SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
ITARARÉ LATINO.
Míriam Leitão - 15 de março de 2008 - http://oglobo.globo.com/online/economia/miriam/
O conflito na América do Sul desapareceu tão rápido quanto começou. O que parecia ser o mais sólido choque em anos entre os países andinos desmanchou-se no ar. Mas não tão rápido que não deixasse sua lista de vitoriosos e derrotados. O presidente Hugo Chávez foi o que primeiro radicalizou e o primeiro a recuar. Suas chances eram mínimas. O Brasil perdeu uma grande oportunidade diplomática.
Li, em várias análises, que o presidente Lula se fortaleceu no episódio. Não atino a razão da conclusão. O embaixador brasileiro na OEA fez corretamente seu papel, o Brasil teve as conversas de praxe sobre a necessidade de paz na região, mas o presidente Lula perdeu por W.O., ao não ir à reunião de cúpula do Grupo do Rio. Perdeu a chance de ter qualquer papel na discussão no momento decisivo. O Itamaraty orientou mal o presidente sobre a importância da reunião. O presidente Lula foi o mais ilustres dos ausentes. Deveria ter estado presente, evidentemente.
Além dessa ausência notável, o país não foi equilibrado no momento certo. As primeiras declarações só criticavam a Colômbia. Só agora, pressionado no Congresso, o ministro Celso Amorim criticou as Farc, que ainda não considera grupo terrorista. Na crise, o Brasil fingiu não ver uma questão incontornável: o que faziam as Farc em território equatoriano? Ao aceitar como boas as desculpas de Rafael Correa de que as Farc podem entrar sem serem vistas em qualquer território, o Itamaraty entra em contradição com o Exército: os generais brasileiros garantem que, no Brasil, elas não vão entrar porque serão vistas imediatamente. No Equador, tiveram tempo até de instalar TV de plasma.
Para quem quer uma posição de liderança e uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, a atuação do Brasil foi fraca, parcial, hesitante. Apesar de condenar apenas a Colômbia, o Brasil não pareceu um mediador confiável para o Equador, tanto que o país que teve seu território invadido preferiu levar o assunto para a OEA.
A imprensa controlada por Chávez sustenta que ele foi o grande vencedor dessa disputa. Assim é se lhe parece. Um dos fatos curiosos dessa guerra andina de Itararé é por que o país que mais rapidamente rufou seus tambores de guerra foi o primeiro a silenciar. O presidente Hugo Chávez usou o palavreado desqualificado ao se referir ao presidente constitucional da Colômbia, disse que estava rompendo relações, mandando tropas à fronteira, e interrompendo o comércio. Não fez nada disso. Na reunião da OEA, seu representante pouco falou. Na cúpula do Grupo do Rio, o presidente da Venezuela entoou um canto patético e fez as pazes. Anteontem, conversou com Uribe por telefone. Ambos presidentes tentam restabelecer relações cordiais entre seus países, que dependem um do outro.
Reportagem da revista "Newsweek" compara os dois em vários campos e mostra como Chávez está apanhando de Uribe. Os dois foram reeleitos com alta aprovação em 2006, e os dois países estão com crescimento econômico, mas a situação de Chávez é bem pior que a de Uribe.
A Venezuela desperdiça a vantagem do maior preço de petróleo da história. Está com inflação de 25%, com desabastecimento de itens básicos, como leite, gás de cozinha e farinha, e tem saída líquida de capital estrangeiro, com redução do investimento. Uma das razões é que Chávez ameaça estatizar ou encampar qualquer companhia de qualquer setor no qual ele tenha algum aborrecimento. As taxas de criminalidade subiram no país, e a popularidade de Chávez está abaixo de 40%.
A Colômbia importa petróleo e poderia estar tendo dificuldade por isso, mas está com um crescimento forte, baseado na exportação de manufaturados. A entrada de capital estrangeiro triplicou desde 2002. A pobreza e o desemprego estão caindo, e a popularidade de Uribe está acima dos 80% graças, em grande parte, à sua luta contra as Farc. As taxas de homicídios caíram 40%, e os ataques do terrorismo diminuíram em 77%.
Se a disputa for qualidade do crescimento, normalidade econômica, criminalidade e aprovação popular dentro do país, Hugo Chávez perde feio. Poderia perder também caso fosse à guerra, porque o Exército colombiano é mais bem treinado.
