Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
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- Edu Lopes
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Brasil acordou para a Amazônia, diz tenente brigadeiro do ar
Jaime Gonçalves Filho, JB Online
RIO - Na abertura do Seminário “Em Defesa da Amazônia, do Desenvolvimento Sustentável e Das Fronteiras Nacionais”, que acontece no Clube da Aeronáutica, no Centro do Rio, o tenente brigadeiro do ar, Ivan Frota, disse que felizmente o Brasil acordou para o tema da Amazônia. O objetivo do encontro é dar um passo na direção de reverter “o longo tempo de omissão governamental e as freqüentes intromissões estrangeiras na região”.
Numa crítica velada à ex-ministra do ambiente, Marina Silva, Frota ressaltou que tenha havido exageros no ambientalismo ultimamente, sem especificar no entanto a que o exagero se referia.
Quando perguntado sobre a segurança das fronteiras da Amazônia, o brigadeiro lembrou que 150 mil quilômetros são formados por uma área sensível onde não deveria haver distribuição de terras indígenas.
- O presidente Luis Inácio Lula da silva tem sido menos forte do que deveria com a atuação de Organizações Não Governamentais na Amazônia. Existem hoje mais de 100 mil delas trabalhando lá e isso não pode acontecer.
O seminário conta ainda com o governador de Roraima, José de Anchieta Junior, convidado para falar sobre a reserva indígena Raposa Serra do Sol.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008 ... 23213.html
Jaime Gonçalves Filho, JB Online
RIO - Na abertura do Seminário “Em Defesa da Amazônia, do Desenvolvimento Sustentável e Das Fronteiras Nacionais”, que acontece no Clube da Aeronáutica, no Centro do Rio, o tenente brigadeiro do ar, Ivan Frota, disse que felizmente o Brasil acordou para o tema da Amazônia. O objetivo do encontro é dar um passo na direção de reverter “o longo tempo de omissão governamental e as freqüentes intromissões estrangeiras na região”.
Numa crítica velada à ex-ministra do ambiente, Marina Silva, Frota ressaltou que tenha havido exageros no ambientalismo ultimamente, sem especificar no entanto a que o exagero se referia.
Quando perguntado sobre a segurança das fronteiras da Amazônia, o brigadeiro lembrou que 150 mil quilômetros são formados por uma área sensível onde não deveria haver distribuição de terras indígenas.
- O presidente Luis Inácio Lula da silva tem sido menos forte do que deveria com a atuação de Organizações Não Governamentais na Amazônia. Existem hoje mais de 100 mil delas trabalhando lá e isso não pode acontecer.
O seminário conta ainda com o governador de Roraima, José de Anchieta Junior, convidado para falar sobre a reserva indígena Raposa Serra do Sol.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008 ... 23213.html


Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Se eu não me engano, no regime militar havia uma lei assim, que limitava as compras de terras por estrangeiros, so que na transisão para o regime "democratico" esta lei acabou caindo. A maior besteira que ja fizeram, agora o que tem de gringo comprando terra na amazonia não é brincadeira, e a grilagem por la tambem ta correndo solta...Edu Lopes escreveu:Brasil vai limitar compra de terra por empresa estrangeira
O Greenpeace publico recentemente um texto falando das grilagens de terra no amazonas, quem quiser ler o endereço é este: http://www.greenpeace.org.br/amazonia/pdf/grilagem.pdf
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Os custos da independência
Mauro Santayana
A coluna volta, constrangida, ao assunto que atormenta todos os patriotas brasileiros. É preocupante a versão, divulgada pelos meios de comunicação, das declarações atribuídas ao novo ministro do Meio Ambiente, senhor Carlos Minc, de que irá defender, no encontro interministerial de Bonn (exatamente na Alemanha do Lebensraum), a criação de uma instituição internacional de Preservação da Amazônia. Tendo em vista estas versões, o ex-presidente Itamar Franco fez apelo ao presidente Lula para que suste a iniciativa. Itamar lembrou o famigerado Instituto Internacional da Hyléia Amazônica, que só não se consumou graças à coragem do ex-presidente Artur Bernardes. Há 60 anos havia quem estendesse a mão aos estrangeiros, pedindo-lhes que assumissem a gestão daquela parcela do território nacional.
Qualquer pai de família sabe que não pode pedir ao vizinho que o ajude a custear as despesas da casa. No momento em que o fizer, permitirá ao provedor visitar todos os cômodos da moradia, com direitos adjetivos e imagináveis. Do ponto de vista ético, o território nacional é a nossa casa familiar. Quando pedimos ao estrangeiro que nos dê dinheiro para preservar a Amazônia – ou outra parte do território – estamos submetendo-a seu arbítrio. Outra coisa é o sistema do seqüestro de carbono, uma troca como qualquer outra, que não implica concessões, mas um contrato justo.
Mauro Santayana
A coluna volta, constrangida, ao assunto que atormenta todos os patriotas brasileiros. É preocupante a versão, divulgada pelos meios de comunicação, das declarações atribuídas ao novo ministro do Meio Ambiente, senhor Carlos Minc, de que irá defender, no encontro interministerial de Bonn (exatamente na Alemanha do Lebensraum), a criação de uma instituição internacional de Preservação da Amazônia. Tendo em vista estas versões, o ex-presidente Itamar Franco fez apelo ao presidente Lula para que suste a iniciativa. Itamar lembrou o famigerado Instituto Internacional da Hyléia Amazônica, que só não se consumou graças à coragem do ex-presidente Artur Bernardes. Há 60 anos havia quem estendesse a mão aos estrangeiros, pedindo-lhes que assumissem a gestão daquela parcela do território nacional.
Qualquer pai de família sabe que não pode pedir ao vizinho que o ajude a custear as despesas da casa. No momento em que o fizer, permitirá ao provedor visitar todos os cômodos da moradia, com direitos adjetivos e imagináveis. Do ponto de vista ético, o território nacional é a nossa casa familiar. Quando pedimos ao estrangeiro que nos dê dinheiro para preservar a Amazônia – ou outra parte do território – estamos submetendo-a seu arbítrio. Outra coisa é o sistema do seqüestro de carbono, uma troca como qualquer outra, que não implica concessões, mas um contrato justo.
assunto que atormenta todos os patriotas brasileiros.PQD escreveu:
Minc anuncia fundo privado para a Amazônia
Noruega depositará US$100 milhões, diz ministro ao tomar posse; outro decreto permitirá ao Ibama fazer leilões
Já ia postar isso.
Que porra é essa??? Quem financia tem direito de exigir. Ou esse demagogo idiota não sabe disso?Já ia postar isso.PQD escreveu:Minc anuncia fundo privado para a Amazônia
Noruega depositará US$100 milhões, diz ministro ao tomar posse; outro decreto permitirá ao Ibama fazer leilões
Que porra é essa??? Quem financia tem direito de exigir. Ou esse demagogo idiota não sabe disso?
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
- Edu Lopes
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Vou postar o que saiu no Globo.
Brasil pode limitar compra de terras por estrangeiros, diz advogado-geral da União
Publicada em 29/05/2008 às 11h51m
Agência Brasil
BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) está elaborando um parecer para limitar a compra de terras brasileiras por estrangeiros. Segundo o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, a questão das terras passa a assumir uma posição "cada vez mais importante" diante do aumento do preço dos alimentos e da demanda mundial para a produção - o que gera uma procura por áreas que possam ser aproveitadas para a agricultura.
- O Brasil é um dos países com maior potencial nessa área. É necessário e faz parte da defesa da soberania do país um regramento para a aquisição de terras - disse ele, em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília. - Quase todos os países do Ocidente estabelecem restrições para que os poderes comercial e econômico não se sobreponham à soberania do próprio Estado com aquisição de terras por estrangeiros.
Toffoli disse que poderá ser revisto pela AGU um parecer contrário a uma lei de 1971 - que restringia a possibilidade de aquisição de terras por estrangeiros mesmo por meio de empresas registradas e estabelecidas no Brasil. Segundo ele, a situação à época não exigia uma lei para disciplinar o assunto.
- Caminhamos para uma revisão desse parecer e para que se reconheça a validade da lei de 1971.
