Diplomacia Bolivariana

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Dieneces
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#121 Mensagem por Dieneces » Ter Jun 12, 2007 4:33 pm

cicloneprojekt escreveu:
Dieneces escreveu:
VICTOR escreveu:
Bolovo escreveu:Imagem

Quais bandeiras são essas??? De cabeça, reconheci:

Irã, Venezuela, Cuba, Nicarágua

Síria ou Iraque???

Coréia do Norte.

JOrdânia???

Bolívia.

?????

Líbano. Daonde?

A última parece meio afro, mas não sei.
A ultima é do Zimbabwe , a da Jordânia acho que você confundiu com a do Sudão ou a da Palestina. O Líbano também não entendi o que faz no meio dessa turma..., uma que eu me confundi era a da Nicarágua , achei que era El Salvador , e é da Síria , não do Iraque , nem poderia...desse jeito acho que só o Libano tá meio fora de turma , mas meio só...:wink:


A bandeira do Líbano está ali por causa do Hamas que se mantém na base do pau(e C-802) no "governo" de coalizão do Líbano.

sds

Walter
Hezbollah , Walter . Mas isso não dá o direito de usar a bandeira do país , claramente direcionado para uma abertura para com o ocidente civilizado...basta ver a ponte aérea trazendo munições para o exército libanês , nos últimos dias...5,56x45 E 7,62X51 E NÃO 7,62X39... :wink:




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#122 Mensagem por WalterGaudério » Ter Jun 12, 2007 5:05 pm

Dieneces escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Dieneces escreveu:
VICTOR escreveu:
Bolovo escreveu:Imagem

Quais bandeiras são essas??? De cabeça, reconheci:

Irã, Venezuela, Cuba, Nicarágua

Síria ou Iraque???

Coréia do Norte.

JOrdânia???

Bolívia.

?????

Líbano. Daonde?

A última parece meio afro, mas não sei.
A ultima é do Zimbabwe , a da Jordânia acho que você confundiu com a do Sudão ou a da Palestina. O Líbano também não entendi o que faz no meio dessa turma..., uma que eu me confundi era a da Nicarágua , achei que era El Salvador , e é da Síria , não do Iraque , nem poderia...desse jeito acho que só o Libano tá meio fora de turma , mas meio só...:wink:


A bandeira do Líbano está ali por causa do Hamas que se mantém na base do pau(e C-802) no "governo" de coalizão do Líbano.

sds

Walter
Hezbollah , Walter . Mas isso não dá o direito de usar a bandeira do país , claramente direcionado para uma abertura para com o ocidente civilizado...basta ver a ponte aérea trazendo munições para o exército libanês , nos últimos dias...5,56x45 E 7,62X51 E NÃO 7,62X39... :wink:


Ih! bola fora.

Hezbollah mesmo. Sobre as munições é isso mesmo.

Báh! não dá direito mesmo. Mas vc acha que lá no Irã ligam para isso. Afinal é o eixo do mal, sem direito a pagamento de royalties.

sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#123 Mensagem por Dieneces » Ter Jun 12, 2007 5:09 pm

cicloneprojekt escreveu:
Dieneces escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Dieneces escreveu:
VICTOR escreveu:
Bolovo escreveu:Imagem

Quais bandeiras são essas??? De cabeça, reconheci:

Irã, Venezuela, Cuba, Nicarágua

Síria ou Iraque???

Coréia do Norte.

JOrdânia???

Bolívia.

?????

Líbano. Daonde?

