MMRCA - FX Indiano

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: MMRCA - FX Indiano

#976 Mensagem por Justin Case » Ter Mai 03, 2011 11:10 pm

Amigos,

Falando em escudos e chorumelas...

O processo de seleção do F-X2 é apenas uma ferramenta para auxiliar o Governo a tomar uma decisão.
O F-X está dispensado de licitação.
Nesses casos, no próprio RFP, é costume imprimir o "escudo" na primeira página. O contratante pode fazer o que quiser com o processo de seleção: mudar regras, alterar requisitos, interromper ou encerrar o processo, escolher ou eliminar qualquer dos candidatos, cancelar e não escolher nada, cancelar e escolher outro, etc. Tudo isso sem qualquer ônus para o Governo.
Além disso, também é praxe exigir imediatamente um documento assinado pelos candidatos, no qual estes declaram aceitar todas as regras estabelecidas (inclusive e principalmente aquelas que citei acima).
Ou seja: não há qualquer motivo legal para que chorumelas de perdedores tenham qualquer resultado efetivo.
Quanto à persistência política do Governo em fazer valer uma decisão tomada, por outro lado, eu não me arrisco a dar opinião.
Abraços,

Justin




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Re: MMRCA - FX Indiano

#977 Mensagem por Penguin » Ter Mai 03, 2011 11:13 pm

orestespf escreveu:
Penguin escreveu: Como contestar os critérios que a IAF considerou relevantes para ela?
O Governo indiano possui um excelente escudo contra qq tipo de chorumela pós-seleção.
Insinua que aqui não existe tal escudo ou que o mesmo deve ser enfraquecido à exaustão?
Acima não insinuei nada. O tema da conversa com Alberto era o MMRCA.

Mas já que você utilizou o advérbio "aqui", aqui o governo anunciou em 07/09 sua preferência sem ter o escudo da FAB na mão, pois ele ainda não estava pronto. Atraiu para o processo uma forte intensificação de todo tipo de lobby e pressão.
Quando o "escudo" ficou pronto, o timing político estava comprometido.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#978 Mensagem por PRick » Qua Mai 04, 2011 12:25 am

Vejam que a máfia continua em sua cruzada, agora tentam forjar uma pseudo vantagem do Typhoon, quando nada de oficial vai nessa direção. Esses estudos não dizem mais nada, a escolha técnica já foi feita, e os dois melhores foram selecionados. Do mesmo modo deixaram expostos as incapacidades e limitações do F-18 e F-16. Nem vou falar do finado Gripen.

Vão surgir ainda muitas desculpas, artigos e estudos tentando provar que o céu é vermelho. No entanto, os fatos indicam que operadores completamente distintos qualificaram o Rafale de forma superior aos outros caças de 4 geração. Agora, teremos uma decisão que será mais subjetiva que técnica.

[]´s




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Re: MMRCA - FX Indiano

#979 Mensagem por Penguin » Qua Mai 04, 2011 6:47 am

PRick escreveu:Vejam que a máfia continua em sua cruzada, agora tentam forjar uma pseudo vantagem do Typhoon, quando nada de oficial vai nessa direção. Esses estudos não dizem mais nada, a escolha técnica já foi feita, e os dois melhores foram selecionados. Do mesmo modo deixaram expostos as incapacidades e limitações do F-18 e F-16. Nem vou falar do finado Gripen.

Vão surgir ainda muitas desculpas, artigos e estudos tentando provar que o céu é vermelho. No entanto, os fatos indicam que operadores completamente distintos qualificaram o Rafale de forma superior aos outros caças de 4 geração. Agora, teremos uma decisão que será mais subjetiva que técnica.

[]´s
Na impresa e blogosfera indiana tem saido artigos que apontam ligeiro favoritismo para ambos. Ora é o Rafale, ora é o Typhoon.