O presidente venezuelano se encolheu por todos esses motivos e não por ter tido um ataque de bom senso. Rafael Correa, do Equador, deu-se por satisfeito porque foi desagravado com o pedido de desculpas, mas, para ele, agora será muito mais difícil fazer vistas grossas sobre a presença de bandidos em seu território. Chávez ficou falando sozinho também na sua tentativa de dar às Farc o patamar de força insurgente. Nem dentro da Venezuela ele tem apoio para esta campanha insana. O Brasil está sendo forçado a sair da sua situação dúbia.
Melhor faria Chávez se ficasse dedicado à tarefa de governar o país para tirá-lo dos vários problemas econômicos e sociais que tem enfrentado, em vez de provocar conflitos. A ameaça recente de suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos não foi mais do que mais um dos seus golpes de marketing para ficar na mídia. Se suspendesse, o país entraria em crise econômica séria imediatamente, pois o comércio com os EUA é de US$ 50 bilhões.
O episódio teve mais farsa que fatos, mas aumentou a incerteza política na região e deixou seqüelas. Para nós, ficou de novo a marca da ambigüidade da diplomacia bicéfala do governo Lula.
Míriam Leitão - 15 de março de 2008 - http://oglobo.globo.com/online/economia/miriam/
O conflito na América do Sul desapareceu tão rápido quanto começou. O que parecia ser o mais sólido choque em anos entre os países andinos desmanchou-se no ar. Mas não tão rápido que não deixasse sua lista de vitoriosos e derrotados. O presidente Hugo Chávez foi o que primeiro radicalizou e o primeiro a recuar. Suas chances eram mínimas. O Brasil perdeu uma grande oportunidade diplomática.
Li, em várias análises, que o presidente Lula se fortaleceu no episódio. Não atino a razão da conclusão. O embaixador brasileiro na OEA fez corretamente seu papel, o Brasil teve as conversas de praxe sobre a necessidade de paz na região, mas o presidente Lula perdeu por W.O., ao não ir à reunião de cúpula do Grupo do Rio. Perdeu a chance de ter qualquer papel na discussão no momento decisivo. O Itamaraty orientou mal o presidente sobre a importância da reunião. O presidente Lula foi o mais ilustres dos ausentes. Deveria ter estado presente, evidentemente.
Além dessa ausência notável, o país não foi equilibrado no momento certo. As primeiras declarações só criticavam a Colômbia. Só agora, pressionado no Congresso, o ministro Celso Amorim criticou as Farc, que ainda não considera grupo terrorista. Na crise, o Brasil fingiu não ver uma questão incontornável: o que faziam as Farc em território equatoriano? Ao aceitar como boas as desculpas de Rafael Correa de que as Farc podem entrar sem serem vistas em qualquer território, o Itamaraty entra em contradição com o Exército: os generais brasileiros garantem que, no Brasil, elas não vão entrar porque serão vistas imediatamente. No Equador, tiveram tempo até de instalar TV de plasma.
Para quem quer uma posição de liderança e uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, a atuação do Brasil foi fraca, parcial, hesitante. Apesar de condenar apenas a Colômbia, o Brasil não pareceu um mediador confiável para o Equador, tanto que o país que teve seu território invadido preferiu levar o assunto para a OEA.
A imprensa controlada por Chávez sustenta que ele foi o grande vencedor dessa disputa. Assim é se lhe parece. Um dos fatos curiosos dessa guerra andina de Itararé é por que o país que mais rapidamente rufou seus tambores de guerra foi o primeiro a silenciar. O presidente Hugo Chávez usou o palavreado desqualificado ao se referir ao presidente constitucional da Colômbia, disse que estava rompendo relações, mandando tropas à fronteira, e interrompendo o comércio. Não fez nada disso. Na reunião da OEA, seu representante pouco falou. Na cúpula do Grupo do Rio, o presidente da Venezuela entoou um canto patético e fez as pazes. Anteontem, conversou com Uribe por telefone. Ambos presidentes tentam restabelecer relações cordiais entre seus países, que dependem um do outro.
Reportagem da revista "Newsweek" compara os dois em vários campos e mostra como Chávez está apanhando de Uribe. Os dois foram reeleitos com alta aprovação em 2006, e os dois países estão com crescimento econômico, mas a situação de Chávez é bem pior que a de Uribe.
A Venezuela desperdiça a vantagem do maior preço de petróleo da história. Está com inflação de 25%, com desabastecimento de itens básicos, como leite, gás de cozinha e farinha, e tem saída líquida de capital estrangeiro, com redução do investimento. Uma das razões é que Chávez ameaça estatizar ou encampar qualquer companhia de qualquer setor no qual ele tenha algum aborrecimento. As taxas de criminalidade subiram no país, e a popularidade de Chávez está abaixo de 40%.
