MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Dados interessantes
Superar a acomodação
Há muito tempo o País cresce de forma letárgica, 1% ou 2%, isso quando não temos recessão
Luiz Carlos Trabuco Cappi
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BRADESCO
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003488828
Um dos pensadores mais influentes do século 20, Jean Piaget definiu o termo acomodação como uma etapa natural do processo evolutivo. Podemos dizer que é nessa fase em que nos encontramos, com a economia paralisada diante das atuais circunstâncias.
Passada a fase mais crítica da covid-19, chegou a hora de pensar no futuro que queremos para o Brasil, a economia e a nossa cidadania. Vamos deixar de lado, por enquanto, a hipótese de uma segunda onda da pandemia. O País sairá dessa crise sanitária com problemas econômicos sérios, mas que podem ser resolvidos, e com o desafio de voltar a crescer num ritmo robusto e duradouro. Temos os alicerces para isso: instituições sólidas, democracia, sociedade civil ativa e influente, boas universidades, boas empresas, bons profissionais.
O Brasil não é um país pobre, pequeno ou irrelevante no plano mundial. Já é tempo de reorganizar todos esses ativos com a finalidade de reingressar num ciclo de desenvolvimento econômico e de progresso social compatível com a nossa história e com as nossas possibilidades.
Devemos nos levantar e seguir em frente.
Entre os problemas a resolver está a grave questão fiscal. Os gastos essenciais feitos pelo governo em saúde e no auxílio emergencial provocaram um déficit que deve elevar a dívida pública a algo próximo de 100% do PIB. A parada repentina da economia em 2020 fez subir o número de desempregados para 14 milhões e provocou o fechamento de empresas. É preciso um programa de assistência a vulneráveis, responsabilidade da qual não podemos fugir.
Os manuais de economia têm soluções para crises fiscais, insolvência, desemprego, mas a resposta definitiva é o crescimento econômico consistente. Essa é a pauta que devemos colocar no topo das prioridades do País e fazê-la avançar com foco e energia.
A primeira barreira a ultrapassar, como já vimos, é a da acomodação, um fenômeno natural depois de décadas de programas de estabilização e ajustes, seja por causa da hiperinflação e das crises cambiais, seja, como agora, o descontrole fiscal.
Há muito tempo o País cresce de forma letárgica, 1% ou 2%, isso quando não temos recessão. Com essa situação, damos as costas às nossas desigualdades sociais. Sem crescimento, é impossível combater a miséria e acirram-se os conflitos de interesses.
A primeira coisa a resgatar, portanto, é a ambição de assumir o crescimento como meta central. Na virada das décadas de 1930 e 1940, o País optou pela industrialização e urbanizou-se. A renda per capita dobrou nas primeiras quatro décadas do século 20 e quintuplicou nos 40 anos seguintes.
No referido ciclo, surgiram a moderna indústria brasileira, as grandes obras de infraestrutura e a expansão das fronteiras agrícolas. O sistema financeiro ganhou escala, capilaridade e capacidade de fomentar a economia. Foram anos de crescimento contínuo e a taxas muito mais altas do que as que vemos hoje.
Entre 1946 e 1957, o PIB brasileiro cresceu, em média, 6,33% ao ano. No ciclo seguinte, entre 1958 e 1978, a taxa média anual atingiu patamares chineses: 7,39%.
A partir desse ponto, lidando com fatores como hiperinflação e crise da dívida externa, perdemos a perspectiva do crescimento. A estabilização econômica passou a ser a tônica. Entre 1979 e 2003, a taxa média anual retrocedeu para 2,26% e chegou a 3,80% no período entre 2004 e 2012. Os piores resultados se deram em 2015 e 2016, quando o PIB ficou negativo respectivamente em 3,55% e 3,31%. Desde 2017 não crescemos além de 1,1% ao ano.
Assim como a hiperinflação foi resolvida com o Plano Real, agora precisamos superar a estagnação com um programa abrangente de desenvolvimento e modernização que priorize a educação, a inovação, a tecnologia e a infraestrutura, sem as quais nossas iniciativas serão efêmeras, parciais e isoladas.
Dificuldades fazem parte da evolução humana – não podemos nos vitimizar em razão das ilusões perdidas. É hora de afirmar nossa vocação para o desenvolvimento.
Superar a acomodação
Há muito tempo o País cresce de forma letárgica, 1% ou 2%, isso quando não temos recessão
Luiz Carlos Trabuco Cappi
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https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003488828
Um dos pensadores mais influentes do século 20, Jean Piaget definiu o termo acomodação como uma etapa natural do processo evolutivo. Podemos dizer que é nessa fase em que nos encontramos, com a economia paralisada diante das atuais circunstâncias.