[]s




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Re: MMRCA - FX Indiano

#980 Mensagem por Tighrope » Qua Mai 04, 2011 9:29 am

Penguin escreveu:Porque os críticos da ‘shortlist’ do MMRCA estão errados
3 de maio de 2011, em Concorrências Internacionais, Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio
http://www.aereo.jor.br/2011/05/03/porq ... o-errados/


Original:
Why the critics of India's combat jet deal are wrong
PRAVEEN SWAMI
http://www.bharat-rakshak.com/NEWS/news ... wsid=14697

Following a raft of technical tests by the IAF, the Manmohan Singh government has shortlisted the Eurofighter consortium's Typhoon and the French-made Dassault Rafale for a multi-billion dollar fourth generation fighter deal. New Delhi will almost certainly come under intense pressure to review its decision.

Less than six months ago, President Barack Obama described the growing relationship between his country and India as “one of the defining and indispensable partnerships of the 21st century.” India's decision to pick European-made jets to equip its frontline combat jet fleet instead of United States-manufactured competitors has led more than a few to argue that the relationship has already hit a dead-end.

Sadanand Dhume, writing in the journal of the American Enterprise Institute, has argued India has “rebuffed the US offer of a closer strategic partnership”; and Ashley Tellis of the Carnegie Endowment for International Peace has argued that New Delhi “settled for a plane, not a relationship.” Indian commentators seem to agree: Nitin Pai, the editor of the strategic journal Pragati, charged India with being “gratuitously generous” to Europe; and The Times of India's Chidanand Rajghatta said the decision had dealt the India-U.S. alliance “a significant blow.”

These critics are thoughtful commentators who need to be taken seriously. They are also wrong.

Like all other transactional dealings between states, arms purchases do indeed have strategic implications. India ought, for sound common sense reasons, to pursue a robust relationship with the United States. It is unclear, though, why the purchase of this particular weapons system ought to undermine the larger strategic relationship between India and the U.S.

If countries like the United Kingdom and France can actually produce and operate combat jets not made by their key strategic partner, the U.S., there is no particular reason why India's decision to buy them ought be seen as a strategic affront. Earlier this year, India picked U.S.-made engines for its Tejas light combat aircraft over European competitors; its strategic relationship with Europe did not fall apart as a consequence. Nor will India and Russia end their enduring military relationship because the MiG31 lost the combat-jet dogfight.

Secondly, the U.S. itself has pursued multiple strategic relationships that best serve its interests — and India, like every other nation state, ought do the same.

Ever since the tragic events of 9/11, the U.S. has supplied Pakistan with a raft of military assets of no conceivable use other than against India — among them, eight P3C Orion maritime surveillance aircraft, 32 F16 variants, Harpoon anti-ship missiles, Sidewinder air-to-air missiles, and anti-artillery radars. K. Alan Krondstadt's 2009 survey for the U.S. Congressional Research Service shows that much of this equipment was paid for through military assistance grants.

American diplomats were made aware of Indian concerns. Back in 2004, Robert O. Blake, the U.S. Charge d'Affaires in New Delhi, had warned in an Embassy cable, accessed by The Hindu through WikiLeaks (23418:confidential, November 30, 2004), that sales of F-16s to Pakistan could “be a blow to those in the GOI [Government of India] who are trying to deepen our partnership.” Mr. Blake again warned, in a 2005 cable, of “universal opposition in India to the supply of sophisticated arms to Pakistan, with the F-16 aircraft symbolizing a US commitment to upgrading the Pakistani armed forces” [28592: confidential, March 11, 2005].

But the administration of President George W. Bush made the argument that such grants would help Pakistan meet its “legitimate defence needs” – and claimed, more disingenuously, that the aircraft would be used for close air support in the war against jihadists.

It would have been churlish for India, though, to make its relationship with the U.S. contingent on how Washington chose to engage Islamabad. It would be similarly churlish for the U.S. to insist that India ought not to exercise its right to buy the best equipment on offer for its money.

The only question ought be: has India picked the right jet?

NO SUCH THING AS “THE BEST THING”

“Imagine,” says a senior Indian Air Force official, “being asked to pick between a top-end Mercedes, BMW, Jaguar and Ferrari. It would be plain stupid to think of one high-performance car as better than another. For example, one might have better acceleration; another greater range; a third better handling.”

The IAF's Request for Proposals brought into contention the European multinational Eurofighter consortium's Typhoon, the French-made Dassault Rafale, the Swedish Grippen, the Russian MiG35, and the United States' F16IN and FA18.