A norma, de acordo com o ministro, previa limites de áreas conforme os módulos rurais estabelecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O estrangeiro que quisesse comprar áreas maiores do que as definidas pelos módulos precisaria de autorização do Congresso Nacional.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 555717.asp


Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Para REFLETIR...
ATIVOS REAIS, NIÓBIO, PLASMA, FUSÃO NUCLEAR, ENERGIA E... RORAIMA.
POR QUE SERÁ MUITO DIFÍCIL MANTÊ-LA SOB O GOVERNO DO BRASIL.
Por Rebecca Santoro
16 de maio de 2008
Em agosto de 2005, um ex-conselheiro do presidente norte-americano Ronald Reagan disse, em entrevista ao jornal The Australian que, se por um motivo qualquer, houvesse uma repentina venda maciça de dólares, a Grande Depressão de 1939 pareceria um piquenique. Para se ter uma idéia, o volume de dólares fora dos EUA é cerca de quatro vezes o PIB daquele país. Em tal situação, os dirigentes da oligarquia mundial, entre eles Warren Buffett e George Soros, dois dos maiores donos de ativos financeiros do mundo, vêm transformando sua riqueza financeira em riqueza real, adquirindo ativos reais, como terras, bens de produção (indústrias e máquinas) e minerais preciosos.Dominar todo o processo produtivo, desde a extração ou a fabricação de matéria-prima ao produto final, depois sua comercialização, no atacado e novarejo, pelo menos de todos os bens mais importantes para a vida moderna é o sonho dourado das grandes oligarquias transnacionais. Depois virá o caos para o indivíduo comum, em todo o planeta, especialmente para os considerados (por estas oligarquias) como sub-raça – na qual se encaixam os latino-americanos. Mas, por enquanto, seguem enganando a tudo e a todos por trás de causas humanitárias, ambientais, indígenas, de minorias de todos os tipos, etc. Enquanto todo mundo embarca na canoa da financeirização da economia, como a forma mais vantajosa de ganhar dinheiro e de preservar o valor de seu capital financeiro, os que sabem dos planos futuros para o mundo, espertamente, compram terras, bens de produção e avançam sobre o domínio da exploração, extração, manipulação e comercialização do universo das matérias primas, incluindo os minerais.
Roraima não está sob disputa à toa, dentro deste quadro. Sob o solo daquele Estado, especialmente o que fica sob as reservas indígenas, estão, também, as maiores reservas de minerais preciosos e estratégicos do mundo – todos de qualidade excepcionalmente boa. Há ouro, diamante, entre outros e nióbio, cujo Brasil é detentor de 98% das reservas mundiais.
Certamente o leitor já ouviu falar por aí sobre a importância deste mineral para a indústria aeronáutica e aeroespacial, bem como para a construção de dutos pelos quais podem ser transportados água, petróleo e suas variantes entre grandes distâncias. Igualmente já deve ter ouvido falar que o Brasil, possuindo praticamente todas as reservas deste mineral no mundo, não poderia, como constam em tabelas oficiais, ser o exportador de apenas 40% do nióbio que circula no planeta e nem ganhar tão pouco com a comercialização de um produto que, só pelo fato de ser praticamente exclusivo e tão necessário, teria de ter seu preço estabelecido por quem produz (mais ou menos o que acontece com os produtores de petróleo).
Ora, nada disso que está exposto acima representa nenhuma novidade. A questão dos mistérios que envolvem o nióbio brasileiro, sua produção e sua comercialização é antiga e muito já foi falado sobre o assunto, embora não em rede nacional, em horário nobre, nos grandes telejornais brasileiros. Mas, agora, há um fato novo para quem não costuma se inteirar sobre assuntos científico-tecnológicos – talvez o grande responsável pela questão da pressão sobre a demarcação das reservas indígenas, especialmente as que se encontram sobre depósitos de nióbio e em terras próximas às fronteiras do Brasil com outros países.
Você sabe o que é plasma? Sabe que a energia conseguida através da manipulação adequada dos átomos neste reconhecido quarto estado da matéria (além dos já bastante conhecidos: sólido, liquido e gasoso) pode vir a substituir com sucesso tudo o que se usa para obter energia a partir da manipulação núcleos atômicos?
O quarto estado da matéria – o plasma - já é conhecido desde os meados dos anos 40 e constitui, na verdade, 95% do nosso universo visível. O plasma existe, por exemplo, em relâmpagos e raios, que ionizam o ar, transformando-o em plasma. Também pode ser visto em um dos maiores e mais famosos espetáculos naturais da terra, a chamada aurora boreal, que ocorre normalmente próximo aos pólos da terra. O sol é uma grande bola de plasma. Manipulado pelos homens, podemos observar o plasma, por exemplo, numa lâmpada fluorescente em funcionamento, nos letreiros de neon das ruas e mesmo nos já famosos televisores de parede.
Como se sabe, toda matéria do universo é feita de átomos, que, por sua vez, são compostos de pequenas partículas possuidoras de cargas que estão sempre em movimento: os prótons (com carga positiva), os nêutrons e os elétrons (com carga negativa), que têm maior liberdade de locomoção, por ficarem em volta do átomo. O estado físico em que cada substancia se encontra é devido à velocidade desse movimento e pode ser afetado por energia, por calor e por pressão. Nas substancias sólidas, os átomos estão muito juntos, portanto suas partículas (e eles próprios) têm pouca liberdade de movimento; nos líquidos, os átomos e suas partículas têm mais liberdade de movimento; nos gasosos, os átomos estão totalmente livres para se mover com grande espaço entre si. Quando atinge o estado de plasma, a matéria se modifica radicalmente: os átomos deixam de ser átomos por um breve momento, quando o núcleo de prótons e nêutrons se desgruda de seus elétrons, que passam a se mover muito rápido e independentemente. Durante esses violentos movimentos muitas partículas colidem liberando grande energia e fazendo com que uma substancia adquira inúmeras propriedades incomuns, como magnetismo, condutividade elétrica, grande calor, entre outras.
As formas mais comuns de fazer um gás se transformar em plasma (esse processo se chama "ionizar"), é aquecendo-o a temperaturas extremamente altas - o que acelera o movimento dos elétrons desprendendo-os -, ou passando, através dele, uma corrente elétrica tão forte que a alta voltagem faça com que seus elétrons sejam forçados a se soltar do núcleo. Quanto menos elétrons haja no sistema, mais fácil e menos energia será necessária para fazer com que o gás atinja o estado de plasma. O plasma depende, então, do gás com o qual você quer fazê-lo, da pressão/temperatura atual e da quantidade de energia (calor ou voltagem) que você precisa para separar os elétrons dos núcleos. Para diferentes aplicações, exigem-se também plasmas de diferentes densidades, temperaturas e íons: para plasmas densos, quentes e de íons leves, temos a fusão termonuclear controlada (FTC) dos isótopos leves do hidrogênio e do hélio. Para plasmas densos, mornos e de íons pesados, propulsão e tochas a plasma. Para plasmas pouco densos, frios e de íons pesados, há a implantação iônica, processos de esterilização e lâmpadas fluorescentes.
Agora que você já tem uma idéia do que seja o plasma e de como se dá sua manipulação para a obtenção de energia, vamos falar sobre a busca de alternativas para a utilização do petróleo como fonte de energia. A energia nuclear já teve um futuro promissor, na década de 50, quando se dizia que era uma energia tão barata que nem valeria a pena cobrar por ela. Acontece que a realidade se encarregou de destruir essa esperança, depois dos acidentes de Tree Miles Island, em 1979, e de Chernobyl, em 1986.
Mas, agora, com a progressiva crise do petróleo, os reatores atômicos voltaram ao jogo energético global. A mais nova geração de reatores, chamados de fast-breeder, acaba com um outro dilema que envolvia o uso de energia nuclear – onde armazenar o lixo atômico. Isto porque os fast-breeder consomem quase todo o combustível composto de urânio e plutônio usados na produção de energia e ainda podem aproveitar os rejeitos deixados por outras usinas.
Mas, há um porém. A nova geração de reatores usada para beneficiar o urânio e o plutônio usa uma tecnologia que, na prática, também pode ser aplicada para fazer plutônio usado em bombas atômicas.