A Colômbia importa petróleo e poderia estar tendo dificuldade por isso, mas está com um crescimento forte, baseado na exportação de manufaturados. A entrada de capital estrangeiro triplicou desde 2002. A pobreza e o desemprego estão caindo, e a popularidade de Uribe está acima dos 80% graças, em grande parte, à sua luta contra as Farc. As taxas de homicídios caíram 40%, e os ataques do terrorismo diminuíram em 77%.
Se a disputa for qualidade do crescimento, normalidade econômica, criminalidade e aprovação popular dentro do país, Hugo Chávez perde feio. Poderia perder também caso fosse à guerra, porque o Exército colombiano é mais bem treinado.
O presidente venezuelano se encolheu por todos esses motivos e não por ter tido um ataque de bom senso. Rafael Correa, do Equador, deu-se por satisfeito porque foi desagravado com o pedido de desculpas, mas, para ele, agora será muito mais difícil fazer vistas grossas sobre a presença de bandidos em seu território. Chávez ficou falando sozinho também na sua tentativa de dar às Farc o patamar de força insurgente. Nem dentro da Venezuela ele tem apoio para esta campanha insana. O Brasil está sendo forçado a sair da sua situação dúbia.
Melhor faria Chávez se ficasse dedicado à tarefa de governar o país para tirá-lo dos vários problemas econômicos e sociais que tem enfrentado, em vez de provocar conflitos. A ameaça recente de suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos não foi mais do que mais um dos seus golpes de marketing para ficar na mídia. Se suspendesse, o país entraria em crise econômica séria imediatamente, pois o comércio com os EUA é de US$ 50 bilhões.
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Clermont escreveu:ITARARÉ LATINO.
Míriam Leitão - 15 de março de 2008 - http://oglobo.globo.com/online/economia/miriam/
O conflito na América do Sul desapareceu tão rápido quanto começou. O que parecia ser o mais sólido choque em anos entre os países andinos desmanchou-se no ar. Mas não tão rápido que não deixasse sua lista de vitoriosos e derrotados. O presidente Hugo Chávez foi o que primeiro radicalizou e o primeiro a recuar. Suas chances eram mínimas. O Brasil perdeu uma grande oportunidade diplomática.
Li, em várias análises, que o presidente Lula se fortaleceu no episódio. Não atino a razão da conclusão. O embaixador brasileiro na OEA fez corretamente seu papel, o Brasil teve as conversas de praxe sobre a necessidade de paz na região, mas o presidente Lula perdeu por W.O., ao não ir à reunião de cúpula do Grupo do Rio. Perdeu a chance de ter qualquer papel na discussão no momento decisivo. O Itamaraty orientou mal o presidente sobre a importância da reunião. O presidente Lula foi o mais ilustres dos ausentes. Deveria ter estado presente, evidentemente.
Além dessa ausência notável, o país não foi equilibrado no momento certo. As primeiras declarações só criticavam a Colômbia. Só agora, pressionado no Congresso, o ministro Celso Amorim criticou as Farc, que ainda não considera grupo terrorista. Na crise, o Brasil fingiu não ver uma questão incontornável: o que faziam as Farc em território equatoriano? Ao aceitar como boas as desculpas de Rafael Correa de que as Farc podem entrar sem serem vistas em qualquer território, o Itamaraty entra em contradição com o Exército: os generais brasileiros garantem que, no Brasil, elas não vão entrar porque serão vistas imediatamente. No Equador, tiveram tempo até de instalar TV de plasma.
Para quem quer uma posição de liderança e uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, a atuação do Brasil foi fraca, parcial, hesitante. Apesar de condenar apenas a Colômbia, o Brasil não pareceu um mediador confiável para o Equador, tanto que o país que teve seu território invadido preferiu levar o assunto para a OEA.
A imprensa controlada por Chávez sustenta que ele foi o grande vencedor dessa disputa. Assim é se lhe parece. Um dos fatos curiosos dessa guerra andina de Itararé é por que o país que mais rapidamente rufou seus tambores de guerra foi o primeiro a silenciar. O presidente Hugo Chávez usou o palavreado desqualificado ao se referir ao presidente constitucional da Colômbia, disse que estava rompendo relações, mandando tropas à fronteira, e interrompendo o comércio. Não fez nada disso. Na reunião da OEA, seu representante pouco falou. Na cúpula do Grupo do Rio, o presidente da Venezuela entoou um canto patético e fez as pazes. Anteontem, conversou com Uribe por telefone. Ambos presidentes tentam restabelecer relações cordiais entre seus países, que dependem um do outro.
