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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 09, 2016 7:11 pm
por jauro
Aliás, infelizmente, pois se fosse mostraria que não estaria com uma visão tão errada. O EB está planejando ter 8 Grupamentos de baixa baixa altura em locais próximos a áreas industriais porque acha que isso é eficaz.
Infelizmente está sua visão esta equivocada. O EB está ampliando a sua AAe de BxAltu e não está preocupado com Instalações estratégicas. Isso de colocar uma ou outra Bia, Gpo perto de uma Usina ou Represa é mais uma finta para se justificar o ganho do meio com a chamada dualidade de emprego. Se vocês que estão neste fórum não percebem, imagine a galera geral.
Infelizmente no Brasil você tem que mentir para o Político quanto a finalidade de alguns meios para poder tê-los.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 09, 2016 7:21 pm
por jauro
É o melhor sistema na sua categoria reconhecidamente em todo o mundo. Para acompanhar a mecanização das forças verde-oliva não conheço outro melhor que ele. E pode ser montado em vários veículos, com as devidas adaptações.
Para quem defesa AAe parece ser algo ainda de outro mundo - dos nossos avós, diga-se - é até contraditório argumentações assim.
Presumo que aquela torre não caiba em um VBTP Guarani 6x6, mas em um 8x8 é até discutível. E se não couber em nenhum, caminhão por aqui é o que não falta. Falavam sempre dos Tectran da Avibrás, mas eles obviamente não são a única alternativa.
Gostaria muito que as 3 bia viesses todas para o EB a fim de ajudar a alavancar esta doutrina para nós. Uma na 15a Bgda Inf. Mec, outra em uma Bgda Cav Mec e mais um na 5a Cav blda ou na 6a Inf Blda. Já seria um bom começo para passos, e projetos, mais longos.
As uvas não estão verdes. É a raposa que não as alcança.
O EB gostou do Pantsir. Mas o negócio saiu do alcance de quem iria comprá-lo. E então misteriosamente acabou o interesse (azedou).
Não tem propina, então não quero.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 09, 2016 10:22 pm
por FCarvalho
jauro escreveu:Não entendo até hoje o porque do EB, diz-se, não gostar do Pantsyr.
Gostaria de saber qual a fonte oficial que disse isso.
Nenhuma Jauro. E penso, jamais diriam. Isso é coisa de internet mesmo.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 09, 2016 10:23 pm
por FCarvalho
jauro escreveu:Aliás, infelizmente, pois se fosse mostraria que não estaria com uma visão tão errada. O EB está planejando ter 8 Grupamentos de baixa baixa altura em locais próximos a áreas industriais porque acha que isso é eficaz.
Infelizmente está sua visão esta equivocada. O EB está ampliando a sua AAe de BxAltu e não está preocupado com Instalações estratégicas. Isso de colocar uma ou outra Bia, Gpo perto de uma Usina ou Represa é mais uma finta para se justificar o ganho do meio com a chamada dualidade de emprego. Se vocês que estão neste fórum não percebem, imagine a galera geral.
Infelizmente no Brasil você tem que mentir para o Político quanto a finalidade de alguns meios para poder tê-los.
Fala uma coisa dessa assim não... vai que tem um político olhudo por aqui...
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Set 09, 2016 10:25 pm
por FCarvalho
jauro escreveu:É o melhor sistema na sua categoria reconhecidamente em todo o mundo. Para acompanhar a mecanização das forças verde-oliva não conheço outro melhor que ele. E pode ser montado em vários veículos, com as devidas adaptações.
Para quem defesa AAe parece ser algo ainda de outro mundo - dos nossos avós, diga-se - é até contraditório argumentações assim.
Presumo que aquela torre não caiba em um VBTP Guarani 6x6, mas em um 8x8 é até discutível. E se não couber em nenhum, caminhão por aqui é o que não falta. Falavam sempre dos Tectran da Avibrás, mas eles obviamente não são a única alternativa.