A última parece meio afro, mas não sei.
A ultima é do Zimbabwe , a da Jordânia acho que você confundiu com a do Sudão ou a da Palestina. O Líbano também não entendi o que faz no meio dessa turma..., uma que eu me confundi era a da Nicarágua , achei que era El Salvador , e é da Síria , não do Iraque , nem poderia...desse jeito acho que só o Libano tá meio fora de turma , mas meio só...:wink:


A bandeira do Líbano está ali por causa do Hamas que se mantém na base do pau(e C-802) no "governo" de coalizão do Líbano.

sds

Walter
Hezbollah , Walter . Mas isso não dá o direito de usar a bandeira do país , claramente direcionado para uma abertura para com o ocidente civilizado...basta ver a ponte aérea trazendo munições para o exército libanês , nos últimos dias...5,56x45 E 7,62X51 E NÃO 7,62X39... :wink:


Ih! bola fora.

Hezbollah mesmo. Sobre as munições é isso mesmo.

Báh! não dá direito mesmo. Mas vc acha que lá no Irã ligam para isso. Afinal é o eixo do mal, sem direito a pagamento de royalties.

sds

Walter
Mas as demais bandeiras , analisando com calma , se justificam pelos seus governantes atuais , anti-americanos , o Líbano não.




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#124 Mensagem por Marino » Qui Jun 14, 2007 11:23 am

Do Globo:
Nem liberdade, nem igualdade

DEMÉTRIO MAGNOLI

Há duas décadas, com a falência da União Soviética e do "socialismo real", a esquerda se tornou órfã da História. De lá para cá, ela procura um novo paradigma e uma nova utopia política. Tudo indica que a Venezuela de Hugo Chávez ocupou esse lugar e emergiu como pólo de encontro de suas incontáveis correntes.

O elogio do chavismo parte de intelectuais militantes que figuram na constelação do Fórum Social Mundial. Em artigo recente, o sociólogo português Boaventura Sousa Santos abraçou a fórmula do "socialismo do século 21", que "não quer repetir" os "erros e fracassos" do socialismo do século 20. Na sua visão, a entidade em vias de invenção reconhecerá a "legitimidade da diversidade de opiniões" e não incorporará a "figura sinistra do inimigo do povo". Enquanto essas palavras eram escritas, como que para desmenti-las, o próprio Chávez definia os estudantes que se manifestavam contra o fechamento da RCTV como o "fogo aceso pelos EUA" para derrubar seu governo.

Diante do desafio das manifestações de rua, o presidente venezuelano ameaçou liderar o povo numa "revolta jacobina", desenhando no ar o espectro do Terror. A metáfora remete à Revolução Francesa, que é a "cidade" legítima da modernidade. A equação que 1789 nos legou conecta, em equilíbrio instável, as duas utopias paralelas da política contemporânea: liberdade e igualdade.

A fonte da liberdade sacia a sede dos partidos liberais e conservadores, que depositam a sua fé na virtude do mercado e temem a tirania do Estado. A fonte da igualdade sacia os socialdemocratas, que denunciam o "horror econômico" e reescrevem sem cessar a cartilha do planejamento. A política democrática é um diálogo interminável entre as utopias concorrentes. O intercâmbio nunca acaba porque todos concordam que nenhuma das fontes deve secar.

O comunismo nasceu da proposição de desconectar as utopias paralelas, sacrificando toda a liberdade no altar da igualdade perfeita. Essa revolta contra a "cidade" de 1789 não compreendeu, de início, as suas próprias implicações: Karl Marx e Rosa Luxemburgo dedicaram textos inspirados à defesa de uma liberdade que "é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente" (Luxemburgo). Mas, incontida, a perversão evoluiu rumo ao seu fim lógico e a liberdade foi definida como abominação. Stalin, Mao, Pol Pot e pilhas de cadáveres atestam o sentido histórico da proposição original.

Como o "socialismo do século 21" se relaciona com a memória, ainda tão viva, dessa tragédia descomunal que Boaventura Sousa Santos descreve, candidamente, como uma coleção de "erros e fracassos"? Se, como asseveram os representantes da esquerda, a Venezuela chavista é um espelho aceitável da entidade em construção, os "novos socialistas" não passam de sombras patéticas, ainda que perigosas, de seus fracassados antecessores.

