Moderador: Conselho de Moderação
Tem certeza que no domingo a noite mesmo o Sérgio Moro se manifestou? Pelo o que eu saiba, foi no dia seguinte:Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sex Jun 14, 2019 8:39 pm Ainda no domingo Moro e a força tarefa se manifestaram confirmando o vazamento e dizendo apenas que os diálogos foram tirados de contexto. Na segunda já se repercutia que nada fora negado.
Sobre a indicação de fonte...Não sei onde o Judge Moro estudou direito, mas esqueceram de dar essa aula para ele:“Sobre supostas mensagens que me envolveriam publicadas pelo site The Intercept neste domingo, 9 de junho, lamenta-se a falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores. Assim como a postura do site que não entrou em contato antes da publicação, contrariando regra básica do jornalismo.
Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.”
https://www.justica.gov.br/news/collect ... 0283132.27
Sobre ser ouvido previamente, a lei assegura apenas a manifestação posterior. Se for negada o direito de resposta aí pode ingressar em juízo.Art. 5° da CF/88
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
Veja o tempo verbal: divulgada, publicada ou transmitida.LEI Nº 13.188, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2015.
Art. 1º Esta Lei disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.
Art. 2º Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo.
Sim, mas uma nota oficial divulgada pelo site do Ministério da Justiça. É uma manifestação oficial de um ministro de estado. Não tem essa de que pensou melhor depois.
A nota foi curta e saiu no mesmo dia. Agora, só porque ele cometeu "o pecado" de abordar sobre a autenticidade na primeira entrevista no dia seguinte, indica que ele mudou a versão?Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Jun 15, 2019 3:14 pmSim, mas uma nota oficial divulgada pelo site do Ministério da Justiça. É uma manifestação oficial de um ministro de estado. Não tem essa de que pensou melhor depois.
Ah, então quer dizer que a fonte do Greenwald pode ser do grupo da Lava Jato?Bourne escreveu: ↑Sáb Jun 15, 2019 12:26 pm A história do tal "hacker" parece invenção dos envolvidos e da Globo. Na real parece que temos um magoado que liberou tudo para se proteger. Não duvido que aparece em algumas semanas para assumir que vazou e delatar todo mundo. Até a escolha do Intercept faz sentido na medida em que tem fama internacional, não pode ser pressionado internamente, o que publicar tem credibilidade e repercussão internacional. Não é coisa de amador. É de alguém (ou grupo) que sabe muito bem que o está fazendo.
Um dos nomes ventilados é do procurador abaixo.
Procurador Diogo Castor de Mattos sai da força-tarefa da Lava Jato
Irmão de advogado que atua em processos na operação, Diogo ficou por cinco anos na força-tarefa.
sábado, 6 de abril de 2019
A força-tarefa da Lava Jato anunciou nesta sexta-feira, 5, a saída do procurador da República Diogo Castor de Mattos. Diogo integrou a força-tarefa em Curitiba em abril de 2014, na época, com 27 anos, sendo o mais jovem procurador do grupo.
Graduado em Direito, em 2009, pela PUC/PR, Diogo é mestre em Função Política do Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e tornou-se promotor de Justiça do PR em 2012. Em fevereiro de 2013, assumiu o cargo de procurador da República.
Nos últimos cinco anos integrando a operação, o procurador foi centro de polêmicas. A primeira, o fato de ser irmão de Rodrigo Castor de Mattos – advogado que atua em processos que tramitam na JF/PR justamente no âmbito da Lava Jato.
No início do mês passado, em artigo na Folha de Londrina, Diogo criticou o Judiciário brasileiro, em especial o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha.
O procurador chegou a dizer que o ministro Noronha não possuía "notável saber jurídico" quando foi nomeado para o Tribunal Superior, e encerrou afirmando que "os indicados políticos do Poder Judiciário continuam produzindo danos imensuráveis ao devido processo legal e à transformação do Brasil num país justo e igualitário". E, em tom de ameaça, disse que "devemos começar a olhar para os tribunais superiores".
Em seu lugar, a força-tarefa recebeu os reforços de dois nomes: Juliana Câmara e Alexandre Jabur.
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17, ... +Lava+Jato
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Jun 15, 2019 6:33 pm Bem, estamos falando do jornalista que enfrentou a NSA. Veremos então os próximos capítulos. Ingênuo quem pensa que ele não está preparado.
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O Cristiano Zanin já declarou que não vai utilizar as conversas como prova.Bourne escreveu: ↑Sáb Jun 15, 2019 9:05 pm Já deram uma espiada no currículo do Glenn Greenwald? A formação básica é bacharel em filosofia pela George Washington University e doutorado profissional em direito (especialização, segunda graduação, ou sei lá) pela New York University. Depois atuou como advogado e teve escritório em que trabalhou com direito constitucional e direitos civis. Ele virou jornalista após 2005.
Bem que estranhei o jornalista falar tão bem português, seguro e articulado, mostrar que domina temas de direito, não fica intimidado em falar no congresso ou com gente poderosa. Quem acha que vai tratar o Glenn Greenwald igual esses blogueiros que gritam #lulalivre vão quebrar a cara. A divulgação dos diálogos teve repercussão mundial e ele sabe o quanto é grave para justiça e advogados.
E se liberarem todo mundo da lava-jato a culpa do Moro e seus estagiários (procuradores). Eles que fizeram coisa errada no processo. O moro deve ter pensado que era o juiz acusador como na Itália e não o juiz que julga. Não quer dizer que os condenados não sejam culpados.