A única tecnologia capaz de dissipar todas as dúvidas sobre os reatores atômicos é a fusão nuclear. A idéia é produzir energia a partir de átomos de hidrogênio, obtendo, como resultado da reação, o inofensivo gás hélio. Seria o fim dos dejetos radioativos e do temor de material desviado para fazer bombas.
Por isso, no ano passado, um consórcio internacional formado por Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, União Européia, Rússia e China decidiu construir um protótipo de 6 bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões). A máquina - O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) -, plantada na cidade francesa de Cadarache, deverá entrar em operação em 2015. O reator é uma grande câmara de aço em forma de pneu, com um volume equivalente a meia piscina olímpica. Dentro dele, campos magnéticos serão utilizados para tentar fazer o gás hidrogênio chegar a uma temperatura superior a 100 milhões de graus Celsius - isto é seis vezes mais quente que o núcleo do Sol.
Ora, que recipiente suportaria tamanha temperatura sem simplesmente se dissolver? Para resolver esse problema, criou-se uma espécie de campo magnético (um imã gigante feito de nióbio – resistente a altas temperaturas) que faz com que todo o processo de liberação de energia com as fusões ocorra à distância controlada das paredes dos recipientes.
Se a técnica da fusão nuclear for dominada, a era do petróleo finalmente terá chegado ao fim no planeta.
Estamos quase chegando em Roraima... Vamos continuar.
Na época em que foi formado o consórcio para fabricar este reator, cogitou-se, em manchetes jornalísticas pelo mundo, a entrada do Brasil no grupo, por uma questão muito simples: é que o país tropical do carnaval mais famoso e do futebol mais belo do mundo, também é o mais rico do planeta, se não praticamente o fornecedor exclusivo, de um mineralzinho chamado NIÓBIO, do qual o país detém entre 95 e 98% das reservas mundiais e que é fundamental na construção do primeiro aparelhozinho gerador de energia em grande escala que pode mudar a história da matriz energética utilizada pela humanidade. Só isso. Não tem nióbio, não tem aparelhozinho.
Divulgava-se até hoje que estariam no Centro-Oeste dois terços das reservas de nióbio do Brasil. Agora, sabe-se que, em Roraima, bem dentro da reserva indígena Raposa da Serra do Sol, se definitivamente demarcada em terras contínuas, além de outras importantes riquezas minerais, está a maior reserva de nióbio do planeta. Ora, desapropriar do estado brasileiro uma terra que fica bem no meio do país é bem mais complicado do que numa terra que fica na sua fronteira norte (lembrar da já demarcada reserva Yanomami, que, junto à Raposa do Sol, praticamente, fechará toda a fronteira norte daquele estado, em forma de reserva indígena e ambiental), grande parte da qual limitada com a Venezuela – país governado por um projeto de ditador que patrocina e se alia a tudo quanto é terrorista do mundo, desde as FARC até a Al Qaeda, inclusive municando estes grupos com armas e urânio, fazendo, parece, de tudo para ser invadido militarmente (e leia-se aqui, por homens da Black Water – uma das empresas privadas de formação de combatentes militares que teve enorme expansão depois que o Secretário de Defesa do EUA, Donald Rumsfeld, resolveu tirar do Pentágono (isto é, do estado norte-americano) a hegemonia sobre as decisões e mobilizações de guerra - são americanos contra americanos: lá também há vendilhões da pátria).
E tem gente que acha que Chavez, seria o chamado mal que vem para bem, por que estaria impedindo, ou pelo menos retardando, os norte-americanos de penetrarem com seus planos intervencionistas e imperialistas na América-Latina... Não está não. Está é dando motivo - um atrás do outro, aliás...
Entenderam por que caciques indígenas patrocinados por ONGs estrangeiras a as próprias ONGs – agentes das oligarquias internacionalistas – estão sendo pagos a peso de ouro para exigir a demarcação de reservas indígenas e ambientais por todo o país, e agora especialmente da reserva Raposa da Serra do Sol em terras contínuas?
Os índios, manipulados e de olho comprido na "grana preta", acham que vão poder vender energia do Complexo de Contigo para o próprio Brasil e ainda explorar as riquezas minerais (e biológicas) da região para vender aos brasileiros e aos estrangeiros – tudo simples e roubado, assim, na mais petista cara-de-pau e em detrimento de toda a nação brasileira, que, ou mal ou bem, tem gasto muito dinheiro com a região, desde que o país se tornou independente de Portugal.
Que direito à reserva indígena para preservação de cultura é esse que obriga um país a ceder terras para índios que vão viver na mais descarada "homem-branquice"? Se ainda fosse para viver de empreendimento turístico, como o fazem alguns índios norte-americanos, vá lá, desde que em terras que não fossem ricas em minérios, de preferência, e nem tão absurdamente imensas. Essa teoria do direito à terra a quem nela primeiro habitava e que não teve forças para expulsar os "inimigos" invasores, se aplicada ao pé da letra, e no mundo todo, fará com que tenhamos, todos, que devolver tudo aos primeiros filhos dos homo-sapiens. Será o reino do coletivismo, idealizado pelos globalistas internacionalistas, cuja inspiração vem do mais velho e conhecido comunismo. As oligarquias transnacionais investiram bilhões e bilhões de dólares para colocar as reservas indígenas bem em cima de nossas riquezas naturais e outros mais não sei quantos bilhões para impedir que explorássemos essa terra do Brasil, o que nos levaria, inevitavelmente, para os patamares do primeiro mundo, quiçá para a liderança mundial pacífica, com a qual milhares de oligarcas-comunistas-ambiciosos-ganaciosos-exploradores sairiam perdendo. E perdendo muito.
É quase impossível lutar contra essa gente. Há que se pensar em uma saída inteligente. E isso tem que ser pensado, em conjunto, por todos os amantes da liberdade individual e da paz, desde norte-americanos até chineses e brasileiros, de todas as raças e de todas as cores. É uma luta do Indivíduo contra a escravidão coletivista.
Se tudo continuar como está, e mais uma grande reserva indígena acabar sendo definitivamente demarcada em área contínua, em parte da fronteira norte do Brasil, tudo indica que, em breve, principalmente depois do país ter assinado a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, teremos homens da Black Water fazendo a segurança militar da mais nova nação do mundo, que rapidamente será reconhecida pela ONU como legítima - no mínimo, alegando basear sua decisão em centenas de manifestos enviados à mesma, em nome de ONGs, clamando por defesa dos povos indígenas daquela região. E eu não vou nem falar da questão do abastecimento energético da região, originado na Venezuela de Hugo Chavez – que pode cortar o fornecimento, caso o companheiro Lula veja sua vontade de demarcar a reserva em terras contínuas ser contrariada.
Rebecca Santoro
ATIVOS REAIS, NIÓBIO, PLASMA, FUSÃO NUCLEAR, ENERGIA E... RORAIMA.
POR QUE SERÁ MUITO DIFÍCIL MANTÊ-LA SOB O GOVERNO DO BRASIL.
Por Rebecca Santoro
16 de maio de 2008
Em agosto de 2005, um ex-conselheiro do presidente norte-americano Ronald Reagan disse, em entrevista ao jornal The Australian que, se por um motivo qualquer, houvesse uma repentina venda maciça de dólares, a Grande Depressão de 1939 pareceria um piquenique. Para se ter uma idéia, o volume de dólares fora dos EUA é cerca de quatro vezes o PIB daquele país. Em tal situação, os dirigentes da oligarquia mundial, entre eles Warren Buffett e George Soros, dois dos maiores donos de ativos financeiros do mundo, vêm transformando sua riqueza financeira em riqueza real, adquirindo ativos reais, como terras, bens de produção (indústrias e máquinas) e minerais preciosos.Dominar todo o processo produtivo, desde a extração ou a fabricação de matéria-prima ao produto final, depois sua comercialização, no atacado e novarejo, pelo menos de todos os bens mais importantes para a vida moderna é o sonho dourado das grandes oligarquias transnacionais. Depois virá o caos para o indivíduo comum, em todo o planeta, especialmente para os considerados (por estas oligarquias) como sub-raça – na qual se encaixam os latino-americanos. Mas, por enquanto, seguem enganando a tudo e a todos por trás de causas humanitárias, ambientais, indígenas, de minorias de todos os tipos, etc. Enquanto todo mundo embarca na canoa da financeirização da economia, como a forma mais vantajosa de ganhar dinheiro e de preservar o valor de seu capital financeiro, os que sabem dos planos futuros para o mundo, espertamente, compram terras, bens de produção e avançam sobre o domínio da exploração, extração, manipulação e comercialização do universo das matérias primas, incluindo os minerais.