O chavismo começou a travessia do Rubicão meses atrás, quando Chávez anunciou a edificação de um Partido Socialista Unido Venezuelano (PSUV). Na tradição comunista clássica, o partido dos revolucionários assalta o poder e, em seguida, identifica-se ao Estado. Na versão chavista, é o próprio Estado que dá à luz um partido, no qual se aninham os revolucionários. O passo lógico seguinte, que ainda pode ser evitado, é privar a sociedade dos partidos que carecem da bênção santificadora do oficialismo.

O significado do fechamento da RCTV deve ser interpretado nesse contexto. Os dirigentes do PT e os deputados do PSOL que se pronunciaram em defesa do ato de força conhecem bem a sua natureza, ainda que tentem iludir os eleitores pelo recurso a argumentos formalistas: na Venezuela, a liberdade vai se convertendo em privilégio do partido que é Estado. Na etapa atual, milícias chavistas irregulares auxiliam a polícia a calar os opositores. Na próxima, a polícia calará os chavistas que não aderirem ao partido "unido". O inimigo do povo é uma figura em permanente mutação.

Entretanto, nem tudo no "socialismo do século 21" é reiteração dos "erros e fracassos" do socialismo do século 20. O Estado chavista almeja o monopólio político, mas foge da tentação ao monopólio econômico. Na Venezuela, ao lado das empresas estatais "estratégicas", continua a vicejar a grande empresa privada, que se beneficia da euforia petrolífera e dos contratos de obras públicas. O acordo entre Chávez e Cisneros, o magnata mexicano que controla a rede Venevisión, é uma mensagem eloqüente. A nova elite do poder está dizendo à velha elite do dinheiro que existe um campo de interesses comuns. Como na Rússia e na China, autocracia e capitalismo podem andar juntos, repartindo as riquezas segundo regras emanadas do arbítrio e do privilégio. Sem liberdade e sem igualdade.

DEMÉTRIO MAGNOLI é sociólogo e doutor em geografia humana pela USP.




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#125 Mensagem por P44 » Qui Jun 14, 2007 11:27 am

Imagem

bandeiras (da esq. para a direita):

Irão, Venezuela, Cuba, Nicarágua,Siria, Coreia do Norte, Palestina, Bolivia, ? , Libano, Zimbabwe

(falta-me uma, parece a do Iemen do Sul mas já não existe)




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#126 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jun 14, 2007 11:44 am

Iraque?




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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#127 Mensagem por P44 » Qui Jun 14, 2007 11:53 am

cabeça de martelo escreveu:Iraque?


não a do Iraque é esta
Imagem




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#128 Mensagem por Dieneces » Qui Jun 14, 2007 2:50 pm

Sudão. Só tem gente fina nesse convescote. Devem estar trocando receitas de bolo ou de bombas .




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#129 Mensagem por Bolovo » Qui Jun 14, 2007 3:06 pm

P44 escreveu:Imagem

bandeiras (da esq. para a direita):

Irão, Venezuela, Cuba, Nicarágua,Siria, Coreia do Norte, Palestina, Bolivia, ? , Libano, Zimbabwe

(falta-me uma, parece a do Iemen do Sul mas já não existe)

Irão, Venezuela, Cuba, Nicarágua,Siria, Coreia do Norte, Palestina, Bolivia, SUDÃO , Libano, Zimbabwe




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#130 Mensagem por Kratos » Qui Jun 14, 2007 3:59 pm

Bolovo escreveu:
P44 escreveu:Imagem

bandeiras (da esq. para a direita):

Irão, Venezuela, Cuba, Nicarágua,Siria, Coreia do Norte, Palestina, Bolivia, ? , Libano, Zimbabwe

(falta-me uma, parece a do Iemen do Sul mas já não existe)

Irão, Venezuela, Cuba, Nicarágua,Siria, Coreia do Norte, Palestina, Bolivia, SUDÃO , Libano, Zimbabwe


