por Carlos I.S. Azambuja em 27 de novembro de 2004
Algumas da vítimas da ação comunista: (a partir da esquerda) Tenente Coronel Misael Mendonça, Capitães Armando de sousa e Mello e João Ribeiro Pinheiro, Tenentes Danilo Paladini, Benedicto Lopes Bragança e Geraldo de Oliveira.
Ten Cel Misael Mendonça, Maj Armando de Souza e Mello, Maj João Ribeiro Pinheiro Cap Danilo Paladini, Cap Geraldo de Oliveira, Cap Benedicto Lopes Bragança, 1º Ten José Sampaio Xavier, 1º Ten Laudo Leão de Santa Rosa, 2º Sgt José Bernardo Rosa, 2º Sgt Jaime Pantaleão de Morais, 3º Sgt Coriolano Ferreira Santiago, 3º Sgt Abdiel Ribeiro dos Santos, 3º Sgt Gregório Soares, 1º Cabo Luiz Augusto Pereira, 2º Cabo Alberto Bernardino de Aragão, 2º Cabo Pedro Maria Neto, 2º Cabo Fidelis Batista de Aguiar, 2º Cabo José Hermito de Sá, 2º Cabo Clodoaldo Ursulano, 2º Cabo Manoel Bile de Agrella, 2º Cabo Francisco Alves da Rocha, 2º Cabo Manoel Alves da Silva, Soldado Álvaro de Souza Pereira, Soldado Luiz Gonzaga de Souza, Soldado Lino Vitor dos Santos, Soldado João de Deus Araujo, Soldado José Mario Cavalcanti, Soldado José Menezes Filhoi, Soldado Orlando Henriques, Soldado Péricles Leal Bezerra, Soldado Walter de Souza e Silva, Soldado Wilson França, Soldado Genaro Pedro Lima foram mortos em novembro de 1935, quando da Intentona Comunista, planejada e dirigida pela 3ª Internacional da qual Luiz Carlos Prestes, desde 8 de junho de 1934, era membro dirigente, em Moscou, integrando a Comissão Executiva.
Todavia, somente depois do desmantelamento do socialismo real, primeiramente nos países satélites do Leste Europeu, em 1989, e depois na própria União Soviética que desapareceu definitivamente em dezembro de 1991, vieram à luz os relevantes serviços prestados à humanidade, primeiro por Gorbachev - o último dos Grandes Timoneiros e depois por Boris Yeltsin, um ex-comunista.
Gorbatchev, durante os cinco anos em que dirigiu o Estado soviético e o Partido Comunista, comprovou para o mundo, na prática, que o socialismo não funciona.
Boris Yeltsin, por sua vez, abriu os arquivos da 3ª Internacional (Komintern), derrubando diversos mitos incorporados à História do Brasil. Os arquivos comprovaram que:
- desde 1935, Prestes era um assalariado dos soviéticos, situação que perdurou por toda a sua vida, uma vez que nunca desempenhou qualquer atividade remunerada após desertar do Exército;
- não eram nove os estrangeiros pertencentes ao Serviço de Relações Internacionais do Komintern que se encontravam no Brasil preparando a revolução, e sim vinte e dois! O livro Camaradas, de William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern, publica seus nomes;
- a alemã Olga Benário nunca foi casada com Prestes. Era casada em Moscou com um membro da Academia Militar Frunze e acompanhou Prestes ao Brasil, cumprindo uma tarefa que lhe fora determinada pelo IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho, instância clássica da Inteligência Militar, hoje conhecida pela sigla GRU; e
- a determinação para a eclosão da revolução não partiu da direção do PCB ou de Prestes e sim foi expedida, por telegrama desde Moscou, pelo Serviço de Relações Internacionais do Komintern. Isto e muito mais pode ser visto no livro Camaradas.
Assim, pode ser dito que a História do Brasil foi reescrita. Todavia, muitos ex-comunistas, ainda não refeitos da grande ressaca que foi a queda do comunismo, ainda relutam em aceitar a verdade de que por todos esses anos nada mais foram que lacaios de uma potência estrangeira responsável pelo assassinato, na calada da noite, de 33 militares brasileiros.
Hoje, sessenta e nove anos depois, esses 33 militares, cujas famílias nunca exigiram nada do Estado, merecem nosso respeito e admiração.
http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3007