VERGONHA!!
Enviado: Dom Ago 01, 2004 12:22 pm
Militares presos em flagrante
RIO - O major do Exército Maurício Ribeiro Dainese, 41 anos, e os cabos do Exército Jorge Alberto de Almeida e Jorge Luiz da Cruz, ambos de 38, Maria Lúcia Teixeira da Cunha, 46, e seu filho Gleyson Teixeira da Cunha, 25, foram presos às 0h15 da madrugada de ontem por soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Ramos. Ao serem abordados, eles tentaram se livrar do flagrante se identificando com carteiras de militares.
Os cinco foram obrigados a ficar com as mãos na parede, sob a mira de armas, enquanto eram revistados. Os acusados haviam acabado de deixar a favela Roquete Pinto pelo acesso principal na Avenida Brasil – entre a revendedora Míriam da Mercedes Benz e uma loja de conexões Tigre - carregando um fuzil, pistolas, revólver e munições de diversos calibres na Blazer verde, JMZ-4595 (Rio de Janeiro).
O carro pertence ao major e era dirigido por ele, quando foram surpreendidos pela blitz que a Polícia Militar realizava, na Avenida Brasil, na pista sentido Bonsucesso-Zona Oeste. Os militares são lotados no 24º Batalhão de Infantaria Blindado (24ºBIB), cujo quartel fica exatamente ao lado da favela Roquete Pinto, onde Maria Lúcia e Gleyson moram na casa nº 54, da Travessa Santo Antônio.
A delegada adjunta da 21ªDP (Bonsucesso), Sânia Burlande, autuou os três militares e os dois civis nos artigos 16 e 14 da nova lei do desarmamento. Foram apreendidos pela guarnição do Batalhão de Choque um fuzil calibre 223, de fabricação americana Colt, uma pistola 9 milímetros, uma pistola PT 380 e um revólver calibre 38. E ainda 50 munições para o fuzil 223, 19 munições calibre 380, 45 munições de calibre 45, seis munições de revólver 38, três carregadores de pistola nove milímetros, dois carregadores para o fuzil e um para a pistola PT-380, além de uma bolsa e um boné do Exército, um casaco de couro azul e quatro celulares.
A carteira apresentada do major era vencida, com data de 1994, quando ele ainda era capitão. Os policiais da 21ª DP informaram que o fuzil estava no banco da frente, entre o major Dainese - que também é bacharel em Direito - e o cabo Jorge Alberto de Almeida. No banco traseiro, estavam o cabo Jorge Luiz da Cruz, com a pistola nove milímetros no colo, Maria Lúcia e o filho no lado direito com o revólver. O cabo Almeida carregava a outra pistola.
No pára-brisa da Blazer tinha um adesivo plástico no lado esquerdo, indicando cinco vagas de estacionamento para o 24ºBIB, com identificação de placa para o carro LNF-2857. Oficiais do Exército foram à delegacia, durante a madrugada, e disseram à delegada que eles seriam levados para a prisão do Exército pela manhã, com escolta militar. Às 7h25, uma escolta da Polícia do Exército comandada por um oficial superior esteve na delegacia e levou o major e os dois cabos.
Foi aberto um inquérito policial militar para apurar o caso com um prazo de 30 dias, que podem ser prorrogados por mais 20. O major foi encaminhado para o 1º BPE (Tijuca). Os dois cabos foram encaminhados para outras unidades militares, ainda não informadas. Se eles pegarem pena superior a dois anos na Justiça comum, serão excluídos do Exército. (Colaborou Élcio Braga)
Fonte: Último segundo-ig
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Évergonhoso que integrantes das FAAS estejam envolvidosneste tipo de ação!! Tomara que sejam expulsos do EB!!
RIO - O major do Exército Maurício Ribeiro Dainese, 41 anos, e os cabos do Exército Jorge Alberto de Almeida e Jorge Luiz da Cruz, ambos de 38, Maria Lúcia Teixeira da Cunha, 46, e seu filho Gleyson Teixeira da Cunha, 25, foram presos às 0h15 da madrugada de ontem por soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Ramos. Ao serem abordados, eles tentaram se livrar do flagrante se identificando com carteiras de militares.
Os cinco foram obrigados a ficar com as mãos na parede, sob a mira de armas, enquanto eram revistados. Os acusados haviam acabado de deixar a favela Roquete Pinto pelo acesso principal na Avenida Brasil – entre a revendedora Míriam da Mercedes Benz e uma loja de conexões Tigre - carregando um fuzil, pistolas, revólver e munições de diversos calibres na Blazer verde, JMZ-4595 (Rio de Janeiro).
O carro pertence ao major e era dirigido por ele, quando foram surpreendidos pela blitz que a Polícia Militar realizava, na Avenida Brasil, na pista sentido Bonsucesso-Zona Oeste. Os militares são lotados no 24º Batalhão de Infantaria Blindado (24ºBIB), cujo quartel fica exatamente ao lado da favela Roquete Pinto, onde Maria Lúcia e Gleyson moram na casa nº 54, da Travessa Santo Antônio.
A delegada adjunta da 21ªDP (Bonsucesso), Sânia Burlande, autuou os três militares e os dois civis nos artigos 16 e 14 da nova lei do desarmamento. Foram apreendidos pela guarnição do Batalhão de Choque um fuzil calibre 223, de fabricação americana Colt, uma pistola 9 milímetros, uma pistola PT 380 e um revólver calibre 38. E ainda 50 munições para o fuzil 223, 19 munições calibre 380, 45 munições de calibre 45, seis munições de revólver 38, três carregadores de pistola nove milímetros, dois carregadores para o fuzil e um para a pistola PT-380, além de uma bolsa e um boné do Exército, um casaco de couro azul e quatro celulares.
A carteira apresentada do major era vencida, com data de 1994, quando ele ainda era capitão. Os policiais da 21ª DP informaram que o fuzil estava no banco da frente, entre o major Dainese - que também é bacharel em Direito - e o cabo Jorge Alberto de Almeida. No banco traseiro, estavam o cabo Jorge Luiz da Cruz, com a pistola nove milímetros no colo, Maria Lúcia e o filho no lado direito com o revólver. O cabo Almeida carregava a outra pistola.
No pára-brisa da Blazer tinha um adesivo plástico no lado esquerdo, indicando cinco vagas de estacionamento para o 24ºBIB, com identificação de placa para o carro LNF-2857. Oficiais do Exército foram à delegacia, durante a madrugada, e disseram à delegada que eles seriam levados para a prisão do Exército pela manhã, com escolta militar. Às 7h25, uma escolta da Polícia do Exército comandada por um oficial superior esteve na delegacia e levou o major e os dois cabos.
Foi aberto um inquérito policial militar para apurar o caso com um prazo de 30 dias, que podem ser prorrogados por mais 20. O major foi encaminhado para o 1º BPE (Tijuca). Os dois cabos foram encaminhados para outras unidades militares, ainda não informadas. Se eles pegarem pena superior a dois anos na Justiça comum, serão excluídos do Exército. (Colaborou Élcio Braga)
Fonte: Último segundo-ig
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Évergonhoso que integrantes das FAAS estejam envolvidosneste tipo de ação!! Tomara que sejam expulsos do EB!!