UAU!!! O que é isso tudo? A liga dos pé-rapados neuróticos? :lol:




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#131 Mensagem por zela » Qui Jun 14, 2007 11:15 pm

Venezuela é importante para o Brasil

Em palestra na UnB, secretário-geral das Relações Exteriores defende, entre outros temas, as ligações com o país vizinho

Rachel Librelon
Da Assessoria de Comunicação

O discurso do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é diferente do governo que realiza. Apesar da declaração inoportuna em relação ao Senado Federal brasileiro, a Venezuela é parceiro importante para o Brasil. A avaliação é do secretário-geral das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. O ministro interino das Relações Exteriores esteve na Universidade de Brasília (UnB) na quarta-feira, 13 de junho, para ministrar palestra sobre a política externa do Brasil, no Auditório da Reitoria. Segundo o embaixador, o fechamento da emissora RCTV não representa um afronta à liberdade de expressão no país vizinho.

“Era uma concessão pública que não foi renovada. Isso é permitido pela lei e foi aprovado pelo Judiciário venezuelano”, afirmou, acrescentando que não há jornalistas presos na Venezuela e que a situação deixou detentores de concessão no Brasil extremamente preocupados. Pinheiro disse ainda que o Brasil tem muitos negócios com o país de Chávez e que o volume de negócios, em quatro anos passou de US$ 600 milhões para US$ 3,8 bilhões. Além disso, há empreiteiras com contratos na Venezuela com valores que chegam a US$ 10 bilhões. “As oportunidades para empresas brasileiras na Venezuela são extremamente importantes”, comentou o embaixador.

Outro assunto polêmico também entrou na pauta: a nacionalização das reservas de gás natural da Bolívia e a conseqüente venda, por US$ 112 milhões, de duas refinarias da Petrobras ao governo daquele país. Especula-se que o valor negociado ficou muito abaixo do preço de mercado das duas unidades, que giraria em torno de US$ 200 milhões. O diplomata afirmou que a situação do país governado por Evo Morales é delicada, pois não se pode ignorar que a Bolívia é uma das nações mais pobres do mundo e que o gás é uma de suas poucas fontes de recurso. “Um país tem todo o direito de nacionalizar suas reservas. As refinarias brasileiras não foram expropriadas, mas foram vendidas por preço imediatamente superior ao que foram compradas”, disse Pinheiro.

CONSELHO DE SEGURANÇA – O embaixador Samuel Pinheiro, durante quase três horas de palestra seguida por sessão de perguntas, enumerou as prioridades da política externa brasileira. Um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi apontado como a primeira ambição do Brasil no plano internacional. Ele destacou que, em 1993, começou um processo para reformulação do Conselho que tem como países capazes de vetar as decisões os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a China e a Rússia. Mas a inclusão de mais países com direito a participação constante no fórum depende de uma reforma a ser aprovada por, pelo menos, 128 nações.

A aproximação com sul-americanos e africanos foi enumerada como segunda e terceira prioridades, respectivamente. Relações mais estreitas com esses países representam, além de mais oportunidades de negócios e cooperação, a possibilidade de uma votação mais expressiva para a entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança. “O Conselho precisa passar por modificações para corresponder à realidade política internacional. Na medida em que passa a tratar de outros temas, como meio ambiente, torna-se necessária uma reconfiguração”, avaliou Pinheiro.

PATENTES – Ao comentar o impacto internacional da quebra de patentes, Pinheiro reiterou que o governo tem o dever de proteger a saúde de sua população. No dia 4 de maio, o presidente Lula oficializou o primeiro licenciamento compulsório de um medicamento, o Efavirenz (do laboratório Merck), utilizado no tratamento da Aids. Trata-se de uma flexibilidade prevista no artigo 31 do Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionadas ao Comércio (Trips, sigla em Inglês), da qual o Brasil é signatário.