Roraima não está sob disputa à toa, dentro deste quadro. Sob o solo daquele Estado, especialmente o que fica sob as reservas indígenas, estão, também, as maiores reservas de minerais preciosos e estratégicos do mundo – todos de qualidade excepcionalmente boa. Há ouro, diamante, entre outros e nióbio, cujo Brasil é detentor de 98% das reservas mundiais.
Certamente o leitor já ouviu falar por aí sobre a importância deste mineral para a indústria aeronáutica e aeroespacial, bem como para a construção de dutos pelos quais podem ser transportados água, petróleo e suas variantes entre grandes distâncias. Igualmente já deve ter ouvido falar que o Brasil, possuindo praticamente todas as reservas deste mineral no mundo, não poderia, como constam em tabelas oficiais, ser o exportador de apenas 40% do nióbio que circula no planeta e nem ganhar tão pouco com a comercialização de um produto que, só pelo fato de ser praticamente exclusivo e tão necessário, teria de ter seu preço estabelecido por quem produz (mais ou menos o que acontece com os produtores de petróleo).
Ora, nada disso que está exposto acima representa nenhuma novidade. A questão dos mistérios que envolvem o nióbio brasileiro, sua produção e sua comercialização é antiga e muito já foi falado sobre o assunto, embora não em rede nacional, em horário nobre, nos grandes telejornais brasileiros. Mas, agora, há um fato novo para quem não costuma se inteirar sobre assuntos científico-tecnológicos – talvez o grande responsável pela questão da pressão sobre a demarcação das reservas indígenas, especialmente as que se encontram sobre depósitos de nióbio e em terras próximas às fronteiras do Brasil com outros países.
Você sabe o que é plasma? Sabe que a energia conseguida através da manipulação adequada dos átomos neste reconhecido quarto estado da matéria (além dos já bastante conhecidos: sólido, liquido e gasoso) pode vir a substituir com sucesso tudo o que se usa para obter energia a partir da manipulação núcleos atômicos?
O quarto estado da matéria – o plasma - já é conhecido desde os meados dos anos 40 e constitui, na verdade, 95% do nosso universo visível. O plasma existe, por exemplo, em relâmpagos e raios, que ionizam o ar, transformando-o em plasma. Também pode ser visto em um dos maiores e mais famosos espetáculos naturais da terra, a chamada aurora boreal, que ocorre normalmente próximo aos pólos da terra. O sol é uma grande bola de plasma. Manipulado pelos homens, podemos observar o plasma, por exemplo, numa lâmpada fluorescente em funcionamento, nos letreiros de neon das ruas e mesmo nos já famosos televisores de parede.
Como se sabe, toda matéria do universo é feita de átomos, que, por sua vez, são compostos de pequenas partículas possuidoras de cargas que estão sempre em movimento: os prótons (com carga positiva), os nêutrons e os elétrons (com carga negativa), que têm maior liberdade de locomoção, por ficarem em volta do átomo. O estado físico em que cada substancia se encontra é devido à velocidade desse movimento e pode ser afetado por energia, por calor e por pressão. Nas substancias sólidas, os átomos estão muito juntos, portanto suas partículas (e eles próprios) têm pouca liberdade de movimento; nos líquidos, os átomos e suas partículas têm mais liberdade de movimento; nos gasosos, os átomos estão totalmente livres para se mover com grande espaço entre si. Quando atinge o estado de plasma, a matéria se modifica radicalmente: os átomos deixam de ser átomos por um breve momento, quando o núcleo de prótons e nêutrons se desgruda de seus elétrons, que passam a se mover muito rápido e independentemente. Durante esses violentos movimentos muitas partículas colidem liberando grande energia e fazendo com que uma substancia adquira inúmeras propriedades incomuns, como magnetismo, condutividade elétrica, grande calor, entre outras.
As formas mais comuns de fazer um gás se transformar em plasma (esse processo se chama "ionizar"), é aquecendo-o a temperaturas extremamente altas - o que acelera o movimento dos elétrons desprendendo-os -, ou passando, através dele, uma corrente elétrica tão forte que a alta voltagem faça com que seus elétrons sejam forçados a se soltar do núcleo. Quanto menos elétrons haja no sistema, mais fácil e menos energia será necessária para fazer com que o gás atinja o estado de plasma. O plasma depende, então, do gás com o qual você quer fazê-lo, da pressão/temperatura atual e da quantidade de energia (calor ou voltagem) que você precisa para separar os elétrons dos núcleos. Para diferentes aplicações, exigem-se também plasmas de diferentes densidades, temperaturas e íons: para plasmas densos, quentes e de íons leves, temos a fusão termonuclear controlada (FTC) dos isótopos leves do hidrogênio e do hélio. Para plasmas densos, mornos e de íons pesados, propulsão e tochas a plasma. Para plasmas pouco densos, frios e de íons pesados, há a implantação iônica, processos de esterilização e lâmpadas fluorescentes.
Agora que você já tem uma idéia do que seja o plasma e de como se dá sua manipulação para a obtenção de energia, vamos falar sobre a busca de alternativas para a utilização do petróleo como fonte de energia. A energia nuclear já teve um futuro promissor, na década de 50, quando se dizia que era uma energia tão barata que nem valeria a pena cobrar por ela. Acontece que a realidade se encarregou de destruir essa esperança, depois dos acidentes de Tree Miles Island, em 1979, e de Chernobyl, em 1986.
Mas, agora, com a progressiva crise do petróleo, os reatores atômicos voltaram ao jogo energético global. A mais nova geração de reatores, chamados de fast-breeder, acaba com um outro dilema que envolvia o uso de energia nuclear – onde armazenar o lixo atômico. Isto porque os fast-breeder consomem quase todo o combustível composto de urânio e plutônio usados na produção de energia e ainda podem aproveitar os rejeitos deixados por outras usinas.
Mas, há um porém. A nova geração de reatores usada para beneficiar o urânio e o plutônio usa uma tecnologia que, na prática, também pode ser aplicada para fazer plutônio usado em bombas atômicas.
A única tecnologia capaz de dissipar todas as dúvidas sobre os reatores atômicos é a fusão nuclear. A idéia é produzir energia a partir de átomos de hidrogênio, obtendo, como resultado da reação, o inofensivo gás hélio. Seria o fim dos dejetos radioativos e do temor de material desviado para fazer bombas.
Por isso, no ano passado, um consórcio internacional formado por Coréia do Sul, Japão, Estados Unidos, União Européia, Rússia e China decidiu construir um protótipo de 6 bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões). A máquina - O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) -, plantada na cidade francesa de Cadarache, deverá entrar em operação em 2015. O reator é uma grande câmara de aço em forma de pneu, com um volume equivalente a meia piscina olímpica. Dentro dele, campos magnéticos serão utilizados para tentar fazer o gás hidrogênio chegar a uma temperatura superior a 100 milhões de graus Celsius - isto é seis vezes mais quente que o núcleo do Sol.
Ora, que recipiente suportaria tamanha temperatura sem simplesmente se dissolver? Para resolver esse problema, criou-se uma espécie de campo magnético (um imã gigante feito de nióbio – resistente a altas temperaturas) que faz com que todo o processo de liberação de energia com as fusões ocorra à distância controlada das paredes dos recipientes.
Se a técnica da fusão nuclear for dominada, a era do petróleo finalmente terá chegado ao fim no planeta.
Estamos quase chegando em Roraima... Vamos continuar.
Na época em que foi formado o consórcio para fabricar este reator, cogitou-se, em manchetes jornalísticas pelo mundo, a entrada do Brasil no grupo, por uma questão muito simples: é que o país tropical do carnaval mais famoso e do futebol mais belo do mundo, também é o mais rico do planeta, se não praticamente o fornecedor exclusivo, de um mineralzinho chamado NIÓBIO, do qual o país detém entre 95 e 98% das reservas mundiais e que é fundamental na construção do primeiro aparelhozinho gerador de energia em grande escala que pode mudar a história da matriz energética utilizada pela humanidade. Só isso. Não tem nióbio, não tem aparelhozinho.
