Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Perguntei sobre o Tigre por causa de experiência com os Esquilos e Panteras,por isso pensei,será que não há,mesmo ínfima,a possibilidade da Helibrás produzir uma versão Br do Tigre ?
Ou será dinheiro jogado fora? Já que vai além das necessidades da AvEx.
Outra pergunta,qual seria a configuração ideal para os Fennecs atenderem a todas as exigências do EB ?
Ou será dinheiro jogado fora? Já que vai além das necessidades da AvEx.
Outra pergunta,qual seria a configuração ideal para os Fennecs atenderem a todas as exigências do EB ?
- Vinicius Pimenta
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Re: Aviação do Exército
Pereira, possibilidade sempre há. Não há nada material nesse mundo que o dinheiro não compre.
A FAB está com um processo de compra de helicópteros de ataque em curso. Caso o EB (quem sabe futuramente MB/CFN) venha a se interessar por uma aeronave do tipo, faz sentido que ela seja na mesma linha da aeronave escolhida pela FAB. A concorrência está entre o A-129 Mangusta e o Mi-35M. Então qualquer coisa para o EB que saia muito dessa linha será, no mínimo, incoerente com os objetivos de padronização e racionalização das Forças Armadas brasileiras.
Não sei em detalhes que tipo de equipamentos seriam necessários para os Fennec, acho que o Piffer seria o mais indicado pra responder. Creio que se os Fennec estiverem full OVN, equipados com FLIR e um bom míssil Ar-Solo, já estaria bem razoável.
A FAB está com um processo de compra de helicópteros de ataque em curso. Caso o EB (quem sabe futuramente MB/CFN) venha a se interessar por uma aeronave do tipo, faz sentido que ela seja na mesma linha da aeronave escolhida pela FAB. A concorrência está entre o A-129 Mangusta e o Mi-35M. Então qualquer coisa para o EB que saia muito dessa linha será, no mínimo, incoerente com os objetivos de padronização e racionalização das Forças Armadas brasileiras.
Não sei em detalhes que tipo de equipamentos seriam necessários para os Fennec, acho que o Piffer seria o mais indicado pra responder. Creio que se os Fennec estiverem full OVN, equipados com FLIR e um bom míssil Ar-Solo, já estaria bem razoável.
Vinicius Pimenta
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Re: Aviação do Exército
Interessante isso,até agora só via esse processo de compra da FAB com receio mas isso que falou me fez perceber que a FAB comprando,abre as portas para o EB.Vinicius Pimenta escreveu:Pereira, possibilidade sempre há. Não há nada material nesse mundo que o dinheiro não compre.
A FAB está com um processo de compra de helicópteros de ataque em curso. Caso o EB (quem sabe futuramente MB/CFN) venha a se interessar por uma aeronave do tipo, faz sentido que ela seja na mesma linha da aeronave escolhida pela FAB. A concorrência está entre o A-129 Mangusta e o Mi-35M. Então qualquer coisa para o EB que saia muito dessa linha será, no mínimo, incoerente com os objetivos de padronização e racionalização das Forças Armadas brasileiras.
Não sei em detalhes que tipo de equipamentos seriam necessários para os Fennec, acho que o Piffer seria o mais indicado pra responder. Creio que se os Fennec estiverem full OVN, equipados com FLIR e um bom míssil Ar-Solo, já estaria bem razoável.
Só não entendo essa busca da FAB por helis de ataque dedicados,no caso,qual seria a doutrina das operações ? Pergunto isso pois vejo operações de CAS e caça a tanques para esses helis,mas se a FAB não mantém forças terrestres,qual a real necessidade desse tipo de aeronave ? Se for pelo segundo motivo,não seria melhor asas fixas ? A-10 talvez.Já ouvi por aí que seriam usadas para caçar traficantes ...
Talvez com a FAB comprando,o governo libera uns para o EB também,será ?
Os modelos


Re: Aviação do Exército
Sobre essa configuração dos Fennec, tem uma artigo (não fui eu que escrevi) lá no meu site. Esse texto tomou ares de documento oficial, mas já tem mais de um ano e meio: http://vootatico.com/?p=374Não sei em detalhes que tipo de equipamentos seriam necessários para os Fennec, acho que o Piffer seria o mais indicado pra responder. Creio que se os Fennec estiverem full OVN, equipados com FLIR e um bom míssil Ar-Solo, já estaria bem razoável.
Abraços,
Carpe noctem!
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Re: Aviação do Exército
O artigo é ótimo, Piffer, já tinha lido, por isso até que foi basicamento o que eu disse acima. É uma modernização tão barata que dá até tristeza que não possa ser feita pra ontem. Menos de R$ 1,5 mi por aeronave...
Vinicius Pimenta
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- Pereira
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Re: Aviação do Exército
Muito bom,já o tinha lido.Piffer escreveu:Sobre essa configuração dos Fennec, tem uma artigo (não fui eu que escrevi) lá no meu site. Esse texto tomou ares de documento oficial, mas já tem mais de um ano e meio: http://vootatico.com/?p=374Não sei em detalhes que tipo de equipamentos seriam necessários para os Fennec, acho que o Piffer seria o mais indicado pra responder. Creio que se os Fennec estiverem full OVN, equipados com FLIR e um bom míssil Ar-Solo, já estaria bem razoável.
Abraços,
Qual a situação dos Tigres agora ? Pois o artigo diz que nem mesmo a França e a Alemanha tinham recebido suas encomendas,mas dei uma pesquisada e até o Exército da Austrália já os opera.
Insisto nesse helicóptero,mesmo com esse elevado preço,pois como lembra muito bem o artigo não é só dinheiro que 'compra as coisas' e com o nosso país,futuro celeiro do mundo e achando óleo atrás de óleo (hoje,a Petrobrás anunciou outro campo ... pra variar) poderíamos realizar grandes acordos.
Custa investir nuns 6~8 ?
- Pereira
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Re: Aviação do Exército
Gostei!
Têm mais fotos Capitão !? Se possível alguns vídeos também.
Sobre as piadas sobre o uso do FS,realmente não há fundamento,é um bom simulador para o que ele se presta,eu vôo desde o 98.Apesar de não simular aspectos físicos (por questões óbvias) e parte de aviônica,instrumentação em geral e procedimentos é feita com excelência.
O senhor poderia,brevemente,explicar como é a formação do piloto,desde sua entrada até a formatura ? Quantas horas de vôo em simulador são preciso para começar a instrução nos Esquilos ? Outra coisa,vôo em simulador caseiro conta ou é vista como alguma vantagem,mesmo que teórica na formação do futuro piloto ?
Grande abraço !
Re: Aviação do Exército
A formação do piloto é feita exclusivamente na aeronave real. O uso do treinador sintético está sendo testada ainda.
Desenvolvemos alguns vôos, onde os instrutores estão sendo qualificados e que serão aplicados aos alunos.
Como eu falei no blog, o treinador sintético simula apenas algu s aspectos do vôo e o vôo é si é o que ele menos faz. É muito difícil simular o vôo real, a não ser num simulador específico.
O foco do nosso treinador não é a pilotagem em si e sim os procedimentos. Procedimentos IFR, ensaios de missões do CPC ou de vôos com OVN, treinamento dos CTA ou de controladores aerotáticos, etc. Na pilotagem tática, o foco será o vôo de formação e o combate aéreo.
Na formação básica, o principal serão os procedimentos de emergência (não a execução da manobra em si, mas a reação dos alunos diante das emergências), a interação com os órgãos ATS e ensaio das viagens.
Abraços,
Desenvolvemos alguns vôos, onde os instrutores estão sendo qualificados e que serão aplicados aos alunos.
Como eu falei no blog, o treinador sintético simula apenas algu s aspectos do vôo e o vôo é si é o que ele menos faz. É muito difícil simular o vôo real, a não ser num simulador específico.
O foco do nosso treinador não é a pilotagem em si e sim os procedimentos. Procedimentos IFR, ensaios de missões do CPC ou de vôos com OVN, treinamento dos CTA ou de controladores aerotáticos, etc. Na pilotagem tática, o foco será o vôo de formação e o combate aéreo.
Na formação básica, o principal serão os procedimentos de emergência (não a execução da manobra em si, mas a reação dos alunos diante das emergências), a interação com os órgãos ATS e ensaio das viagens.
Abraços,
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Re: Aviação do Exército
Foi o que pensei,obrigado Capitão !Piffer escreveu:A formação do piloto é feita exclusivamente na aeronave real. O uso do treinador sintético está sendo testada ainda.
Desenvolvemos alguns vôos, onde os instrutores estão sendo qualificados e que serão aplicados aos alunos.
Como eu falei no blog, o treinador sintético simula apenas algu s aspectos do vôo e o vôo é si é o que ele menos faz. É muito difícil simular o vôo real, a não ser num simulador específico.
O foco do nosso treinador não é a pilotagem em si e sim os procedimentos. Procedimentos IFR, ensaios de missões do CPC ou de vôos com OVN, treinamento dos CTA ou de controladores aerotáticos, etc. Na pilotagem tática, o foco será o vôo de formação e o combate aéreo.
Na formação básica, o principal serão os procedimentos de emergência (não a execução da manobra em si, mas a reação dos alunos diante das emergências), a interação com os órgãos ATS e ensaio das viagens.
Abraços,
Tendo mais fotos do simulador,poste aqui por gentileza.
Abraços.
-
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Re: Aviação do Exército
HM-1 (Pantera)
credito: Guilherme Wiltgen

att
binfa
uma homenagem ao meu filho que nasceu em 07/09/2006.
credito: Guilherme Wiltgen

att
binfa
uma homenagem ao meu filho que nasceu em 07/09/2006.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE
http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
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UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE

- Pereira
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Re: Aviação do Exército
Mas que foto ! Deveriam usar mais a nossa bandeira,é tão linda !!
E parabéns pelo aniversário do filhão!!
Abraços.
ps: interessante,com o novo Firefox,é só arrastar a foto pra pasta que ela é salva na hora.
E parabéns pelo aniversário do filhão!!
Abraços.
ps: interessante,com o novo Firefox,é só arrastar a foto pra pasta que ela é salva na hora.
Editado pela última vez por Pereira em Qui Set 04, 2008 11:55 pm, em um total de 1 vez.
- Bolovo
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Re: Aviação do Exército
Ontem foi o 22º aniversário do BAVEX...
Segundo o ValeParaibano (jornal daqui), nos ultimos anos o Batalhao voava 10 mil horas por ano, em 2007 foram 14 mil horas e agora estão com um novo comandante.
Boas novas!!
Segundo o ValeParaibano (jornal daqui), nos ultimos anos o Batalhao voava 10 mil horas por ano, em 2007 foram 14 mil horas e agora estão com um novo comandante.
Boas novas!!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Ogun K-9
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Re: Aviação do Exército
DEFESA@NET 09 Setembro 2008
Valor 08 Junho 2008
Governo vai assinar contrato de
compra de helicópteros em novembro
Valor Online
SÃO PAULO - As Forças Armadas brasileiras devem assinar o contrato final de compra de 51 helicópteros militares EC-725 Super Cougar com a Helibras, subsidiária da européia Eurocopter (ela própria propriedade do grupo EADS), no próximo mês de novembro. O contrato, avaliado em cerca de US$ 1 bilhão, foi anunciado originalmente em junho deste ano e irá viabilizar um investimento de cerca de 350 milhões de euros da fabricante no Brasil, onde irá produzir as aeronaves.
A data da assinatura foi divulgada hoje pelo tenente-brigadeiro do ar Paulo Roberto Britto, chefe do Estado Maior da Aeronáutica e que tem conduzido pelo lado das forças armadas o processo de compra das aeronaves. Elas serão utilizadas pelas três forças, cada uma das quais receberá 17 helicópteros a partir de 2010 - caso o cronograma original seja mantido.
O brigadeiro participou hoje de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) organizado com o objetivo de apresentar em detalhes o programa de fabricação local dos helicópteros à indústria nacional e fomentar o contato entre a Helibras e potenciais fornecedores brasileiros.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto, afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer fazer bonito e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
Um helicóptero é um equipamento complexo e precisamos do comprometimento da indústria brasileira para atingir a meta de nacionalização, sem comprometer qualidade, afirma. Não podemos fazer tudo, precisamos de parceiros fornecedores, acrescenta, dizendo que espera chegar o quanto antes ao nível de 50% de nacionalização. Para ele, caso não haja problemas, seria possível estimar que esse patamar será atingido entre 2015 e 2016 - num intervalo de cinco a seis anos após o início do programa.
Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse encontro foi o primeiro contato real entre a fabricante de helicópteros e seus potenciais fornecedores. A partir de agora, serão realizadas avaliações técnicas e parcerias para capacitar a indústria nacional a oferecer à companhia européia peças e materiais em volume e qualidade suficientes para sustentar a produção do EC-725, que será realizada na planta da Helibras em Itajubá (MG).
De acordo com o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira, a transferência de tecnologia para a indústria brasileira será importante, também, para fomentar um novo pólo de fornecedores para a companhia. Para ele, o país pode se tornar uma plataforma de exportação de helicópteros prontos e de peças para os produtos da empresa.
Queremos desenvolver no país um parque de fornecedores capazes de atender nossa operação fora do país, afirmou Marson. Segundo Hardy, porém, até o momento não há nenhum pedido estrangeiro para os helicópteros que serão fabricados no Brasil - embora ele reconheça que buscar novos clientes na região é um dos objetivos da companhia.

http://www.defesanet.com.br/eads/br_6.htm
Valor 08 Junho 2008
Governo vai assinar contrato de
compra de helicópteros em novembro
Valor Online
SÃO PAULO - As Forças Armadas brasileiras devem assinar o contrato final de compra de 51 helicópteros militares EC-725 Super Cougar com a Helibras, subsidiária da européia Eurocopter (ela própria propriedade do grupo EADS), no próximo mês de novembro. O contrato, avaliado em cerca de US$ 1 bilhão, foi anunciado originalmente em junho deste ano e irá viabilizar um investimento de cerca de 350 milhões de euros da fabricante no Brasil, onde irá produzir as aeronaves.
A data da assinatura foi divulgada hoje pelo tenente-brigadeiro do ar Paulo Roberto Britto, chefe do Estado Maior da Aeronáutica e que tem conduzido pelo lado das forças armadas o processo de compra das aeronaves. Elas serão utilizadas pelas três forças, cada uma das quais receberá 17 helicópteros a partir de 2010 - caso o cronograma original seja mantido.
O brigadeiro participou hoje de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) organizado com o objetivo de apresentar em detalhes o programa de fabricação local dos helicópteros à indústria nacional e fomentar o contato entre a Helibras e potenciais fornecedores brasileiros.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, inicialmente o índice de nacionalização dos helicópteros deverá ser baixo, de 5% a 10%. E aposto mais em 5%, dadas as dificuldades do projeto, afirmou. O objetivo, porém, é atingir um mínimo de nacionalização de 50%, embora não haja uma meta oficial para atingir esse patamar.
O presidente da Helibras, Jean-Nöel Hardy, afirma, porém, que quer fazer bonito e ficar mais próximo dos 10% no início do programa. Ele afirma que, para tanto, é importante a participação de toda a cadeia industrial nacional, que terá de ser capacitada para atingir os níveis de qualidade e eficiência exigidos dos fornecedores desses equipamentos.
Um helicóptero é um equipamento complexo e precisamos do comprometimento da indústria brasileira para atingir a meta de nacionalização, sem comprometer qualidade, afirma. Não podemos fazer tudo, precisamos de parceiros fornecedores, acrescenta, dizendo que espera chegar o quanto antes ao nível de 50% de nacionalização. Para ele, caso não haja problemas, seria possível estimar que esse patamar será atingido entre 2015 e 2016 - num intervalo de cinco a seis anos após o início do programa.
Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse encontro foi o primeiro contato real entre a fabricante de helicópteros e seus potenciais fornecedores. A partir de agora, serão realizadas avaliações técnicas e parcerias para capacitar a indústria nacional a oferecer à companhia européia peças e materiais em volume e qualidade suficientes para sustentar a produção do EC-725, que será realizada na planta da Helibras em Itajubá (MG).
De acordo com o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson Ferreira, a transferência de tecnologia para a indústria brasileira será importante, também, para fomentar um novo pólo de fornecedores para a companhia. Para ele, o país pode se tornar uma plataforma de exportação de helicópteros prontos e de peças para os produtos da empresa.
Queremos desenvolver no país um parque de fornecedores capazes de atender nossa operação fora do país, afirmou Marson. Segundo Hardy, porém, até o momento não há nenhum pedido estrangeiro para os helicópteros que serão fabricados no Brasil - embora ele reconheça que buscar novos clientes na região é um dos objetivos da companhia.

http://www.defesanet.com.br/eads/br_6.htm
Nascido de alma caudilha- nem por isso menos franca -Deus te deu essa cor branca que até de noite rebrilha.Lua do herói na coxilha,por onde eu for, onde eu ande e sem que ninguém me mande eu te canto, troféu mudo que é puro neste Rio Grande!