Reportagem da revista "Newsweek" compara os dois em vários campos e mostra como Chávez está apanhando de Uribe. Os dois foram reeleitos com alta aprovação em 2006, e os dois países estão com crescimento econômico, mas a situação de Chávez é bem pior que a de Uribe.
A Venezuela desperdiça a vantagem do maior preço de petróleo da história. Está com inflação de 25%, com desabastecimento de itens básicos, como leite, gás de cozinha e farinha, e tem saída líquida de capital estrangeiro, com redução do investimento. Uma das razões é que Chávez ameaça estatizar ou encampar qualquer companhia de qualquer setor no qual ele tenha algum aborrecimento. As taxas de criminalidade subiram no país, e a popularidade de Chávez está abaixo de 40%.
A Colômbia importa petróleo e poderia estar tendo dificuldade por isso, mas está com um crescimento forte, baseado na exportação de manufaturados. A entrada de capital estrangeiro triplicou desde 2002. A pobreza e o desemprego estão caindo, e a popularidade de Uribe está acima dos 80% graças, em grande parte, à sua luta contra as Farc. As taxas de homicídios caíram 40%, e os ataques do terrorismo diminuíram em 77%.
Se a disputa for qualidade do crescimento, normalidade econômica, criminalidade e aprovação popular dentro do país, Hugo Chávez perde feio. Poderia perder também caso fosse à guerra, porque o Exército colombiano é mais bem treinado.
O presidente venezuelano se encolheu por todos esses motivos e não por ter tido um ataque de bom senso. Rafael Correa, do Equador, deu-se por satisfeito porque foi desagravado com o pedido de desculpas, mas, para ele, agora será muito mais difícil fazer vistas grossas sobre a presença de bandidos em seu território. Chávez ficou falando sozinho também na sua tentativa de dar às Farc o patamar de força insurgente. Nem dentro da Venezuela ele tem apoio para esta campanha insana. O Brasil está sendo forçado a sair da sua situação dúbia.
Melhor faria Chávez se ficasse dedicado à tarefa de governar o país para tirá-lo dos vários problemas econômicos e sociais que tem enfrentado, em vez de provocar conflitos. A ameaça recente de suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos não foi mais do que mais um dos seus golpes de marketing para ficar na mídia. Se suspendesse, o país entraria em crise econômica séria imediatamente, pois o comércio com os EUA é de US$ 50 bilhões.
O episódio teve mais farsa que fatos, mas aumentou a incerteza política na região e deixou seqüelas. Para nós, ficou de novo a marca da ambigüidade da diplomacia bicéfala do governo Lula.
Brilhante análise!
I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near Tanhauser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain
Roy Batty - Blade Runner
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Chávez confunde seus problemas pessoais com antigos desafetos das elites Venezuelanas (que sempre dilapidaram as riquezas do país)...e usa o poder como um meio para satisfazer suas vinganças pessoais...mas antes de tudo deveria usar seu mandato para tentar resolver os problemas mais urgentes de sua nação...Pois, nessa saga de vingança, mocinhos e bandidos, quem fica no fogo cruzado é o povo Venezuelano, podendo respingar em toda região...Tomara, apesar de sua ideologia distorcida, ele perceba que não irá conseguir se impor na base do grito, mas com prudencia, boa estratégia e respeito a liberdade(Democracia).
Editado pela última vez por Anderson TR em Sex Abr 04, 2008 11:55 pm, em um total de 3 vezes.

Jesus Cristo meu Senhor -"O Leão da tribo de Judah"!!!
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Resumindo: Chavez é um fanfarrão.
Capitão Nascimento e suas sábias palavras servem em qualquer situação.
![[100]](./images/smilies/100.gif)
Capitão Nascimento e suas sábias palavras servem em qualquer situação.
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Após todos esses meses, continuo esperando a GRANDE INVESTIDA DIPLOMATICA DA PETROBRAS QUE VINGARIA TODA A VERGONHA E ROUBO QUE SOFREU O GOVE....
O GOVERNO NÃO, O POVO BRASILEIRO, teria sido melhor que privatizassem a petrobras do ao metodo TUCANO.
O GOVERNO NÃO, O POVO BRASILEIRO, teria sido melhor que privatizassem a petrobras do ao metodo TUCANO.
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Caro Clermont. Muito boa sua analiseClermont escreveu:ITARARÉ LATINO.
O episódio teve mais farsa que fatos, mas aumentou a incerteza política na região e deixou seqüelas. Para nós, ficou de novo a marca da ambigüidade da diplomacia bicéfala do governo Lula.[/size]
Aproveito para dar aqui meu testemunho.