Passada a fase mais crítica da covid-19, chegou a hora de pensar no futuro que queremos para o Brasil, a economia e a nossa cidadania. Vamos deixar de lado, por enquanto, a hipótese de uma segunda onda da pandemia. O País sairá dessa crise sanitária com problemas econômicos sérios, mas que podem ser resolvidos, e com o desafio de voltar a crescer num ritmo robusto e duradouro. Temos os alicerces para isso: instituições sólidas, democracia, sociedade civil ativa e influente, boas universidades, boas empresas, bons profissionais.
O Brasil não é um país pobre, pequeno ou irrelevante no plano mundial. Já é tempo de reorganizar todos esses ativos com a finalidade de reingressar num ciclo de desenvolvimento econômico e de progresso social compatível com a nossa história e com as nossas possibilidades.
Devemos nos levantar e seguir em frente.
Entre os problemas a resolver está a grave questão fiscal. Os gastos essenciais feitos pelo governo em saúde e no auxílio emergencial provocaram um déficit que deve elevar a dívida pública a algo próximo de 100% do PIB. A parada repentina da economia em 2020 fez subir o número de desempregados para 14 milhões e provocou o fechamento de empresas. É preciso um programa de assistência a vulneráveis, responsabilidade da qual não podemos fugir.
Os manuais de economia têm soluções para crises fiscais, insolvência, desemprego, mas a resposta definitiva é o crescimento econômico consistente. Essa é a pauta que devemos colocar no topo das prioridades do País e fazê-la avançar com foco e energia.
A primeira barreira a ultrapassar, como já vimos, é a da acomodação, um fenômeno natural depois de décadas de programas de estabilização e ajustes, seja por causa da hiperinflação e das crises cambiais, seja, como agora, o descontrole fiscal.
Há muito tempo o País cresce de forma letárgica, 1% ou 2%, isso quando não temos recessão. Com essa situação, damos as costas às nossas desigualdades sociais. Sem crescimento, é impossível combater a miséria e acirram-se os conflitos de interesses.
A primeira coisa a resgatar, portanto, é a ambição de assumir o crescimento como meta central. Na virada das décadas de 1930 e 1940, o País optou pela industrialização e urbanizou-se. A renda per capita dobrou nas primeiras quatro décadas do século 20 e quintuplicou nos 40 anos seguintes.
No referido ciclo, surgiram a moderna indústria brasileira, as grandes obras de infraestrutura e a expansão das fronteiras agrícolas. O sistema financeiro ganhou escala, capilaridade e capacidade de fomentar a economia. Foram anos de crescimento contínuo e a taxas muito mais altas do que as que vemos hoje.
Entre 1946 e 1957, o PIB brasileiro cresceu, em média, 6,33% ao ano. No ciclo seguinte, entre 1958 e 1978, a taxa média anual atingiu patamares chineses: 7,39%.
A partir desse ponto, lidando com fatores como hiperinflação e crise da dívida externa, perdemos a perspectiva do crescimento. A estabilização econômica passou a ser a tônica. Entre 1979 e 2003, a taxa média anual retrocedeu para 2,26% e chegou a 3,80% no período entre 2004 e 2012. Os piores resultados se deram em 2015 e 2016, quando o PIB ficou negativo respectivamente em 3,55% e 3,31%. Desde 2017 não crescemos além de 1,1% ao ano.
Assim como a hiperinflação foi resolvida com o Plano Real, agora precisamos superar a estagnação com um programa abrangente de desenvolvimento e modernização que priorize a educação, a inovação, a tecnologia e a infraestrutura, sem as quais nossas iniciativas serão efêmeras, parciais e isoladas.