Divulgava-se até hoje que estariam no Centro-Oeste dois terços das reservas de nióbio do Brasil. Agora, sabe-se que, em Roraima, bem dentro da reserva indígena Raposa da Serra do Sol, se definitivamente demarcada em terras contínuas, além de outras importantes riquezas minerais, está a maior reserva de nióbio do planeta. Ora, desapropriar do estado brasileiro uma terra que fica bem no meio do país é bem mais complicado do que numa terra que fica na sua fronteira norte (lembrar da já demarcada reserva Yanomami, que, junto à Raposa do Sol, praticamente, fechará toda a fronteira norte daquele estado, em forma de reserva indígena e ambiental), grande parte da qual limitada com a Venezuela – país governado por um projeto de ditador que patrocina e se alia a tudo quanto é terrorista do mundo, desde as FARC até a Al Qaeda, inclusive municando estes grupos com armas e urânio, fazendo, parece, de tudo para ser invadido militarmente (e leia-se aqui, por homens da Black Water – uma das empresas privadas de formação de combatentes militares que teve enorme expansão depois que o Secretário de Defesa do EUA, Donald Rumsfeld, resolveu tirar do Pentágono (isto é, do estado norte-americano) a hegemonia sobre as decisões e mobilizações de guerra - são americanos contra americanos: lá também há vendilhões da pátria).
E tem gente que acha que Chavez, seria o chamado mal que vem para bem, por que estaria impedindo, ou pelo menos retardando, os norte-americanos de penetrarem com seus planos intervencionistas e imperialistas na América-Latina... Não está não. Está é dando motivo - um atrás do outro, aliás...
Entenderam por que caciques indígenas patrocinados por ONGs estrangeiras a as próprias ONGs – agentes das oligarquias internacionalistas – estão sendo pagos a peso de ouro para exigir a demarcação de reservas indígenas e ambientais por todo o país, e agora especialmente da reserva Raposa da Serra do Sol em terras contínuas?
Os índios, manipulados e de olho comprido na "grana preta", acham que vão poder vender energia do Complexo de Contigo para o próprio Brasil e ainda explorar as riquezas minerais (e biológicas) da região para vender aos brasileiros e aos estrangeiros – tudo simples e roubado, assim, na mais petista cara-de-pau e em detrimento de toda a nação brasileira, que, ou mal ou bem, tem gasto muito dinheiro com a região, desde que o país se tornou independente de Portugal.
Que direito à reserva indígena para preservação de cultura é esse que obriga um país a ceder terras para índios que vão viver na mais descarada "homem-branquice"? Se ainda fosse para viver de empreendimento turístico, como o fazem alguns índios norte-americanos, vá lá, desde que em terras que não fossem ricas em minérios, de preferência, e nem tão absurdamente imensas. Essa teoria do direito à terra a quem nela primeiro habitava e que não teve forças para expulsar os "inimigos" invasores, se aplicada ao pé da letra, e no mundo todo, fará com que tenhamos, todos, que devolver tudo aos primeiros filhos dos homo-sapiens. Será o reino do coletivismo, idealizado pelos globalistas internacionalistas, cuja inspiração vem do mais velho e conhecido comunismo. As oligarquias transnacionais investiram bilhões e bilhões de dólares para colocar as reservas indígenas bem em cima de nossas riquezas naturais e outros mais não sei quantos bilhões para impedir que explorássemos essa terra do Brasil, o que nos levaria, inevitavelmente, para os patamares do primeiro mundo, quiçá para a liderança mundial pacífica, com a qual milhares de oligarcas-comunistas-ambiciosos-ganaciosos-exploradores sairiam perdendo. E perdendo muito.
É quase impossível lutar contra essa gente. Há que se pensar em uma saída inteligente. E isso tem que ser pensado, em conjunto, por todos os amantes da liberdade individual e da paz, desde norte-americanos até chineses e brasileiros, de todas as raças e de todas as cores. É uma luta do Indivíduo contra a escravidão coletivista.
Se tudo continuar como está, e mais uma grande reserva indígena acabar sendo definitivamente demarcada em área contínua, em parte da fronteira norte do Brasil, tudo indica que, em breve, principalmente depois do país ter assinado a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, teremos homens da Black Water fazendo a segurança militar da mais nova nação do mundo, que rapidamente será reconhecida pela ONU como legítima - no mínimo, alegando basear sua decisão em centenas de manifestos enviados à mesma, em nome de ONGs, clamando por defesa dos povos indígenas daquela região. E eu não vou nem falar da questão do abastecimento energético da região, originado na Venezuela de Hugo Chavez – que pode cortar o fornecimento, caso o companheiro Lula veja sua vontade de demarcar a reserva em terras contínuas ser contrariada.
Rebecca Santoro
Num tá morto quem peleia!!
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Acho que se deve avaliar com cuidado os projetos de quem compra terras na Amazônia,principalmente madeireiras e carvoarias.Existem,além disso,outros problemas como extrativismo,biopirataria,etc.No final,tudo passa por uma bela fiscalização e controle.Edu Lopes escreveu:Vou postar o que saiu no Globo.Brasil pode limitar compra de terras por estrangeiros, diz advogado-geral da União
Publicada em 29/05/2008 às 11h51m
Agência Brasil
BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) está elaborando um parecer para limitar a compra de terras brasileiras por estrangeiros. Segundo o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, a questão das terras passa a assumir uma posição "cada vez mais importante" diante do aumento do preço dos alimentos e da demanda mundial para a produção - o que gera uma procura por áreas que possam ser aproveitadas para a agricultura.
- O Brasil é um dos países com maior potencial nessa área. É necessário e faz parte da defesa da soberania do país um regramento para a aquisição de terras - disse ele, em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília. - Quase todos os países do Ocidente estabelecem restrições para que os poderes comercial e econômico não se sobreponham à soberania do próprio Estado com aquisição de terras por estrangeiros.
Toffoli disse que poderá ser revisto pela AGU um parecer contrário a uma lei de 1971 - que restringia a possibilidade de aquisição de terras por estrangeiros mesmo por meio de empresas registradas e estabelecidas no Brasil. Segundo ele, a situação à época não exigia uma lei para disciplinar o assunto.
- Caminhamos para uma revisão desse parecer e para que se reconheça a validade da lei de 1971.
A norma, de acordo com o ministro, previa limites de áreas conforme os módulos rurais estabelecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O estrangeiro que quisesse comprar áreas maiores do que as definidas pelos módulos precisaria de autorização do Congresso Nacional.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 555717.asp
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Jornal do Brasil
Assunto: País
Título: Unger faz discurso para a oposição
Data: 29/05/2008
Crédito: Vasconcelo Quadros
Governador e líder dos arrozeiros aplaudem ministro, que amplia a divisão sobre o tema
Vasconcelo Quadros
Brasília
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger conseguiu agradar os principais adversários do governo ao discursar, ontem, durante debate sobre a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol, nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e Amazônia, na Câmara dos Deputados.
O ministro criticou o "cruel paradoxo" da política indigenista – generosa na distribuição de terras, mas incapaz de permitir melhores condições de vida aos índios – disse que é necessário criar um modelo que una preservação e desenvolvimento. Afirmou que o governo está estudando a "penetração" das organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras na região e defendeu a Amazônia como nova fronteira para a reconstrução do país, apontando como protagonista do processo uma nova classe média "mestiça e morena" que surgiu nos últimos anos.
– Discutir a questão da terra não basta. A tarefa é descobrir o caminho, sair da retórica e dar conteúdo prático à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento – disse o ministro, reconhecendo que o governo tem feito pouco nas duas áreas.
Caldeirão de insegurança
Mangabeira Unger afirmou que Roraima e toda a região amazônica representam atualmente uma espécie de "caldeirão de insegurança" em decorrência da confusão fundiária. Segundo ele, mais que uma guerra entre índios e arrozeiros, a disputa pela Raposa/Serra do Sol se resume a um litígio no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a União e o governo de Roraima.
– A determinação do presidente Lula é aguardar e acatar a decisão do tribunal – afirmou.