O embaixador lembrou que indústria farmacêutica, no caso dos remédios que combatem o vírus HIV, detém não apenas a patente sobre o mecanismo de produção e fórmula como também a propriedade intelectual do produto. “Não cabe ao governo garantir que empresas tenham lucros extraordinários sobre os gastos públicos”, completou. Com o licenciamento, a estimativa de economia para o governo brasileiro até 2012, data em que a patente Efavirenz expira, é de US$ 236,8 milhões.


http://www.unb.br/acs/unbagencia/ag0607-25.htm[/code]




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#132 Mensagem por Kratos » Qui Jun 14, 2007 11:48 pm

Não há jornalistas presos *ainda*, mas os chavistas já atacaram fisicamente vários jornalistas que fazem oposição à Chavez, há inclusive assassinatos.
Certas pessoas vão dizer que é mentira mas os senhores sabem quem está mentindo.




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#133 Mensagem por orestespf » Sex Jun 15, 2007 8:40 am

O texto que o Zela postou, "Venezuela é importante para o Brasil", toca em alguns pontos interessantes e que merecem reflexões.

A atitude do Chávez em relação ao canal de TV RCTV acendeu o sinal vermelho no Brasil mais do que na Venezuela (e talvez no resto do mundo).

Atitude abusiva e anti-democrática, sem dúvida alguma. Merece todas as minhas críticas. Inclusive, aqui no DB, cheguei a dizer que o governo brasileiro deveria emitir uma nota repudiando tal medida.

Porém eu achei "interessante" o fato do governo não se pronunciar oficial sobre o caso. Sugeri inclusive que a nota do congresso brasileiro poderia ter tido "participação" do governo, visto as respostas do presidente Lula dadas aos ataques do Chávez.

Por que interessante? Porque o Brasil também "trabalha" com o sistema de concessões, análogo ao modelo venezuelano. No final do "contrato", tal concessão pode ou não ser renovada. Até aí, nada de mais.

Por outro lado, aqui em nosso quintal, existem vários setores da imprensa que batem forte no governo, às vezes com razão de sobra, às vezes como forma de fazer política (ou "anti-política"). Isto também não é nada demais, aceitável e "democrático", mas tudo tem um preço... Para os dois lados interessados.

A oposição, já faz tempo, assumiu que o alvo de críticas não deveria ser o presidente Lula, mas o seu partido, o PT. "Bater" no presidente Lula é apanhar nas urnas mais adiante, dada o seu índice de aprovação popular e seu carísma. Vários partidos usam e abusam da imprensa para atacar o presidente e sua pessoa.

A imprensa se esqueceu que tem rabo preso com o governo (qualquer um que esteja no poder), precisa renovar sua concessão.

A ação do Chávez não representaria problema algum, internamente no Brasil, se o governo tivesse emitido uma nota de repúdio. Mas não foi o caso, o silêncio do governo sobre o caso venezuelano pode ser interpretado com um forte sinal a todos os setores da mídia brasileira: "aqui também pode ser feito o que se fez por lá"!

A imprensa brasileira cobra do governo uma ação mais enérgica, não para defender a democracia venezuela, mas para garantir através "destas
palavras" que suas concessões não possam correr o risco de não serem renovadas. Maquiavelicamente, o governo continua fazendo silêncio, para desespero de muitos.


Saudações,

Orestes


PS: não vejo a mínima chance deste governo não renovar concessões, mas intimidação é tudo em jogo político, é demonstração de força (gostemos ou não do método).




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#134 Mensagem por Marino » Sex Jun 15, 2007 9:14 am

E agora Lula? Qual será a reação brasileira? Panos quentes outra vez?
O que precisamos entender é que a produção de etanol e biodiesel diminui, e em alguns casos acaba, com a influência venezuelana (petróleo) nos países centro-americanos.
Também que se os EUA passarem a comprar massivamente estas commodities do Brasil, vão parar de comprar o que e aonde?