Dificuldades fazem parte da evolução humana – não podemos nos vitimizar em razão das ilusões perdidas. É hora de afirmar nossa vocação para o desenvolvimento.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Morte de idosos por covid-19 provoca o empobrecimento de famílias
Em 18,1% das famílias, idosos são a única fonte de renda; 74% das mortes na pandemia são de pessoas com mais de 60 anos
https://www.estadao.com.br/infograficos ... as,1131210
Em 18,1% das famílias, idosos são a única fonte de renda; 74% das mortes na pandemia são de pessoas com mais de 60 anos
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tá certo que a fuente não é das mais confiáveis mas...e se for VERDADE? Eu até pensava que estávamos com folga EM PRIMEIRO LUGAR, que vergonha isso, nem em sonegar imposto Brasileiro consegue ser o primeirão...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
WOW, é olhar na "confiabilíssima" Wikipédia e Chile e Uruguay são os dois Países MENOS CORRUPTOS das Américas, vai vendo o MINIVER...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não me recordo de ter pago propina, em qualquer ocasião, para ter acesso aos serviços básicos, tipo água, luz, telefone, coleta de lixo. Os coletores de lixo costumam pedir uma doação no Natal e os garis quando fazem a capina e varrição da rua também pedem um dinheiro pro "lanche", mas qualquer trocado já os satisfaz. Sempre colaboro, é tradicional.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Desde 2014 não fazem concurso pra Auditor-Fiscal (quadro reduziu de 12 para 8 mil e caindo de 600/700 ano). Bolsonaro só faz concurso pra polícia e milico....Túlio escreveu: Sáb Nov 21, 2020 12:58 pmTá certo que a fuente não é das mais confiáveis mas...e se for VERDADE? Eu até pensava que estávamos com folga EM PRIMEIRO LUGAR, que vergonha isso, nem em sonegar imposto Brasileiro consegue ser o primeirão...![]()
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A Receita Federal teve corte recorde de verbas esse ano, obrigando a fechar unidades, embora constitucionalmente diz que tem prioridade...
O Coaf foi inutilizado por Bolsonaro....o candidato do governo à presidência da câmara odeia a RFB...
STF e TCU tb batem na RFB...
Enfim, como esperar um resultado diferente? Quem paga imposto pessoa física é o pobre/classe média. Rico não paga IR sobre dividendos, não paga imposto sobre grandes fortunas, têm meios de jogar sua renda pro exterior (uma família "repatriou" quase 50Bi! naquele programa de repatriação....).
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Matheus escreveu: Qui Nov 26, 2020 9:27 am
Desde 2014 não fazem concurso pra Auditor-Fiscal (quadro reduziu de 12 para 8 mil e caindo de 600/700 ano). Bolsonaro só faz concurso pra polícia e milico....
A Receita Federal teve corte recorde de verbas esse ano, obrigando a fechar unidades, embora constitucionalmente diz que tem prioridade...
Constituição cada vez mais é um papel que só serve quando serve, quando não serve se ignora. Basta ver que um Poder está se sobrepondo aos demais e não é de hoje.
Matheus escreveu: Qui Nov 26, 2020 9:27 am O Coaf foi inutilizado por Bolsonaro....o candidato do governo à presidência da câmara odeia a RFB...
STF e TCU tb batem na RFB...
PIX já taí (não aderi e não adiro enquanto puder), pra que Auditor se um simples programa pode saber quanto e quando eu ganho e no que, quando e como gasto? Dia desses um Colega aqui do DB falou sobre a Espanha: segundo ele, lá nem precisa declarar IRPF, o governo manda um demonstrativo e o cara concorda ou apresenta suas deduções (só aí os teus homólogos castelhanos têm o que fazer).
Mas, como o vejo, o PIX não veio "apenas" para tirar emprego de Auditor, nem é invenção nossa: a ideia vem DA CHINA (igual o coronga), que está aceleradamente a digitalizar sua moeda. O "Lobo-Guará" é o exemplo, "olha só como o BRL de papel desvaloriza, o digital não vai fazer isso, basta todo mundo ter QR Code no Smart e se pode pagar e receber sem stress". Essa é a parte divertida, paga de cupincha do Zé Topete e copia na caradura o Xing Ling...
Mas, como o vejo, o PIX não veio "apenas" para tirar emprego de Auditor, nem é invenção nossa: a ideia vem DA CHINA (igual o coronga), que está aceleradamente a digitalizar sua moeda. O "Lobo-Guará" é o exemplo, "olha só como o BRL de papel desvaloriza, o digital não vai fazer isso, basta todo mundo ter QR Code no Smart e se pode pagar e receber sem stress". Essa é a parte divertida, paga de cupincha do Zé Topete e copia na caradura o Xing Ling...




Matheus escreveu: Qui Nov 26, 2020 9:27 am Enfim, como esperar um resultado diferente? Quem paga imposto pessoa física é o pobre/classe média. Rico não paga IR sobre dividendos, não paga imposto sobre grandes fortunas, têm meios de jogar sua renda pro exterior (uma família "repatriou" quase 50Bi! naquele programa de repatriação....).