O ministro disse que é necessário reforçar a estrutura do estado na região e anunciou que amanhã, durante encontro com os governadores amazônicos, em Belém, vai apresentar os principais eixos do Plano Amazônia Sustentável (PAS).
Ele acha, no entanto, que as propostas para a região passam por um estudo envolvendo a influência real das ONGs estrangeiras na região – um dos principais ingredientes do conflito na Raposa Serra do Sol – cuja presença foi facilitada pelo "relativo vazio" de estruturas econômicas e sociais na região, uma política indigenista que supere "a combinação paradoxal" representada por grandes extensões de terra e poucas condições de desenvolvimento ao índio e a conciliação do desenvolvimento com preservação do meio ambiente.
Segundo ele, a política indigenista não preparou o índio para o trabalho, o que acabou facilitando a incidência de problemas como alcoolismo, suicídios e depressão em algumas comunidades.
Mais rigor
Em relação às ONGs, Mangabeira Unger acha que é necessário avaliar primeiro o alcance da legislação atual e, se isso não for possível, propor mudanças que tornem mais rigorosos os controles.
– Vamos superar (os desafios) com conseqüências práticas e atitudes vigorosas – disse o ministro.
Para ele, se há um assunto claro na consciência do governo, é a necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente. Cabe ao Estado, segundo o ministro, criar os instrumentos que permitam à nova classe média – "mestiça, morena, que faz pequenos negócios, estuda à noite e representa uma nova vanguarda formada por batalhadores emergentes".
Assunto: País
Título: Unger faz discurso para a oposição
Data: 29/05/2008
Crédito: Vasconcelo Quadros
Governador e líder dos arrozeiros aplaudem ministro, que amplia a divisão sobre o tema
Vasconcelo Quadros
Brasília
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger conseguiu agradar os principais adversários do governo ao discursar, ontem, durante debate sobre a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol, nas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e Amazônia, na Câmara dos Deputados.
O ministro criticou o "cruel paradoxo" da política indigenista – generosa na distribuição de terras, mas incapaz de permitir melhores condições de vida aos índios – disse que é necessário criar um modelo que una preservação e desenvolvimento. Afirmou que o governo está estudando a "penetração" das organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras na região e defendeu a Amazônia como nova fronteira para a reconstrução do país, apontando como protagonista do processo uma nova classe média "mestiça e morena" que surgiu nos últimos anos.
– Discutir a questão da terra não basta. A tarefa é descobrir o caminho, sair da retórica e dar conteúdo prático à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento – disse o ministro, reconhecendo que o governo tem feito pouco nas duas áreas.
Caldeirão de insegurança
Mangabeira Unger afirmou que Roraima e toda a região amazônica representam atualmente uma espécie de "caldeirão de insegurança" em decorrência da confusão fundiária. Segundo ele, mais que uma guerra entre índios e arrozeiros, a disputa pela Raposa/Serra do Sol se resume a um litígio no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a União e o governo de Roraima.
– A determinação do presidente Lula é aguardar e acatar a decisão do tribunal – afirmou.
O ministro disse que é necessário reforçar a estrutura do estado na região e anunciou que amanhã, durante encontro com os governadores amazônicos, em Belém, vai apresentar os principais eixos do Plano Amazônia Sustentável (PAS).
Ele acha, no entanto, que as propostas para a região passam por um estudo envolvendo a influência real das ONGs estrangeiras na região – um dos principais ingredientes do conflito na Raposa Serra do Sol – cuja presença foi facilitada pelo "relativo vazio" de estruturas econômicas e sociais na região, uma política indigenista que supere "a combinação paradoxal" representada por grandes extensões de terra e poucas condições de desenvolvimento ao índio e a conciliação do desenvolvimento com preservação do meio ambiente.
Segundo ele, a política indigenista não preparou o índio para o trabalho, o que acabou facilitando a incidência de problemas como alcoolismo, suicídios e depressão em algumas comunidades.
Mais rigor
Em relação às ONGs, Mangabeira Unger acha que é necessário avaliar primeiro o alcance da legislação atual e, se isso não for possível, propor mudanças que tornem mais rigorosos os controles.
– Vamos superar (os desafios) com conseqüências práticas e atitudes vigorosas – disse o ministro.
Para ele, se há um assunto claro na consciência do governo, é a necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente. Cabe ao Estado, segundo o ministro, criar os instrumentos que permitam à nova classe média – "mestiça, morena, que faz pequenos negócios, estuda à noite e representa uma nova vanguarda formada por batalhadores emergentes".
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Esta parte do texto é simplesmente PERFEITA! Tenho discutido muito isso com os céticos de plantão aqui no DB, que julgam que 'eles' estão interessados é no nosso bem, não nos nossos BENS...Bothrops escreveu:
Se tudo continuar como está, e mais uma grande reserva indígena acabar sendo definitivamente demarcada em área contínua, em parte da fronteira norte do Brasil, tudo indica que, em breve, principalmente depois do país ter assinado a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, teremos homens da Black Water fazendo a segurança militar da mais nova nação do mundo, que rapidamente será reconhecida pela ONU como legítima - no mínimo, alegando basear sua decisão em centenas de manifestos enviados à mesma, em nome de ONGs, clamando por defesa dos povos indígenas daquela região. E eu não vou nem falar da questão do abastecimento energético da região, originado na Venezuela de Hugo Chavez – que pode cortar o fornecimento, caso o companheiro Lula veja sua vontade de demarcar a reserva em terras contínuas ser contrariada.
Rebecca Santoro
Congratz pelo texto, colega!!!
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
30/05/2008 - 20h24 - Atualizado em 30/05/2008 - 20h38
Minc anuncia liberação de R$ 1 bilhão para recuperar floresta degradada
Ministro do Meio Ambiente fez anúncio durante encontro de governadores da Amazônia.
'Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Para desmatar, Polícia Federal", disse.
Do G1, em São Paulo
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta (30) a liberação de R$ 1 bilhão para a recuperação de áreas de floresta degradadas na Amazônia. Minc fez o anúncio durante 1º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Belém (PA).
O dinheiro servirá para recompor as reservas legais na Amazônia, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Na região, por força de lei, 80% de uma propriedade necessitam ser preservados.
De acordo com a Agência Brasil, os recursos serão concedidos como crédito para produtores que desmataram além do permitido e agora estão obrigados a recompor as áreas.
Segundo informou a agência, o financiamento está incluído na medida provisória 432, que trata da renegociação da dívida agrícola, publicada na última quarta-feira (28) no "Diário Oficial da União".
"Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Agora, na ilegalidade, para desmatar, Polícia Federal", afirmou o ministro Minc, em referência aos responsáveis aos desmatadores.
Segundo o ministério, além desses recursos, está garantida a doação dos primeiros US$ 100 milhões do governo da Noruega, para o Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira.
O dinheiro será usado para "transformar a redução das emissões por desmatamento em um sistema de financiamento da conservação e uso sustentável da floresta".
Minc anuncia liberação de R$ 1 bilhão para recuperar floresta degradada
Ministro do Meio Ambiente fez anúncio durante encontro de governadores da Amazônia.
'Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Para desmatar, Polícia Federal", disse.
Do G1, em São Paulo
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta (30) a liberação de R$ 1 bilhão para a recuperação de áreas de floresta degradadas na Amazônia. Minc fez o anúncio durante 1º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Belém (PA).
O dinheiro servirá para recompor as reservas legais na Amazônia, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Na região, por força de lei, 80% de uma propriedade necessitam ser preservados.
De acordo com a Agência Brasil, os recursos serão concedidos como crédito para produtores que desmataram além do permitido e agora estão obrigados a recompor as áreas.
Segundo informou a agência, o financiamento está incluído na medida provisória 432, que trata da renegociação da dívida agrícola, publicada na última quarta-feira (28) no "Diário Oficial da União".
"Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Agora, na ilegalidade, para desmatar, Polícia Federal", afirmou o ministro Minc, em referência aos responsáveis aos desmatadores.
Segundo o ministério, além desses recursos, está garantida a doação dos primeiros US$ 100 milhões do governo da Noruega, para o Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira.
O dinheiro será usado para "transformar a redução das emissões por desmatamento em um sistema de financiamento da conservação e uso sustentável da floresta".