Gostaria muito que as 3 bia viesses todas para o EB a fim de ajudar a alavancar esta doutrina para nós. Uma na 15a Bgda Inf. Mec, outra em uma Bgda Cav Mec e mais um na 5a Cav blda ou na 6a Inf Blda. Já seria um bom começo para passos, e projetos, mais longos.
As uvas não estão verdes. É a raposa que não as alcança.
O EB gostou do Pantsir. Mas o negócio saiu do alcance de quem iria comprá-lo. E então misteriosamente acabou o interesse (azedou).
Não tem propina, então não quero.
dizer o quê...
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Set 10, 2016 1:04 am
por gabriel219
Ninguém notou que haveria propina no Pantsir quando passaram a responsabilidade pela nacionalização do sistema pela Odebrecht Defesa\Mectron e não Avibrás?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Set 10, 2016 6:29 am
por Marechal-do-ar
Quando a Odebrecht ganhou de mão beijada um monte de contrato na área de defesa já estava na cara que tinha propina, mas só foram lembrar que isso é um problema quando acabou o dinheiro.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 1:10 am
por Ilya Ehrenburg
Deixe-me ver...
Odebrecht/Mectron tem propina, mas Avibrás com sua proposta do CAMM-L é limpinha e cheirosa. Confere?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 1:21 am
por Marechal-do-ar
Ilya Ehrenburg escreveu:Deixe-me ver...
Odebrecht/Mectron tem propina, mas Avibrás com sua proposta do CAMM-L é limpinha e cheirosa. Confere?
Se a Avibrás é limpinha eu não sei, mas com certeza é muito menos suspeita!
A Avibrás está no ramo de defesa a décadas, não sei para qual campanha política eles contribuiram, mas tenho 99% de certeza que suas contribuições são bem mais limitadas que as da Odebrecht, a Avibrás investe em pesquisa e desenvolvimento de produtos participam de licitações e nem sempre vencem.
Já a Odebrecht entrou no ramo de defesa a pouco tempo e, em seguida já ganhou contratos sem licitação, e não só isso, mas para produtos completamente diferentes! É também uma das empresas que mais contribui para campanhas políticas.
Onde você suspeitaria de propinas? Porque me parece que a Avibrás é uma empresa normal de defesa que faz o que se espera de uma empresa de defesa, se eles são sujos fazem isso muito bem porque não levantam suspeitas.
Já a Odebrecht entrou no ramo de defesa de forma inédita, não se parece em nada com uma empresa do ramo, qualquer investigador diria que é uma forma muito suspeita de ganhar contratos, a única forma de eu suspeitar mais da Odebrecht é se eles colocassem um link "clique aqui para receber sua propina" no site deles.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 1:58 am
por Ilya Ehrenburg
Marechal-do-ar escreveu:Ilya Ehrenburg escreveu:Deixe-me ver...
Odebrecht/Mectron tem propina, mas Avibrás com sua proposta do CAMM-L é limpinha e cheirosa. Confere?
Se a Avibrás é limpinha eu não sei, mas com certeza é muito menos suspeita!
A Avibrás está no ramo de defesa a décadas, não sei para qual campanha política eles contribuiram, mas tenho 99% de certeza que suas contribuições são bem mais limitadas que as da Odebrecht, a Avibrás investe em pesquisa e desenvolvimento de produtos participam de licitações e nem sempre vencem.
Já a Odebrecht entrou no ramo de defesa a pouco tempo e, em seguida já ganhou contratos sem licitação, e não só isso, mas para produtos completamente diferentes! É também uma das empresas que mais contribui para campanhas políticas.
Onde você suspeitaria de propinas? Porque me parece que a Avibrás é uma empresa normal de defesa que faz o que se espera de uma empresa de defesa, se eles são sujos fazem isso muito bem porque não levantam suspeitas.
Já a Odebrecht entrou no ramo de defesa de forma inédita, não se parece em nada com uma empresa do ramo, qualquer investigador diria que é uma forma muito suspeita de ganhar contratos, a única forma de eu suspeitar mais da Odebrecht é se eles colocassem um link "clique aqui para receber sua propina" no site deles.