Each aircraft had distinct advantages: though it has a slow top speed compared with the Eurofighter Typhoon, the F-16IN or the MiG 35, the Grippen had a better sustained turn capability; the Rafale did not manoeuvre well at high speed, but demonstrated outstanding instantaneous turn rates; the Lockheed Martin-produced F16IN and its Boeing rival, the FA18, had the best radar.

The MiG35s, though from a stable that has been plagued by maintenance problems and untested in service in Russia, had genuine multi-role capabilities, would have cost just $45 million apiece, and come with generous transfer-of-technology provisions.


Few are surprised that the Eurofighter appears to be leading the race: the aircraft has won the admiration of Indian pilots who have encountered it in exercises with their British counterparts. In November 2010, The Telegraph reported from London that Eurofighter was closing in on the multi-billion deal.

Dr. Tellis noted, in a thorough scholarly appraisal, that the Typhoon “conformed most closely to the [IAF's] Request for Proposals, and in a purely technical sense, it arguably remains the most sophisticated airplane in the mix – at least in its fully mature configuration, which is still gestating.Eurofighter advocates point, among other things, that it was the only one of the contenders to demonstrate some supercruise capabilities – which means it can achieve supersonic speeds without the use of afterburners, improving endurance and reducing its radar signature.

Pilots told The Hindu they were also impressed with the aircraft's man-machine interface, which presents data streams from dozens of on-board and off-board sensors on a single screen

But the aircraft, like its European counterparts and the MiG35, also had a significant weakness – the absence of active electronically scanned array radar, or Aesa. Aesa broadcasts signals across a band of frequencies, enabling the radar to at once be powerful and stealthy. Eurofighter variants due to come into service around 2015 will carry an Aesa radar system called Caesar – but the aircraft's competitors pointed out that the radar, unlike those on the F16 and FA18, is untested.

Each U.S. contender was also a remarkable aircraft: although the F16 has been in service in 1979, the variant India was offered was state-of-the-art and proven in combat. Ramesh Phadke, a former Air Force pilot who serves as an analyst at the Institute for Defence Studies and Analyses in New Delhi, noted the F16 “is destined to be remembered as the best multi-role fighter ever.” The FA18, too, is combat tested, and won over its competitors in some spheres.



(Praveen Swami is Diplomatic Editor of The Daily Telegraph, London.)
hahahaha, good peace of lobbying one, Swami isn't a specialist, just a "diplomatic" phony British industry parrot, he's argumenting on a peace of mess from dr Tellis telling stuff like , among the rest!
The Rafale was originally part of the European eff ort in the early 1980s to
develop a common multi-role fi ghter that would replace an entire generation
of aircraft such as the F-4 Phantom, the SPECAT Jaguar, the Super Etendard,
and the F-8 Crusader.
:shock: :shock: :lol:
need more? :lol: read it! :D

even the controversal think tank (The Carnegie Endowment) "promoting active international engagement by the United States. The Endowment—currently pioneering the first global think tank"

says in the laughing article (The Carnegie Endowment does not take institutional positions on
public policy issues; the views represented here are the author’s own
and do not necessarily refl ect the views of the Endowment, its staff,
or its trustees.)

how serious, :lol: :lol:

IAF doesn't released any "official" report on trials, Lobbyists are free to fill the vaccum!



ABs




Jobim diz ter conseguido reduzir o preço para US$ 6 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), mesmo preço da opção mais barata, o Gripen. http://www.band.com.br/jornalismo/brasi ... 0000391273
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Re: MMRCA - FX Indiano

#981 Mensagem por marcelo l. » Qua Mai 04, 2011 1:13 pm

Voltando a pensar nos preços

"Though the Grippen would have cost around the same as the Rafale, the F-16IN and FA-18 would have come at around $60 million each, and the MiG35 a relatively modest $45 million – though, given problems with its engine, the overall life-cycle costs of the Russian jet may not have been much lower than its U.S. competitors."

