O ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartou na quinta-feira a compra de equipamentos militares dos Estados Unidos, dizendo que o país veta a transferência de tecnologia e que o custo não interessa ao Brasil em relação ao benefício. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, cada exemplar do caça F-35 Joint Strike Fighter, da fábrica Lockheed Martlin, custa de US$ 50 milhões a US$ 60 milhões.
Conforme o jornal, o projeto para recompor o esquadrão de caças da Forca Aérea Brasileira (FAB) estaria focado nos modelos Rafale, da França, e nos Sukhoi, da Rússia. O objetivo seria adquirir em torno de 30 aviões para substituir os Mirage, que chegaram ao Brasil na década de 1970.
Ontem, Jobim entregou a proposta de criação do Conselho Sul-Americano de Defesa à Junta Interamericana de Defesa (JID), órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, capital dos Estados Unidos.
A idéia de um conselho responsável pela formulação de uma estratégia regional de defesa já havia sido apresentada por Jobim ao governo argentino no final de fevereiro, durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao País. O ministro pretende levar a proposta a todos os países da região a partir de 14 de abril data em que irá à Venezuela.
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