Imposto sobre grandes fortunas é o jeito mais garantido de mandá-las para outros Países, logo, a "repatriação" não foi porque sim, dinheiro gro$$o aqui dentro sempre vai render alguma coisa, que estava rendendo lá fora até então. Aliás, sempre que falam nisso de taxar grandes fortunas eu lembro do Gérard Depardieu. E de Mônaco, onde se eu fosse rico estaria morando agora mesmo: o Príncipe que manda lá ganha tanto com turismo e seus cassinos que nem precisa explorar o Povo com um monte de gravames.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Túlio, há outras formas de tributar os grandes...na Espanha, IR chega a 45%. Nos EUA, os impostos sobre herança são altos. Apenas dois países dos mais de 100 da OCDE não tributam dividendos...adivinha quem é um deles....Brasil é um dos países que menos tributa rico em comparação com pobres ou classe média.
Sobre o IR, a RFB também tem declaração pré preenchida. Eu faço dessa forma.
Sobre o pix substituir Auditores...tem tanto rolo na área de arrecadação, planejamento tributários abusivo, etc...que vai sobrar trabalho e vai continuar faltar gente.
Sobre o IR, a RFB também tem declaração pré preenchida. Eu faço dessa forma.
Sobre o pix substituir Auditores...tem tanto rolo na área de arrecadação, planejamento tributários abusivo, etc...que vai sobrar trabalho e vai continuar faltar gente.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Só um dos rolos que lembrei de momento e que independem do tal pix....renúncias fiscais....por exemplo, empresas que abrem empresas laranjas (que na verdade seriam filiais) dentro do Simples para não ultrapassar o valor da Receita Anual permitida para o regime. Isenção veículos para pcd ou ZFM....não tem nada a ver com PIX e é um ralo de dinheiro. E olha que isso não é nada sofisticado...
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Matheus escreveu: Sex Nov 27, 2020 4:15 pm Só um dos rolos que lembrei de momento e que independem do tal pix....renúncias fiscais....por exemplo, empresas que abrem empresas laranjas (que na verdade seriam filiais) dentro do Simples para não ultrapassar o valor da Receita Anual permitida para o regime. Isenção veículos para pcd ou ZFM....não tem nada a ver com PIX e é um ralo de dinheiro. E olha que isso não é nada sofisticado...
Mas ô MCD véio, eu não falei que o PIX era um fim e sim O COMEÇO, hôme!




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
"PIX já taí (não aderi e não adiro enquanto puder), pra que Auditor se um simples programa pode saber quanto e quando eu ganho e no que, quando e como gasto?"
Isso é para a pessoa comum, coisa de malha eletrônica, entende? Ou vc acha que o pix vai substituir um Auditor na análise de lavagem de dinheiro, interposição fraudulenta, planejamento tributário abusivo, fraudes em renúncias fiscais... são esquemas sofisticados. Fazer a afirmação que fizesse é o mesmo que dizer que a PF não vai mais precisar ter um setor de crimes financeiros pois o "pix é o pica" rsrs
Isso é para a pessoa comum, coisa de malha eletrônica, entende? Ou vc acha que o pix vai substituir um Auditor na análise de lavagem de dinheiro, interposição fraudulenta, planejamento tributário abusivo, fraudes em renúncias fiscais... são esquemas sofisticados. Fazer a afirmação que fizesse é o mesmo que dizer que a PF não vai mais precisar ter um setor de crimes financeiros pois o "pix é o pica" rsrs
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
E quanto mais torcem contra o Brasil porque mimimi...

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Dados interessantes para 2030
Matéria completa no link:
https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/o-pais-pos-covid.html
Para a Macroplan, o Brasil iniciará o novo ciclo muito provavelmente como o 2º país emergente mais endividado do mundo e posicionado entre os cinco maiores em número de mortos pela COVID-19. Até 2030, a consultoria enxerga seis tendências consolidadas, qualquer que seja o cenário.
Em dez anos o país terá 225 milhões de habitantes e continuará diverso e desigual. Seguindo o estudo seminal do economista Edmar Bacha, criador da Belíndia, país fictício que une a riqueza da Bélgica com a pobreza da Índia, a Macroplan, mantida a trajetória atual, define que haverá cinco realidades no que se refere à renda per capita,
com um grupo de Estados com renda equivalente ao Uruguai (RS,SC, PR, SP),
outro com renda similar à da China (RJ, ES, MG, GO, DF MS),
um terceiro grupo mais parecido com o Paraguai (MT, RO, TO, CE, RN, PB, PE ),
um quarto equivalente à Jamaica (BA, SE , AL, AM, RR)
e um grupo mais próximo da realidade atual da Bolívia (PA, AC, AP, MA, PI).