Acho qeu aqui não é aquela explicação do preço, o Rafale deve ter sido oferecido a India por um valor bem abaixo do Brasil, deve estar por volta de 65.000 a 70.000 euros, o Grippen apesar de não acreditar que se iguale, os indianos exigiram que esteja todo operacional* quando do primeiro NGI (??) sair da linha com alguns ítens, ou seja, tem um custos que os suecos foram obrigados a embutir, por isso é muito provável que o valor da India seja maior que o Brasil.

Edit:
Aqui logo no começo coloca o Rafale com EUR 64 milhões e Eurofighter 90 milhões de euros. Bem, mais barato do que todos pensavam...
http://www.ndtv.com/video/player/ndtv-s ... dia/197978

As razões da saída dos caças americanos estão a 6:43




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: MMRCA - FX Indiano

#982 Mensagem por Luís Henrique » Qua Mai 04, 2011 3:38 pm

Eles já estão preparando as mentes.

Vai dar Rafale e em seguida todo mundo vai crer que foi por causa do preço e na cabeça da maioria o Eurofighter vai continuar sendo considerado o melhor caça.

Engraçado que aqui no Brasil a EADS declarou publicamente e RECENTEMENTE que tomando como base o preço divulgado pela mídia brasileira para o Rafale eles poderiam ofertar o Eurofighter MAIS BARATO.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: MMRCA - FX Indiano

#983 Mensagem por Carlos Lima » Qua Mai 04, 2011 3:52 pm

A EADS tem um problemão nas mãos com Typhoon's que possuem 3 configurações diferentes e a falta de disposição do Gov. Inglês em querer todas as suas aeronaves da encomenda inicial, por conta disso que os Sauditas estão pegando as suas aeronaves em tão pouco tempo (era aeronaves supostamente inglesas e algo semelhante ocorreu com a Austria - eram aeronaves alemãs).

Sendo assim, não dúvido nada mesmo eles estarem oferecendo a aeronave bem mais barata para alavancar o Trench 3 do Typhoon.

Eu adoro o Typhoon, mas acho que os problemas de caixa ingleses não estão ajudando nem um pouco o projeto.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: MMRCA - FX Indiano

#984 Mensagem por marcelo l. » Qua Mai 04, 2011 4:02 pm

Acredito que tenha um monte de cola e copia aqui de matérias do ano passado dos Typhoon's, os indianos gostaram muito deles, eu dira que lá é 50% para cada, realmente pelos vazamentos dados, deu os dois melhores nos testes por eles propostos para suas necessidades que são configurações de guerra e não para desfile.




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Re: MMRCA - FX Indiano

#985 Mensagem por Justin Case » Qua Mai 04, 2011 5:14 pm

Amigos,

Notícia sobre o MMRCA, com tradução do Justin Case.
Relatórios sobre o seu desempenho nas avaliações de vôo foram encaminhados a todos os fornecedores: Chefe da Força Aérea Indiana
Terça-feira, 3 de maio de 2011
http://chhindits.blogspot.com/2011/05/d ... about.html
Imagem
"Os relatórios (sobre o cumprimento de requisitos, em avaliações de vôo) foram encaminhados para os fornecedores quando a avaliação terminou. Todos sabiam se cumpriram ou não e foram informados individualmente sobre isso”, disse aos repórteres o chefe da Força Aérea Indiana (IAF), Marechal do Ar PV Naik.
Ele foi perguntado se existiam queixas dos participantes eliminados, desde que a Índia selecionou o Eurofighter Typhoon do consórcio europeu EADS Cassidian e o Rafale da francesa Dassault para continuar no processo, que deverá ser finalizado em torno de março de 2012.
"A respeito de estar satisfeito ou insatisfeito, quando se seleciona um avião, sempre existirão alguns insatisfeitos. Não há nada de errado com o nosso processo de seleção. É apenas um sentimento humano", disse Naik, quando questionado sobre a profunda decepção que os EUA têm manifestado sobre a rejeição das suas duas aeronaves que estavam na disputa.
"Nós buscamos selecionar os melhores e verificou-se que eles são os aviões europeus", afirmou Naik. Ele disse que a IAF completou o seu trabalho na avaliação dos seis candidatos ao MMRCA, e que agora cabe ao Governo a seleção da proposta de menor preço na competição, que foi conduzida de acordo com o processo de aquisição da Defesa.
Abraços,