É visível que em menos de uma decada o governo do PT


O Itamaraty.
Construido a duras penas ao longo de quase 200 anos entre o Império e as Republicas.
Esta instituição sempre foi um exemplo de civismo, coerência e profissionalismo. Mas agora esta relegada a uma condição aviltante...


Com omissão de suas funções primordiais e adotando posturas em defesa de interesses que nada tem a ver com a nossa essência, nem com as nossas tradições.

Realmente muiiiiiiiiiiito lamentável


Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
O Barão deve estar se revirando no seu túmulo.Tupi escreveu:Caro Clermont. Muito boa sua analiseClermont escreveu:ITARARÉ LATINO.
O episódio teve mais farsa que fatos, mas aumentou a incerteza política na região e deixou seqüelas. Para nós, ficou de novo a marca da ambigüidade da diplomacia bicéfala do governo Lula.[/size]
Aproveito para dar aqui meu testemunho.
É visível que em menos de uma decada o governo do PT![]()
esta dilapidando um dos pilares mais sólidos da nação brasileira.
O Itamaraty.
Construido a duras penas ao longo de quase 200 anos entre o Império e as Republicas.
Esta instituição sempre foi um exemplo de civismo, coerência e profissionalismo. Mas agora esta relegada a uma condição aviltante...![]()
![]()
Com omissão de suas funções primordiais e adotando posturas em defesa de interesses que nada tem a ver com a nossa essência, nem com as nossas tradições.
Realmente muiiiiiiiiiiito lamentável![]()
unanimidade só existe no cemitério
- Clermont
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
O texto é de autoria de Miriam Leitão. De meu só tem o "velho truque do copy-and-paste"...Tupi escreveu:Caro Clermont. Muito boa sua analiseClermont escreveu:ITARARÉ LATINO.
O episódio teve mais farsa que fatos, mas aumentou a incerteza política na região e deixou seqüelas. Para nós, ficou de novo a marca da ambigüidade da diplomacia bicéfala do governo Lula.[/size]
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
O texto é de autoria de Miriam Leitão. De meu só tem o "velho truque do copy-and-paste"...[/quote]
Mesmo assim obrigado por bridarmos com este material
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Mesmo assim obrigado por bridarmos com este material
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- lobo_guara
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Bem, pelo que andi lendo neste tópico dá para notar que é por aqui que andam escondidos os 11% de inconformados com o suscesso do país. Pois é pessoal, o jeito é esperar por uma nova chance em 2010 e rezar para que o Lulinha continue paz e amor, pois caso contrário a reabertura da feira do patrimônio brasileiro e as perverssões cometidas nas intensas sessões de submissão as regras do Consenso de Washington vão ter que aguardar até 2015, até lá é muito provável que o Aécio Neves já esteja filiado no PT e o Serra tenha finalmente encerrado a sua equivocada carreira política aí por SP mesmo.
Vocês sabem que a sabedoria popular sempre tem razão e como em time que esta ganhando não se mexe, por favor, DEIXEM O HOMEM TRABALHAR!
Vocês sabem que a sabedoria popular sempre tem razão e como em time que esta ganhando não se mexe, por favor, DEIXEM O HOMEM TRABALHAR!
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!


Um erro primário é afirmar que quem acha o governo Lula ruim necessariamente acha o do FHC bom ou quer que ele volte ou, pior ainda, é "inconformado" com o "sucesso" do país. Os defensores do atual governo não conseguem aceitar que tem gente que não é do PSDB e não gosta de muitas das ações do governo. Para eles são sempre os entreguistas, defensores do Império e outras bobagens. Desculpe, lobo_guara, você é inteligente demais pra ter parado no tempo, mais precisamente na Guerra Fria, como muitos por aí.

Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Anderson TR
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Concordo com você Lobo-Guará, com algumas concepções do Estado Brasileiro, pois, é muito comum os brasileiros reportarem todos os problemas do país ao chefe do Executivo, quando na realidade o Estado brasileiro é constituído por três poderes independentes e em uma dinâmica de equilíbrio....mas ninguém lembra que existem deputados e senadores que estão no poder desde a época da ditadura militar(verdadeiros monarcas) oriundos das mais nobres famílias dos Coronéis Nordestinos aos expoentes agropecuários da política do café com leite.lobo_guara escreveu:Bem, pelo que andi lendo neste tópico dá para notar que é por aqui que andam escondidos os 11% de inconformados com o suscesso do país. Pois é pessoal, o jeito é esperar por uma nova chance em 2010 e rezar para que o Lulinha continue paz e amor, pois caso contrário a reabertura da feira do patrimônio brasileiro e as perverssões cometidas nas intensas sessões de submissão as regras do Consenso de Washington vão ter que aguardar até 2015, até lá é muito provável que o Aécio Neves já esteja filiado no PT e o Serra tenha finalmente encerrado a sua equivocada carreira política aí por SP mesmo.