No estudo da Macroplan, o Brasil também permanecerá dividido em quatro grupos de Estados no que tange a concentração de renda. Neste caso, as comparações internacionais recaem sobre o Chile, Panamá, o próprio Brasil e a Zâmbia.
Até o final da década dos 20, o Brasil seguirá como “um país de renda média”, ou seja, emergente e distante dos economicamente desenvolvidos, ainda mais distante de países como China e Índia. A infraestrutura seguirá deficiente nos principais segmentos: rodovias, ferrovias, portos, oferta de energia, mobilidade urbana, saneamento, educação, saúde e segurança.
Mas este será um campo repleto de boas oportunidades para investimentos privados, se houver segurança jurídica para PPPs e concessões. A economia será parcialmente amparada pelos bons resultados do agronegócio, com o Brasil sendo o grande supridor global de alimentos (soja, carne, açúcar, café e suco de laranja), assim como a produção e exportação de minério de ferro e celulose.
Como um dos países mais populosos do mundo, o mercado interno continuará atrativo em escala global (10º maior mercado consumidor), pois o escoamento de produtos será facilitado sobretudo pela malha rodoviária do país (ainda que precária, a 4ª maior malha mundial) e por uma rede de cidades integrada e acessível.
Para além destas tendências consolidadas e dos grandes condicionantes macroeconômicos e político-institucionais, o Brasil passará por transformações profundas, muitas turbinadas pela pandemia. O estudo da Macroplan analisou os dez principais catalisadores que irão moldar o futuro do país e que precisam ser acompanhados de perto pelas lideranças e agentes públicos e do setor produtivo. ((Amanhã, os catalisadores do futuro).
Matéria completa no link:
https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/o-pais-pos-covid.html
Para a Macroplan, o Brasil iniciará o novo ciclo muito provavelmente como o 2º país emergente mais endividado do mundo e posicionado entre os cinco maiores em número de mortos pela COVID-19. Até 2030, a consultoria enxerga seis tendências consolidadas, qualquer que seja o cenário.
Em dez anos o país terá 225 milhões de habitantes e continuará diverso e desigual. Seguindo o estudo seminal do economista Edmar Bacha, criador da Belíndia, país fictício que une a riqueza da Bélgica com a pobreza da Índia, a Macroplan, mantida a trajetória atual, define que haverá cinco realidades no que se refere à renda per capita,
com um grupo de Estados com renda equivalente ao Uruguai (RS,SC, PR, SP),
outro com renda similar à da China (RJ, ES, MG, GO, DF MS),
um terceiro grupo mais parecido com o Paraguai (MT, RO, TO, CE, RN, PB, PE ),
um quarto equivalente à Jamaica (BA, SE , AL, AM, RR)
e um grupo mais próximo da realidade atual da Bolívia (PA, AC, AP, MA, PI).
No estudo da Macroplan, o Brasil também permanecerá dividido em quatro grupos de Estados no que tange a concentração de renda. Neste caso, as comparações internacionais recaem sobre o Chile, Panamá, o próprio Brasil e a Zâmbia.
Até o final da década dos 20, o Brasil seguirá como “um país de renda média”, ou seja, emergente e distante dos economicamente desenvolvidos, ainda mais distante de países como China e Índia. A infraestrutura seguirá deficiente nos principais segmentos: rodovias, ferrovias, portos, oferta de energia, mobilidade urbana, saneamento, educação, saúde e segurança.
Mas este será um campo repleto de boas oportunidades para investimentos privados, se houver segurança jurídica para PPPs e concessões. A economia será parcialmente amparada pelos bons resultados do agronegócio, com o Brasil sendo o grande supridor global de alimentos (soja, carne, açúcar, café e suco de laranja), assim como a produção e exportação de minério de ferro e celulose.
Como um dos países mais populosos do mundo, o mercado interno continuará atrativo em escala global (10º maior mercado consumidor), pois o escoamento de produtos será facilitado sobretudo pela malha rodoviária do país (ainda que precária, a 4ª maior malha mundial) e por uma rede de cidades integrada e acessível.
Para além destas tendências consolidadas e dos grandes condicionantes macroeconômicos e político-institucionais, o Brasil passará por transformações profundas, muitas turbinadas pela pandemia. O estudo da Macroplan analisou os dez principais catalisadores que irão moldar o futuro do país e que precisam ser acompanhados de perto pelas lideranças e agentes públicos e do setor produtivo. ((Amanhã, os catalisadores do futuro).