de teorias conspiratórias. O país esteve à beira de uma crise institucional e o Pentágono pensou seriamente que Hinckley Jr. tivesse disparado o primeiro tiro da guerra nuclear. Os detalhes dessa tarde tensa foram revelados pela primeira vez na semana passada por Richard Allen, conselheiro de Segurança Nacional de Reagan. Na edição de abril da revista The Atlantic Monthly, ele exibiu o conteúdo de várias fitas cassete gravadas dentro da Sala de Emergência da Casa Branca logo após o atentado. "Achei melhor gravar as conversas para deixar um registro que ficasse acima de qualquer suspeita", conta Allen. "Coloquei meu gravador em cima da mesa, na frente de todos, e ninguém se opôs à gravação."

O teor das fitas mostra que a tensão atingiu o máximo quando o secretário de Defesa Caspar Weinberger recebeu a informação de que submarinos soviéticos estavam mais próximos que o normal da costa leste do país. A situação esquentou mesmo porque a maleta com os códigos secretos para acionar o aparato nuclear americano havia desaparecido na confusão do atentado. A valise de couro preta é dessas que se encontram em qualquer loja de qualidade, mas tem algumas adaptações, como um cabo de aço coberto de couro que é preso ao punho de quem a carrega. Dentro estão os códigos para as diversas opções de ataque nuclear. Uma vez acionados, os mísseis decolam para o ataque. Na prática, é um acesso direto ao famoso botão nuclear. Ela vai aonde o presidente for, sempre carregada por um oficial militar, e poucas vezes se separou dele. Em 1974, foi tirada do alcance de Richard Nixon, oito dias antes de sua renúncia. Há dois anos, o presidente Bill Clinton abandonou apressadamente uma conferência da Otan, em Washington, e deixou para trás seu assistente, que teve de caminhar mais de quarenta quarteirões a pé, de volta para a Casa Branca, com a maleta na mão.



Richard Allen: bate-boca na Casa Branca gravado para a posteridade

Na tarde em que Hinckley atirou em Reagan, o militar havia desaparecido com a valise no meio da confusão. Uma segunda maleta estava em poder do vice-presidente George Bush, mas o pai do atual presidente americano voava sobre o Texas naquele momento e o país estaria pelas próximas horas sem as duas principais lideranças e sem meios de responder com rapidez a um eventual ataque nuclear de Moscou. Foi um instante de apreensão, já que durante os momentos seguintes ao atentado ninguém sabia se Hinckley era mesmo um louco ou se teria descarregado seu calibre 22 no presidente a mando dos soviéticos.

Nas conversas gravadas, Allen é um dos primeiros a alertar para a necessidade da maleta. "Precisamos ter uma conosco", disse. De fato, havia uma terceira guardada nos armários da Casa Branca, que foi logo requisitada pelo secretário de Estado Alexander Haig. "Tragam-na para cá", gritou Haig. A gravação mostra que, na ausência do vice-presidente, o secretário Haig quis atropelar a Constituição e assumir o comando do país, mas foi impedido pelos outros membros do governo. Logo após o atentado, Bush já rumava para Washington e apenas poucas horas depois dos tiros, quando ainda não se sabia o real estado de Reagan, o país estava preparado para passar o comando ao vice-presidente, repetindo a trajetória de Lyndon Johnson, que assumiu a Casa Branca após o assassinato de John Kennedy, em 1963.

O artigo de Allen trouxe aquela tarde de março de volta à tona, jogando nova luz sob um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria. A ação de Hinckley acabou sendo julgada tão tresloucada (queria impressionar a atriz Jodie Foster) que ele escapou da cadeia alegando insanidade mental. O homem que causou toda essa confusão passou as últimas duas décadas sob supervisão médica e ainda está recolhido a um hospital psiquiátrico. No final daquela noite, o militar que segurava a maleta no momento do atentado foi localizado. Após duas horas de cirurgia, o alívio: o presidente estava bem e o frenesi do primeiro time da Casa Branca acabou em final feliz.


http://veja.abril.com.br/280301/p_056.html


Imagines se fosse o agente 47... :mrgreen:

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É um dos favoritos entre os personagens de que gosto, junto com Conan e o Police Officer Mcclay, e influenciou - isso vai aparecer mais adiante - O Sniper do SEIS HORAS...




