Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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Viktor Reznov
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#8956
Mensagem
por Viktor Reznov » Seg Nov 21, 2011 3:29 pm
Franz Luiz escreveu:Novo fuzil é reforço na fronteira
Mais leve e potente, novo armamento já é testado pelos militares; objetivo é facilitar operações e melhorar a vigilância
E só esse título foi o bastante pra matar o artigo.
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marcelo bahia
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#8957
Mensagem
por marcelo bahia » Seg Nov 21, 2011 3:32 pm
Concordo 100%, Túlio!
Porém já sabemos que o IA2 vai ser o fuzil padrão (foi dito pelo próprio ministro), mas ainda não foi dito pelos comandantes militares ou pelo ministro da defesa que a versão 5,56 do IA2 vai ser a utilizada pelo grosso da tropa. O que lemos foi a opinião de um sargento, nada mais. Continuo pensando que somente as FE, Comandos e
talvez as Forças de Ação Rápida adotarão a versão 5,56. Lembre-se que o cara afirmou que esta versão é "a ideal para FE", logo podemos entender que pelo menos parte do restante das tropas poderia continuar com a versão 7,62, pois estaria excluída desse "ideal". Mas vamos aguardar. Estamos apenas especulando.
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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#8958
Mensagem
por Túlio » Seg Nov 21, 2011 3:41 pm
Verdade. Mas o FATO é que, ao invés de discordar da adoção do 5,56, discordo é da MANUTENÇÃO da estrutura atual do GC e da de apoio. Isso tem que EVOLUIR, POWS!!!
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#8959
Mensagem
por Viktor Reznov » Seg Nov 21, 2011 3:45 pm
Eu discordo da adoção do 5.56. As experiências das tropas americanas e aliadas no Afeganistão mostraram que esse calibre tá chegando no fim da vida útil.
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#8960
Mensagem
por marcelo bahia » Seg Nov 21, 2011 4:00 pm
Cross escreveu:Eu discordo da adoção do 5.56. As experiências das tropas americanas e aliadas no Afeganistão mostraram que esse calibre tá chegando no fim da vida útil.
Mas o teatro do Afeganistão é outro, Cross.

Um lugar desértico, com vales secos que permitem o engajamento a longas distâncias, o que não ocorre nas selvas e dificilmente nas cidades. A experiência do EB no Haiti deve estar sendo um laboratório para a adoção ou não do 5,56 como calibre padrão. O DOPAZ, por exemplo, sempre luta a curtas ou médias distâncias e se vale de caçadores para disparos a distâncias superiores. O inimigo idem.
Não estou dizendo que sou a favor da troca de calibre, estou apenas levantando esta questão.
Sds.
Editado pela última vez por
marcelo bahia em Seg Nov 21, 2011 4:06 pm, em um total de 1 vez.
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#8961
Mensagem
por marcelo bahia » Seg Nov 21, 2011 4:02 pm
Foto do IA2 em Normandia, Roraima.
Crédito: Jornal O Vale.

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#8962
Mensagem
por Túlio » Seg Nov 21, 2011 4:15 pm
Tendo a simpatizar com o ponto de vista do CROSS. A droga é achar ALTERNATIVA...
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#8963
Mensagem
por marcelo bahia » Seg Nov 21, 2011 4:27 pm
Túlio,
O novo fuzil deve aparecer neste novo documentário do Jornal O Vale. Estreou hoje:
http://guerranaselva.ovale.com.br/
Sds.
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#8964
Mensagem
por Brasileiro » Seg Nov 21, 2011 5:01 pm
Túlio escreveu:É nessas horas que o GUERRA faz falta aqui: de que adianta trocar calibre e manter intacta a atual estrutura do GC? O nosso se baseia na potência do 7,62 x 51 do FAL para sustentar o fogo sem depender em demasia de um Fz Mtr (FAP). A pura e simples adoção de um Fz 5,56 vai apenas REDUZIR a capacidade do GC, ou seja, no mínimo se precisará de uma Minigun em cada GC e revisão total das técnicas, táticas e meios de apoio de fogo. Não pé tão simples, trocou calibre, estamos no primeiro mundo...
É o que penso.
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Exatamente!
Se não mudar TUDO, não muda NADA.
Não vai ser apenas o fuzil que vai resolver todos os problemas do Exército.
Por sorte, o EB tem um fuzil, embora com mais de 40 anos de serviço, que carrega praticamente o Exército 'nas costas'.
As novas armas não são assim, tanto o IA-2 quanto os modernões europeus, precisam de mais coisas para realmente resultarem em transformação num exército. E é isso o que é penoso e caro: transformar.
Só para pensar: Qual/quando será que foi a última grande transformação do EB em larga escala?
abraços]
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#8965
Mensagem
por Túlio » Seg Nov 21, 2011 5:15 pm
No meu mundo, larga escala foi na 2GM, onde praticamente TUDO mudou, armas, equipamentos, técnicas, táticas, Doutrina...
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#8966
Mensagem
por Clermont » Seg Nov 21, 2011 6:38 pm
Às vezes, eu fico pensando se, nem por mera especulação, em alguma escrivaninha de algum departamento tecnológico do Exército, não existiria alguma análise do tipo "Prós e Contras a Adoção de Um Cartucho Proprietário pelo EB".
Se pelo menos o Brasil tivesse alguma possibilidade de fugir desta escolha: 5,56 ou 7,62...
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por Túlio » Seg Nov 21, 2011 6:51 pm
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#8968
Mensagem
por dalton romao » Seg Nov 21, 2011 7:32 pm
na reportagem do VALE já se pode ver a turma do CIGS com os PARA-FALs de cano curto. o IA2 em 7.62 nada mais é do que o próprio com nova ergonomia, mais polímero e trilhos pra acessórios. não seria o ideal pra ser adotado? o GC não sofreria nenhuma transformação radical ainda mais com tão pouca grana, o que faltaria seria o "FAP verde".
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por Túlio » Seg Nov 21, 2011 8:55 pm
O que não negaria a OBSOLESCÊNCIA do modelo - não falo da ARMA, mas do modelo de GC & complementos...
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#8970
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por dalton romao » Seg Nov 21, 2011 10:50 pm
eu sei tulio, o modelo de GC está ultrapassado, mas o que fazer com tão pouca verba? e 20 mil fuzis por ano é muito pouca capacidade da imbel, não? vão ter mesmo que conviver juntos FALs reformados e IA2, muito provavelmente de 7.62 mesmo, também acredito que o 5.56 será só pra algumas forças.