Para com isso, preste atenção nas suas palavras, leia o que escreve e reflita.
Que história é essa de "indústria
normal de Defesa"?
Por acaso existe indústria anormal?
Esqueceu quantas vezes a Avibrás recebeu suporte governamental, de financiamento em P&D até mesmo em aporte direto?
O que levou o GovFed a atrair as empreiteiras para a área de Defesa foi justamente a fragilidade das empresas da nossa Base Industrial de Defesa, que exibem pouco fôlego financeiro. Mas, ao que parece, isto não lhe interessa e a compra da Mecton pela Elbit deve ser algo que lhe traga prazer...
Não vou discutir, sei que não adianta.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 2:42 am
por Marechal-do-ar
Ilya Ehrenburg escreveu:
Que história é essa de "indústria normal de Defesa"?
Por acaso existe indústria anormal?
1. Normal
O que não é diferente.
O que é igual à maioria que esta ao seu redor, não se destaca. Algo comum.
1. Anormal
1. Aquilo que não é normal.
Sim, existe indústria "anormal", a Odebrecht Defesa, por exemplo.
Ilya Ehrenburg escreveu:
Esqueceu quantas vezes a Avibrás recebeu suporte governamental, de financiamento em P&D até mesmo em aporte direto?
Como todas as indústrias de defesa aqui e no mundo, é um mercado complicado e, sem dúvida, as compras governamentais são um motor importante, o ponto é, como a Odebrecht conseguiu esses contratos.
Ilya Ehrenburg escreveu:O que levou o GovFed a atrair as empreiteiras para a área de Defesa foi justamente a fragilidade das empresas da nossa Base Industrial de Defesa, que exibem pouco fôlego financeiro.
Se o GovFed tivesse contratado essas empresas elas não teriam pouco fôlego financeiro... Mas ao invés disso trouxe uma emrpesa de outro ramo e contratou ela, por coincidência ainda uma empresa que doou para a campanha.
Ilya Ehrenburg escreveu:Mas, ao que parece, isto não lhe interessa e a compra da Mecton pela Elbit deve ser algo que lhe traga prazer...
Caso você tivesse lido meu post sobre a venda da Mectron saberia que foi exatamente o oposto, esse tipo de afirmação já encheu o saco, é só alguém não concordar com você que você atribui um rotulo a ele e faz falsas acusações.
Ilya Ehrenburg escreveu:Não vou discutir, sei que não adianta.
Claro que não adianta, seu único objetivo é a defesa incondicional do governo Lula, inclusive inventando justificativas para falcatruas descaradas como a Odebrecht Defesa, eu sei que você vai manter essa sua posição mesmo contra todas as evidências, a única coisa que eu não sei sobre isso é o que você ganha fazendo isso.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 7:07 am
por gabriel219
Ilya Ehrenburg escreveu:Deixe-me ver...
Odebrecht/Mectron tem propina, mas Avibrás com sua proposta do CAMM-L é limpinha e cheirosa. Confere?
Ue, então quer dizer que se a Avibrás tiver propina (nem oferta fizeram!), a Odebretch pode fazer á vontade?
É o mesmo discurso de um pessoal ai que anda de vermelho.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 10:26 am
por Ricardo Rosa
Bom dia a todos!
Sinceramente, este discurso de vermelho, verde, amarelo, roxo, preto, já era, não é? A verdade é que, no governo Lula, se começou efetivamente o reaparelhamento das nossas FA's, porém, como tudo que acontece no Brasil, não tivemos solução de continuidade. Para o mundo atual, acho muito infantil e desprovido de conteúdo, este tipo de discurso.
Abraços!