Cuba recorre à ONU contra a produção de etanol

País pede estudo para avaliar impacto sobre alimentos, tanto milho como cana, e trabalho escravo no setor



O governo de Cuba tomou uma iniciativa que pode frear a ofensiva diplomática do Brasil de promover o etanol no mundo. Nesta semana, Havana propôs que a Organização das Nações Unidas (ONU) comece um estudo para avaliar até que ponto o etanol, tanto de milho como de cana-de-açúcar, afetam a produção de alimentos no mundo.

Havana também sugeriu à ONU a criação de um comitê que avalie o trabalho escravo no setor da cana. Os cubanos já têm um aliado: o relator da ONU para o direito à alimentação, o suíço Jean Ziegler.

'Entendo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva de que precisa de divisas para pagar suas dívidas. Mas, do ponto de vista alimentar, o uso do etanol pode ser catastrófico', afirmou Ziegler, que afirma apenas esperar uma decisão formal dos governos para iniciar o estudo.

Para diplomatas da ONU, o temor dos cubanos (e também dos venezuelanos) é de que o etanol leve o governo americano a ter maior influência sobre os governos da América Central.

Pela iniciativa, um relatório teria de ser preparado e apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Outra iniciativa seria criar uma comissão na Organização Internacional do Trabalho (OIT) que estude o impacto da produção do etanol para o trabalho.

'Temos de nos unir para enfrentar a estratégia sinistra de dedicar alimentos para produzir combustíveis, o que condenará à morte por fome e sede milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, aumentará o preço dos alimentos, o desmatamento, a perda de biodiversidade, a contaminação das águas e o desemprego', disse o ministro do Trabalho de Cuba, Alfredo Morales Cartaya.

REAÇÃO

A iniciativa cubana produziu grande preocupação entre os diplomatas brasileiros. Uma reunião foi imediatamente solicitada pelo Brasil com a delegação de Cuba. O representante brasileiro foi o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. 'Não podemos deixar isso passar em branco. Expliquei aos cubanos que, no Brasil, já temos o etanol há 35 anos e isso nunca implicou uma redução da área destinada à agricultura ou à falta de alimentos', afirmou Lupi. 'Expliquei que nossa produção não tem semelhança com a dos americanos.'

Lupi ainda convidou os cubanos a fazer uma visita ao Brasil para conhecer a produção de cana. 'Vou propor ao governo que façamos um plano de cooperação com os cubanos para melhorar a qualidade da cana que eles produzem. Assim, também poderão usá-la para fabricar etanol', afirmou.

Na sede da ONU, Ziegler criticou a expansão da soja pela Amazônia. 'A floresta está sendo destruída e o Brasil está se tornando o maior exportador de soja do mundo', afirmou. Ziegler, que já esteve no Brasil avaliando a fome, ainda chamou de 'hipócritas' os governos da Europa, dos Estados Unidos e do Japão. 'Esses governos dizem agora que querem lutar contra a poluição. Mas com uma alternativa que pode ser muito ruim para os países emergentes', afirmou.

Segundo ele, a fome no mundo vem aumentando nos últimos anos. Passou de 842 milhões de pessoas em 2005 para 854 milhões em 2006. 'Uma a cada seis pessoas passam fome. Isso em um planeta onde temos recursos para alimentar o dobro da população existente.'

Para Ziegler, as Metas do Milênio de redução do número de famintos pela metade até 2015 não serão atingidas. 'É uma ilusão total achar que essa meta será alcançada', alertou.





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#135 Mensagem por Plinio Jr » Sex Jun 15, 2007 10:06 am

Novamente, nosso valoroso presidente vai fazer o de sempre....

NADA....

Passou da hora do governo brasileiro tomar alguma atitude em relação ao Fidel, Chaves, Morales e outros lixos da AL....




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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