Vocês sabem que a sabedoria popular sempre tem razão e como em time que esta ganhando não se mexe, por favor, DEIXEM O HOMEM TRABALHAR!
Sem nos esquecermos de que são os maiores latifundiários e mercenários(boa parte deles) que só votam algo de relevante para o país, quando fica uma gorda porcentagem em seus bolsos, que trabalham 2 anos após eleitos e se licenciam no 3º ano para suas disputas municipais, e voltam no 4º ano já pensando em reeleição.....Num Judiciário que não pune, pois, os congressistas é que devem fazer as leis, mas eles próprios não podem ser se quer demitidos, mais se ainda forem afastados, recebem sua gorda aposentadoriazinha de quase 30 mil reais....
Em suma, independente de quem assuma o poder, para governar tem que se sujeitar a uma cota de favorecimentos e adesões partidárias(de várias espécies) para se ter uma possibilidade de governar(mas creio ser isso limitado,pois,somos o país das Mp(s))....Háa e os ministros do supremo são indicações políticas(uma prática bem antiga de manutenção da ordem estabelecida)....Ou seja, o alcance do Executivo, vai até onde não comprometa os vários interesses em disputa.....Agora resta-nos avaliar até que ponto alguns entregam os anéis para manterem intactas as mãos e, outros aderem ao circo dos horrores vendendo a preço de banana conquistas suadas do povo Brasileiro em troca de uma gorda porcentagenzinha!!!


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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Volta pra realidade.lobo_guara escreveu:Bem, pelo que andi lendo neste tópico dá para notar que é por aqui que andam escondidos os 11% de inconformados com o suscesso do país. Pois é pessoal, o jeito é esperar por uma nova chance em 2010 e rezar para que o Lulinha continue paz e amor, pois caso contrário a reabertura da feira do patrimônio brasileiro e as perverssões cometidas nas intensas sessões de submissão as regras do Consenso de Washington vão ter que aguardar até 2015, até lá é muito provável que o Aécio Neves já esteja filiado no PT e o Serra tenha finalmente encerrado a sua equivocada carreira política aí por SP mesmo.
Vocês sabem que a sabedoria popular sempre tem razão e como em time que esta ganhando não se mexe, por favor, DEIXEM O HOMEM TRABALHAR!
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Mas Vinícius é o que fica parecendo, pois por exemplo, na época do outro (não gosto nem de dizer o nome) houve coisas de arrepiar e nenhum meio de comunicação fazia um décimo das críticas que são feitas ao atual governo. Só para ficar na esfera militar (já que é a especialidade do fórum) quem é que não lembra quando o Príncipe (codinome do sujeitinho desde a época que ele se dizia de esquerda) colocou tropas do exercito para fazer papel de jagunço na porta da fazenda dele a fim de evitar a ocupação pelo MST. Se isso não constitui uma irregularidade capaz de justificar uma CPI ou ao menos a devolução de recursos para os cofres públicos referentes aos custos da operação, eu não saberia mais o qual o limite entre o público e o privado. Outra coisa quem não lembra da forma que o Tenente-Brigadeiro Braüer então comandante da FAB foi demitido por descordar dos esquemas que estavam sendo feitos no SIVAM em 1999. Aliás quem lembra quem foram os ministros indicados para a pasta de defesa no governo de sua majestade FFHH I - ilustres desconhecidos - colocados no cargo apenas para prencher a cota de determinados segmentos políticos. Isso nunca foi motivo de tanta revolta por parte da imprensa ou mesmo dos clubes militares que neste governo tão costumeiramente emitem notas e notas de repudio, muitas vezes fazendo ameaças veladas, sendo que no atual governo até mesmo o vice-presidente já assumiu o MD, dando-lhe a real dimensão e importância que requer o cargo. Ora meu amigo, fassa-se justiça... agora o papo é outro, vontade não falta ao executivo para equipar as forças armadas, para exercer um papel ativo no cenário internacional, às vezes falta dinheiro, outras vezes até pode faltar jeito (quem não erra? a diferença é que inúmeras vezes esse governo voltou atrás e sentou-se a mesa para negociar - como é que era antes? iámos ao limite da responsabilidade, não era mesmo), mas como o Blindado-BR falou não é só executivo que governa o país ou é o responsável pelas polítcas, existe uma elite econômica poderoso, oligarquias agrárias, coorporativismos, enfim o poder executivo constituí apenas uma parcela do poder político do país.