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Mas é aí que esculhamba tudo..., dinheiro de estrangeiro...Tigershark escreveu:30/05/2008 - 20h24 - Atualizado em 30/05/2008 - 20h38
Minc anuncia liberação de R$ 1 bilhão para recuperar floresta degradada
Ministro do Meio Ambiente fez anúncio durante encontro de governadores da Amazônia.
'Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Para desmatar, Polícia Federal", disse.
Do G1, em São Paulo
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta sexta (30) a liberação de R$ 1 bilhão para a recuperação de áreas de floresta degradadas na Amazônia. Minc fez o anúncio durante 1º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Belém (PA).
O dinheiro servirá para recompor as reservas legais na Amazônia, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Na região, por força de lei, 80% de uma propriedade necessitam ser preservados.
De acordo com a Agência Brasil, os recursos serão concedidos como crédito para produtores que desmataram além do permitido e agora estão obrigados a recompor as áreas.
Segundo informou a agência, o financiamento está incluído na medida provisória 432, que trata da renegociação da dívida agrícola, publicada na última quarta-feira (28) no "Diário Oficial da União".
"Para quem quiser regularizar, tudo. (...) Agora, na ilegalidade, para desmatar, Polícia Federal", afirmou o ministro Minc, em referência aos responsáveis aos desmatadores.
Segundo o ministério, além desses recursos, está garantida a doação dos primeiros US$ 100 milhões do governo da Noruega, para o Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira.
O dinheiro será usado para "transformar a redução das emissões por desmatamento em um sistema de financiamento da conservação e uso sustentável da floresta".
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Zero Hora
Assunto: Geral
Título: Sueco nega ter derrubado árvores na Amazônia
Data: 02/06/2008
Crédito:
Agência de inteligência detectou desmatamento em áreas que compõem 160 mil hectares comprados por ONG
Possíveis rastros de gelo foram encontrados em torno da região próxima ao pólo norte de Marte. É o que demonstram as imagens feitas pela câmara instalada no braço robótico da sonda Phoenix, segundo comunicado feito pela Nasa, a agência espacial norte-americana, no sábado. A imagem foi captada debaixo da nave, no local onde o braço robótico da sonda desceu.
Dono de uma área de 160 mil hectares de terras na Amazônia, um milionário sueco negou, em entrevista divulgada ontem pelo programa Fantástico, da Rede Globo, que tenha adquirido as áreas para extrair seus recursos.
Johan Eliasch e a ONG Cool Earth, da qual é proprietário, vêm sendo investigados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) desde o ano passado.
Conforme a Abin, a Cool Earth comprou as terras de uma madeireira em 2005 e, "diferentemente do que atesta o certificado emitido pela ONG, há áreas de desmatamento" na região. Na internet, porém, a organização pede doações para cuidar da Amazônia.
Na entrevista, Eliasch, que também é assessor para assuntos ambientais do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, disse ter adquirido a área florestal por se preocupar com o meio ambiente. Embora tenha afirmado não ter sido notificado sobre as investigações do governo brasileiro, destacou estar agindo dentro da lei.
- Sou uma pessoa que adora árvores e sempre me preocupei com a preservação. Queremos garantir que não haverá extração ilegal de madeira e permitir o desenvolvimento sustentável da região - ressaltou.
Na entrevista, Eliasch disse ainda que a ONG estaria patrocinando a implantação de uma biblioteca destinada à comunidade de Democracia, distrito de Manicoré (AM), e apoiando outros projetos sociais locais. Uma equipe do Fantástico foi até Democracia, mas encontrou apenas moradores insatisfeitos com promessas não cumpridas.
Controversas, iniciativas como a de Eliasch integram uma nova tendência que desperta críticas do governo e de ambientalistas. Em março, ZH mostrou que conservacionistas alertavam para o perigo de uma nova forma de imperialismo no mundo, chamada de "ecocolonização".
A reação
- Preocupada com a crescente quantidade de terras brasileiras nas mãos de investidores de outros países, a Advocacia-geral da União (AGU) prepara um parecer que sugere a revalidação de uma lei de 37 anos atrás, derrubada por sugestão dela mesma em 1998. A medida estabelecia que a compra de grandes extensões de terra por investidores estrangeiros deveria ser submetida aos deputados e senadores
- Hoje, pessoas e empresas estrangeiras têm limites para comprar terras, que variam de acordo com o tamanho do município e critérios fixados pelo Incra em cada região. Mas empresas brasileiras com capital estrangeiro não têm que se submeter a nenhum limite. Podem comprar áreas de qualquer tamanho. Assim, é muito difícil, para o governo, saber quantas terras, na verdade, pertencem a estrangeiros
- Os números oficiais apontam que 3,1 milhões de hectares (área superior à de Alagoas) que pertencem a pessoas ou empresas estrangeiras estão na chamada Amazônia Legal, que inclui os Estados da região Norte, Mato Grosso e parte do território do Maranhão.
Assunto: Geral
Título: Sueco nega ter derrubado árvores na Amazônia
Data: 02/06/2008
Crédito:
Agência de inteligência detectou desmatamento em áreas que compõem 160 mil hectares comprados por ONG
Possíveis rastros de gelo foram encontrados em torno da região próxima ao pólo norte de Marte. É o que demonstram as imagens feitas pela câmara instalada no braço robótico da sonda Phoenix, segundo comunicado feito pela Nasa, a agência espacial norte-americana, no sábado. A imagem foi captada debaixo da nave, no local onde o braço robótico da sonda desceu.
Dono de uma área de 160 mil hectares de terras na Amazônia, um milionário sueco negou, em entrevista divulgada ontem pelo programa Fantástico, da Rede Globo, que tenha adquirido as áreas para extrair seus recursos.
Johan Eliasch e a ONG Cool Earth, da qual é proprietário, vêm sendo investigados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) desde o ano passado.
Conforme a Abin, a Cool Earth comprou as terras de uma madeireira em 2005 e, "diferentemente do que atesta o certificado emitido pela ONG, há áreas de desmatamento" na região. Na internet, porém, a organização pede doações para cuidar da Amazônia.
Na entrevista, Eliasch, que também é assessor para assuntos ambientais do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, disse ter adquirido a área florestal por se preocupar com o meio ambiente. Embora tenha afirmado não ter sido notificado sobre as investigações do governo brasileiro, destacou estar agindo dentro da lei.
- Sou uma pessoa que adora árvores e sempre me preocupei com a preservação. Queremos garantir que não haverá extração ilegal de madeira e permitir o desenvolvimento sustentável da região - ressaltou.
Na entrevista, Eliasch disse ainda que a ONG estaria patrocinando a implantação de uma biblioteca destinada à comunidade de Democracia, distrito de Manicoré (AM), e apoiando outros projetos sociais locais. Uma equipe do Fantástico foi até Democracia, mas encontrou apenas moradores insatisfeitos com promessas não cumpridas.
Controversas, iniciativas como a de Eliasch integram uma nova tendência que desperta críticas do governo e de ambientalistas. Em março, ZH mostrou que conservacionistas alertavam para o perigo de uma nova forma de imperialismo no mundo, chamada de "ecocolonização".
A reação
- Preocupada com a crescente quantidade de terras brasileiras nas mãos de investidores de outros países, a Advocacia-geral da União (AGU) prepara um parecer que sugere a revalidação de uma lei de 37 anos atrás, derrubada por sugestão dela mesma em 1998. A medida estabelecia que a compra de grandes extensões de terra por investidores estrangeiros deveria ser submetida aos deputados e senadores
- Hoje, pessoas e empresas estrangeiras têm limites para comprar terras, que variam de acordo com o tamanho do município e critérios fixados pelo Incra em cada região. Mas empresas brasileiras com capital estrangeiro não têm que se submeter a nenhum limite. Podem comprar áreas de qualquer tamanho. Assim, é muito difícil, para o governo, saber quantas terras, na verdade, pertencem a estrangeiros
- Os números oficiais apontam que 3,1 milhões de hectares (área superior à de Alagoas) que pertencem a pessoas ou empresas estrangeiras estão na chamada Amazônia Legal, que inclui os Estados da região Norte, Mato Grosso e parte do território do Maranhão.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Amazonia - Internacionalização, imediata
Pagina principal / CPLP
05/16/2008 17:32 Fonte:
http://port.pravda.ru/topic/tribo-1452
Opinião: O povo brasileiro não mais tem o direito de possuir a parte da região Amazônica em que ainda há cobertura vegetal devendo esta região ser entregue, imediatamente nas mãos daqueles que possuem capacidade, competência e podem, mais responsavelmente, administrá-la e cuidar desta região que é o mais precioso presente que a natureza deu ao homem.