Justin




PRick

Re: MMRCA - FX Indiano

#986 Mensagem por PRick » Qua Mai 04, 2011 5:17 pm

Justin Case escreveu:Amigos,

Notícia sobre o MMRCA, com tradução do Justin Case.
Relatórios sobre o seu desempenho nas avaliações de vôo foram encaminhados a todos os fornecedores: Chefe da Força Aérea Indiana
Terça-feira, 3 de maio de 2011
http://chhindits.blogspot.com/2011/05/d ... about.html
Imagem
"Os relatórios (sobre o cumprimento de requisitos, em avaliações de vôo) foram encaminhados para os fornecedores quando a avaliação terminou. Todos sabiam se cumpriram ou não e foram informados individualmente sobre isso”, disse aos repórteres o chefe da Força Aérea Indiana (IAF), Marechal do Ar PV Naik.
Ele foi perguntado se existiam queixas dos participantes eliminados, desde que a Índia selecionou o Eurofighter Typhoon do consórcio europeu EADS Cassidian e o Rafale da francesa Dassault para continuar no processo, que deverá ser finalizado em torno de março de 2012.
"A respeito de estar satisfeito ou insatisfeito, quando se seleciona um avião, sempre existirão alguns insatisfeitos. Não há nada de errado com o nosso processo de seleção. É apenas um sentimento humano", disse Naik, quando questionado sobre a profunda decepção que os EUA têm manifestado sobre a rejeição das suas duas aeronaves que estavam na disputa.
"Nós buscamos selecionar os melhores e verificou-se que eles são os aviões europeus", afirmou Naik. Ele disse que a IAF completou o seu trabalho na avaliação dos seis candidatos ao MMRCA, e que agora cabe ao Governo a seleção da proposta de menor preço na competição, que foi conduzida de acordo com o processo de aquisição da Defesa.
Abraços,

Justin

Com a palavra a COPAC e o COMAER. 8-] 8-]

[]´s




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Re: MMRCA - FX Indiano

#987 Mensagem por Carlos Lima » Qua Mai 04, 2011 5:24 pm

marcelo l. escreveu:Acredito que tenha um monte de cola e copia aqui de matérias do ano passado dos Typhoon's, os indianos gostaram muito deles, eu dira que lá é 50% para cada, realmente pelos vazamentos dados, deu os dois melhores nos testes por eles propostos para suas necessidades que são configurações de guerra e não para desfile.
Concordo!

Acho também que os dois tem chances iguais nesse momento!

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: MMRCA - FX Indiano

#988 Mensagem por Penguin » Qua Mai 04, 2011 5:38 pm

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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: MMRCA - FX Indiano

#989 Mensagem por Justin Case » Qua Mai 04, 2011 5:43 pm

PRick escreveu:
Justin Case escreveu:Amigos,

Notícia sobre o MMRCA, com tradução do Justin Case. Abraços,

Justin

Com a palavra a COPAC e o COMAER. 8-] 8-]

[]´s
Amigos,

Quanto a saber previamente os resultados das avaliações em voo, no F-X2 também não há dúvidas com relação ao desempenho das aeronaves, pois as empresas cumpriram voos e pontos de ensaio pré-programados.
Quanto ao processo em si, ficou claro que, na Índia, foi dada prioridade à qualidade, à capacidade operacional em relação ao possível custo.
No final, essa questão de custo vai dizer se eles vão ficar só nos 126 ou vão ter condições de adquirir lotes suplementares.
Isso é uma coisa que poucos pensam por aqui. Esse nosso lote de 36, teoricamente é só o inicial.
Poderíamos deixar os números dos demais lotes para decidir conforme a necessidade operacional versus orçamento disponível.
Pessoalmente, não sou favorável a comprar muitos aviões menos capazes ou sem armamento adequado.
Abraços,