Quanto a estar parado no tempo da guerra fria, bem invariavelmente aqueles que apoiam o governo são taxados de esquerdistas, comunistas, comedores de criancinha, traidores do fórum de São Paulo, internacionalistas, guerrilheiros, etc., etc., etc., então nada mais normal que imaginar que do outro lado das críticas estejam alinhados os neo-liberais, servos do império, facistas, ex-torturadores, membros da UDR, TFP, opus dei, agentes da CIA e outros mau-feitores, coisas da vida..., agora se não são? Quem são? Correligionários do PSOL, PSTU, PCO? aqui no DB dúvido? (Talvez o Túlio
!). Meu amigo, não é o caso de apoiar incondicionalmente o atual governo, também tenho as minhas discordâncias (na área ambiental por ex., onde atuo profissionalmente - a coisa vai mal - mas já foi muito pior antes, pelo menos você consegue ser ouvido por alguém dentro do governo, apesar de nem sempre produzir resultado pois aí começa a guerra de interesses). O caso é o seguinte, sem querer causar melindre em ninguém trata-se de um dos governos mais legítimos do país (talvez o governo Vargas e o JK tenham conseguido algo parecido), com amplo apoio popular e que queiram ou não esta fazendo o país sair do marasmo econômico das últimas décadas. E não me venham com a retórica de que é a continuídade da política econômica do FHC ou sorte em função do momento econômico internacional, pois eu refuto citando cada medida que foi tomada para que o país voltasse a crescer e ficasse imúne as crises internacionais. Agora por favor citar a Miriam Leitão, o Claúdio Humberto (porta voz do Collor), e outras cavalgaduras da nossa imprensa marronzista não vale pois aí é covardia. Eu sugiro que se abra um tópico para discutir a midia brasileira - na minha opinião hoje a maior vulnerabilidade estratégica desse país, pois encontra-se dominada por meia-dúzia de famílias e submetidas a interesses bastante controverssos do ponto de vista nacional. Pois é pessoal, de ante-mão peço desculpas por qualquer ofensa que tenha cometido, pois considero aqui todos grandes patriotas (pois só pelo fato de perder-mos horas nos preocupando com a segurança do país já é algo louvável - deveríamos ganhar uma medalha do MD), da mesma forma retiro o que disse quanto a torcerem contra o país - foi um exagero. Também peço que respeitem a minha opinião e caso decidam postar alguma resposta por favor sem ofensas pessoais, façam isso em bons termos, até por que não sou procurador do governo e não ganho absolutamente nada para defendê-lo, aliás se depende-se disso até deveria criticar o atual governo pois como técnico científico vinculado a área ambiental teria mais críticas do que elogios a fazer, contudo procuro analisar o tema no seu todo e não sob a ótica pessoal.
Quanto a estar parado no tempo da guerra fria, bem invariavelmente aqueles que apoiam o governo são taxados de esquerdistas, comunistas, comedores de criancinha, traidores do fórum de São Paulo, internacionalistas, guerrilheiros, etc., etc., etc., então nada mais normal que imaginar que do outro lado das críticas estejam alinhados os neo-liberais, servos do império, facistas, ex-torturadores, membros da UDR, TFP, opus dei, agentes da CIA e outros mau-feitores, coisas da vida..., agora se não são? Quem são? Correligionários do PSOL, PSTU, PCO? aqui no DB dúvido? (Talvez o Túlio
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Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: SR. Lula e a Diplomacia Brasileira agindo!