O povo brasileiro não merece mais a posse da região e deve ser punido com sua perda, pois permite que seus governantes tratem-na como se não fosse território brasileiro,.
O mapa !politico! do Brasil, a propósito, compreende apenas, a Região Sul e Sudeste, as regiões do Centro-Oese que produzem e a região litorânea do nordeste, onde, convenientemente estão localizadas todas as capitais nordestinas, com a exceção de Teresina que se encontra as margens do caudaloso rio Parnaíba.
A região Norte, o sem-árido nordestino e algumas regiões do Centro-Oeste estão entregues à própria sorte.
A região Amazônica além de possuir grandes riquezas minerais, razão pela qual, o governo deveria, ao menos ser interessado, pois outrosa governos certamente, o são, como os EUA, é também extensa demais possuindo uma população desconcentrada que, por assim estar, são abandonadas a própria sorte, carecendo de assistência em todos os campos da atividade governamental.
Uma vez que a presença do governo é bastante rara na região,torna-se território livre para narcotraficantes, grileiros, com força suficiente para intimidar jurados, contrabandistas de madeira e animais silvestres, seja área protegida ou não.
Os índios, como cidadãos de segunda classe numa região já abandonada o que agrava sua situação. Uma vez demarcada a reserva passa a não ser mais território brasileiro. O caso da reserva Raposa Serra do Sol, que possui a área de Portugal, para uma população de 20 mil índios.
A reserva Roosevelt, assim denominada em homenagem a um presidente estadunidense que colocou seus pés na Amazônia e, por causa disto, mereceu ter seu nome numa reserva indígena, pertence a tribo dos Cinta-larga que atualmente montam em, aproximadamente 1,200 e, or causa disto merecem ter uma área do tamanho da Bélgica.
A reserva Kennedy, digo, Nixon, digo, Roosevelt, a propósito, foi paço de um sangrento conflito em disputa por um garimpo de diamantes, mas que hoje pertence, tão somente aos Cinta-larga, mas que poderia, certamente, ser direcionada a um fundo único em benefício de todos os povos indígenas.
Segundo Lula, a Amazônia é prioridade. Prioridade, após a região Sul, Sudeste, etc. è por esta razão que o Projeto Amazônia Sustentável foi entregue ao ministro que anteriormente cuidava de ações de longo prazo, mas que atualmente, cuida de assuntos estratégicos e não ao ministro do meio-ambiente.
Um ´´plano de desenvolvimento, iniciar=se=ia, pela divisão do estado do Pará e do Amazonas, em três, porque administrar estados maiores que muitos países europeus somente pe possível no Brasil,.No as aspecto ambiental,,poderia haver o replantio de matas ciliares, utilizando-se mão=de-obra dos presídios como era o profiro de Minc no Rio de Janeiro.
No aspecto energético que é uma carência da região, tornar-se-ia viável, enfim, o Gasoduto do Sul – a Muralha da China como denominou Lula – mas apenas o gasoduto ligaria a Venezuela até o estado do Pará.
Entretanto, a Amazônia está no Brasil e a única solução para salvar-se o que ainda resta, é internacionalizar-se a mesma, ficando sua administração a cargo de um pool de paises comprometidos com a causa ambiental como os países nórdicos, a Alemanha e a Holanda.
Mas como tudo isto não passa de uma grande utopia, em menos de uma década a região amazônica tornar=se=[a uma savana, a menos talvez que os EUA queiram toma=la, à força.
Jose Schettini, Petrópolis, RJ
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05/16/2008 17:32 Fonte:
http://port.pravda.ru/topic/tribo-1452
Opinião: O povo brasileiro não mais tem o direito de possuir a parte da região Amazônica em que ainda há cobertura vegetal devendo esta região ser entregue, imediatamente nas mãos daqueles que possuem capacidade, competência e podem, mais responsavelmente, administrá-la e cuidar desta região que é o mais precioso presente que a natureza deu ao homem.
O povo brasileiro não merece mais a posse da região e deve ser punido com sua perda, pois permite que seus governantes tratem-na como se não fosse território brasileiro,.
O mapa !politico! do Brasil, a propósito, compreende apenas, a Região Sul e Sudeste, as regiões do Centro-Oese que produzem e a região litorânea do nordeste, onde, convenientemente estão localizadas todas as capitais nordestinas, com a exceção de Teresina que se encontra as margens do caudaloso rio Parnaíba.
A região Norte, o sem-árido nordestino e algumas regiões do Centro-Oeste estão entregues à própria sorte.
A região Amazônica além de possuir grandes riquezas minerais, razão pela qual, o governo deveria, ao menos ser interessado, pois outrosa governos certamente, o são, como os EUA, é também extensa demais possuindo uma população desconcentrada que, por assim estar, são abandonadas a própria sorte, carecendo de assistência em todos os campos da atividade governamental.
Uma vez que a presença do governo é bastante rara na região,torna-se território livre para narcotraficantes, grileiros, com força suficiente para intimidar jurados, contrabandistas de madeira e animais silvestres, seja área protegida ou não.
Os índios, como cidadãos de segunda classe numa região já abandonada o que agrava sua situação. Uma vez demarcada a reserva passa a não ser mais território brasileiro. O caso da reserva Raposa Serra do Sol, que possui a área de Portugal, para uma população de 20 mil índios.
A reserva Roosevelt, assim denominada em homenagem a um presidente estadunidense que colocou seus pés na Amazônia e, por causa disto, mereceu ter seu nome numa reserva indígena, pertence a tribo dos Cinta-larga que atualmente montam em, aproximadamente 1,200 e, or causa disto merecem ter uma área do tamanho da Bélgica.
A reserva Kennedy, digo, Nixon, digo, Roosevelt, a propósito, foi paço de um sangrento conflito em disputa por um garimpo de diamantes, mas que hoje pertence, tão somente aos Cinta-larga, mas que poderia, certamente, ser direcionada a um fundo único em benefício de todos os povos indígenas.
Segundo Lula, a Amazônia é prioridade. Prioridade, após a região Sul, Sudeste, etc. è por esta razão que o Projeto Amazônia Sustentável foi entregue ao ministro que anteriormente cuidava de ações de longo prazo, mas que atualmente, cuida de assuntos estratégicos e não ao ministro do meio-ambiente.
Um ´´plano de desenvolvimento, iniciar=se=ia, pela divisão do estado do Pará e do Amazonas, em três, porque administrar estados maiores que muitos países europeus somente pe possível no Brasil,.No as aspecto ambiental,,poderia haver o replantio de matas ciliares, utilizando-se mão=de-obra dos presídios como era o profiro de Minc no Rio de Janeiro.
No aspecto energético que é uma carência da região, tornar-se-ia viável, enfim, o Gasoduto do Sul – a Muralha da China como denominou Lula – mas apenas o gasoduto ligaria a Venezuela até o estado do Pará.
Entretanto, a Amazônia está no Brasil e a única solução para salvar-se o que ainda resta, é internacionalizar-se a mesma, ficando sua administração a cargo de um pool de paises comprometidos com a causa ambiental como os países nórdicos, a Alemanha e a Holanda.
Mas como tudo isto não passa de uma grande utopia, em menos de uma década a região amazônica tornar=se=[a uma savana, a menos talvez que os EUA queiram toma=la, à força.
Jose Schettini, Petrópolis, RJ


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Jesus Cristo meu Senhor -"O Leão da tribo de Judah"!!!
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Como um débil mental desses ainda acha espaço para ter sua diarréia cerebral publicada?
Perdi 5 minutos preciosos lendo esse escremento!
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- Plinio Jr
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Muita gente ainda sonha com os EUA invadindo e tomando a Amazônia, tendo orgasmos mentais com tal fato e não tem a menor noção que na realidade, ela vai sendo vendida aos poucos de papel passado e tudo, com total anuencia de nossos governantes, para qualquer interessado mundo afora.... 

¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz