O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Frederico Vieira
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8956 Mensagem por Frederico Vieira » Ter Ago 02, 2016 9:40 am

Bolovo escreveu:
Frederico Vieira escreveu:Pessoal, em relação aquele projeto que a avibras tem, numa possivel parceria com os Franceses, que inclusive aproveitaria a plataforma do Astros, alguem tem alguma noticia?
Que parceria com os franceses? Você está falando da parceria com a européia MBDA e o míssil britânico CAMM?
Isso, se não me engano eh essa mesma. Inclusive aqui mesmo no fórum colocaram uma foto do poster dela, usando a base dos sistema astros. Quais ao as ultimas noticias que temos a respeito, por favor?

Atenciosamente

Frederico




Frederico Vieira
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8957 Mensagem por Frederico Vieira » Ter Ago 02, 2016 9:42 am

Viktor Reznov escreveu:
Frederico Vieira escreveu:Pessoal, em relação aquele projeto que a avibras tem, numa possivel parceria com os Franceses, que inclusive aproveitaria a plataforma do Astros, alguem tem alguma noticia?
O do míssil anti-navio lançado a partir do ASTROS?
Então, não tenho certeza, me parece mais com aquela parceria com a MBDA, igual o Bolovo comentou. Esse assunto parece ser mantido as sete chaves. Quase não acho informação na net a respeito.

Atenciosamente


Frederico




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8958 Mensagem por knigh7 » Ter Ago 02, 2016 12:53 pm

Eu estava vendo no outro tópico, são mais 3 GAAAe do EB em planejamento a curto prazo, que vão se somar aos 6 já existentes.

Cada GAAAe doutrinariamente deve ser composto por 1 bia de média altura.

Somente aquelas 3 bias de Pantsir + 2 de iglas é um negócio de US$1Bi. Com um sistema caríssimo como o Pantsir, o EB nunca vai conseguir equipar todos os GAAAes. Com muito esforço a metade e olhe lá devido ao tempo enorme que está durando esse negócio com 3 bias.
Ou então pode ocorrer o pior dos mundos: termos 3 mísseis com a mesma função para poucas bias (CAMM, o 57E6-E de 3 bias de Pantisr, e mais outro que nós teríamos de comprar para completar o restante...)

A gente precisa de um sistema de média altura mais barato sem perder a eficiência. Nós temos capacidade de produzir um nacional, baseado ou não em parte num já existente.

Se bem que os russos iriam criar outra barreira fitossanitária para a carne que coincidentemente acabaria com a conclusão do negócio, como ocorreu com os Mi35...




jauro
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8959 Mensagem por jauro » Ter Ago 02, 2016 6:09 pm

Cada GAAAe doutrinariamente deve ser composto por 1 bia de média altura.
Isso repetido muitas vezes vira uma verdade!!!!!!!

Onde está escrito essa afirmação?
Quanto aos GAAAe vamos levar em conta só o último PEEx.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8960 Mensagem por knigh7 » Qua Ago 03, 2016 1:03 am

jauro escreveu:
Cada GAAAe doutrinariamente deve ser composto por 1 bia de média altura.
Isso repetido muitas vezes vira uma verdade!!!!!!!

Onde está escrito essa afirmação?
Quanto aos GAAAe vamos levar em conta só o último PEEx.
Eu usei erroneamente a palavra doutrina, ao invés de planejamento.

Nesse artigo: "Escudo de Aço! O Brasil busca a modernização de sua defesa antiaérea" nessa edição:
Imagem
do Coronel da Artilharia do EB (que aliás fora CMD do 3º GAAAe) Júlio Cesar Caldas, ele aborda sobre a modernização da AAAe do EB. Há o planejamento para que cada GAAAe do Exército tenha 1 bia de média altura e 2 de baixa altura.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8961 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 03, 2016 11:19 am

Quanto custa uma Bia do BANSE? Se for menos do que uma do Pantsyr já vale a pena, pois ao menos saímos do tempo do canhão movido a manivela.

Agora, o EB tem dois problemas em relação a isso. Uma, precisa de AAe para as bgdas mec e blda. Ou seja, bia tão móveis quanto suas OM de emprego. Dois, dotar os GAAe's com um modelo de doutrina e sistemas que, no mínimo, não cause mais problemas logísticos e de manutenção para o EB, já que, me parece, estes grupos ficariam necessariamente ligados a defesa de uma determinada área de emprego fixa.

Enfim, temos que equipar duas OM's de AAe diferentes com necessidades diferentes, sistemas diferentes e missões diferentes. Mais um imbróglio para o EB resolver.

Quanto a um sistema nacional, eu duvido que este CAMM da Avibrás saia do lugar. Por outro lado, temos aqui mísseis e tecnologia que poderiam gerar opções nacionais. Mas a que custo? Quem vai querer pagar a conta, se nenhuma das 3 ffaa's parece disposta a realmente encarar o problema da AAe que não temos?

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8962 Mensagem por knigh7 » Qua Ago 03, 2016 11:54 am

O mais correto seria comparar o valor das propostas para a AAAe, pois o requisito das FFAA deve ter sido igual para todas. Mas não houve divulgação das outras. Talvez até pelo fato de não terem chegado a evolução que houve com os russos.

A bia do TORM2E foi oferecida para o Brasil um pouquinho mais barata (US$300 mi cada).

Por 18 bias do Spyder-MR (o mais completo) para a India segundo o Defense Industry Daily:

Sept 1/08: The Spyder contract was delayed for almost 2 years by political accusations, but those have apparently been put to rest. Defense News reports external link that a $260 million contract has now been signed with Rafael. The Indian Air Force will receive 18 Spyder systems, with deliveries beginning in early 2011 and finishing by August 2012. Unusually, the contract will not include any mandatory industrial offsets.

http://www.defenseindustrydaily.com/ind ... tem-02702/

Vale ressaltar que esses 2 sistemas russos são excelentes.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8963 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 03, 2016 12:13 pm

Bom, pelo jeito que a coisa toda (não) está andando, melhor seria que alguém aqui assumisse uma postura mais proativa e resolvesse administrar este projeto. Como disse outras vezes, a MB é das forças a que mais interesse deveria ter nisto, já que praticamente ela tem necessidades em todos as esferas de aplicação deste tipo de sistema.

A Africa do Sul era a nossa melhor opção em relação a isso, pois eles tem não apenas o Umkhonto, e seus derivados, mas projetos também na seara ar-ar, na qual já trabalhos inclusive com eles, tanto no curto como no médio alcance.

Mas parece que nem a perspectiva de desenvolver toda uma cadeia de sistemas de mísseis por aqui para as 3 ffaa's empolgou o pessoal. Na verdade, acho pouco provável que requisitos tão díspares quanto os que devem existir entre as forças possam ser simplesmente homologados em um único tipo de sistema.

Começamos tudo isso no momento errado, com conceitos errados e com objetivos e critérios errados. Com alguma sorte quem sabe, talvez isso termine certo. Não é o que parece.

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8964 Mensagem por akivrx78 » Qua Ago 03, 2016 12:40 pm

Lockheed Martin’s Miniature Hit-to-Kill missile successfully completes second flight test
Aug 3, 2016
Imagem
Lockheed Martin’s (NYSE: LMT) Miniature Hit-to-Kill (MHTK) interceptor was successfully launched in an engineering demonstration at White Sands Missile Range, New Mexico. The demonstration on Friday, July 29, was part of the U.S. Army’s Aviation and Missile Research Development and Engineering Center’s (AMRDEC) Extended Area Protection and Survivability (EAPS) program.

The flight demonstrated the agility and aerodynamic capability of the MHTK missile, which is designed to defeat rocket, artillery and mortar (RAM) targets at ranges greatly exceeding those of current and interim systems. Today’s test advances the program, increasing the level of MHTK maturity.

Janice Booth, program manager at AMRDEC, said, “We still need to review the data gathered, but we are pleased with what we have seen so far. The MHTK has the potential to bring miniaturized capabilities to the warfighter with lower costs and reduced logistic footprints, and opens up a world of opportunities for applications of small interceptors.”

“Today’s global security environment demands agile, close-range solutions that protect warfighters and citizens from enemy rockets, artillery and mortars,” said Bob Saxer, vice president of Air and Missile Defense at Lockheed Martin Missiles and Fire Control. “This test is another successful milestone demonstrating the interceptor’s maturity as well as performance, and we look forward to continuing to build on this success.”

The MHTK interceptor is less than 2.5 feet (72 cm) in length and weighs about 5 pounds (2.2 kg) at launch. It is designed to be small in size while retaining the range and lethality desired in a counter-RAM solution, with the reliability of other Lockheed Martin Hit-to-Kill interceptors.

The MHTK uses Hit-to-Kill technology, which destroys threats through kinetic energy in body-to-body contact. Hit-to-Kill technology delivers all of the available interceptor energy, but removes the risk of collateral damage seen in traditional blast-fragmentation interceptors. The MHTK interceptor complements other Lockheed Martin Hit-to-Kill missile interceptors by delivering close-range lethality with proven success for a true layered Hit-to-Kill defense.

As a world leader in systems integration and development of air and missile defense systems and technologies, Lockheed Martin delivers high-quality missile defense solutions that protect citizens, critical assets and deployed forces from current and future threats. The company’s experience spans missile design and production, infrared seekers, command and control/battle management, and communications, precision pointing and tracking optics, radar and signal processing, as well as threat-representative targets for missile defense tests.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8965 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 04, 2016 10:45 pm

FCarvalho escreveu:Quanto custa uma Bia do BANSE? Se for menos do que uma do Pantsyr já vale a pena, pois ao menos saímos do tempo do canhão movido a manivela.

Agora, o EB tem dois problemas em relação a isso. Uma, precisa de AAe para as bgdas mec e blda. Ou seja, bia tão móveis quanto suas OM de emprego. Dois, dotar os GAAe's com um modelo de doutrina e sistemas que, no mínimo, não cause mais problemas logísticos e de manutenção para o EB, já que, me parece, estes grupos ficariam necessariamente ligados a defesa de uma determinada área de emprego fixa.

Enfim, temos que equipar duas OM's de AAe diferentes com necessidades diferentes, sistemas diferentes e missões diferentes. Mais um imbróglio para o EB resolver.

Quanto a um sistema nacional, eu duvido que este CAMM da Avibrás saia do lugar. Por outro lado, temos aqui mísseis e tecnologia que poderiam gerar opções nacionais. Mas a que custo? Quem vai querer pagar a conta, se nenhuma das 3 ffaa's parece disposta a realmente encarar o problema da AAe que não temos?

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Banse é um sistema bem mixuruca. O Pantsyr é bem mais capaz.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8966 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 05, 2016 10:11 am

Com a atual organização da AAe o EB, em grupos e Bia AAe Mec/Bldas um sistema não concorre com o outro. O Pantsyr é mais adequado a estas últimas, enquanto o BANSE pode ser adotado por aquelas primeiras.

Entretanto, não temos recursos para nem uma coisa ou outra. O imbróglio é justamente este. Na verdade, o EB tem duas necessidades diferentes para a formação de sua AAe. E nenhuma capacidade, e/ou vontade, de resolver a ambas.

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8967 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 05, 2016 10:25 am

Mas no modo de uso competiriam um ao outro. Ao que podemos ver, quem fará a defesa AAe das Brigadas Mecanizadas será o Guarani dotado da TORC, que pra mim é um erro enorme. O Pantsir seria mais barateado se fosse nacionalizado, como utilizando a viatura Mk6 sob chassis 8x8.

Abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8968 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sex Ago 05, 2016 10:46 am

gabriel219, concordo com você!

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8969 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 05, 2016 7:46 pm

gabriel219 escreveu:Mas no modo de uso competiriam um ao outro. Ao que podemos ver, quem fará a defesa AAe das Brigadas Mecanizadas será o Guarani dotado da TORC, que pra mim é um erro enorme. O Pantsir seria mais barateado se fosse nacionalizado, como utilizando a viatura Mk6 sob chassis 8x8.
Abs
Gabriel, quanto ao uso, sim é o mesmo, mas diferem bastante quanto as condições e objetivos. Os GAAe não tem compromisso com a proteção das bgdas mec / bldas, mas as Bia AAe orgânicas destas.

No caso daqueles grupos, eu entendo quem sistemas como o S-350 ou homólogos seriam os ideais, enquanto o Pantsyr hoje praticamente não tem concorrência a altura para a proteção de undes mec e blda, sejam de infantaria ou cavalaria.

Entremente, sabemos que este projeto de defesa AAe não foi gerado nas ffaa's, mas no MD. Daí a confusão.

Ademais, são requisitos diferentes para situações e necessidades diferentes. Mesmo que o Pantsýr seja um excelente sistema na sua categoria, na verdade o melhor em minha opinião, ele não o é da mesma forma, por exemplo para a FAB, que necessita de sistemas mais para um IRIS-T SLM ou NASAMS do que Pantsyr para a defesa de suas bases. Da mesma forma a MB, onde ele serviria bem ao CFN, mas teria muitas restrições na esquadra.

Enfim, continuo defendendo a tese de que o Pantsyr, se vier, que venha para o EB, a fim de criar e manter doutrina para as Bia AAe das bgdas mec/blda. Para os GAAe's entendo que temos várias alternativas, inclusive mesmo no sentido de propor soluções nacionais para eles. Afinal, tempo é o que temos de sobra.

A ver como esta novela acaba.

abs.




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#8970 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 05, 2016 10:46 pm

FCarvalho escreveu:
gabriel219 escreveu:Mas no modo de uso competiriam um ao outro. Ao que podemos ver, quem fará a defesa AAe das Brigadas Mecanizadas será o Guarani dotado da TORC, que pra mim é um erro enorme. O Pantsir seria mais barateado se fosse nacionalizado, como utilizando a viatura Mk6 sob chassis 8x8.
Abs
Gabriel, quanto ao uso, sim é o mesmo, mas diferem bastante quanto as condições e objetivos. Os GAAe não tem compromisso com a proteção das bgdas mec / bldas, mas as Bia AAe orgânicas destas.

No caso daqueles grupos, eu entendo quem sistemas como o S-350 ou homólogos seriam os ideais, enquanto o Pantsyr hoje praticamente não tem concorrência a altura para a proteção de undes mec e blda, sejam de infantaria ou cavalaria.

Entremente, sabemos que este projeto de defesa AAe não foi gerado nas ffaa's, mas no MD. Daí a confusão.

Ademais, são requisitos diferentes para situações e necessidades diferentes. Mesmo que o Pantsýr seja um excelente sistema na sua categoria, na verdade o melhor em minha opinião, ele não o é da mesma forma, por exemplo para a FAB, que necessita de sistemas mais para um IRIS-T SLM ou NASAMS do que Pantsyr para a defesa de suas bases. Da mesma forma a MB, onde ele serviria bem ao CFN, mas teria muitas restrições na esquadra.

Enfim, continuo defendendo a tese de que o Pantsyr, se vier, que venha para o EB, a fim de criar e manter doutrina para as Bia AAe das bgdas mec/blda. Para os GAAe's entendo que temos várias alternativas, inclusive mesmo no sentido de propor soluções nacionais para eles. Afinal, tempo é o que temos de sobra.

A ver como esta novela acaba.

abs.
Não é bem assim Carvalho.

As unidades mecanizadas, assim como blindadas, usam a mobilidade como seu maior trunfo. Não podem depender de um sistema como S-350, pois além de ser um sistema que precisa de um tempo para se preparar, é vulnerável num campo de batalha. Sistemas como este seria melhor proteger unidades de artilharia ou bases estratégicas.

Para unidades móveis, o Banse também não serve. Além de seu sistema ser muito aquém do que é anunciado, é mais uma arma de defesa fixa do que um armamento móvel, diferente do Pantsir, que pode disparar em movimento, exceto pelos canhões por conta do recuo (se caso mudasse para um canhão com menor taxa de disparos, mas com munição AHEAD, poderia disparar em movimento mesmo sobre rodas). A versão sob lagartas pode disparar em movimento qualquer arma do mesmo. Isso o torna ideal e "único" no mundo, uma arma perfeita para proteger a coluna blindada ou mecanizada das principais ameaças, como armas PGM, aeronaves CAS e helicópteros de ataque.

O Banse seria muito melhor aproveitado se caso fosse utilizado na defesa de GAC's ou Bia de artilharia, mas mesmo assim considero sistemas como CAMM ou Iris-T superiores ao Banse. Com o CAMM, poderíamos abrir um leque para várias versões, com o CAMM-ER para defesa de médio alcance (50 km+) e um uma versão equipada de booster poderia chegar até 120-150 km, utilizando as mesmas viaturas e mísseis, apenas adicionando boosters, trocando radares e diretores de tiro. Poderíamos ter 3 sistemas de coberturas diferentes por um custo aceitável.
Reginaldo Bacchi escreveu:gabriel219, concordo com você!

Bacchi
Obrigado, fico honrado!

Abs




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