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 12:49 pm
por knigh7
gabriel219 escreveu:O Pantsir se enquadra na mesma tática do RBS 70 e do Igla, é um sistema de alto defesa e não faz sentido nenhum possuir comunalidade com o SISDABRA (isso não poderia ser adquirido com o tempo?). É um sistema de proteção para tropas em terra e para outros sistemas, aliado com TOR neste ultimo caso.
A não ser que considerem que o Pantsir é da mesma categoria que um BUK ou CAMM-VL. Ai já é um absurdo e não sabem nem o que tem nas mãos.
O Pantsir tem um alcance de 15.000m de altura.
Aliás, o major Piffer, quando participava daqui dizia que sistema de média altura, doutrinaramente precisava de ter um oficial da FAB.
Iglas, e RBS70 não são digiridos por radar. Mas as viaturas marrua que servem coko centro de operações e controle que operam os Saber 60 são interligadas ao SISDABRA.
Deixar que um sistema de Artilharia Antiaérea de média altura fique fora do ambiente NCW é uma temeridade.
Eu sei, baseado numa palestra da ROSOBORONEXPOR ao.EB, que de integração, havia apenas o IFF. Se as FFAA aceitaram apenas isso, se ficou só nisso, eu não sei.
Mas tanto a proposta do Iris-T quanto do Camm-L prevê a integração com o SISDABRA, divulgado em materias da revista T&D.. Para ver como é mais fácil a integração entre sistemas ocidentais.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Set 12, 2016 1:05 pm
por gabriel219
knigh7 escreveu:gabriel219 escreveu:O Pantsir se enquadra na mesma tática do RBS 70 e do Igla, é um sistema de auto defesa e não faz sentido nenhum possuir comunalidade com o SISDABRA (isso não poderia ser adquirido com o tempo?). É um sistema de proteção para tropas em terra e para outros sistemas, aliado com TOR neste ultimo caso.
A não ser que considerem que o Pantsir é da mesma categoria que um BUK ou CAMM-VL. Ai já é um absurdo e não sabem nem o que tem nas mãos.
O Pantsir tem um alcance de 15.000m de altura.
Aliás, o major Piffer, quando participava daqui dizia que sistema de média altura, doutrinaramente precisava de ter um oficial da FAB.
Iglas, e RBS70 não são digiridos por radar. Mas as viaturas marrua que servem coko centro de operações e controle que operam os Saber 60 são interligadas ao SISDABRA.
Deixar que um sistema de Artilharia Antiaérea de média altura fique fora do ambiente NCW é uma temeridade.
Eu sei, baseado numa palestra da ROSOBORONEXPOR ao.EB, que de integração, havia apenas o IFF. Se as FFAA aceitaram apenas isso, se ficou só nisso, eu não sei.
Mas tanto a proposta do Iris-T quanto do Camm-L prevê a integração com o SISDABRA, divulgado em materias da revista T&D.. Para ver como é mais fácil a integração entre sistemas ocidentais.
gabriel219 escreveu:O Pantsir se enquadra na mesma tática do RBS 70 e do Igla, é um sistema de auto defesa e não faz sentido nenhum possuir comunalidade com o SISDABRA
Knight, eu creio que fui bastante claro quando falei que se enquadra na mesma
TÁTICA e não nos mesmos
REQUISITOS TÉCNICOS.
É um sistema de defesa de unidades e não de defesa de local. Tanto defendendo colunas blindadas ou mecanizadas, quanto baterias de artilharia ou outras unidades antiaéreas de maior alcance. Não faz sentido rejeitar um sistema deste baseado no SISDABRA ou não, já que o mesmo não depende de outros para operar. O radar adicional nele (com alcance de 150 km) é para apenas deixar as viaturas mais furtivas quanto a emissão de radiação, já que seus sistemas de detecção ficam desligados.
Sistemas como Buk, CAMM-VL, IRIS-T e entre outros são sistemas de defesa de ponto ou aérea, dependendo do seu alcance. Eles precisam se comunicar entre si mesmo para que a defesa do ponto importante, geralmente uma estrutura estratégica, seja defendido com êxito. Essa nunca foi a missão do Pantsir.