Justin




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Re: MMRCA - FX Indiano

#990 Mensagem por Justin Case » Qua Mai 04, 2011 6:58 pm

Amigos,

Aproveitei o embalo e traduzi mais um artigo sobre o assunto, desta vez do Jane's Defense Weekly.
Índia seleciona o Typhoon e Rafale como finalistas para o MMRCA
RAHUL Bedi - Correspondente JDW
Nova Déli
O Ministério da Defesa (MoD) da Índia, dos seis concorrentes ao programa de dez bilhões de dólares da Força Aérea Indiana – Medium Multi-Role Combat Aircraft (MMRCA), declarou finalistas o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale.
Funcionários do Miinistério disseram, em 28 de abril, que, com base na avaliação técnica das seis aeronaves realizada pela IAF em 2010, iriam convidar o Typhoon e Rafale para estender suas ofertas comerciais por 12 meses. Isso foi confirmado ao Jane's pelos escritórios indianos da Dassault e da EADS, que está comercializando o Typhoon na Índia.
As propostas expiram no final do mês. As propostas serão abertas nas próximas semanas e, em seguida, as negociações de preços vão começar a finalizar um acordo, no qual é esperado um aumento de 126 para 200 caças, a um custo estimado entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões.
A IAF apresentou relatório dos ensaios de todos os seis candidatos ao MMRCA ao Ministério da Defesa, em julho de 2010, depois de avaliá-los em 643 aspectos técnicos em condições desérticas, litorâneas e de grande altitude, na Índia e nos respectivos países fornecedores.
Altos funcionários do Ministério da Defesa, em Nova Déli, disseram à Jane's que eles haviam informado sua decisão aos fabricantes dos outros quatro candidatos – o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Lockheed Martin F-16IN, o United Aircraft Corporation MiG-35 e o Saab JAS 39 Gripen.
A Saab divulgou um comunicado, em 27 de abril, em que disse que "não estava na lista de selecionados para o programa MMRCA da Índia".
A Lockheed Martin, que vendeu seis aeronaves de transporte militar C-130J Super Hercules para a Índia em março de 2008, disse em comunicado que "continua comprometida com a relação com a IAF, o Ministério da Defesa e os demais serviços".
A Boeing disse que estava "obviamente desapontada com o resultado" e, após uma revisão, iria "tomar uma decisão acerca das opções possíveis, tendo sempre em mente o impacto para a Força Aérea da Índia."
Representantes do outro contratante concorrente, a empresa russa United Aircraft Corporation, que estava participando com o seu MiG-35, não havia respondido às perguntas quando a JDW foi para impressão.
Fontes no Ministério da Defesa indiano disseram que tinham considerado pedir a todos os seis concorrentes para revalidar as suas ofertas comerciais por mais um ano, além de 30 de abril de 2011, mas, tendo em conta o grande interesse dos países envolvidos e o incessante lobby por seus respectivos caças, optaram por selecionar apenas duas aeronaves.
Em contraste com as decisões de competições anterior, um comitê de negociação comercial, composto por MoD, IAF, funcionários da indústria e de finanças, irá basear a sua decisão sobre os custos do ciclo de vida durante mais de 40 anos e 6.000 horas de vôo dos caças.
A IAF vai adquirir 18 aeronaves “off the shelf” no prazo de 36 meses após a assinatura do acordo. Os restantes 108 do lote inicial serão construídos pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), em Bangalore.
O negócio do MMRCA também envolve uma compensação obrigatória (offset) de 50 por cento de investimento local, até agora exclusivamente no setor da Defesa da Índia – acima do percentual estipulado de 30 por cento exigidos para todas as compras militares superiores a INR 3 bilhões (USD 71,42 milhões).
O embaixador dos EUA, Timothy J. Roemer, que vinha fazendo um forte lobby em favor dos candidatos da Boeing e Lockheed Martin ao MMRCA, disse em um comunicado: "Estamos profundamente decepcionados... com esta notícia. Estamos ansiosos para continuar a crescer e desenvolver a nossa parceria em defesa com Índia e continuo convencido de que os Estados Unidos oferecem aos nossos parceiros em Defesa, em torno o Mundo, a tecnologia mais avançada e confiável existente"
Reportagem adicional de Jon Grevatt
Repórter industrial da Jane’s Ásia/Pacífico, Bangkok




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