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#641 Mensagem por Bolovo » Sáb Nov 08, 2008 6:01 pm

Pelo que me lembre, ninguém morreu no atentado contra o Reagan.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#642 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 08, 2008 6:37 pm

Peraí, eu já era ADULTO então - chora,viola - e, à época, foi dito pela imprensa que um dos agentes teria sido morto, mas não achei comprovação alguma na net agora...

Mas mesmo que tivessem morrido TODOS os agentes, o Presidente Reagan - meu preferido entre os que eles tiveram, à exceção de Roosevelt - NÃO poderia ter levado chumbo na asa, como levou...




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#643 Mensagem por Booz » Sáb Nov 08, 2008 8:45 pm

Túlio, ninguém morreu na hora.
Porém, um dos assessores do presidente foi atingido, ficou hemiplégico, vindo a falecer tempos depois de problemas associados às seqüelas (parece que foi pneumonia).

Naquela foto, acima, postada pelo Bolovo, o cara está só de fuzil mas tem muiiiito mais. Na visita do Clinto ao Brasil (eu participei da segurança) foi um desbunde.Uma fartura e poder do material bélico posto à disposição da equipe deles assombrosa.

Sem citar a monstruosa cadeia logística que eles empregam. O que mais me impressionou foi a supressão de "estranhos", mesmo dentro de um quartel do EB (Forte Copacabana). Para se ter uma idéia: a equipe precursora deles (são várias em vários níveis de emprego) desembarcou em um helicóptero e tomou posição dentro do Forte (evidentemente uma outra equipe já havia feito a varredura de área). Fizeram um círculo onde nem o próprio comandante do quartel teve acesso.
Naquelas enormes SUV, que seguem o comboio tinha de tudo, inclusive lançadores de mísseis portateis. Os caras tem um potencial de combate maior do que muito efetivo (similar) regular de exército.
Vi outros equipamentos que não pude distingüir direito, um deles me pareceu um "lança-chamas" pequeno, mas acho improvável pelo perigo que apresenta para a própria equipe.
E não é só o SS que se preocupa com a segurança. Todos da equipe ficam atentos e são orientados pelo SS. Teve até um bate-boca comigo que não permiti que fechassem um loja, anexa ao hotel, onde um equipe nossa estava por perto.

Um detalhe para os bodes daqui. O Bill, estava entrando para descansar no Copacabana Palace (depois do périplo no Morro da Mangueira sob um sol senegalêsco), e a segurança teve ordens de barrar TODO MUNDO. Aí, apareceu uma turma com uma faixa (e balindo) e o nosso brother parou, olhou, e deu ordens ao "mosca" que permitisse que eles subissem para um rápido encontro.
"É nós .'. na fita!" :mrgreen:




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#644 Mensagem por Bolovo » Dom Nov 09, 2008 2:26 am

Como eu disse, ninguém morre.

James Scott “Jim” Brady, assessor de Reagan, levou um tiro na cabeça, ficou todo ferrado, mas está vivo.

http://en.wikipedia.org/wiki/James_Brady

Thomas Delahanty, oficial de polícia, levou um tiro no pescoço, mas se recuperou.

http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Delahanty

Tim McCarthy, agente do Serviço Secreto, levou um tiro no tórax, mas se recuperou.

http://en.wikipedia.org/wiki/Timothy_McCarthy

Sem contar o Reagan, que levou dois tiros, mas também se recuperou.

http://en.wikipedia.org/wiki/Reagan_ass ... on_attempt




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#645 Mensagem por P44 » Dom Nov 09, 2008 10:01 am

para vosso deleite :mrgreen:







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