Muito bom seu comentário!lobo_guara escreveu:Mas Vinícius é o que fica parecendo, pois por exemplo, na época do outro (não gosto nem de dizer o nome) houve coisas de arrepiar e nenhum meio de comunicação fazia um décimo das críticas que são feitas ao atual governo. Só para ficar na esfera militar (já que é a especialidade do fórum) quem é que não lembra quando o Príncipe (codinome do sujeitinho desde a época que ele se dizia de esquerda) colocou tropas do exercito para fazer papel de jagunço na porta da fazenda dele a fim de evitar a ocupação pelo MST. Se isso não constitui uma irregularidade capaz de justificar uma CPI ou ao menos a devolução de recursos para os cofres públicos referentes aos custos da operação, eu não saberia mais o qual o limite entre o público e o privado. Outra coisa quem não lembra da forma que o Tenente-Brigadeiro Braüer então comandante da FAB foi demitido por descordar dos esquemas que estavam sendo feitos no SIVAM em 1999. Aliás quem lembra quem foram os ministros indicados para a pasta de defesa no governo de sua majestade FFHH I - ilustres desconhecidos - colocados no cargo apenas para prencher a cota de determinados segmentos políticos. Isso nunca foi motivo de tanta revolta por parte da imprensa ou mesmo dos clubes militares que neste governo tão costumeiramente emitem notas e notas de repudio, muitas vezes fazendo ameaças veladas, sendo que no atual governo até mesmo o vice-presidente já assumiu o MD, dando-lhe a real dimensão e importância que requer o cargo. Ora meu amigo, fassa-se justiça... agora o papo é outro, vontade não falta ao executivo para equipar as forças armadas, para exercer um papel ativo no cenário internacional, às vezes falta dinheiro, outras vezes até pode faltar jeito (quem não erra? a diferença é que inúmeras vezes esse governo voltou atrás e sentou-se a mesa para negociar - como é que era antes? iámos ao limite da responsabilidade, não era mesmo), mas como o Blindado-BR falou não é só executivo que governa o país ou é o responsável pelas polítcas, existe uma elite econômica poderoso, oligarquias agrárias, coorporativismos, enfim o poder executivo constituí apenas uma parcela do poder político do país.
Quanto a estar parado no tempo da guerra fria, bem invariavelmente aqueles que apoiam o governo são taxados de esquerdistas, comunistas, comedores de criancinha, traidores do fórum de São Paulo, internacionalistas, guerrilheiros, etc., etc., etc., então nada mais normal que imaginar que do outro lado das críticas estejam alinhados os neo-liberais, servos do império, facistas, ex-torturadores, membros da UDR, TFP, opus dei, agentes da CIA e outros mau-feitores, coisas da vida..., agora se não são? Quem são? Correligionários do PSOL, PSTU, PCO? aqui no DB dúvido? (Talvez o Túlio!). Meu amigo, não é o caso de apoiar incondicionalmente o atual governo, também tenho as minhas discordâncias (na área ambiental por ex., onde atuo profissionalmente - a coisa vai mal - mas já foi muito pior antes, pelo menos você consegue ser ouvido por alguém dentro do governo, apesar de nem sempre produzir resultado pois aí começa a guerra de interesses). O caso é o seguinte, sem querer causar melindre em ninguém trata-se de um dos governos mais legítimos do país (talvez o governo Vargas e o JK tenham conseguido algo parecido), com amplo apoio popular e que queiram ou não esta fazendo o país sair do marasmo econômico das últimas décadas. E não me venham com a retórica de que é a continuídade da política econômica do FHC ou sorte em função do momento econômico internacional, pois eu refuto citando cada medida que foi tomada para que o país voltasse a crescer e ficasse imúne as crises internacionais. Agora por favor citar a Miriam Leitão, o Claúdio Humberto (porta voz do Collor), e outras cavalgaduras da nossa imprensa marronzista não vale pois aí é covardia. Eu sugiro que se abra um tópico para discutir a midia brasileira - na minha opinião hoje a maior vulnerabilidade estratégica desse país, pois encontra-se dominada por meia-dúzia de famílias e submetidas a interesses bastante controverssos do ponto de vista nacional. Pois é pessoal, de ante-mão peço desculpas por qualquer ofensa que tenha cometido, pois considero aqui todos grandes patriotas (pois só pelo fato de perder-mos horas nos preocupando com a segurança do país já é algo louvável - deveríamos ganhar uma medalha do MD), da mesma forma retiro o que disse quanto a torcerem contra o país - foi um exagero. Também peço que respeitem a minha opinião e caso decidam postar alguma resposta por favor sem ofensas pessoais, façam isso em bons termos, até por que não sou procurador do governo e não ganho absolutamente nada para defendê-lo, aliás se depende-se disso até deveria criticar o atual governo pois como técnico científico vinculado a área ambiental teria mais críticas do que elogios a fazer, contudo procuro analisar o tema no seu todo e não sob a ótica pessoal.
Não devemos atribuir toda má fase brasileira, do governo anterior, à conjuntura internacional. Para quem gosta de dados aconselho uma pesquisa sobre os indicadores, econômicos e sociais, de um vizinho nosso durante o governo FHC. Se o Chile pôde crescer naquela época nós também poderíamos. Faltou ao governo do FHC, entre diversas outras coisas, competência.
Aos "arautos" do Governo anterior, como a Miriam Leitão, restará para próprio desespero o "ocaso" histórico do seu tão amado desgoverno. A nós que aprovamos o atual governo, não sem ressalvas, restará torcer por um governo de continuidade.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."